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Um dia após a juiz Adriana Cardoso dos Reis determinar a penhora da Arena do Grêmio por causa de débitos com os bancos Santander, Banrisul e Banco do Brasil, o clube emitiu uma nota paras tranquilizar se4u torcedores e garantir que no papel de vítima, seguirá mandando seus jogos no estádio até que tudo se resolve.

De acordo com dirigentes do Grêmio, a dívida pertence à administradora do estádio, a Arena Porto Alegrense, e sua parceira, a Karagounis, um fundo de investimentos imobiliários. também vítima no processo, o clube não acha justo ter de perder sua casa nas competições.

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"O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense vem a público se manifestar sobre a decisão proferida pela Justiça Estadual de São Paulo com relação à penhora da Arena. O clube informa que este é um assunto que vem sendo acompanhado de perto pela atual gestão, por advogados internos e externos designados para tratarem especificamente sobre o assunto. É importante frisar que o Grêmio não é parte neste processo e que tem direito de receber a Arena livre e desembaraçada de quaisquer ônus", afirmou o Grêmio.

"Com isso, o clube, por meio da presente nota, visa tranquilizar a sua torcida que continuará como mandante de seus jogos no estádio", disse. "O tema seguirá merecendo a melhor da nossa atenção e, quando oportuno, a instituição poderá, eventualmente, trazer novas informações aos nossos torcedores."

Os bancos são financiadores da Arena Grêmio e acionaram a justiça para receber um valor atualizado de R$ 226 milhões. O investimento inicial foi de R$ 210 milhões e a concessionária só quitou R$ 66 mi até então. Com contrato de uso da Arena até 2023, o Grêmio garante que não abandonará o estádio mesmo com a penhora.

Motivo de atenção constante da comissão técnica da seleção brasileira, a qualidade do gramado da Arena Grêmio, em Porto Alegre, preocupa para o jogo desta quinta-feira (31) contra o Equador, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, que será na Rússia. Ele foi trocado para receber o confronto e nesta segunda ainda apresentava marcas de encaixe das placas de grama.

Há duas semanas, a CBF havia anunciado a transferência do jogo do Grêmio contra o Sport, pela 22.ª rodada do Campeonato Brasileiro, com o intuito de preservar o gramado. A partida deveria ter sido realizada no último sábado, mas foi adiada para o próximo, quando não haverá rodada justamente em função da pausa para os jogos do Brasil nas Eliminatórias.

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Segundo a assessoria da CBF, o gramado da Arena Grêmio estará "na condição adequada" para a partida. Por precaução, apenas o treino desta quarta-feira será no estádio gremista - exigência da Fifa. Nesta segunda, a seleção treinou no CT do Grêmio e nesta terça fará a primeira atividade com o elenco completo no estádio Beira-Rio, do rival Internacional.

Além do gramado, outra questão que merece atenção da CBF é a venda de ingressos. Até esta segunda-feira, apenas um dos setores estava com a sua capacidade esgotada - aquele que fica atrás de um dos gols e tinha o preço mais "barato" (R$ 160). Quem quiser ir à partida precisa desembolsar agora, pelo menos, R$ 280 pelo ingresso inteiro.

O presidente do Grêmio, Fábio Koff, anunciou nesta terça-feira (14) que o clube vai assumir a gestão da Arena Grêmio. O moderno estádio onde está mandando seus jogos desde dezembro de 2012 foi construído pela OAS e é gerido hoje pela Arena Porto-Alegrense, uma sociedade formada pela empresa e o clube.

Com o acordo, o Grêmio passa a ser dono do seu estádio, podendo explorar espaços comerciais e acomodações e administrar receitas e despesas do uso para partidas de futebol, shows e eventos. "A OAS fica totalmente fora do negócio", revelou Koff.

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Para ficar com a propriedade, o Grêmio assumirá o compromisso de ressarcir a OAS pelo investimento feito. Koff não revelou os valores, mas a imprensa gaúcha citou a cifra de R$ 480 milhões, com pagamento de parcelas mensais pelo período de 20 anos. As garantias dadas pelo clube são "recebíveis" como direitos contratuais, arrecadações e cessão de jogadores.

O negócio depende de aprovação do Conselho Deliberativo do clube, que analisará o assunto no prazo de 30 dias. Depois disso, o administração do clube vai se instalar definitivamente na Arena e o estádio Olímpico, antiga casa do Grêmio, poderá ser implodido para dar espaço a um conjunto de edifícios residenciais.

"O Grêmio passa a ser um dos clubes com maior patrimônio da América do Sul. Passará a ter gestão do equipamento mais moderno do Brasil e abre possibilidade de um aumento substancial do quadro social, gerando receita que hoje estão engessadas. A determinação, o envolvimento, o desejo e, principalmente, o fato de acreditar no potencial do Grêmio, foram o combustível que nos fez chegar até aqui. É um momento de glória para o clube", afirmou Koff, em entrevista coletiva.

No segundo dia de reuniões sobre o futuro da Arena Grêmio terminou, assim como o primeiro, sem uma decisão definitiva. Mas, diferente do dia anterior, nesta terça-feira o Grêmio demonstrou otimismo acreditando que sua proposta, de que não é necessária a colocação de cadeiras no setor conhecido como "geral", será aceita.

Na terça, o vice-presidente Nestor Hein abandonou a reunião ainda no decorrer dela reclamando da intransigência do representante dos Bombeiros, que não abria mão de cadeiras e gradis (conhecidos como "guarda-corpo") na geral. O Grêmio argumentava que as barras seriam suficientes para impedir a "avalanche".

