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O Papa Francisco pediu diálogo no Brasil, diante da crise política atravessada pelo país, ao término da audiência geral desta quarta-feira (11) na praça de São Pedro.

"Ao saudar vocês, peregrinos brasileiros, o meu pensamento vai a sua amada nação. Nesses dias em que nos preparamos para Pentecostes, peço ao Senhor que derrame abundantemente os dons do Espírito Santo para que, nesses momentos de dificuldade, o país siga pelo caminho da harmonia e da paz com a ajuda da oração e do diálogo", declarou o Papa argentino.

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O pontífice argentino improvisou estas palavras ao se dirigir aos fiéis brasileiros que acompanhavam a audiência. "Que a proximidade de Nossa Senhora Aparecida, que, como uma boa mãe jamais abandona seus filhos, seja defesa e guia no caminho", acrescentou.

O pedido do Papa, que acompanha com particular atenção a situação dos países da América Latina, foi lançado no mesmo dia em que o Senado brasileiro se prepara para suspender a presidente Dilma Rousseff para submetê-la a um julgamento de impeachment por maquiar as contas públicas, no que pode ser o último dia de seu mandato.

O papa Francisco não concederá audiências gerais no mês de julho, mas a oração do Angelus de domingo permanecerá na programação, anunciou o Vaticano.

"No mês de julho, as audiências gerais dos dias 2, 9, 16, 23 e 30 não vão acontecer. Serão retomadas em agosto, exceto durante a viagem do Santo Padre a Coreia do Sul" (de 13 a 18 de agosto), afirma um comunicado da Santa Sé.

A oração do Angelus de cada domingo, no entanto, "será conduzida pelo papa no Vaticano durante os meses de julho e agosto", com exceção do período de viagem a Coreia do Sul.

A missa celebrada a cada manhã por Francisco em sua residência de Santa Marta fica "suspensa durante todo o período estival" e será retomada em setembro, segundo o Vaticano.

Até o momento o Vaticano não informou se o pontífice vai tirar alguns dias de férias no mês de julho na residência de verão de Castel Gandolfo, perto de Roma, como faziam os antecessores.

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