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Mais de 15 pessoas morreram em um ataque a tiros em uma faculdade da Universidade de Charles, em Praga, informou a polícia nesta quinta-feira (21).

De acordo com o chefe da polícia tcheca, Martin Vondrasek, em declaração à imprensa, "mais de 15 pessoas perderam a vida e pelo menos 24 ficaram feridas". O agressor foi abatido.

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O canal de televisão privado Nova TV chegou a mencionar uma explosão e um atirador no telhado do prédio.

Em entrevista à televisão pública, a informação foi negada pelo ministro tcheco do Interior, Vit Rakusan, afirmando que "não foi confirmada" a presença de "qualquer outro atirador. O ministro também pediu à população que seguisse as ordens policiais.

"Não há indicação de que este crime tenha qualquer relação com o terrorismo internacional", frisou Rakusan.

O ataque aconteceu na Faculdade de Artes da Universidade de Charles, situada no centro histórico da cidade, perto de lugares emblemáticos como a Charles Bridge (Ponte Carlos).

A polícia cercou a zona e pediu às pessoas que moram perto que permanecessem em suas casas. Durante a intervenção da polícia, alunos e professores foram orientados a permanecerem abrigados.

"O homem armado foi eliminado! O edifício está sendo evacuado neste momento, e há vários mortos e dezenas de feridos no local", informou a polícia na rede social X mais cedo.

Os serviços de emergência de Praga relataram, na rede X, que um "grande número de ambulâncias" foi posicionado nas proximidades da instituição e que, entre os feridos, havia alguns em estado grave.

- "Chocado" -

O presidente tcheco, Petr Pavel, disse estar "chocado" com o incidente.

"Estou chocado com estes acontecimentos (...) Gostaria de expressar meu profundo pesar e as minhas sinceras condolências às famílias e pessoas próximas das vítimas do ataque a tiros", disse o presidente na rede X, ao concluir hoje uma visita de dois dias a Paris.

O presidente francês, Emmanuel Macron, e sua primeira-ministra, Élisabeth Borne, expressaram "emoção" e "solidariedade" da França, após o letal episódio.

"Grande emoção ao saber que a Universidade Charles, em Praga, foi alvo de um ataque a tiros mortal", reagiu o chefe de Estado francês na rede social X, manifestando sua "solidariedade para com as vítimas, os feridos e seus familiares, assim como com o povo e as autoridades tchecas".

Sua premiê já havia dito ter "conversado com o presidente tcheco (Petr) Pavel" sobre essa tragédia que "atingiu duramente o povo tcheco".

"Expresso-lhe, pessoalmente, em nome do meu governo e, não tenho dúvida, em nome de todos nós, meu apoio e minha solidariedade", declarou à Assembleia Nacional.

A chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, manifestou-se nessa mesma direção.

"Estou chocada com a violência insensata do ataque a tiros que custou a vida de várias pessoas hoje em Praga. Expresso minhas mais sinceras condolências às famílias das vítimas e ao povo tcheco em seu conjunto. Estamos ao seu lado e choramos com vocês", afirmou na rede X.

A investigação do pior tiroteio da história do Canadá, na qual um homem assassinou 18 pessoas na província de Nova Escócia neste fim de semana, parece ser complexa, com várias cenas do crime e um assassino cuja motivação ainda é desconhecida.

"Um homem armado tirou a vida de pelo menos 18 pessoas", informou o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, durante sua coletiva de imprensa diária.

"A tragédia nunca deveria ter ocorrido. Nunca houve lugar para a violência em nosso país", acrescentou Trudeau.

A polícia matou o autor dos disparos, Gabriel Wortman, um técnico dental de 51 anos, no domingo pela manhã próximo de Halifax, capital da província, após uma perseguição de mais de 12 horas e 100 km.

Nesta segunda-feira, um país comovido se questionava por que um massacre deste tipo havia acontecido.

Os investigadores da Polícia Real do Canadá (GRC, polícia federal) tentam determinar as circunstâncias e motivações de Wortman.

O atirador matou suas vítimas em lugares diferentes. A imprensa canadense começou a identificar os mortos. Além da policial Heidi Stevenson, morreram uma enfermeira, uma professora e vários casais com filhos.

