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Criminosos fizeram reféns e trocaram tiros com seguranças durante tentativa de assalto a um carro-forte, no fim da tarde desta quarta-feira, 13, em Araras, interior de São Paulo. Entre os reféns havia uma criança, mas todos foram libertados após negociação com a polícia. Dois suspeitos foram baleados e um deles morreu. Um terceiro foi atropelado ao tentar fugir. O quarto suspeito foi preso.

O ataque aconteceu por volta das 17 horas, na Avenida Loreto, no Jardim das Flores, em frente a uma casa lotérica. O local estava bastante movimentado. Segundo a Polícia Militar, quatro homens armados abordaram seguranças que recolhiam malotes da lotérica, mas eles reagiram.

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Houve tiroteio e os suspeitos tomaram três pessoas - um homem, uma mulher e uma criança - como reféns, segundo a PM. As viaturas policiais cercaram o local e os policiais, posicionados atrás de veículos, passaram a negociar com os criminosos a soltura dos reféns. Eles foram libertados sem ferimentos.

Durante o tiroteio, um suspeito foi baleado e acabou morrendo, segundo a PM. Outros dois, um deles também baleado, foram levados para uma unidade da Polícia Civil e permaneceram presos. O quarto homem, com ferimentos resultantes do atropelamento, foi levado para uma unidade de saúde e não havia informações sobre o estado de saúde.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), com os suspeitos foram apreendidas três armas, entre elas um fuzil.

A Polícia Civil investiga a morte da dentista Bruna Viviane Angleri, de 40 anos, que teria sido assassinada no quarto da própria residência, em um condomínio de alto padrão, em Araras, interior de São Paulo. A cama em que ela estava foi incendiada e o corpo ficou parcialmente carbonizado.

Na manhã da quinta-feira (28) o velório da dentista precisou ser interrompido para que o corpo fosse submetido a novos exames no Instituto Médico Legal (IML) de Limeira, cidade vizinha.

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De acordo com o delegado Tabajara Zuliani dos Santos, a medida foi necessária para a realização de um exame toxicológico. O laudo deve apontar se havia alta concentração de gás carbônico na corrente sanguínea, o que indicaria que ela estava viva quando teve o corpo queimado.

Segundo o delegado, esse detalhe pode agravar eventual crime pelo emprego de meio cruel. O laudo deve ficar pronto em duas semanas.

O corpo da dentista foi encontrado na manhã de quarta-feira (27) depois que a mãe dela estranhou a falta de notícias. A mulher foi até a casa, no condomínio Portal das Laranjeiras, junto ao Distrito Industrial de Araras, e percebeu que havia fumaça no interior do imóvel.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e encontrou a cama queimada. Sobre o móvel, parcialmente carbonizado, estava o corpo da mulher.

Exames preliminares indicaram que a vítima tinha vários ferimentos na cabeça e fraturas em ossos da face, indícios de que teria sido agredida violentamente antes de ser morta. Não havia outras pessoas no imóvel, mas a bolsa e o celular da mulher não foram encontrados.

A dentista era divorciada e, após o divórcio, manteve relacionamento com um cantor da cidade. Em agosto deste ano, ele invadiu a casa da dentista e quebrou vários objetos. A mulher obteve uma medida protetiva contra ele.

Esses fatos levaram a investigação a considerar o homem como suspeito. Ainda na quarta-feira, ele se apresentou à polícia acompanhado de advogado e prestou depoimento. Segundo o delegado, o ex-namorado alegou inocência e apresentou vários álibis que estão sendo averiguados.

O celular dele foi apreendido e vai passar por análise. A investigação não descartou outras hipóteses para o crime.

A morte brutal chocou familiares e amigos da vítima, de família conhecida na cidade.

Bruna era formada em Odontologia e Psicologia e exercia o cargo de coordenadora da pós-graduação na Faculdade São Leopoldo Mandic, unidade de Araras.

