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O estudante Alanderson Conceição da Silva, de 15 anos, morreu, na tarde de ontem (quinta-feira), em Lauro de Freitas (BA), região metropolitana de Salvador, depois de ter sido baleado no tórax por um colega da mesma idade.

Segundo informações da 34ª Delegacia, onde o crime é investigado, o atirador, aluno da Escola Estadual Pedro Sá, chamou três colegas, durante o intervalo das aulas, para mostrar uma arma que havia encontrado. Os quatro foram para uma área próxima de outro colégio da região, onde o estudante teria disparado contra Alanderson.

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Atingida no coração, a vítima chegou morta ao Hospital Menandro de Farias, para onde foi levada. O atirador fugiu - em contato com os investigadores, o pai afirmou que vai levar o adolescente à delegacia.

A polícia investiga se o disparo foi acidental, se havia uma briga anterior entre os estudantes ou se eles brincavam de "roleta-russa", como relatou um dos jovens que testemunhou o crime.

O Corinthians voltou a vencer no Campeonato Brasileiro, acabando com o jejum que já durava três partidas. Contando com o apoio da torcida, a equipe derrotou o Bahia por 1 a 0, neste domingo, no Pacaembu, pela 26ª rodada. O único gol da partida, que teve poucas emoções, foi marcado pelo atacante Emerson, aos 13 minutos do segundo tempo.

Com a vitória, o Corinthians ultrapassou o São Paulo e o Botafogo, que se enfrentaram neste domingo e ficaram no empate. Assim, chegou à segunda colocação do Brasileirão, com 47 pontos, dois atrás do líder Vasco. Já o Bahia estacionou nos 30 pontos, na 13ª colocação.

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Para chegar à vitória, depois de duas derrotas e um empate, o Corinthians precisou superar um problema interno. Depois de deixar a equipe titular e pedir para não ser relacionado diante do São Paulo, na última quarta-feira, Chicão voltou a não ficar nem no banco neste domingo. Desta vez, por opção do técnico Tite, que manteve a zaga formada com Wallace e Paulo André.

O JOGO - O Corinthians começou o jogo com um apoio especial entre os torcedores. Adriano e Ronaldo acompanhavam a partida das numeradas, ao lado do presidente do clube, Andrés Sanchez. Talvez, se estivessem em campo, o primeiro tempo tivesse mais emoções do que de fato aconteceu.

A equipe paulista entrou em campo preocupada com o adversário, mas também com outras duas partidas: Botafogo e São Paulo, terceiro e segundo colocados, respectivamente, se enfrentavam no Rio. Ao mesmo tempo, o líder Vasco jogava contra o Cruzeiro. Dependendo dos resultados, o Corinthians poderia voltar à liderança nesta rodada.

Talvez por isso, a desatenção da defesa corintiana no início da partida. Logo aos 6 minutos, aconteceu a melhor chance de toda a primeira etapa, e foi do Bahia. Marcos bateu escanteio, Júnior subiu mais do que a zaga e cabeceou a bola no travessão. No rebote, Titi tocou fraco, também de cabeça, e o goleiro Julio Cesar espalmou para escanteio.

Depois disso, o Corinthians passou a exercer seu papel de mandante e começou a dominar a posse de bola. No entanto, isto não era traduzido em chances de gol. Até que, a equipe teve duas chances consecutivas, ambas explorando as jogadas aéreas.

Aos 13 minutos, Fábio Santos conseguiu um bom cruzamento, Alex errou a cabeçada e a bola sobrou para Danilo. O meia bateu forte, mas Marcelo Lomba, bem posicionado, fez boa defesa. Três minutos depois, Danilo escorou de cabeça para Paulo André, dentro da área. O zagueiro dominou no peito e virou uma meia bicicleta. A bola passou perto da trave direita.

Quando parecia que a partida ganharia em emoção, os dois times voltaram a errar muito e o que se viu foi um jogo truncado, com muita briga pela posse de bola no meio-de-campo. Tanto é que, até o final da primeira etapa, aconteceu apenas mais um bom momento.

Aos 33 minutos, o atacante Júnior recebeu na entrada da área, pelo lado esquerdo. Ele ajeitou e bateu forte, mas a bola acabou subindo demais. Foi a última chance do time baiano antes do intervalo.

