Tópicos | Copa Libertadores

Campeão da Libertadores no último sábado diante do Boca Juniors, o Fluminense é uma das 16 equipes já garantidas na próxima edição da competição continental. Serão 47 clubes, entre aqueles garantidos na fase preliminar e na fase de grupos que, a partir de janeiro, brigarão pela Glória Eterna. No Brasil, o São Paulo é o outro time já garantido, por meio da Copa do Brasil. Ainda não há nenhum matematicamente classificado pelo Campeonato Brasileiro.

Todos os países da Conmebol têm representantes no torneio. Até o momento, apenas Bolívia, Chile e Uruguai ainda não têm sequer um time definido para a disputa da competição. Todas as demais confederações já possuem ao menos uma equipe como representante na Libertadores.

##RECOMENDA##

A Argentina, que mais vezes conquistou o torneio (25) tem o River Plate, campeão nacional, como único representante do país até o momento. Vice-campeão da Libertadores, o Boca Juniors ainda não tem sua vaga garantida para 2024. Para isso, precisa conquistar a Copa Argentina. Enfrenta o Estudiantes na semifinal da competição. Além do River, o país terá outros cinco times na disputa do torneio.

O mesmo vale para o Fortaleza, vice-campeão da Copa sul-americana após ser derrotado pela LDU, nos pênaltis, na decisão. A equipe de Vojvoda precisará conquistar a vaga por meio do Campeonato Brasileiro. O Brasil é, inclusive, aquele que mais distribui vagas para o torneio por meio de seus campeonato: em 2024, serão oito representantes - seis pelo Brasileirão, além dos campeões São Paulo e Fluminense.

No G-6, nenhum time se garantiu na disputa. Os quatro primeiros do Brasileirão têm vaga direta na fase de grupos, enquanto o quinto e sexto colocado disputarão a pré-Libertadores. Nesse formato, Corinthians, São Paulo, Grêmio, Fluminense e Fortaleza já foram eliminados, antes mesmo de chegar ao estágio dos grupos.

Confira a lista completa dos times classificados:

ARGENTINA (seis vagas): River Plate (garantido na fase de grupos)

BOLÍVIA (quatro vagas): Ainda sem representantes definidos

BRASIL (sete vagas + campeão): São Paulo e Fluminense (ambos garantidos na fase de grupos)

CHILE (quatro vagas): Ainda sem representantes definidos

COLÔMBIA (quatro vagas): Millonario (garantido fase de grupos)

EQUADOR (quatro vagas + campeão da Copa Sul-Americana): LDU (garantido na fase de grupos) e Independiente del Valle

PARAGUAI (quatro vagas): Libertad e Cerro Porteño (ambos garantidos na fase de grupos)

PERU (quatro vagas): Alianza Lima (garantido na fase de grupos), Universitário (garantido na fase de grupos), Sporting Cristal e Melgar

URUGUAI (quatro vagas): Ainda sem representantes definidos

VENEZUELA (quatro vagas): Deportivo Táchira, Academia Puerto Cabello, Portuguesa e Caracas

O Fluminense é campeão da Libertadores pela primeira vez em seus 121 anos de existência. O nome do clube se junta a tantos outros da Glória Eterna cravados no troféu. É um sabor novo para os tricolores. E deve ser aproveitado até o Mundial da Fifa, de 12 a 22 de dezembro, quando o time do Rio medirá forças, entre outros, com o poderoso Manchester City, de Pep Guardiola. Isso se ambos chegarem à final. A cidade é do torcedor fluminense. O time ganhou do Boca Juniors por 2 a 1 com a prorrogação, após empate no tempo normal por 1 a 1.

Foi do argentino Cano o primeiro gol da partida. Em um toque só dentro da área, como de costume, o atacante abriu a contagem no Maracanã diante de 69 mil torcedores. Cano tem 35 anos e 13 gols na competição. É o seu artilheiro. Seu gol foi marcado aos 35 de bola rolando. Mas foi o garoto John Kennedy o herói da conquista. Ele marcou um golaço na prorrogação após passe de Keno. No tempo normal, o Boca empatou com Advíncula. O Fluminense mereceu a conquista. Mas não foi fácil como parecia. O final foi dramático porque Kennedy foi expulso na comemoração do gol.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

ESCOLA DINIZ NA DECISÃO

O Fluminense foi um time cauteloso nos primeiros 45 minutos. E assim seguiu. Tinha uma proposta: ficar com a bola. Aos 15 minutos, tinha 82% de posse. Fazia o que queria com ela. Não tinha pressa para nada, como disse Ganso em determinado momento para seus companheiros: "calma, calma".

Foi beneficiado nesse enredo pela passividade do Boca, que marcava do meio para trás e não adiantava a marcação por nada. Teve dois contra-ataques mais perigosos antes do gol do Flu. Fernando Diniz mandou seus jogadores controlarem a disputa e foi isso que eles fizeram sob o comando de Ganso e Marcelo, que chorou antes mesmo da conquista. Keno travou boa disputa pela esquerda com Advíncula até ele se mandar para o lado direito e deixar o rival perdido.

Foi pelo lado direito, com Arias também por ali, e bem, que o Fluminense foi mais forte. A jogada de gol nasceu com Keno antes de chegar a Cano. Keno e Cano. Mortais. Em nenhum momento o Boca fez mais para merecer outra sorte. Teve ainda uma cabeçada de Valentini em Ganso, em disputa antes de escanteio na área tricolor, que poderia ter dado cartão para o jogador argentino. O juiz deixou o jogo correr solto.

A bola continuou com o Fluminense no segundo tempo. A vantagem fez o time do Rio ter ainda mais tranquilidade, embora a atenção na marcação passou a ser dobrada. E as divididas também. O Boca teve de sair um pouco mais, tentar ficar com a bola um pouco mais e chutar a gol um pouco mais também. No entanto, não mostrou a fama que carregou para o Maracanã. Melhorou, mas não tanto. Sua torcida, que tomou o Rio de assalto na semana da decisão e fez festa e bagunça na praia de Copacabana, entendeu a dificuldade. Cantou menos. Mas era o Boca e com o Boca não se brinca. O time chegou à final sem ganhar nenhuma partida no mata-mata. Empatou todas.

Cavani e Barco, os craques, foram tímidos e trocados. Numa dessas jogadas de fora da área, Advíncula chutou da esquerda e empatou, mudando tudo. Ele não teve marcação. Foi de longe a melhor jogada do time argentino. O gol aconteceu aos 26 minutos. A disputa era mais perigosa para o Fluminense. O jogo passou a ser brigado. O empate levaria a decisão para a prorrogação. Nos acréscimos, Diogo Barbosa teve a bola do jogo e chutou para fora. Keno pediu e não recebeu.

PRORROGAÇÃO

Mais 30 minutos de bola rolando. Se precisasse, decisão iria para os pênaltis. Foi de Keno a primeira tentativa. Romero pegou fácil. O jogo não tinha mais favorito, principalmente depois das mudanças necessárias de Diniz. Mas era o Boca que estava com a bola e encurralava o time brasileiro. Os pênaltis sempre foram uma boa estratégia para os argentinos por causa do bom goleiro Romero. O Fluminense tinha o contra-ataque. Era o Boca agora que mostrava sua estratégia.

Aos 8 minutos do primeiro tempo da prorrogação, no entanto, John Kennedy fez um golaço, 2 a 1, mas ele foi para a mureta do Maracanã se deixar abraçar pela torcida, em festa. Não se deu conta de que já tinha amarelo e recebeu outro pela comemoração. Foi expulso, como manda a regra. Errou. O jogo esquentou, teve tapa na cara e mais um vermelho, desta vez para Fabra.