"Um mostro assassinou minha mãe hoje. A matou sem pensar. A dor vem e vai em ondas. Tenho a sensação de estar fora do meu próprio corpo. Não pode ser real", lamentou no Facebook Darcy Dobson, após a morte da enfermeira Heather O'Brien.

Wortman conhecia essas pessoas? Várias delas "parecem não ter um vínculo com o atirador", explicou no domingo um porta-voz da GRC em coletiva de imprensa.

Segundo testemunhas citadas pela mídia, o homem incendiou sua casa e matou com disparos várias pessoas que andavam pela rua. Aparentemente também matou o motorista de um carro.

A chefe da GRC, Brenda Lucki, acredita que deve ter havido uma "motivação" inicial antes de começar uma matança de forma "aleatória".

O tiroteio começou na última hora de sábado na pequena localidade de Portapique, de apenas cem habitantes, situada a cerca de 100 quilômetros de Halifax. Vários corpos foram encontrados em frente e dentro de uma casa onde a polícia acudiu após receber avisos de disparos.

- "Um daqueles caras estranhos" -

O suposto autor desses homicídios fugiu após a chegada da polícia, o que desencadeou uma busca extensa de cerca de 12 horas em toda a província para encontrá-lo. As autoridades pediram aos habitantes que permanecessem em suas casas.

O homem usou vários veículos para escapar, entre eles um parecido com um carro da polícia.Também usava vestes de um uniforme de agente.

Na manhã desta segunda-feira, mais detalhes sobre Wortman começaram a aparecer.

O autor do massacre tinha duas casas próximas ao mar em Portapique, assim como uma clínica de próteses dentais em Dartmouth, perto de Halifax.

Alguns vizinhos disseram ao jornal Globe and Mail que Wortman tinha problemas com álcool e que sua clínica tinha sido afetada pelas restrições impostas para conter a epidemia de coronavírus.

No entanto, segundo o chefe das investigações da GRC da Nova Escócia, Chris Leather, o assassino não tinha antecedentes criminais nem um passado violento.

Wortman sentia paixão por objetos e veículos policiais, que comprava em leilões e restaurava, contaram vários depoimentos. Uma de suas propriedades em Portapique era um verdadeiro "santuário" dedicado à GRC, segundo Nathan Staples, um conhecido do atirador citado pelo Globe and Mail.

"Era um daqueles caras estranhos, adorava os objetos de coleção da polícia", disse Staples.

Um homem armado em uma cidade rural do norte da Califórnia deixou ao menos quatro pessoas mortas e feriu outras em uma escola primária, antes de ser baleado e morto pela polícia, de acordo com as autoridades. Os detalhes permaneceram inconclusivos horas após o tiroteio ter começado na comunidade Rancho Tehama Reserve, cerca de 210 quilômetros a norte de Sacramento.

"Foi muito claro no início de que nós tínhamos uma pessoa que estava escolhendo alvos aleatoriamente", disse o policial do condado de Tehama Phil Johnston. Os oficiais recuperaram um rifle semiautomático e mais duas armas. As autoridades não ofereceram comentários imediatos sobre a motivação para o incidente e não divulgaram a identidade do atirador. Johnston, no entanto, comentou que os vizinhos identificaram o ato como um incidente de violência doméstica.

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As autoridades não deram números oficiais de quantas pessoas ficaram feridas devido á quantidade de lugares em que o atirador esteve. Diversas pessoas ficaram feridas na escola primária Corning Union Elementary School, de acordo com a assistente administrativa Jeanine Quist.

Representantes de dois hospitais disseram que sete vítimas do ataque a tiros estão sendo tratadas, incluindo pelo menos três crianças. Fonte: Associated Press.

Tiros disparados de dentro de um veículo deixaram "vários feridos" no fim da tarde deste domingo (8) na cidade de Queimados, na Baixada Fluminense, no Rio. O crime aconteceu em frente a uma lanchonete no centro da cidade.

Segundo informações preliminares do Batalhão de Queimados, um Fiat Uno de cor prata passou pelo Centro da cidade efetuando disparos de arma de fogo, atingindo várias pessoas que estavam em frente a uma lanchonete, na Praça dos Eucaliptos. O número de baleados não foi confirmado.

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A Polícia Militar informou que a ocorrência ainda está em andamento e não deu maiores detalhes. Uma foto que circula nas redes sociais mostra três pessoas caídas e marcas de sangue em frente à lanchonete.

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