O segundo tempo começou um pouco mais movimentado que o primeiro, com uma boa chance para cada lado logo no início. Aos 7 minutos, Willian carregou a bola pela esquerda e cruzou para a área. Hélder vinha na corrida, marcando Emerson, e tocou na bola, quase fazendo um gol contra. Aos 9, resposta do Bahia. Cruzamento de Júnior para a área, Fábio Santos afastou mal e, no rebote, Reinaldo bateu por cima do gol.

Aos 13 minutos, o Corinthians abriu o placar. Em seu último lance em campo - logo depois saiu para a entrada de Jorge Henrique -, o meia Alex cruzou para a área, a zaga do Bahia afastou mal e a bola sobrou para Emerson. O atacante bateu forte, sem chance para o goleiro Marcelo Lomba: 1 a 0.

O gol mudou o panorama da partida, que voltou a ficar morna. O time paulista seguia com mais posse de bola, mas com menos ímpeto de chegar ao gol. Ao mesmo tempo, o Bahia esbarrava na deficiência técnica na tentativa do empate. Assim, o chute a gol seguinte aconteceu apenas aos 33 minutos, com Jorge Henrique, que fez boa jogada e bateu forte da intermediária, para a defesa de Marcelo Lomba.

Daí em diante, o único lance que chamou a atenção foi a expulsão do atacante Emerson, que simulou uma contusão no momento que ia deixar o gramado. Ao receber o cartão amarelo, aplaudiu o árbitro ironicamente e recebeu o vermelho.

FICHA TÉCNICA:

Corinthians 1 x 0 Bahia

Corinthians - Julio Cesar; Alessandro, Wallace, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Edenílson, Danilo e Alex (Jorge Henrique); Emerson e Willian (Morais). Técnico - Tite.

Bahia - Marcelo Lomba; Marcos, Paulo Miranda, Titi e Hélder; Fabinho, Fahel, Camacho (Ricardinho) e Carlos Alberto (Maranhão); Reinaldo (Zezinho) e Júnior. Técnico - Joel Santana.

Gols - Emerson, aos 13 minutos do segundo tempo

Árbitro - Evandro Rogério Roman (Fifa/PR).

Cartões amarelos - Fabinho, Carlos Alberto, Alessandro, Paulo André e Emerson.

Cartões vermelhos - Emerson.

Renda - Não disponível.

Público - 23.765 pagantes.

Local - Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).

Sem poder escalar quatro jogadores que estavam sendo usados em todas as partidas, o técnico Joel Santana diz ainda não saber como vai montar o Bahia para enfrentar o Corinthians neste domingo, às 16 horas, no estádio do Pacaembu, em São Paulo, pela 26.ª rodada do Campeonato Brasileiro. "A escalação só vai sair lá na hora", disse o treinador. "Não é uma questão de mistério, não. É de achar uma solução".

A principal dúvida está no ataque. Joel Santana já sabia que não poderia contar com o lateral-esquerdo Dodô, com o meia-atacante Lulinha e com o atacante Souza, que são jogadores emprestados pelo Corinthians. Não imaginava, porém, que fosse perder o outro atacante do time, Jones, punido pelo cartão amarelo por simular um pênalti na última partida, em lance ainda contestado pelo elenco e pelos torcedores.

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Com o desfalque, Joel Santana sinaliza que deve optar por mais um jogador de meio de campo, deixando Júnior - que substitui Souza - sozinho no ataque. "Só lá vou decidir se entro com o Camacho ou com o Ricardo (Ricardinho)", afirmou.

O técnico não descarta, porém, uma surpresa para o setor, como o meia-atacante Maranhão. O jogador, mais veloz que os outros dois, treinou entre os titulares e também pode surgir como opção para a lateral esquerda, outra posição sem definição no time - o titular Ávine, a quem Dodô vinha substituindo, segue em tratamento médico.

Apesar das dúvidas, o clima é de confiança no elenco após as duas vitórias consecutivas - sobre Fluminense e Atlético Paranaense, que fizeram o time se afastar da zona de rebaixamento. Com os resultados, o Bahia chegou à 14.ª posição, com 30 pontos, cinco a mais que o 17.º colocado, o Atlético Mineiro.