O segundo tempo da prorrogação foi tenso. Teve uma bola na trave do Boca, de Guga, que não entrou. O Fluminense segurou a vantagem e festejou sua primeira Libertadores.

FICHA TÉCNICA

BOCA JUNIORS 1 X 2 FLUMINENSE

BOCA JUNIORS - Romero; Advíncula, Figal (Valdez), Valentini e Fabra; Pol Fernández, Ezequiel (Saracchi), Medina (Taborda) e Barco (Langoni); Merentiel (Janson) e Cavani (Benedetto). Técnico: Jorge Almirón.

FLUMINENSE - Fábio; Samuel Xavier (Guga), Nino, Felipe Melo (Marlon) e Marcelo (Diogo Barbosa); André, Martinelli (Lima) e Ganso; Arias, Cano e Keno (David Braz). Técnico: Fernando Diniz.

GOLS - Cano, aos 35 minutos do primeiro tempo; Advincula, aos 26 minutos do segundo; John Kennedy, aos 8 do primeiro tempo da prorrogação.

CARTÕES AMARELOS - Figal, Cavani, Zaracchi e Langoni (Boca Juniors); Kennedy, Keno, Cano e Nino (Fluminense).

CARTÕES VERMELHOS - John Kennedy (Fluminense) e Fabra (Boca Juniors).

ÁRBITRO - Wilmar Roldan (COL).

PÚBLICO - 69.232 pagantes.

RENDA - R$ 31.702.250,00.

LOCAL - Maracanã, no Rio.

O Fluminense disputa a final da Copa Libertadores com o Boca Juniors para fazer história e buscar o seu principal título continental. O confronto ocorre neste sábado, às 17 horas, no Maracanã, e é a chance do time brasileiro conquistar um título inédito. O time argentino corre atrás de seu sétimo troféu para igualar o seu maior rival, o Independiente.

É uma grande oportunidade para o clube carioca exorcizar a trágica perda do título para o LDU, de Quito, em 2008. O Fluminense perdeu por 4 a 2 no Equador, mas venceu no Maracanã por 3 a 1, com três gols do meia Thiago Neves. Na decisão por pênaltis, o time equatoriano venceu por 3 a 1, frustrando milhares de tricolores que lotaram o Maracanã.

##RECOMENDA##

Com uma grande campanha, com direito a um sonoro 5 a 0 em cima do River Plate no Maracanã, na fase de grupos, o Fluminense chega confiante nesta final. Após terminar líder de sua chave, com 10 pontos, eliminou o Argentinos Juniors-ARG nas oitavas e o Olímpia-PAR, nas quartas, se classificando com duas vitórias contundentes: 2 a 0 no Rio e 3 a 1 em Assunção-PAR.

Nas semifinais, um duelo brasileiro cheio de emoção contra o Internacional. Com um a menos pela expulsão de Felipe Melo e com a estrela de Germán Cano, o Fluminense buscou o empate por 2 a 2 no Maracanã. Na volta, no Beira-Rio, estava sendo eliminado até aos 35 do segundo tempo, quando perdia por 2 a 1, mas John Kennedy e Cano viraram para 2 a 1 e colocaram o time carioca na finalíssima.

O Boca Juniors tem trajetória totalmente contrária, podendo se tornar o "pior" campeão da Libertadores, sem ter vencido nenhum duelo de mata-mata. Terminou líder do Grupo F, mas na fase classificatória, foram seis empates, decidindo a vaga nas penalidades, com a estrela de Romero, goleiro vice-campeão do Mundo com a Argentina em 2014.

Os argentinos eliminaram o Nacional-URU, Racing-ARG e nas semifinais calaram o Allianz Parque, despachando o Palmeiras com Romero defendendo as cobranças de Raphael Veiga e Gustavo Gómez, após empate por 1 a 1 no tempo normal.

OS TIMES

O técnico Fernando Diniz terá todo o elenco à disposição e não deverá mudar a sua espinha dorsal. A única preocupação gira em torno do zagueiro Nino, que sofreu uma entorse no joelho esquerdo enquanto defendia a seleção brasileira. O defensor fez tratamento intensivo para atuar na final. Já o atacante John Kennedy, que sofria com uma pubalgia, está 100% recuperado para a final.

Existe a dúvida sobre qual esquema tático será utilizado de início. Um deles seria o 4-3-3, o mais usado pelo time na temporada, com um tripé de meio-campo formado por André, Alexsander e Paulo Henrique Ganso.

A outra opção seria bem agressiva e já usada por Diniz em alguns jogos, com a entrada de John Kennedy no ataque e a saída do volante Alexasander, com Ganso atuando mais recuado, ajudando André na marcação e exercendo a função de um segundo volante. Seria o 4-2-4, mesmo com eventual auxílio de Arias e Keno na recomposição de jogo.

Fernando Diniz foi pragmático na coletiva oficial desta sexta-feira. "Nós vamos fazer em campo o que fizemos e treinamos durante um ano e meia quando cheguei aqui. Nós já jogamos destas duas maneiras e tudo vai depender do jogo", esquivou-se. "Estamos bem preparados para todos os cenários desta decisão, tanto durante o jogo, como nos pênaltis, se forem necessários", completou.

A mesma confiança aparece nos seus jogadores mais experientes que à tarde foram fazer o reconhecimento do gramado da final. O meia Ganso, de 34 anos, se diz pronto. "Esperamos definir tudo em 90 minutos, mas estamos preparadores para os 120 minutos se for necessário e para os pênaltis".

O goleiro Fábio, aos 43 anos, vai completar a marca de 100 jogos em Libertadores, aumentando o seu recorde de jogador brasileiro com maior participação no torneio continental. Ele também está bastante seguro da busca pelo título. "Vivo um momento especial, tanto técnico como fisicamente, que pode ser confirmado por esta marca atingida."

O time carioca ainda conta com a experiência de Felipe Melo, de 40 anos, bicampeão com o Palmeiras, e de Marcelo, de 35 anos, que tem no currículo a conquista de cinco títulos da Liga dos Campeões da Europa pelo Real Madrid. Além do argentino Germán Cano, de 35 anos, já confirmado como artilheiro da atual competição, com 12 gols.

Do lado do Boca Juniors, o técnico Jorge Almirón terá dois desfalques. Expulso contra o Palmeiras, Marcos Rojo dará lugar a Valentini, que também era dúvida, mas se recuperou de uma lesão muscular. Outro que está fora é o atacante e joia do clube, Zeballos. Ele rompeu o ligamento do joelho durante partida no Campeonato Argentino. Como não era considerado titular absoluto, o treinador deve mandar a campo a mesma formação que chegou à final.

Destaque do time, o meia Barco não se intimida em atuar no Maracanã, casa do rival. "Será tudo do Boca. Eles (torcedores) virão em peso. Já estamos acostumados. No estádio será meio a meio, mas nos sentimos em casa, em todos os lugares. Vai ser tudo do Boca. O Fluminense joga bem, mas nós também jogamos, então vamos entrar em campo para vencer", prometeu o meia.

