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O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta quinta-feira (22), que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) modificou locais de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo o MEC, as alterações aconteceram nos estados do Pará, Amapá, Rio Grande do Sul e Bahia.

De acordo com o MEC, a mudança envolve 958 candidatos. "Todos esses estudantes estão sendo avisados por e-mail, mensagem de celular (SMS) e telefone", garante o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, conforme informações da assessoria. 

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Os feras que tiveram o local de prova modificado precisam ficar atentos e seguir, no próximo sábado (24) e no domingo (25), para os novos locais divulgados pelo Inep. Nessa quarta-feira (21), cerca de 2,5 mil candidatos inscritos no Enem em Minas Gerais, Ceará, Rio Grande do Sul e Amapá também tiveram seus locais de prova alterados. 

Como justificativa, o MEC informou que as mudanças no Rio Grande do Sul ocorreram por causa da chuva que afeta o estado. Já nos outros locais, as mudanças aconteceram por questões de infraestrutura dos prédios.

Precaução 

O MEC garante que, além do contato para informar as alterações para os candidatos, serão colocadas faixas informando a mudança nos antigos locais de prova. No sábado, para evitar transtornos, haverá veículos nas escolas do local anterior de prova para atender os feras.  

 

Montar seu smartphone peça por peça, para ter um dispositivo totalmente personalizável e durável: com seu novo projeto piloto Ara, a Google quer superar seus principais concorrentes, como a Apple.

A gigante americana espera criar uma verdadeira indústria em torno deste novo modelo, que oferece, segundo ela, um acesso facilitado à internet para pessoas em países emergentes.

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Este smartphone, ainda em fase de protótipo, foi apresentado no Congresso Mundial de telefonia móvel em Barcelona.

O princípio é simples: consiste em uma estrutura básica sobre a qual são enxertados os diferentes módulos - tela, bateria, câmera, sensores, 3G, WiFi, etc - através de eletroímãs. O Google planeja oferecê-lo em três tamanhos.

Uma empresa americana envolvida no projeto, Yezz, veio representar a ideia em Barcelona. Exposto em uma vitrine, o protótipo não desperta grande atenção, mas os blogueiros e jornalistas não hesitaram em entrar na fila para vê-lo.

Sua vantagem? Não haverá a necessidade de mudar de aparelho quando uma peça quebrar ou quando um novo modelo mais eficiente sair no mercado, basta mudar os módulos em questão com um simples clique.

O aparelho exposto em Barcelona recebe uma tela de alta definição, uma bateria, uma conexão com um carregador, uma câmera, uma conexão 4G, chips e elementos de tamanho e espessuras diferentes.

"A versão final não terá esse aspecto nem peso", assegura Marion Chaparro, representante da Yezz na Europa.

O Google promete uma durabilidade de cinco ou seis anos para o esqueleto de seu smartphone, contra os dois anos em média atuais. Resta ver por quanto tempo cada módulo funcionará.

"É bom para o meio ambiente" combater a obsolescência programada, considera Annette Zimmermann, especialista do setor de telecomunicação do escritório Gartner, com sede na Alemanha.

Alguns start-up trabalham em projetos similares, mas nenhum nesta amplitude.

Reforço da predominância do Android

A ambição do Google é imensa. O projeto "pode ​​remodelar o cenário da telefonia móvel", assegurou seu empresário Paul Eremenko em janeiro ante uma plateia de programadores.

Destina-se a seis bilhões de clientes em potencial, não menos que isso, o um "bilhão de usuários atuais de smartphones e cinco bilhões de usuários potenciais", em sua maioria nos mercados emergentes, garantiu sem reservas Paul Eremenko.

Um número mais modesto de pessoas poderá testar o produto em breve. A empresa americana planeja testá-lo em larga escala em Porto Rico até o final de 2015.

"Vamos ver se o público gosta", adverte Annette Zimmermann, e se o Google consegue desenvolver uma rede de distribuição adequada.

A ideia tem seduzido os fãs de tecnologia, mas não é certo que encontrará o seu público, confirma Ben Wood, analista da CCS Insight, com sede na Grã-Bretanha. A tendência caminha em direção aos telefones mais finos, com uma tela grande, enquanto um modelo modular poderia ser "maior, com um design não muito elegante".

O diretor do projeto reconhece que há um longo caminho a percorrer. Os consumidores desejam uma maior personalização de produtos, mas tem dificuldade em decidir quando dadas muitas opções, explicou em janeiro. "Precisamos resolver este paradoxo".

O Google também rejeita, pelo menos por enquanto, produzir módulos com impressoras 3D, já que a técnica ainda não foi desenvolvida suficientemente para este fim.

Outra incógnita é qual modelo de negócio poderia ser desenvolvido em torno deste novo produto, comenta Jérôme Colins, especialista em questões de telecomunicações da empresa Roland Berger, de Paris.

O Google ainda não fala de preço de venda, evocando apenas um custo de produção entre 50 e 100 dólares para um modelo de entrada.

"O Google não está tentando ganhar dinheiro diretamente com o Ara, a empresa procura essencialmente a divulgação de smartphones em países de baixo poder aquisitivo e unir o ecossistema em torno do Android", o sistema operacional já dominante no setor de smartphone, diz Jérôme Colin.

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