Em Salvador, onde recebeu o título de doutor honoris causa da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou as denúncias de corrupção que vêm atingindo ministros e outros colaboradores do Governo Federal e chamou de "piada" as acusações provenientes da oposição.

Segundo o ex-presidente, a "corrupção só aparece quando é investigada" e a presidente Dilma Rousseff "está correta" na condução dos casos. "Ninguém pense que ficará impune se fizer alguma coisa errada", afirmou. "Se ela souber, ela vai passar a vassoura", brincou.

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Para Lula, porém, há casos em que caberia uma defesa mais enérgica por parte dos acusados. "Político tem de ter casco duro", disse, ao se referir à saída do ex-ministro do Turismo, Pedro Novais. "Se o político tremer a cada vez que alguém disser alguma coisa errada dele, se ele não enfrentar a briga para provar que estava certo, as pessoas vão sair (do governo) mesmo."

De acordo com ele, o tema corrupção não deve estar no centro da preocupação do governo. "Eu não me assusto, porque a corrupção passou a ser o único tema da direita do Brasil", acredita. "De repente, você vê o PFL falando em honestidade. Aí, você não sabe se é piada..."

SÃO PAULO

Lula disse que gostaria que seu partido "inovasse" na escolha do candidato à prefeitura de São Paulo. "Eu defendo a tese de que é importante que a gente comece a lançar pessoas novas nas eleições, para a gente poder construir novas alianças políticas em São Paulo", afirmou. "Para mim, se for a Marta Suplicy, se for o Jilmar Tatto, se for o (Carlos) Zarattini, eu vou estar na rua fazendo campanha, mas eu gostaria que o PT inovasse."

Segundo o ex-presidente, apesar de a senadora e pré-candidata Marta Suplicy aparecer com 30% nas pesquisas, a pouco mais de um ano das eleições, o montante não é suficiente para garantir a ela favoritismo na escolha do candidato do partido. "A Marta sempre será uma forte candidata, ninguém pode dizer que alguém que começa a corrida com 30% é fraca, mas nós sempre tivemos 30% dos votos em São Paulo", disse. "Nós ganhamos com a Luíza Erundina em 1988 com 30%, nós ganhamos com a Marta com 30%, depois nós perdemos com a Marta e com o Aloísio Mercadante, com 30%. Então o PT tem 30% em São Paulo quem quer que seja o candidato."

Para Lula, o que deve determinar uma possível vitória de seu partido na capital paulista é a formação de alianças políticas. "Minha tese é que nós precisamos construir os outros 20%", avalia. "Vale para São Paulo o que valeu para mim. Nós precisamos encontrar o nosso José Alencar da capital, em uma composição política com outros partidos que possam dar os 20% de votos que nós precisamos."

A região oeste da Bahia enfrenta mais de 120 dias de estiagem este ano, segundo informações da Climatempo. A estiagem agrícola já dura bem mais. De acordo com o último boletim agrometeorológico divulgado pelo portal Agritempo, a estiagem agrícola já dura 170 dias.

Segundo a Climatempo, em Barreiras, a última chuva significativa caiu no dia 24 de abril, acumulando 4,5 mm. Entre os dias 20 e 21 de maio chuviscou um pouco, e a partir do dia 22, não choveu mais. Sendo assim, a cidade completa nesta segunda-feira, 19, 120 dias de seca total.

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Essa mesma situação também é observada em Bom Jesus da Lapa, onde entre os dias 3 e 4 de maio, choveu cerca de 8,5 mm na cidade, e depois garoou um pouco entre os dias 19 e 21. Desde então, nada de chuva, também completando 120 dias de seca.

Já na cidade de Barra, a situação é pior. No dia 5 de abril choveu cerca de 30 mm, e depois ocorreram alguns dias de chuva fraca até o dia 22. Do dia 23 de abril em diante, não houve mais chuva. Já são 149 dias de seca total.

No próximo mês, as chuvas já devem voltar a ocorrer nessas áreas, mas ainda de forma isolada. Só mesmo a partir da segunda quinzena do mês é que as pancadas de chuva caem de forma mais frequente e com maiores volumes, de acordo com a Climatempo.

O Grêmio derrotou o Bahia por 2 a 1, na noite desta quinta-feira, no Estádio Pituaçu, em Salvador, e acabou frustrando a estreia do técnico Joel Santana no time baiano. Foi a segunda vitória gremista consecutiva, afastando o clube gaúcho da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.