Mesmo sem encantar, o Boca Juniors chegou à decisão da Copa Libertadores em 2023. Pode-se falar em destino, mística no torneio, força da camisa e tantos outros misticismos que cercam o clube de Buenos Aires, mas o certo é: ao longo de sua história centenária, essa não será a primeira vez que a equipe surpreende no caminho rumo à "Glória Eterna". Neste ano, quando entrar no Maracanã para enfrentar o Fluminense, sábado, os xeneizes buscarão seu sétimo título continental, após etapa de mata-mata sem vitórias - se acontecer, será a segunda "pior" equipe campeã da competição. A final acontece neste sábado, a partir das 17h (horário de Brasília).

O Boca empatou todas as partidas eliminatórias desta edição, nas oitavas, quartas e semifinais. Contra Nacional, do Uruguai, Racing e Palmeiras, o time avançou na disputa por penalidades graças ao goleiro Sergio Romero. Se o ataque, mesmo com a figura de Edinson Cavani, contratado para que o clube conseguisse buscar esse título, não consegue produzir e ser efetivo - foram apenas três gols nos empates do mata-mata -, o arqueiro assumiu a responsabilidade no momento decisivo.

##RECOMENDA##

Dos 11 pênaltis (nenhuma decisão chegou na quinta cobrança), Romero defendeu seis - dois em cada uma das disputas. São 54,5% de aproveitamento nas penalidades, média que impressiona e que é um risco para o Fluminense, caso o jogo termine empatado ao final dos 120 minutos no Maracanã - tempo normal mais prorrogação. "Aos 36 anos, quando chega aos pênaltis, eu me divirto, posso aproveitar, e tudo fica mais simples", afirmou o goleiro, em entrevista após a partida contra o Palmeiras, na semifinal.

O desempenho do Boca Juniors nessa Libertadores é medíocre - quando comparado às outras campanhas do time e dos campeões da competição. Além de não vencer uma partida sequer no mata-mata, marcou apenas 12 gols em 12 jogos. Das seis partidas eliminatórias, em apenas duas - empate por 2 a 2 com o Nacional e 1 a 1 com o Palmeiras - foi às redes. Além disso, tem um aproveitamento de 52,8% após os 12 primeiros jogos e, caso seja campeão em mais uma disputa por pênaltis, será o segundo "pior" campeão da história da Libertadores.

Apenas a LDU, em 2008, registrou desempenho pior. Nos 14 jogos, teve aproveitamento inferior a 50% (exatos 47,6%). Curiosamente, 15 anos depois da decisão que sagrou a equipe equatoriana, o rival e o estádio da final serão os mesmos: Fluminense e Maracanã. Vale lembrar que a Conmebol escolhe o estádio da final antes mesmo da competição.

ATAQUE XENEIXE

Foram apenas cinco gols sofridos pelo Boca Juniors em toda a Libertadores desde ano. Luis Advíncula e Matías Rojo - que não jogará a decisão por ter sido expulso no duelo com o Palmeiras -, lideram o setor. Mas a defesa não é o único destaque da equipe de Buenos Aires: mesmo que não tenha ido às redes com tanta frequência contra o rival deste sábado, o ataque do time argentino merece destaque e atenção.

Partiu dos pés de Cavani, principal contratação do Boca na temporada, o gol do empate com o Palmeiras na fase anterior à decisão. Esse foi o único gol do atacante de 36 anos em toda a competição. "Jogamos por momentos: por um momento nos defendemos, por que o Palmeiras é um time muito bom, mas o Boca é o Boca e temos de competir sempre", afirmou, após a classificação à decisão.

'BOCA É BOCA'

Seja mística ou um plano da equipe comandada por Jorge Almirón, o Boca Juniors se tornou o primeiro time da história da competição a chegar à decisão sem vencer uma partida na fase mata-mata. É a 12ª final, com seis títulos nas 11 anteriores - a última foi em 2018, contra o maior rival River Plate. Das seis conquistas, três foram no Brasil - 2000, contra o Palmeiras; 2003, diante do Santos; e 2007, em cima do Grêmio.

"O Boca é uma equipe que sabe o que joga, que tem objetivos claros e os está cumprindo claramente nesta temporada", afirma Gonzalo Suli, jornalista do diário argentino Olé em contato com a reportagem do Estadão. "Ele costuma ter jogos em que impõe muita dificuldade para os rivais marcarem. A defesa do Boca consegue funcionar bem, principalmente nas partidas da Libertadores."

Alessandro Barcellos não escondeu que a virada diante do Fluminense foi "muito dolorida." O presidente do Internacional, contudo, defendeu o time, descartou definir a queda na semifinal da Libertadores como fracasso, mas pediu para o grupo mostrar reação já no clássico com o Grêmio, domingo, também no Beira-Rio.

"Por mais dolorido que as coisas estejam, a consistência do trabalho nos dá possibilidade de sonhar cada vez mais alto. Chegar à final era algo muito sonhado por nós, mas agora é olhar para frente. E não acho que seja fracasso, pois mostramos que era possível ganhar, mas não ganhamos", afirmou o presidente, exaltando as duas boas apresentações do time, apesar de os resultados positivos não verem - empate no Rio por 2 a 2 e derrota por 2 a 1 em Porto Alegre.

##RECOMENDA##

Depois de deixar o Brasileirão de lado e focar no mata-mata da Libertadores, a equipe gaúcha agora só tem o Nacional pela frente e sob risco de queda, pois soma 29 pontos, três a mais que o Vasco, primeiro na zona de rebaixamento.

Ciente que não há tempo para lamentações, o dirigente pede e mostra confiança em recuperação já diante do rival Grêmio, domingo, também no Beira-Rio. "Qualquer coisa ligada a eleição neste momento, não é pauta pra nós. Nossa pauta é mobilizar esse grupo, no qual alguns saíram chorando daqui, mobilizar nossa torcida e buscar o resultado já no domingo", disse. "Não terminou o ano, temos 13 rodadas e vamos disputar elas, são 13 finais que temos pela frente."

Após o clássico, o Inter tem cinco confrontos diretos com equipes que lutam contra a queda e chance de reagir e até sonhar com a parte de cima da tabela. Serão compromissos contra Bahia (18º), Santos (15º), Vasco (17º), Coritiba (lanterna) e América-MG (19º).

"Nós temos 13 rodadas pela frente e um clássico no domingo. Nesta quinta já precisamos reagir a isso, estamos vivendo esse luto, mas não temos tempo para que ele permaneça. Os mesmos que saíram chorando hoje (quarta-feira), no domingo vão entrar com garra e lutando pelo resultado", acredita Barcellos.

O presidente aproveitou para elogiar as apresentações nas semifinais, apesar da queda. "Tivemos bons desempenhos, mas infelizmente não tivemos bons resultados. Faltou pouco para atingirmos um grande objetivo. Mas estar entre os quatro melhores da América não é pouco", disse.

O Fluminense é o primeiro finalista da edição 2023 da Copa Libertadores. O time carioca venceu, nesta quarta-feira, o Internacional, por 2 a 1, de virada, em duelo disputado no Beira-Rio, em Porto Alegre. As equipes haviam empatado, por 2 a 2, no primeiro jogo, no Rio.

O Fluminense vai tentar o primeiro título sul-americano, dia 4 de novembro, no Maracanã, contra o vencedor do confronto entre Palmeiras e Boca Juniors, que jogam nesta quinta-feira (5), no Allianz Parque, em São Paulo.

##RECOMENDA##

A exemplo do Internacional no Maracanã no primeiro jogo, o Fluminense pareceu não se incomodar com a forte pressão da torcida colorada desde o primeiro minuto de jogo.

Todas as bolas foram disputadas com grande intensidade e os passes rápidos causavam perigo constante às duas defesas bem postadas.