Em nota, a faculdade informou ter recebido com consternação a notícia da morte de Bruna. "Perdemos não apenas uma colega de trabalho, profissional exemplar e competente, como também uma pessoa excepcional e querida por todos que conviviam com ela no ambiente de trabalho", disse.

O velório de Bruna foi retomado na tarde da quinta-feira. O corpo foi sepultado no Cemitério Municipal de Araras.

Ela deixou um filho de seis anos.

Uma mulher foi atingida por um tiro na cabeça quando tentava fazer uma selfie segurando uma arma de fogo no domingo (20), em Araras, interior de São Paulo. Segundo a Polícia Civil, a arma, que pertencia a um CAC (colecionador, atirador esportivo e caçador), disparou de forma acidental. A vítima, Eva Cristina Dias, de 36 anos, chegou a ser levada para uma unidade de pronto atendimento, mas morreu nesta segunda-feira (21). O dono da arma foi preso, pagou fiança e responderá em liberdade por homicídio culposo (sem intenção de matar).

O acidente aconteceu no Jardim José Ometto, em frente à casa de uma amiga da vítima. Segundo o delegado Edgar Albanez, que investiga o caso, o dono da arma mora em Rio Claro, cidade próxima, e se encontrou com Eva em uma festa, na noite de sábado. Na madrugada seguinte, ele e um amigo deram carona para Eva e outra mulher, amiga dela. Quando chegaram à casa da amiga, em Araras, Eva teria insistido para fazer uma selfie com a arma, uma pistola 9 milímetros que estava no carro.

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Ela teria descido do veículo com a amiga e os dois homens continuaram no interior do automóvel, segundo a versão dada à polícia. Eva segurava a arma para fazer a foto com o próprio celular quando houve o disparo. O projétil atingiu a têmpora da mulher. Conforme o delegado, tudo indica que a pistola não foi devidamente descarregada. "O dono da arma retirou o carregador, mas não deve ter retirado a munição que estava pronta para o disparo", explicou. Quando o gatilho foi acionado acidentalmente, a pistola não estava travada e disparou.

O dono da pistola, um homem de 30 anos que não teve a identidade divulgada, foi preso em flagrante, mas pagou fiança de R$ 3 mil e foi liberado. Ele vai responder em liberdade por homicídio culposo. O CAC vai responder também por porte ilegal de arma, já que o registro de atirador esportivo, como era o caso dele, permite o porte apenas entre a residência e o estande de tiro.

Conforme o delegado, o homem demonstrou estar pouco familiarizado com o manejo da pistola, que havia adquirido recentemente. A polícia vai investigar se ele comparecia ao estande de tiro e teria recebido o treinamento necessário para obter o registro de CAC. A arma foi apreendida para perícia. O delegado aguarda a conclusão dos laudos da perícia e do Instituto Médico Legal (IML) para concluir o inquérito.

O corpo de Eva foi sepultado na manhã desta terça-feira, 22, no Cemitério Municipal de Araras. Ela deixou três filhos. Abalados, os familiares não quiseram comentar a morte da mulher.

O fato de não ter sido divulgada a identidade do dono da arma impediu que a reportagem fizesse contato com ele ou com sua defesa.

Com cerca de arame farpado e um cartaz informando que está proibida a entrada de estranhos, moradores do assentamento Araras, na cidade de Amarante, no Piauí, decidiram implementar o próprio lockdown. Os assentados também montaram uma 'barricada humana' com revezamento na entrada da comunidade.

 O assentamento existe há mais de 20 anos. Atualmente, 75 famílias, com cerca de 50 idosos e 90 crianças, vivem no local.

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Diz o cartaz na entrada: "Comunicamos a todos que estamos proibindo a entrada de estranhos em nossa comunidade devido à pandemia de Covid-19. Aos casos de exceção, por favor usem máscaras. Gratos pela compreensão #FiqueEmCasa".