Embalado pela goleada sobre o Atlético-PR na rodada anterior, o Grêmio ganhou também nesta quinta-feira e chegou aos 27 pontos, agora em 13º lugar no campeonato. Além disso, deixou o Bahia, um rival direto na luta contra o rebaixamento, parado nos 24 pontos, ainda na 16ª colocação.

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Mesmo empolgado pela estreia de Joel Santana, que chegou para substituir o demitido René Simões, o Bahia não conseguiu segurar o Grêmio no primeiro tempo. Aos 28 minutos, Julio Cesar avançou pela esquerda e cruzou na cabeça do atacante Brandão, que fez 1 a 0.

Logo depois, o Grêmio conseguiu ampliar. Aos 35 minutos, o meia Douglas fez linda jogada e cruzou para Brandão cabecear. Dessa vez, porém, a bola bateu no travessão. Mas, no rebote, Escudero acertou um chute forte, sem chance de defesa para o goleiro, e fez 2 a 0.

No final do primeiro tempo, o Grêmio ainda poderia ter conseguido uma vantagem maior, quando teve um pênalti a seu favor. Mas Douglas cobrou mal e mandou a bola para longe do gol. Assim, deu esperanças ao Bahia, para tentar uma reação na segunda etapa.

No segundo tempo, então, Joel Santana colocou Maranhão no lugar de Jancarlos, fazendo com que Marcos retornasse para a sua posição de origem, na lateral direita. O resultado foi um time bem melhor em campo, passando a pressionar o Grêmio.

Aos 12 minutos, portanto, o atacante Souza, em cobrança de pênalti feito em cima de Reinaldo, bateu firme e descontou para o Bahia. Depois disso, o time da casa cresceu na partida, buscando o empate, mas sem mostrar a mesma garra apresentada na vitória de domingo sobre o Flamengo.

Aos 30 minutos, pouco depois de entrar em campo, Jones chutou de fora da área, mas Victor espalmou para longe, evitando o empate do Bahia. E aos 40, mais uma grande defesa do goleiro gremista: Carlos Alberto fez uma boa jogada e cruzou para Jones cabecear, mas a bola não entrou.

FICHA TÉCNICA:

Bahia 1 x 2 Grêmio

Bahia - Tiago; Jancarlos (Maranhão), Paulo Miranda, Titi e Marcos; Fahel, Fabinho, Ricardinho (Jones) e Carlos Alberto; Reinaldo e Souza (Júnior). Técnico - Joel Santana.

Grêmio - Victor; Mário Fernandes, Edcarlos, Saimon e Julio Cesar; Fábio Rochemback, Fernando, Marquinhos (Leandro), Douglas (Gabriel) e Escudero (Adilson); Brandão. Técnico - Celso Roth.

Gols - Brandão, aos 28, e Escudero, aos 35 minutos do primeiro tempo; Souza (pênalti), aos 12 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Felipe Gomes da Silva (RJ).

Cartões amarelos - Titi, Ricardinho, Souza, Fabinho, Brandão, Mário Fernandes, Fábio Rochemback, Saimon e Victor.

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio Pituaçu, em Salvador (BA).

Apenas quatro dias depois de ter sido demitido do Cruzeiro, o técnico Joel Santana assumiu nesta terça-feira o comando do Bahia. Ele chega ao clube baiano para substituir René Simões, que foi mandado embora na última sexta, e já estreia na quinta, no jogo contra o Grêmio, em Salvador, pela 22ª rodada do Brasileirão.

"Estou muito feliz de retornar à minha casa. Aqui, fui bicampeão estadual e só tenho amigos na Bahia. Este é um clube que sempre morou no meu coração e é um orgulho voltar a dirigi-lo, pois é gigante do futebol brasileiro", afirmou Joel Santana, que não perdeu tempo e já foi para o campo treinar a equipe.

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Atualmente com 62 anos, Joel Santana já foi técnico do Bahia em outras duas oportunidades, em 1994 e 1999, tendo sido campeão baiano nas duas vezes. Agora, ele chega com o objetivo de evitar o rebaixamento no Brasileirão - o time está na 15ª colocação, com apenas 24 pontos em 21 partidas disputadas.