A primeira finalização foi tímida do Fluminense, com o artilheiro Cano. O lance acordou o Inter, que no ataque seguinte, com Wanderson, forçou Fábio a fazer boa defesa.

Mas, aos nove minutos, o experiente goleiro do Fluminense escorregou, após escanteio cobrado por Alan Patrick, que Mercado cabeceou para abrir o placar para o Inter.

O Fluminense sentiu o gol e o Inter quase fez o segundo em contra-ataque puxado por Wanderson, que Mauricio finalizou para nova defesa de Fábio.

O grande número de sinalizadores usados pela torcida do Inter causou um 'nevoeiro', mas as equipes permaneceram com ritmo forte. Aos 22 minutos, Alan Patrick, livre, errou chute na entrada da área.

Apesar de ficar muito tempo com a bola, o Fluminense não entrou na área do Internacional, que, após os 30 minutos, passou a se preparar para os contra-ataques.

Aos 41 minutos, o lance mais curioso do primeiro tempo. Cano foi lançado, em posição de impedimento, e finalizou na trave, mas a posição irregular si foi apontada pela arbitragem ao final da jogada, causando nervosismo no técnico Eduardo Coudet, do Inter, à beira do gramado.

O técnico Fernando Diniz tentou aumentar a ofensividade do Fluminense no intervalo, ao colocar Martinelli e John Kennedy. Inicialmente, as mudanças deram certo e o time tricolor passou a atuar dentro do campo adversário, mas sem criar grandes oportunidades para empatar.

No contra-ataque, o Inter foi mais perigoso. Aos 22 minutos, Enner Valência escapou pelo meio e foi travado de forma sensacional dentro da área por Nino. Aos 25, Alan Patrick bateu falta pela direita e o atacante equatoriana, livre na pequena área, cabeceou para fora. Aos 32, o atacante falhou na finalização na cara de Fábio.

E o castigo pelos gols perdidos veio aos 35 minutos. Em um ataque muito rápido, Cano lançou John Kennedy, que desviou para gol na saída de Rochet: 1 a 1. No embalo, o Fluminense, repleto de atacantes virou a partida, aos 41. Yony González, pela direita, tocou para John Kennedy, que deixou para Cano definir: 2 a 1.

E tinha mais emoção. Aos 46 minutos, Luiz Adriano cabeceou para linda defesa de Fábio. Mas a reação gaúcha parou por aí.

FICHA TÉCNICA

INTERNACIONAL 1 X 2 FLUMINENSE

INTERNACIONAL - Rochet, Mallo, Vitão, Mercado e Renê; Johnny (Luiz Adriano), Aránguiz (Bruno Henrique), Alan Patrick e Maurício (Carlos de Pena); Wanderson (Lucca) e Enner Valência. Técnico: Eduardo Coudet.

FLUMINENSE - Fábio, Guga (Yony González), Nino, Felipe Melo (Martinelli) e Marcelo; André, Alexsander (John Kennedy) e Ganso (Lima); Arias, Cano e Keno (Marlon). Técnico: Fernando Diniz.

GOLS - Mercado aos nove minutos do primeiro tempo. John Kennedy aos 35 e Cano aos 41 do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Martinelli e Bruno Henrique

ÁRBITRO - Jesús Valenzuela (VEN).

RENDA - Não fornecida.

PÚBLICO - 50.002 torcedores.

LOCAL - Beira-Rio, em Porto Alegre (RS).

O Palmeiras tenta mudar sua história contra o Boca Juniors na Libertadores a partir desta quinta-feira (28), às 21h30, em La Bombonera, Buenos Aires, na Argentina. A partida pela semifinal da competição continental é a chance da equipe de Abel Ferreira quebrar uma série de três eliminações seguidas para os argentinos e, desta forma, conseguir se garantir na terceira decisão em quatro edições da competição. O duelo de volta será na semana que vem, no Allianz Parque, em São Paulo.

Três confrontos em fases eliminatórias da Libertadores e três eliminações. Este é o retrospecto do Palmeiras contra o Boca Juniors no milênio, com duas eliminações na semifinal e um vice-campeonato. Para 2023, os comandados de Abel Ferreira apostam na força do elenco e na competição.

##RECOMENDA##

Por causa de uma primeira fase quase perfeita, com cinco vitórias e uma derrota, o Palmeiras se garantiu no mata-mata com a melhor campanha entre os 16 classificados. Nas disputas eliminatórias, os paulistas superaram Atlético-MG e Deportivo Pereira com uma vitória e um empate.

Diferente dos momentos anteriores, o confronto pela semifinal contra o Botafogo é a primeira disputa eliminatória na Libertadores que o Palmeiras não terá Dudu, que lesionou o joelho em partida do Brasileirão. Para o lugar, como já vem acontecendo nas últimas partidas, Abel deve adiantar Mayke e ter o trio ofensivo com o lateral, Artur e Rony.

MÍSTICA E TRADIÇÃO

O Boca Juniors tenta conquistar a Copa Libertadores pela sétima vez de sua história. Dominante no começo do milênio, com quatro conquistas em oito edições, a equipe de Buenos Aires tenta manter sua escrita contra o Palmeiras.

Olhando para o campo, o Boca tenta fazer valer seu momento. Com Cavani e Merentiel, que pertence ao Palmeiras, formando o ataque, o time tenta fazer valer o fator casa para ser finalista. Na defesa, Romero teve sua redenção nas quartas de final, sendo decisivo na disputa de pênaltis contra o Racing.

Em um dos melhores jogos do ano, Fluminense e Internacional empataram, por 2 a 2, nesta quarta-feira, no Maracanã, no duelo de ida da semifinal da Copa Libertadores. O time carioca jogou o segundo tempo inteiro com dez jogadores por causa da expulsão de Samuel Xavier.

As duas equipes decidem a vaga na final da competição sul-americana na próxima quarta-feira, no Beira-Rio, em Porto Alegre. Um novo empate leva a decisão para os pênaltis.

##RECOMENDA##

A espetacular festa da torcida do Fluminense não intimidou o Internacional, que adotou uma postura ofensiva, tendo como destaque a força e velocidade do equatoriano Enner Valência, autor de três boas jogadas. Mas o momento mais perigoso foi com Mauricio, cuja finalização passou perto do poste direito.

O Fluminense, empurrado pela força das arquibancadas, atacou pelas laterais. Primeiro com Arias, depois com Keno, que forçou grande defesa de Rochet. Fábio também teve de mostrar sua grande forma em nova jogada de Valência.

Em uma disputa tão aberta o gol não demorou a sair. Aos nove minutos, após erro na saída de bola, Arias roubou, tocou para John Kennedy, que rolou para Cano: 1 a 0, Fluminense.

O Inter sentiu o gol e quase levou o segundo, aos 20 minutos, depois de linda tabela de Cano com Keno, mas Rochet, mais uma vez, fechou o gol gaúcho.

O lance deu novo ânimo ao Inter, que foi para o ataque. No principal duelo do primeiro tempo, entre Felipe Melo e Enner Valência, a vitória foi do atacante. Aos 24, o equatoriano passou pelo zagueiro e tocou para Alan Patrick. O gol só não saiu por causa de bela defesa do veterano Fábio, que no minuto seguinte fez outra grande intervenção em finalização de Wanderson.

Aos 34, em lance curioso, Felipe Melo falhou feio e deixou a bola livre para Valência, mas o equatoriano pareceu não acreditar na chance.