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De acordo com o clube, nesta quarta-feira foi encaminhado um acordo entre o Ministério Público, a prefeitura e o Corpo de Bombeiros. "As coisas estão se encaminhando para um entendimento. Estamos satisfeitos, pois este era um anseio do torcedor gremista", disse Hein. Ainda segundo o Grêmio, porém, a decisão final só será tomada no dia 3 de abril, quando o Corpo de Bombeiros dará seu parecer.

Até lá começarão a ser instalados os gradis "o mais rápido possível". O Grêmio pretende já ter a geral funcionando normalmente no jogo do dia 10 de abril, contra o Fluminense, decisivo para o futuro do time na Libertadores. O setor será isolado dos demais.

O Grêmio, a administradora da Arena Grêmio e diversas autoridades esperavam chegar nesta terça-feira a um consenso sobre o futuro da "geral" do estádio, onde fica a torcida que realizava a avalanche. Mas o clube decidiu abandonar a reunião realizada nesta tarde na sede do Ministério Público, em Porto Alegre, reclamando da postura do representante do Corpo de Bombeiros.

De acordo com o vice-presidente Nestor Hein, que representava o clube, ele não concordou com o posicionamento dos Bombeiros, que exigem a colocação de cadeiras no setor destinado à geral. "O nosso interesse é proteger o torcedor. Queremos um setor com segurança, ao mesmo tempo em que o torcedor possa acompanhar aos jogos do Grêmio de pé e que o estádio mantenha a certificação da Fifa."

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A alegação do clube é que a solução sugerida pelo Grêmio, de colocação de barras chamadas de "guarda-corpos", como as que foram instaladas no Estádio Independência, em Belo Horizonte, bastaria para impedir a avalanche. Os Bombeiros, porém, exigem cadeiras. A diretoria alega que outros estádios gaúchos têm alvará de funcionamento mesmo sem esses assentos.

Ainda segundo o Grêmio, o representante dos Bombeiros teria desrespeitado o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), formalizado em reunião ocorrida em fevereiro. Apesar da saída de Hein da reunião, ela seguiu com a participação de representantes da OAS, da Arena Grêmio, da prefeitura, dos Bombeiros e procuradores do Ministério Público.

O setor polêmico está fechado desde o segundo jogo do Grêmio na Arena, em 30 de janeiro. Na ocasião, a grade de proteção caiu depois que os torcedores se acumularam contra ela para comemorar um gol. Desde então a geral está fechada à espera da decisão sobre seu futuro. Dessa decisão depende a concessão de um Habite-se definitivo para o estádio.

Somente pouco menos de cinco horas antes do apito inicial da partida entre Grêmio e Caracas, nesta noite, pela Copa Libertadores, é que a prefeitura de Porto Alegre publicou nota em seu site oficial anunciando a liberação da Arena Grêmio para receber a partida. A autorização para que o estádio receba eventos públicos vale somente até 30 de abril.

De acordo com a prefeitura porto-alegrense, técnicos da secretaria municipal de Urbanismo (Smurb) voltaram nesta terça-feira à Arena Grêmio para verificar as correções aos 21 quesitos que, segundo o relatório elaborado a partir da vistoria de duas semanas atrás, ainda não estavam de acordo com o projeto original.

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A equipe já havia ido ao estádio na segunda-feira, mas tiveram que repetir a visita nesta terça-feira à tarde. Agora a Arena está liberada provisoriamente até 30 de abril. Depois disso, o Grêmio vai precisar do Habite-se para poder jogar no local. Até lá, o clube, a construtora OAS e a administradora da Arena devem definir o destino a ser dado à área onde era realizada a avalanche.

Caso opte pela colocação de cadeiras, a OAS terá de retirar os degraus intermediários colocados naquela arquibancada. Já para a instalação das barras anti-esmagamento, com a manutenção dos lugares em pé, será necessária a aprovação de um novo projeto, junto à prefeitura.

A Conmebol anunciou nesta terça-feira que o Grêmio deve fechar o setor conhecido como geral na Arena Grêmio na partida desta quinta-feira, válida pela primeira rodada do Grupo 8, contra o Huachipato, do Chile. A determinação se deve aos incidentes no jogo contra a LDU, pela fase preliminar, quando vários torcedores se feriram após o alambrado ceder com a avalanche da torcida na comemoração de um gol.

Ao anunciar a sua decisão, a Conmebol também aplicou uma multa de US$ 35 mil (aproximadamente R$ 69 mil) ao Grêmio pelo incidente. Além disso, ameaçou fechar a Arena Grêmio se algum incidente acontecer no estádio nos próximos dois anos, mas descartou a interdição imediata ou a retirada de mandos de campo do clube.

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"A determinação obriga o Grêmio a fechar a área do setor norte de seu estádio onde ocorreu a avalanche na próxima partida deste torneio. Além disso, será fechado o estádio de maneira automática caso aconteça o mesmo ou qualquer outro incidente de similar natureza nos próximos dois anos", anunciou a Conmebol.

O setor onde ocorreu o incidente é o único da Arena Grêmio sem cadeiras no novo estádio do clube, o que foi adotado para que a torcida continuasse fazendo a comemoração com a avalanche. Agora, porém, a diretoria busca uma solução definitiva para o local e deve enfim optar pelas cadeiras, até para impedir a repetição de novos incidentes.

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