Técnico bastante experiente, Joel Santana trabalhou com sucesso nos quatro grandes clubes do Rio. Também esteve no exterior, principalmente no mundo árabe, além da passagem pela seleção da África do Sul. No Bahia, ele chega junto com o preparador físico Ronaldo Torres e os auxiliares Mauricio Albuquerque e Marcelo Sales.

O Flamengo não é o mesmo sem Ronaldinho Gaúcho. No mês passado, sem o craque, o time já havia sido goleado pelo Atlético-GO, por 4 a 1, no Rio, e neste domingo protagonizou outro vexame. Com o astro na seleção brasileira, para a disputa de amistoso contra Gana, em Londres, a equipe rubro-negra foi derrotada pelo Bahia, por 3 a 1, no Engenhão.

Indignada, a torcida vaiou o Flamengo, que vive seu pior momento na temporada: completou seis rodadas sem vencer no Campeonato Brasileiro e está em quinto lugar, com 36 pontos. O Bahia, além da convincente vitória, que o afasta um pouco mais da zona de rebaixamento, está perto de ter um novo treinador: Joel Santana, recentemente demitido do Cruzeiro. O técnico deve ser apresentado na segunda.

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Os dois times entraram em campo com o mesmo martírio: não venciam há cinco rodadas no Brasileirão. Era preciso acabar com esse jejum. O empate, nestas circunstâncias, seria péssimo para ambos. O Flamengo precisava ganhar para seguir firme na luta pelo título. Já a equipe baiana necessitava dos três pontos para se distanciar da área de descenso.

"É claro que o Ronaldinho faz falta. Mas é preciso se acostumar", disse o técnico Vanderlei Luxemburgo, antes de a bola rolar. Pelo visto, o Flamengo cisma em não se acostumar a jogar sem seu craque. Contra o Bahia, o time carioca não jogou rigorosamente nada o jogo inteiro.

O primeiro tempo foi ainda pior: sofreu três gols. O primeiro, do zagueiro Titi. Após cruzamento, a bola foi desviada e caiu no pé do defensor, que estufou a rede. Logo em seguida, o Flamengo empatou, em cobrança de falta do meia Renato que desviou na barreira e complicou a vida do goleiro Tiago.

O Bahia, no entanto, não se abateu e respondeu à altura. O lateral Dodô invadiu a área rubro-negra e chutou por baixo das pernas do goleiro Felipe: 2 a 1. O que já estava ruim, piorou. O atacante Souza, de cabeça, fez o terceiro.

Irritada, a torcida rubro-negra vaiou bastante a equipe assim que o árbitro Alicio Pena Júnior encerrou a etapa inicial. "Time que deseja ser campeão não pode levar esses gols de bola parada", reclamou o lateral-esquerdo Junior César, no retorno para o segundo tempo.

Enquanto o Flamengo não teve força para reagir, o Bahia administrou a partida com sabedoria e bom futebol. O time baiano deu um banho de bola no adversário.

FICHA TÉCNICA:

Flamengo 1 x 3 Bahia

Flamengo - Felipe; Léo Moura (Fierro), Ronaldo Angelim, Gustavo e Junior Cesar; Willians, Renato, Bottinelli (Negueba) e Thiago Neves; Deivid (Diego Maurício) e Jael. Técnico - Vanderlei Luxemburgo.

Bahia - Tiago; Jancarlos, Titi, Paulo Miranda e Dodô; Fabinho, Fahel, Carlos Alberto (Diones) e Ricardinho; Souza (Júnior) e Reinaldo (Jones). Técnico - Eduardo Souza (interino).

Gols - Titi, aos 22, Renato, aos 29, Dodô, aos 32, e Souza, aos 45 minutos do primeiro tempo.

Árbitro - Alicio Pena Júnior (MG).

Cartões amarelos - Carlos Alberto, Gustavo, Reinaldo, Tiago, Renato, Ronaldo Angelim, Ricardinho e Fabinho.

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Engenhão, no Rio.

O Ceará não tomou conhecimento do Bahia e aplicou 3 a 0, nesta tarde de domingo, no estádio Presidente Vargas, no clássico nordestino desta 19.ª rodada do Brasileirão. O veterano Edmilson fez um golaço de falta para o time alvinegro. Thiago Humberto e Felipe Azevedo também marcaram. O goleiro Diego, porém, é quem foi o grande nome da partida.