Mas no futebol as coisas mudam de um momento para outro. Aos 44 minutos, Samuel Xavier tomou o segundo cartão amarelo e foi expulso. Aos 50, Mallo, de cabeça, empatou, após análise do VAR.

Se o primeiro tempo foi bom, o segundo foi melhor ainda. Com um jogador a mais, o Inter dominou a partida, enquanto o Fluminense apostou nos contra-ataques. Os dois times tiveram chances de marcar.

Wanderson obrigou Fábio a fazer bela defesa e Mercado chegou a marcar, de cabeça, mas tocou com a mão na bola e o lance foi anulado. Alexsander levou perigo à meta do Inter

Mas em uma jogada coletiva, aos 18 minutos, a bola sobrou para Alan Patrick, um dos melhores em campo. O meia deu belo drible em Marcelo e colocou o Inter em vantagem, com direito a virada: 2 a 1.

O jogo continuou bem disputado em ritmo acelerado. O Fluminense apostou no talento de seus jogadores. E teve sucesso. Aos 32 minutos, após escanteio, Nino cabeceou e Cano surgiu no meio da área para empatar: 2 a 2. Foi o 11º gol do argentino, principal artilheiro desta edição da Libertadores.

O jogo ficou mais nervoso e várias faltas foram cometidas. O empate acabou sendo o resultado mais justo.

FICHA TÉCNICA

FLUMINENSE 2 X 2 INTERNACIONAL

FLUMINENSE - Fábio; Samuel Xavier, Nino, Felipe Melo (Marlon) e Marcelo; André, Ganso (Alexsander) e Arias; Keno (Lima), Cano e John Kennedy (Guga). Técnico : Fernando Diniz.

INTERNACIONAL - Rochet; Mallo, Vitão (Igor Gomes), Mercado e Renê; Johnny (Rômulo), Aránguiz (Alexsander), Maurício (Dalbert) e Wanderson; Alan Patrick (Lucca) e Enner Valência. Técnico: Eduardo Coudet.

GOLS - Cano aos 9 e Mallo aos 50 minutos do primeiro tempo. Alan pateick aos 18 e Cano aos 32 do segundo.

CARTÕES AMARELOS - Johnny, Lucca, Alexsander.

CARTÃO VERMEHO - Samuel Xavier.

ÁRBITRO - Darío Herrera (ARG).

RENDA - Não divulgada.

PÚBLICO - 67.515 torcedores.

LOCAL - Maracanã, no Rio (RJ).

A necessidade de fazer um bom resultado na semifinal da Copa Libertadores diante do Palmeiras, na Bombonera, quinta-feira, parece pressionar o técnico Jorge Almirón a mexer no setor ofensivo do Boca Juniors. Ciente que deixar para definir em São Paulo é um risco, o treinador testou a equipe nesta terça com dois centroavantes.

Com somente dois gols marcados nos mata-matas da competição, com três empates sem gols e um 2 a 2 com o Nacional-URU, e vitórias nas penalidades, Almirón testou o Boca com Cavani e Benedetto lado a lado. Antes, a dupla, mais Merentiel, com passagem pelo Palmeiras, disputavam somente uma vaga.

##RECOMENDA##

O treinador começou o trabalho desta terça-feira com Advíncula e Janson abertos, formando o trio ofensivo ao lado de Cavani, ainda devendo no clube argentino. Mas optou por mudanças na segunda parte das atividades, com o uruguaio ganhando novos parceiros para tentar melhorar após anotar somente um gol em oito jogos com o clube.

Intocável na equipe e elogiado pelo vice-presidente Juan Roman Riquelme, Cavani viu Almirón apostar em dois centroavantes, com a entrada de Benedetto a seu lado. Zeballos também foi acionado nas atividades, porém, aberto na beirada do campo. Medina, Pol Fernández e Equi formaram o meio-campo em toda a atividade.

Os torcedores do Boca cobram mais ousadia de Almirón, sobretudo no ataque. Mas não gostariam de ver Benedetto aberto em uma das beiradas, algo que já ocorreu e não deu certo. O pedido é para que atue dentro da área. O camisa 9 tem somente um gol na temporada, a exemplo de Cavani. A ideia seria jogar com ambos bem próximos para tentar confundir a defesa palmeirense.

A definição dos 11 escalados sai somente nesta quarta-feira, dia da última atividade antes do jogo de ida. O treinador, contudo, deve esconder qual será sua escolha no setor ofensivo.

O Fluminense soube jogar a 'decisão' contra o Olimpia, nesta quinta-feira (31), no Defensores Del Chaco, em Assunção, no Paraguai. O time brasileiro superou os paraguaios por 3 a 1, em que a estratégia de Fernando Diniz funcionou os 90 minutos e foi exaltada pelo capitão Fábio, na saída do gramado. O time volta a uma semifinal de Libertadores após 15 anos.

Agora nas semifinais, o Fluminense irá enfrentar o Internacional, que eliminou o Bolívar. Por ter tido melhor campanha, o primeiro jogo será no Maracanã, enquanto a volta será no Beira-Rio, em Porto Alegre. As datas ainda serão definidas pela Conmebol.

##RECOMENDA##

Diferente do Flamengo, o Fluminense não foi vítima do jogo aéreo do Olimpia. Tanto que o gol sofrido saiu de um chute de Zabala, desviado no meio do caminho. A estratégia de Fernando Diniz era clara, o treinador armou o Fluminense mais compacto no meio de campo, marcando forte e, por vezes, dando a bola para o adversário, pronto para armar o contra-ataque, de onde saíram os gols de John Kennedy e Cano, duas vezes.

"Nosso objetivo era jogar como jogamos no Maracanã. Pressionando o Olimpia para que a gente pudesse ter a bola e fazer o gol para continuar com o ritmo de decisão. Isso favoreceu nosso jogo durante a partida. Fizemos uma grande partida", disse o goleiro, que chegou a 97 jogos de Libertadores na carreira.

Até a partida desta quinta-feira, o Olimpia não havia perdido dentro de casa na Libertadores. Além de neutralizar o jogo aéreo, soube segurar o jogo, esfriando a atmosfera do estádio. "Uma bela partida, a equipe suportou bem a pressão no início do Olimpia, mas nunca deixamos de jogar. Estamos todos de parabéns, lutamos até o final, contra uma equipe difícil de ser batida dentro de casa ainda e fizemos um grande jogo."

A última vez que disputou as semifinais foi em 2008, quando eliminou o São Paulo. Naquele ano, o time carioca acabou indo para a final, onde acabou com o vice-campeonato, contra a LDU-EQU, nos pênaltis, no Maracanã. Por coincidência do destino, ou não, este ano a final única será novamente no estádio da capital do Rio.

O técnico Abel Ferreira não revelou como pretende armar o time do Palmeiras a partir de agora quando não poderá contar com o atacante Dudu (machucado) até o final da temporada. O treinador, em entrevista coletiva após o empate sem gols com o Deportivo Pereira, afirmou que a tática usada vai depender do adversário.

"Não há substituto para o Dudu porque ele é único. Posso armar a equipe com três ou até mesmo quatro zagueiros, algo não muito comum no futebol brasileiro. O que eu fiz aqui hoje não foi nada de novo, pois já havíamos atuado desta forma nesta Libertadores", disse o treinador, referindo-se à utilização de Luan, Murilo e Gustavo Gómez.

##RECOMENDA##

Abel afirmou que o segundo jogo frente ao Deportivo Pereira não foi bom porque o adversário veio sem responsabilidade e não quis jogar. "Não foi uma partida bem jogada", afirmou o português.