A barreira, com cerca de cinco a seis pessoas, funciona 24 horas por dia. Só está sendo permitida a entrada de profissionais de saúde, segurança e justiça. 

 No assentamento Araras, são produzidos tomates, arroz, macaxeira, entre outros produtos. As mulheres costumam montar barracas nas rodovias para vender os alimentos, mas as atividades estão paradas por causa da pandemia.

Não há casos suspeitos de Covid-19 no assentamento. O estado de Piauí não implementou o fechamento total.

A polícia do Rio investiga se bandidos foragidos de favelas onde foram instaladas Unidades de Polícia Pacificadora (UPSs) assaltaram a casa de veraneio do cineasta Murilo Salles, em Araras, Região Serrana, na última sexta-feira (2). Ele e outras nove pessoas que passavam o feriado do Dia do Trabalho na casa foram mantidos reféns por sete horas pelo bando.

Os criminosos, armados e encapuzados, chegaram a pé à residência, no Vale das Videiras, por volta das 18h30. Parte dos reféns foi trancada no banheiro; outra, mantida em um quarto. Entre as pessoas havia uma criança de 10 anos. Elas foram ameaçadas e presas até 1h30.

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Durante todo esse tempo, os assaltantes retiraram os eletrodomésticos, incluindo utensílios pesados, como a máquina de lavar e o fogão. Eles fugiram nos carros do diretor e de outra pessoa do grupo. Antes, recolheram dinheiro e cartões. Contactado pelo Estado nesta terça-feira, 6, Salles, diretor de filmes que tratam justamente da violência urbana, preferiu não dar entrevista.

Segundo o inspetor da 106.ª DP Celso Mayo, que participa das investigações, os bandidos não agrediram as vítimas nem demonstraram nervosismo. "Pelos depoimentos, é um grupo profissional. Não estavam nervosos e ficaram muito tempo na casa."

Ele disse que existem duas favelas em que há tráfico de na região, mas ressaltou que os assaltantes provavelmente não vieram dessas comunidades. Tudo indica que saíram de favelas da capital onde a PM sufocou o tráfico.

A área é tranquila e tem casas grandes, de bom padrão, que passam a semana desocupadas - por causa disso, os furtos são mais frequentes do que os roubos. "Ainda assim, são casos raros. Os roubos são mais raros ainda: na média, é um a cada quatro meses", afirmou o inspetor. A casa não tem câmeras de segurança. Os investigadores procuraram outras delegacias da Região Serrana para levantar casos parecidos.

Como na ficção.

Salles tem 63 anos e coleciona prêmios como diretor de fotografia e cineasta. Trabalhou em filmes marcantes do cinema brasileiro, como Dona Flor e seus Dois Maridos (1976) e Eu Te Amo (1981). Em Como Nascem os Anjos, ele trata de uma experiência semelhante à que acabou vivendo: uma família é feita refém por horas dentro de uma mansão.

A polícia do Rio investiga se bandidos egressos de favelas onde foram instaladas Unidades de Polícia Pacificadora cometeram o assalto à casa de veraneio do cineasta Murilo Salles, em Araras, na Região Serrana, na última sexta-feira (6). Ele e outras nove pessoas que passavam o feriadão do Dia do Trabalho na casa foram mantidos reféns por sete horas pelo bando.

Os criminosos, armados e encapuzados, chegaram a pé à residência, localizada no Vale das Videiras, por volta das 18h30. Parte do grupo foi trancada no banheiro; outra, mantida num quarto. Entre as pessoas havia uma criança de 10 anos. Elas foram ameaçadas e presas nos cômodos até 1h30.

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Durante todo esse tempo, os assaltantes retiraram os eletrodomésticos da casa, incluindo utensílios pesados, como a máquina de lavar e o fogão. Eles fugiram no carro do diretor e de outra pessoa do grupo. Antes, recolheram dinheiro e cartões de banco.

Contatado pelo jornal "O Estado de S. Paulo", o diretor de filmes que tratam justamente da violência urbana preferiu não dar entrevista. Segundo o inspetor da 106ª DP Celso Mayo, que participa das investigações, os bandidos não agrediram as vítimas nem demonstraram nervosismo. "Pelos depoimentos, é um grupo profissional. Não estavam nervosos e ficaram muito tempo na casa."

Ele disse que existem duas favelas em que há tráfico de drogas na região, mas ressaltou que os assaltantes provavelmente não vieram dessas comunidades. Tudo indica que eles saíram de favelas da capital onde a PM sufocou o tráfico. A área é tranquila e tem casas grandes, de bom padrão, que passam a semana desocupadas - por causa disso, os furtos são mais frequentes do que os roubos. "Ainda assim, são casos raros. Os roubos são mais raros ainda, na média é um a cada quatro meses", afirmou o inspetor.

A casa não possui câmeras de segurança. Na tentativa de identificar o bando, os investigadores procuraram as outras delegacias da Região Serrana para levantar casos parecidos. Localizou ocorrências, ainda que escassas, nas áreas de Miguel Pereira, Vassouras e Paty dos Alferes.

O carioca Murilo Salles tem 63 anos e coleciona prêmios como diretor de fotografia e cineasta. Trabalhou em filmes-chave do cinema brasileiro, como "Dona Flor e seus dois maridos" (1976) e "Eu te amo" (1981). O interesse pela temática das origens da violência se mostra nos longas "Como nascem os anjos" (1996) e "Seja o que Deus quiser" (2003). Em "Como nascem os anjos", ele trata de uma experiência semelhante à que acabou vivendo: uma família é feita refém durante longas horas dentro de uma mansão.

Seguindo o conceito de que cada indivíduo deve Fazer a sua parte, a grife Refazenda tem sempre como premissa a inovação do engajamento. Neste contexto surgiu a nova coleção: Patrimônio Histórico da Delicadezaque que já se encontra nas araras da loja desde quinta (15).  

Com cortes de linhos nobres, a coleção foi desenvolvida com referências da capital pernambucana e com objetivo de estimular a cidadania por meio da moda – além de trazer o luxo e a simbologia histórica da azulejaria holandesa, presentes nos casarios e igrejas do Recife. 

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O frentista Clebio Antonio de Souza, de 29 anos, assumiu em depoimento estar embriagado e ter atropelado um garoto, de 11 anos, no bairro Jardim Ouro Verde, em Araras, no interior de São Paulo, na tarde de ontem. De acordo com o delegado Fernando Gonçalves Sales, da 2º DP da cidade, Clebio confessou que estava bebendo há mais de 12 horas, desde a noite do dia anterior, por conta de uma briga com a esposa.

O acidente aconteceu na hora do almoço, quando o menino saía de casa e foi atingido por um carro em alta velocidade e desgovernado. Ele foi prensado contra a traseira da Kombi de seu pai, que estava estacionada em frente à residência. Clebio fugiu sem prestar ajuda.

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A vítima foi socorrida pelo pai, que estava almoçando, e encaminhada para o hospital, onde passou por cirurgia na perna, que teve fratura exposta. Apesar de perder parte da panturrilha, o menino já foi liberado e passa bem, de acordo com o delegado.

Clebio voltou ao local do acidente e foi reconhecido e agredido pelos moradores. Ele foi preso em flagrante por falta de habilitação, embriaguez ao volante, lesão corporal culposa, fuga de local de acidente e indiciado por posse de drogas, pois foi encontrada cocaína no veículo. O carro foi apreendido pois estava com licenciamento vencido.

Em depoimento, o motorista disse que estava arrependido e que "fez por merecer", após apanhar de populares, e que não tinha interesse em responsabilizar os que o agrediram. Como não tinha dinheiro para pagar a fiança de seis salários mínimos, cerca de R$ 3,2 mil, o motorista continua preso na cadeia de Araras.

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