O Ceará fecha o primeiro turno do Campeonato Brasileiro com 25 pontos, a sete da zona de rebaixamento. Já o Bahia, que não vence há quatro rodadas, é o primeiro acima das quatro últimas posições, com 21 pontos.

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O time dono da casa foi senhor das ações no primeiro tempo. Pressionou até marcar o gol, aos 16 minutos. Foi um gol chorado. Thiago Humberto recebeu em posição de impedimento, chutou para a bola bater na trave e entrar lentamente.

o Bahia esboçou uma reação através de Lulinha, Diones e Júnior Pipoca. Mas todas investidas pararam nas mãos de Diego. O Ceará ainda teve chances seguidas com Marcelo Nicácio, Thiago Humberto e Osvaldo, mas não ampliou.

Logo aos 4 minutos da etapa final, o goleiro Marcelo Lomba machucou-se e saiu para entrada de Tiago. O Bahia passou a ditar as regras do jogo. René Simões queimou as outras duas substituições colocando os atacantes Reinaldo e Maranhão para saídas de Diones e Dodô. A pressão baiana era tamanha que obrigou o treinador Vagner Mancini a reforçar a marcação tirando Boiadeiro e Thiago Humberto.

O Bahia continuava buscado o empate. Aos 30, Diego novamente mostrou serviço e salvou duas vezes investidas de Pipoca e Lulinha. Aos 35, veio a ducha em cima do Bahia. Osvaldo puxou contra-ataque e, serviu para Marcelo Nicácio fazer 2 a 0.

Aos 37, levado pela torcida (mais de 17 mil), Nicácio carimbou a trave. Aos 41 ele saiu para entrada do veterano Edmilson, que ainda ampliou para 3 a 0, aos 46 minutos, cobrando falta.

Na primeira rodada do returno, o Ceará pega o Vasco, no Rio de Janeiro, na quarta-feira, e o Bahia recebe o América Mineiro, na quinta, em Salvador.

FICHA TÉCNICA

Ceará 3x0 Bahia

Ceará - Diego; Boiadeiro (Patrick), Fabrício, Erivelton e Vicente; Michel, Eusébio, Cléber e Thiago Humberto (Felipe Azevedo); Marcelo Nicácio (Edmilson) e Osvaldo. Técnico: Vagner Mancini.

Bahia - Marcelo Lomba (Tiago); Marcos, Titi, Paulo Miranda e Dodô (Maranhão); Fabinho, Marcone, Diones (Reinaldo) e Lulinha; Jones Carioca e Júnior Pipoca. Técnico: René Simões.

Gols - Thiago Humberto, aos 16 minutos do primeiro tempo; Marcelo Nicácio, aos 35, Edmilson, aos 46 minutos dos segundo tempo.

Árbitro - Wilton Pereira (DF).

Cartões amarelos - Marcelo Lomba, Titi e Paulo Maranhão.

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza.

Satisfeito com o rendimento de seu time no empate por 1 a 1 com o Palmeiras, na última quinta-feira, em São Paulo, e podendo contar com todos os jogadores considerados titulares do elenco, o técnico René Simões deve repetir o esquema de jogo com três volantes para a partida contra o Santos, neste domingo, às 18 horas, no estádio de Pituaçu, em Salvador.

O treinador despista, mas as únicas mudanças que deve promover na equipe são por causa do retorno de jogadores que não puderam ser escalados contra o Palmeiras. Recuperado de um estiramento na coxa direita, o lateral-direito Jancarlos deve voltar no lugar de Marcos. O volante Fabinho, que cumpriu suspensão no último jogo, também deve começar o jogo no lugar de Marcone.

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A partida será de estádio lotado - todos os 32.157 ingressos foram vendidos até a tarde de sexta - e marca o reencontro entre René e o atacante Neymar. Em setembro do ano passado, pelo Campeonato Brasileiro, o treinador, à época no comando do Atlético Goianiense, causou polêmica ao dizer que "poucas vezes" havia visto "alguém tão mal-educado desportivamente" quanto o astro santista. "Estamos criando um monstro", disse, ao fim do jogo, vencido pelo Santos por 4 a 2.