Na semifinal da Libertadores, o Palmeiras vai enfrentar o Boca Juniors, que eliminou o Racing nos pênaltis,após dois duelos sem gols. A próxima fase da Libertadores terá sua disputa dos jogos de ida entre 26 e 28 de setembro, enquanto a volta está agendada para acontecer entre 3 e 5 de outubro. A equipe alviverde fará o primeiro duelo na Argentina e decide, no Allianz Parque, se volta à final

O Palmeiras vai à Neo Química Arena no domingo, às 16 horas, para encarar o Corinthians pelo Campeonato Brasileiro. Mayke, ainda no gramado do Allianz Parque, nesta quarta-feira, revelou que o time atuou diante do Deportivo Pereira já de olho no clássico.

O Fluminense pode ter um reforço de peso no jogo de volta das quartas de final da Copa Libertadores, diante do Olímpia. O lateral-esquerdo Marcelo teve sua pena reduzida de três para dois jogos e poderá enfrentar os paraguaios no dia 31 de agosto, em Assunção.

Marcelo havia pego três jogos de suspensão pela entrada dura em Luciano Sánchez, do Argentinos Juniors, nas oitavas de final. Apesar de o lance ter sido sem intenção, o brasileiro acabou fraturando a perna do rival, que passou por cirurgia neste segunda-feira.

##RECOMENDA##

O Fluminense havia contestado a punição, por declarar que não houve intenção e usando as palavras do jogador do clube argentino, que inocentou Marcelo de culpa. O Conmebol resolveu reduzir a pena em um jogo.

Como cumpriu um na volta diante do Argentinos Juniors, ele não estará em campo quinta-feira, no Maracanã, mas estará liberado para a volta, daqui uma semana. O clube, porém, não celebra a decisão, pois o lateral acusou um problema muscular na coxa e pode não se recuperar a tempo.

Escalado desde o início diante do América-MG, no sábado, pelo Brasileirão, Marcelo ficou somente 12 minutos em campo. Ele foi substituído com dores musculares na coxa e vai realizar exames específicos para detalhar o grau da lesão, podendo ficar ausente por pelo menos 10 dias, o que já comprometeria sua presença no duelo da volta diante do Olímpia.

Na busca pela classificação para as quartas de final da Copa Libertadores, o Fluminense enfrenta o Argentinos Juniors na noite desta terça-feira, às 19h, no Maracanã. No Rio. No jogo de ida, o time brasileiro conquistou um importante empate por 1 a 1, no Estádio Diego Armando Maradona, em Buenos Aires.

Para avançar na competição continental, o Fluminense precisa vencer os argentinos por qualquer placar. Em caso de novo empate, a decisão será nos pênaltis. O gol fora de casa segue sem ser critério de desempate nas competições da Conmebol.

##RECOMENDA##

Na primeira rodada, o Argentinos Juniors aproveitou a força da torcida para sair na frente com Gabriel Avalos. Em jogo nervoso, o Fluminense conseguiu empatar com uma bela conclusão do lateral-direito Samuel Xavier. O duelo contou também com a polêmica expulsão de Marcelo e o cartão vermelho para o goleiro Arias.

Precisando de uma vitória simples, o Fluminense chega para o jogo com moral. Neste sábado, o time venceu o Palmeiras por 2 a 1 e subiu para a terceira colocação na tabela do Campeonato Brasileiro. Sem jogar durante o fim de semana, o Argentinos Juniors terá o elenco mais descansado para a decisão.

Para a partida, o técnico Fernando Diniz não terá Marcelo, que cumpre suspensão automática pela expulsão no jogo de ida. Diogo Barbosa, que está sendo elogiado nos treinamentos, será o substituto. Poupados na vitória diante do Palmeiras, Nino, Felipe Melo, André, Lima, Ganso e Keno devem começar entre os titulares.

"Sem dúvida um jogo extremamente importante para a gente, o mais importante do ano. Sabemos o quanto essa competição é esperada pela nossa torcida, pelo clube em geral, e estamos muito felizes de contar com a torcida nessa decisão. Vai ser um jogo muito difícil, mas tenho certeza que com o apoio deles vamos conseguir um bom resultado e passar de fase na Libertadores", disse o zagueiro Nino para o canal oficial do Fluminense no Youtube.

Pelo lado do Argentinos Juniors, Luciano Sánchez está fora da temporada após luxação no joelho esquerdo. O artilheiro Gabriel Avalos também está machucado e não enfrenta o Fluminense no Maracanã. Com um problema no quadril, o atacante até viajou com a delegação, mas não foi relacionado.

Expulso, o goleiro Arias não joga, assim como o zagueiro Miguel Torrén, que desfalca o técnico Gabriel Milito nesta terça-feira. Por outro lado, o titular Santiago Montiel, que não esteve no primeiro jogo, reforça o time. Fabricio Domínguez também está disponível para a decisão.

FICHA TÉCNICA

FLUMINENSE X ARGENTINOS JUNIORS

FLUMINENSE - Fábio; Samuel Xavier, Nino, Felipe Melo e Diogo Barbosa; André, Lima e Ganso; Arias, Keno e Cano. Técnico: Fernando Diniz.

ARGENTINOS JUNIORS - Federico Lanzillotta; Pablo Minissale, Marco Di Cesare, Lucas Villalba; Javier Cabrera, Federico Redondo, Franco Moyano, Mariano Bíttolo (Santiago Montiel); Francisco González Metilli, Luciano Gondou e Gastón Verón. Técnico: Gabriel Milito.

ÁRBITRO - Alexis Herrera (VEN).

HORÁRIO - 19 horas.

LOCAL - Maracanã, Rio de Janeiro (RJ).

O zagueiro Luciano Sánchez deixou o Sanatório Fionchietto na tarde desta quarta-feira após a grave lesão que sofreu por causa de um pisão de Marcelo, no jogo entre Argentinos Juniors e Fluminense, pelas oitavas da Libertadores, na terça. O defensor que sofreu uma luxação no joelho esquerdo, passará por cirurgia e deve parar por 10 meses, absolveu o lateral-esquerdo de culpa no lance, revelou que recebeu mensagens do brasileiro a quem acalmou e se disse ainda mais um "admirador."

Desde o momento da jogada que Marcelo se desesperou. Ele mesmo parou o lance para que Sánchez recebesse atendimento. Expulso, o brasileiro deixou o gramado chorando e usou suas redes sociais para mandar uma mensagem de apoio ao defensor.

##RECOMENDA##

O Fluminense também usou suas redes sociais para mostrar apoio a Sánchez. O Argentinos Juniors evitou qualquer polêmica sobre a grave lesão ao dizer que os clubes "são rivais e não inimigos". Ainda agradeceu os brasileiros pela preocupação. "Graças Marcelo e Fluminense por sua preocupação."

Depois de passar a noite em observação, Sánchez saiu em uma cadeira de rodas do hospital com o joelho imobilizado., Em até três semanas ele passará por cirurgia. Com semblante sereno, fez questão de absolver Marcelo de culpa pela lesão.

"Marcelo me ligou e mandou mensagem para pedir desculpas. Sei que foi sem intenção", disse Sánchez. "Ele disse que estava se sentindo mal e fiquei sabendo que foi tentar falar comigo no vestiário. São gestos que mostram como ele é como pessoa. Eu o admirava como jogador e agora admiro como pessoa. Não tenho nada para reclamar dele, ele pode ficar tranquilo e lhe disse isso."

O zagueiro recebeu inúmeras mensagens de solidariedade após a grave e impactante lesão. De clubes, torcedores e jogadores, e ficou feliz com a preocupação e o apoio. "Quero agradecer também a todos que me mandaram mensagens e me desejaram forças."

O goleiro Éverson foi vítima de racismo após o empate por 1 a 1 entre Atlético-MG e Libertad, nesta terça-feira, pela sexta rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. O resultado classificou a equipe mineira para as oitavas de final e empurrou os paraguaios para os playoffs na Copa Sul-Americana.

Nas gravações, é possível ver ao menos dois torcedores do Libertad fazendo imitações de macaco em direção ao goleiro Éverson. O momento foi registrado pelo canal do Atlético-MG.

##RECOMENDA##

Nas redes sociais, o Atlético-MG se manifestou sobre o novo caso de racismo. "Indignação é a palavra que define o sentimento do Galo diante das manifestações racistas de torcedores do Libertad, dirigidas ao goleiro Éverson. Punições realmente severas precisam ser aplicadas para que essas cenas covardes e inadmissíveis, vistas no Defensores del Chaco, não aconteçam nos estádios da América do Sul. Ao nosso paredão e multicampeão Éverson, o carinho e a admiração de toda a Massa Atleticana", começou o clube.

O diretor de futebol, Rodrigo Caetano, entregou ao delegado da partida, representante da Conmebol no duelo, um pen drive com as imagens dos atos racistas.

Esse não é o primeiro caso de racismo registrado contra representantes do Atlético-MG nessa edição da Libertadores. Na primeira fase, o venezuelano Carabobo foi multado em R$ 500 mil por insultos racistas da sua torcida contra o Atlético-MG.

Com a classificação às oitavas de final bem encaminhada na Copa Libertadores da América, o Flamengo volta a campo nesta quarta-feira, às 21h30, para a última rodada da fase de grupos. De olho também na liderança do Grupo A, o time brasileiro duela com o Aucas, do Equador, no Maracanã.

Há quatro jogos invicto, o Flamengo tem oito pontos, na vice-liderança, enquanto o Aucas, já eliminado, está em último, com quatro. Os equatorianos, porém, ainda podem terminar em terceiro, o que garante vaga na repescagem para o mata-mata da Copa Sul-Americana.

##RECOMENDA##

Quem lidera a chave é o Racing, da Argentina, com dez pontos, que enfrenta, ao mesmo tempo, o Ñublense, do Chile, terceiro colocado com cinco. Para não depender deste duelo, o Flamengo precisa, portanto, ao menos de um empate. Para terminar na liderança, precisa vencer e torcer por uma derrota do Racing. Se o time argentino empatar, então a vitória brasileira terá que ser a partir de dois gols.

O técnico Jorge Sampaoli pode ter praticamente força máxima para o duelo. A única baixa certa é o lateral-direito Matheuzinho, que se recupera de grave lesão na tíbia. Entretanto, ele já iniciou o processo de transição. O meia Matheus França, com dores na lombar, é problema.

Há também uma disputa aberta no setor ofensivo, com Everton Ribeiro e Everton Cebolinha brigando pela posição. Na vitória sobre o Santos, por 3 a 2, Arrascaeta ficou no banco, mas a escolha parece ter sido feita de maneira pontual.

Conhecido por sempre fazer trocas na escalação, Sampaoli reforçou sua mentalidade. "Vai sempre haver trocas. A identidade do jogo tem que prevalecer diante de um nome. Quem entrou jogou muito bem. O Flamengo necessita disso. Agora temos um jogo muito importante para concretizarmos a classificação", explicou.

O Aucas, que venceu o Flamengo na estreia da Libertadores, por 2 a 1, amargou três derrotas seguidas e um empate nos jogos seguintes. O time vem de vitória no campeonato nacional diante do Orense, por 2 a 0, com gols dos atacantes Erick Castillo e John Cifuente, que devem ser titulares.

Há duas semanas, o clube mudou de treinador por uma situação lamentável. César Farias agrediu dois jogadores do Delfin, também do Equador. Após sua saída, o time vem sendo comandado pelo auxiliar Nelson Videla.

"Fizemos uma partida muito inteligente no Campeonato Equatoriano, tivemos muito comprometimento do elenco. Me parecia fundamental essa vitória para podermos focar tranquilamente no Flamengo", disse Videla.

Em busca da classificação às oitavas de final da Copa Libertadores da América, o Fluminense faz um duelo direto contra o Sporting Cristal-PER, nesta terça-feira, às 21h, no Maracanã, pela sexta e última rodada da fase de grupos. Um empate coloca o time brasileiro na próxima fase.

Mas o Fluminense vive o seu pior momento na temporada e vem de duas derrotas consecutivas na Libertadores, para The Strongest-BOL (1 a 0) e River Plate (2 a 0). No entanto, fez as pazes com a vitória no Brasileirão, ao vencer por 2 a 1 o Bahia, de virada, no último sábado.

##RECOMENDA##

Com nove pontos, o Fluminense lidera o Grupo D, mas todos continuam com chances de classificação. O River Plate tem sete, seguido por Sporting Cristal, também com sete, e The Strongest, seis.

O lado positivo é o retrospecto, porque o time carioca venceu todas em casa no torneio, enquanto o Sporting Cristal só ganhou uma longe de seus domínios, incluído as fases anteriores. Na rodada passada, o clube peruano bateu o The Strongest, na Bolívia, por 2 a 1.

Desta vez, o técnico Fernando Diniz terá força máxima, incluindo o lateral Marcelo, que está recuperado de lesão e já entrou em campo frente ao Bahia. A principal dúvida do treinador está na defesa. Felipe Melo e David Braz brigam pela posição ao lado de Nino.

Felipe Melo foi desfalque diante do Bahia por conta de um desconforto no joelho direito. O zagueiro pode ter sido preservado justamente para estar 100% no jogo desta terça-feira. "Temos um jogo decisivo pela frente que vai valer muito para o Fluminense ao longo da temporada. Apesar de todas as dificuldades, conseguimos fazer um bom jogo com o Bahia e vamos fazer todo o possível para conquistar esta classificação", prevê Fernando Diniz.

Do outro lado, está um time peruano comandado pelo brasileiro Tiago Nunes, treinador com passagens por Athletico-PR e Corinthians. Ele conseguiu levar o Sporting Cristal para a última rodada com chances de avançar à próxima fase.

No elenco, há nomes interessantes, a exemplo de Yotún, que tem 120 jogos com a camisa da seleção do Peru. O jogador passou também pelo Vasco. Brenner, ex-atacante de Inter e Botafogo, é o principal homem de frente do Sporting Cristal. "Comentei com os meus jogadores que é o jogo mais importante dos últimos tempos, porque o Cristal não chega às oitavas de final há 20 anos. Quando cheguei aqui queria ter a oportunidade de fazer a diferença", lembrou Tiago Nunes, em entrevista ao jornal ‘El Comercio’.

Depois de embalar três vitórias seguidas, o Fluminense conheceu a primeira derrota na Libertadores na rodada passada quando foi superado pelo The Strongest-BOL, por 1 a 0, e agora volta a campo nesta quarta-feira de olho na reabilitação para encaminhar a classificação para às oitavas de final. A missão é encarar o River Plate-ARG, no Estádio Monumental de Núñez, às 21h30 (horário de Brasília), pela quinta rodada. A previsão é de casa cheia, com mais de 80 mil torcedores.