Na partida, Neymar discutiu com o então treinador do time paulista, Dorival Júnior, ao ser proibido de cobrar um pênalti que havia sofrido. A discussão iniciou o processo que terminou com a demissão do técnico, uma semana depois. "Não acho que ele (Neymar) tenha mudado, mas acho que está recebendo orientações melhores das pessoas em torno dele", afirmou o treinador, que diz não se arrepender de ter criticado o atleta.

O clima não anda nada bem no Palmeiras. Fora de campo, especulações até de uma possível saída do técnico Luiz Felipe Scolari. Dentro dele, o time até jogou bem, mas insuficiente para derrotar o Bahia, no estádio do Canindé, em São Paulo, pela 17.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O empate por 1 a 1 não ajudou em nada a equipe na tabela de classificação - segue em sexto lugar, com 28 pontos - e ainda causou a ira da torcida, que vaiou e xingou os jogadores ao final da partida.

Para piorar as coisas no Palmeiras, o time terá vários desfalques para o clássico contra o São Paulo, no próximo domingo, no Morumbi. Nada menos que quatro jogadores não poderão enfrentar o rival tricolor - o meia Valdivia, o lateral-esquerdo Gerley e o zagueiro Thiago Heleno receberam o terceiro cartão amarelo e o atacante Dinei sofreu uma lesão.

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Ao Bahia, o resultado em São Paulo pode ser considerado bom. Na tabela de classificação, está na 13.ª colocação, com 20 pontos, mais distante da zona de rebaixamento, que é encabeçada pelo Santos, com 15 pontos, justamente o próximo rival do time - no domingo, no estádio de Pituaçu, em Salvador.

O JOGO - Um dia antes da partida, Felipão anunciou que o ataque teria Kléber, Dinei e Maikon Leite. De última hora, o técnico tirou o último e começou com Luan mais aberto pela esquerda. Só que, logo aos 6 minutos, Dinei se machucou e teve que ser substituído justamente por Maikon Leite, que deu mais rapidez ao ataque palmeirense.

Tanto é que em um intervalo de dois minutos o Palmeiras teve duas boas chances de gol. Aos 11, Kléber chutou bem perto da meta defendida por Marcelo Lomba. Aos 13, a oportunidade foi de Maikon Leite, que acertou um belo chute rasteiro da entrada da área, mas a bola bateu na trave direita do gol baiano.

Com muita marcação de ambos os lados, o jogo ficou mais equilibrado depois dos 15 minutos e, exceto por alguns lampejos de Kléber ou Maikon Leite, o que mais se viu até os últimos instantes da primeira etapa foram faltas, algumas mais violentas. Só aos 42 que o Palmeiras teve outra chance real de gol. Kléber chutou de fora da área e a bola novamente teimou em bater na trave, e não entrar, do gol do Bahia.

Na volta do intervalo, o Palmeiras seguiu um pouco melhor em campo que o rival e foi recompensado com um gol. Aos 8 minutos, Cicinho avançou pela direita e cruzou rasteiro para a pequena área. Valdivia se antecipou ao zagueiro Paulo Miranda e tocou no canto direito de Marcelo Lomba para abrir o placar.

Com a vantagem, o Palmeiras resolveu adotar um postura mais cautelosa e permitiu que o Bahia tomasse conta das ações. O resultado disso foi uma chance incrivelmente desperdiçada por Diones, aos 14 minutos, e o gol de empate aos 21. Carlos Alberto bateu falta pela esquerda, a defesa palmeirense ficou parada e o zagueiro Titi, em posição de impedimento, tocou de cabeça antes que Marcos chegasse na bola.

Após o castigo pelo gol de empate, o Palmeiras acordou novamente e foi para cima do Bahia. Muitas chances foram criadas, especialmente nos últimos minutos. Em uma delas, já aos 46 minutos, Maikon Leite conseguiu chutar livre de dentro da área, mas viu o goleiro do Bahia fazer grande defesa no canto esquerdo.

Ficha técnica

Palmeiras 1 x 1 Bahia

Palmeiras - Marcos; Cicinho, Thiago Heleno, Henrique e Gerley; Márcio Araújo (Chico), Marcos Assunção e Valdivia; Luan (Tinga), Kléber e Dinei (Maikon Leite). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Bahia - Marcelo Lomba; Marcos, Paulo Miranda, Titi e Ávine; Fahel, Marcone, Diones (Jones) e Carlos Alberto (Ricardinho); Jobson e Júnior (Reinaldo). Técnico: René Simões.

Gols - Valdivia, aos 8, e Titi, aos 21 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos - Valdivia, Luan, Kléber, Gerley e Thiago Heleno (Palmeiras); Ávine, Carlos Alberto e Titi (Bahia).

Árbitro - André Luiz de Freitas Castro (GO).

Renda - R$ 188.695,00.

Público - 6.266 pagantes.

Local - Estádio do Canindé, em São Paulo (SP).

O Corinthians conseguiu segurar a pressão do Bahia no Estádio de Pituaçu e garantiu a vitória por 1 a 0, resultado construído no primeiro tempo, na noite desta quarta-feira. Beneficiado pela derrota do São Paulo para o Botafogo, o time do técnico Tite assumiu a liderança isolada do Campeonato Brasileiro.

O Corinthians, que contou com a estreia do meia Alex, soma agora 16 pontos, contra 15 do rival, mas com um jogo a menos na tabela. Já o Bahia ocupa a 13ª colocação, com oito pontos.

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Mesmo desfalcado de alguns dos principais jogadores do time, como o atacante Jobson e o meia Carlos Alberto, o Bahia, empurrado pelos mais de 30 mil torcedores que lotaram o estádio, partiu para a pressão nos primeiros minutos de jogo. E conseguiu duas conclusões - ambas para fora.

Logo aos 12 minutos, porém, a equipe da casa foi surpreendida por um contra-ataque. Lançado na área, Liedson saiu na frente do goleiro Marcelo Lomba, que derrubou o atacante depois de ser driblado. Pênalti que Chicão cobrou, com sutileza, no meio do gol, para fazer 1 a 0 para o Corinthians.

A vantagem dos visitantes não mudou o panorama da partida. O Bahia mantinha a bola no ataque e a equipe paulista tentava explorar a velocidade de Willian e Liedson. Os dois times, porém, erravam muitos passes e, quando tinham a oportunidade de concluir, não acertavam o alvo. "Precisamos parar de errar passes se quisermos vencer", disse um irritado René Simões ao fim do primeiro tempo.

O Corinthians voltou melhor no segundo tempo, avançando a marcação e levando algum perigo ao gol do Bahia. Com o passar do tempo, porém, o time pareceu cansar e o Bahia voltou a pressionar. Nem a entrada do estreante Alex no lugar de Danilo deu novo fôlego à equipe paulista.

As melhores chances dos baianos foram em cobranças de falta. Em três delas, Marcone e Marcos forçaram boas defesas de Julio Cesar. Aos 35, em levantamento de Marcos, Fahel marcou de cabeça, mas a arbitragem marcou impedimento do volante.

Ao fim da partida, a torcida aplaudiu o esforço dos jogadores - e reclamou bastante da arbitragem, por causa do gol anulado. Já os corintianos festejaram o segundo triunfo seguido e a liderança. "Foi muito importante para o campeonato, temos de comemorar", disse Jorge Henrique.

Os dois times voltam a campo na próxima quarta. O Corinthians enfrentará o Vasco no Pacaembu, enquanto o Bahia visitará o Avaí, em Florianópolis.

Ficha Técnica:

Bahia 0 x 1 Corinthians

Bahia - Marcelo Lomba; Jancarlos (Marcos), Paulo Miranda, Danny Moraes e Ávine (Maranhão); Fahel, Diones, Marcone e Ricardinho (Nikão); Gabriel e Júnior. Técnico: René Simões.

Corinthians - Julio César; Weldinho, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Edenílson, Danilo (Alex) e Jorge Henrique; Willian (Emerson) e Liedson (Moradei). Técnico: Tite.

Gol - Chicão (pênalti), aos 13 minutos do primeiro tempo.

Cartões amarelos - Danilo, Jancarlos, Ralf, Chicão e Nikão.

Árbitro - Sandro Meira Ricci (Fifa-DF).

Renda - R$ 795.712,00.

Público - 32.112 pagantes.

Local - Estádio de Pituaçu, em Salvador.

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