Atualmente, o Fluminense lidera o Grupo D com nove pontos e garante a classificação antecipada em caso de vitória ou um empate diante do River, lanterna com quatro pontos. A chave também pode definir o segundo classificado, caso o The Strongest, com seis pontos, vença o Sporting Cristal, com quatro.

##RECOMENDA##

No Brasileirão, o Fluminense conseguiu se reabilitar no final de semana, ao vencer o Red Bull Bragantino, pelo placar de 2 a 1, após duas derrotas seguidas. O time carioca aparece na sexta colocação com 16 pontos. O técnico Fernando Diniz não deve fazer grandes mudanças no Fluminense em relação à formação que venceu o Red Bull Bragantino. A única dúvida é o zagueiro Nino, que está com dores na coxa, mas mesmo assim deve começar jogando.

O atacante Keno tinha chances de ser relacionado, mas ainda não tem condições físicas ideais e sequer viajou com o restante do elenco. Ele se machucou justamente na partida contra o River Plate, no Rio.

Titular no meio-campo, o volante André falou da importância de vencer. "Os três pontos são prioridade para o Fluminense para ficarmos perto da classificação. O River Plate tem um grande time, vai jogar em casa, mas nosso foco é vencer a partida fora de casa. Estamos vindo de um bom resultado e queremos manter o momento."

Do outro lado, o técnico Martín Demichelis tem um desfalque certo é uma dúvida para armar o time titular do River Plate. O volante Enzo Pérez está em tratamento de uma lesão no departamento médico e é ausência certa.

O meia Nacho Fernández, ex-Atlético-MG, é dúvida por conta de dores na coxa. Caso não tenha condições de jogo, quem irá atuar é Palavecino. No mais, a base será a mesma que vem atuando nos últimos jogos.

Defendendo os 100% e a liderança na Copa Libertadores, o Fluminense tem duelo decisivo pela quarta rodada, que marca o início do returno. O time carioca visitará o segundo colocado The Strongest-BOL, no estádio Hernando Siles, em La Paz, na Bolívia, e garantirá classificação antecipada em caso de vitória.

Nos primeiros três jogos, o Fluminense superou o Sporting Cristal, do Peru, por 3 a 1, o próprio The Strongest, por 1 a 0, e o River Plate, da Argentina, por 5 a 1. Com isso, lidera o Grupo D com nove pontos, enquanto os outros três possuem três pontos cada.

##RECOMENDA##

Em caso de vitória, o Fluminense chegará a 12 pontos, enquanto o The Strongest só alcançaria nove e Sporting Cristal ou River Plate apenas nove ou dez, dependendo se haverá empate ou vencedor no duelo entre a dupla. Se os dois empatarem, o Fluminense também garantirá a liderança antecipada. Caso haja vencedor entre peruanos e argentinos, o representante brasileiro também garante classificação com um simples empate.

Apesar do duelo poder garantir objetivos importantes, o técnico Fernando Diniz aproveitará a boa situação para rodar o elenco. O time vem de dois clássicos seguidos: empatou sem gols com o Flamengo, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, e perdeu, por 1 a 0, para o Botafogo, no último sábado, pelo Brasileirão.

O único titular que deve ser mantido é o goleiro Fábio. Entre os destaques na escalação, está o lateral-esquerdo Esquerdinha, que ganhará sua primeira chance no profissional. O ataque será formado por Isac, Lelê e John Kennedy.

Mesmo com time alternativo, Diniz garantiu que o Fluminense buscará a vitória e vê como boa oportunidade para o surgimento de opções no elenco. "Tivemos uma sequência difícil e vamos usar os bons resultados na Libertadores a nosso favor. Isso não quer dizer que não vamos brigar pela vitória. Muitos jogadores esperam essa oportunidade para mostrar seu valor e serem opções na sequência da temporada. Temos um elenco forte e vamos fazer uso disso."

O The Strongest, do técnico Claudio Biaggio, chega motivado após golear o Vaca Díez, por 4 a 1, pelo Campeonato Boliviano. O técnico ainda tem a boa notícia dos retornos do meia Jeyson Chura, e do atacante Eugenio Isnaldo.

Biaggio tentará usar a altitude de 3.600 metros para sufocar o Fluminense. "Eu só penso em nós. Sabemos o que queremos, com agressividade, vamos pressionar e não deixá-los jogar e pensar. São jogadores que se deixarmos pensar podem modificar a partida. Temos que estar concentrados e sermos um pouco mais agressivos. É isso que vamos tentar."

Em Assunção, capital do Paraguai, o Palmeiras tem a chance de encaminhar vaga nas oitavas de final da Copa Libertadores. Em duelo com o Cerro Porteño, às 19h desta quarta-feira, os comandados de Abel Ferreira podem somar a terceira vitória no Grupo C. No Morumbi, palco do primeiro encontro com os paraguaios, o time alviverde teve bastante dificuldade para virar o jogo e ganhar por 2 a 1 e sabe que, na Olla Azulgrana, o time da casa terá ainda mais força para tentar reagir no torneio continental.

O Palmeiras ainda não sabe se poderá contar com o zagueiro Gustavo Gómez entre os titulares. O jogador teve uma fissura na face no clássico com o Santos. Se não puder contar com o paraguaio, algoz no Cerro Porteño na capital paulista, os palmeirenses devem ter o jovem Naves, de 21 anos, no time titular. No fim de semana, o garoto recebeu elogios da comissão técnica pela atuação segura.

##RECOMENDA##

A defesa, inclusive, é fator determinante na concepção de Abel para provar a consistência de uma equipe, seja em disputas mata-mata ou pontos corridos. Mesmo sem Murilo, lesionado, o Palmeiras conseguiu manter a consistência e, nos últimos seis jogos, sofreu apenas dois gols. Luan, contestado pelos torcedores por causa das falhas nos Mundiais de Clubes, tem dado conta do recado.

"É fruto do trabalho. Mesmo quem não está jogando treina muito. Somos sempre muito exigidos pelos nossos companheiros. Eles (Cerro Porteño) vieram com uma proposta bem agressiva aqui no primeiro jogo, pressionando, nos causando dificuldade no primeiro tempo. Acredito que devam fazer o mesmo jogando em casa. Será um jogo difícil, um time de tradição, o estádio deve estar lotado e é o último jogo deles em casa na fase de grupos. Então vai ser um grande jogo, disputado, e teremos de ser inteligentes para saber jogar o jogo, estar dispostos a fazer o que o jogo pedir. Vamos lutar para trazer os três pontos que precisamos muito", afirmou o zagueiro Luan.

[@#video#@]

Na capital paraguaia, o Palmeiras também buscará alcançar uma marca histórica: 50 vitórias como visitante na Libertadores. Em 112 jogos fora de casa, o clube obteve 49 vitórias, 22 empates e 41 derrotas, tendo assinalado 176 gols e sofrido 141. Nesta edição do torneio continental, Weverton já buscou quatro bolas dentro da meta alviverde, já o ataque marcou cinco vezes.

Vice-líder e único invicto no Campeonato Brasileiro, o Palmeiras enfrenta um rival que ocupa a mesma posição na sua competição nacional. O Cerro Porteño está longe do Libertad, líder do Torneio Apertura, com 10 pontos de vantagem, restando três partidas para a conclusão. O conjunto paraguaio também enfrenta um breve jejum de três jogos, com dois empates e uma derrota.

Onde assistir: ESPN e Star+

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando