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Os bilheteiros do Metrô do Recife encerraram a paralisação e voltaram ao trabalho nesta quinta-feira (9). Segundo informações da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), um acordo foi firmado entre os 135 funcionários que estavam sem receber há três meses, e representantes do sindicato da categoria para a realização do pagamento. Nos três dias de greve dos bilheteiros, usuários do metrô entraram de graça nas estações da Linha Sul e na Linha Diesel (operada pelo VLT).

Segundo o Metrorec, o atraso foi ocasionado pela falta de quitação de débitos da empresa terceirizada com a Justiça Federal. A CBTU informou que apesar de já existir o orçamento disponível e liberado para quitar as dívidas dos trabalhadores terceirizados da bilheteria, o pagamento não pôde ser feito à empresa terceirizada, que é responsável pelo repasse dos salários dos trabalhadores.

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Para solucionar a problemática e realizar o pagamento dos salários atrasados, a CBTU fez um acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e com o sindicato da categoria para que o pagamento fosse repassado diretamente aos funcionários dos guichês. A empresa terceirizada, que não teve o nome revelado, não está regularizada com a Justiça e ainda não há informações se a CBTU irá cancelar o contrato e abrir uma nova licitação para outras empresas.

De acordo com a assessoria de comunicação da CBTU, a estimativa é de que pelo mais de 10 mil passageiros utilizaram o equipamento de graça diariamente, o que significa um prejuízo de R$ 16 mil por dia. Em meio a uma crise, a empresa já havia informado que não teria condições financeiras de manter o sistema metroviário na Região Metropolitana do Recife funcionamento a partir de julho de 2016, devido ao volume de despesas e da verba prevista e aprovada pela Lei Orçamentária Anual. 

Após reuniões entre o superintendente do metrô, Leonardo Villar, e o ministro das Cidades, Bruno Araújo, ficou decidido que o sistema permanece funcionando pelo menos até outubro deste ano. Ao todo, foram aprovados R$ 92 milhões, dos R$ 194 milhões solicitados pela CBTU. Mas até o momento, só foram liberados R$ 33 milhões.

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Greve de bilheteiros é motivada por débito de terceirizada

Está marcada para esta quarta-feira (8) uma reunião na Delegacia Regional do Trabalho com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), o sindicato dos bilheteiros e a empresa terceirizada. Os bilheteiros estão de braços cruzados desde a última segunda-feira (6), reivindicando o pagamento de três meses de salários atrasados. 

Segundo a CBTU, a companhia conseguiu a liberação de recursos em Brasília. O pagamento será feito diretamente aos terceirizados, visto que a empresa terceirizada possui pendências em algumas certidões.

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Enquanto o impasse não é resolvido, as Linhas Sul e Diesel (VLT), atingidas pela paralisação, não estão cobrando a entrada dos passageiros – a tarifa custa R$ 1,60. De acordo com a assessoria da CBTU, apenas as estações Joana Bezerra, Recife, Largo da Paz e Cajueiro Seco conseguiram colocar profissionais para cobrar a passagem.

Diariamente, 120 mil pessoas utilizam a Linha Sul do metrô e cinco mil utilizam o VLT. A expectativa da CBTU é que até a próxima sexta-feira (10) a situação esteja regularizada. 

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Pelo segundo dia consecutivo, funcionários terceirizados das bilheterias do metrô do Recife seguem de braços cruzados. O protesto teve início na segunda-feira (6) e é motivado pela falta de pagamento de salário, atrasados por três meses. Com a a paralisação dos bilheteiros, os guichês que atendem às estações da linhas Sul e Diesel ficaram fechados e passageiros seguem sendo liberados para entrar nas estações gratuitamente. 

Em comunicado à imprensa, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) já havia informado de que que não teria condições financeiras de manter o sistema metroviário na Região Metropolitana do Recife funcionamento a partir de julho de 2016, devido ao volume de despesas e da verba prevista e aprovada pela Lei Orçamentária Anual. Para regularizar a situação, o superintendente do metrô, Leonardo Villar, participou de uma reunião com o ministro das Cidades, Bruno Araújo, na tarde de segunda. 

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De acordo com a CBTU, na segunda-feira (6), em visita ao Recife, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, conseguiu parte dos recursos que tinham sido segurados pelo Decreto nº 8.700, de 30 de março de 2016, e afirmou que o sistema permanece funcionando pelo menos até outubro deste ano. Ao todo, foram aprovados R$ 92 milhões, dos R$ 194 solicitados pela CBTU. Mas até o momento, só foram liberados R$ 33 milhões.

De acordo com a assessoria de comunicação do Metrorec, apesar de já existir o orçamento disponível e liberado para quitar as dívidas dos trabalhadores terceirizados da bilheteria, o pagamento não pode ser feito à empresa terceirizada. De acordo com a CBTU, a empresa, que não teve o nome revelado, não está regularizada e não possui a Certidão Negativa de Débitos (CND). O documento é responsável por comprovar a negativa de débitos, regularidade fiscal e cadastral perante a receita federal.

A situação segue sem nenhum prazo para que seja resolvida e os trabalhadores tenham seus pagamentos realizados. Ainda de segundo o Metrorec, a CBTU deve entrar com alguma medida no Ministério Públicto do Trabalho (MPT) contra para que a empresa terceirizada resolva suas pendências na justiça. "Estamos estudando medidas cabíveis para que os funcionários não sejam ainda mais prejudicados e recebam os seus salários o quanto antes", explicou Salvino Gomes, assessor de comunicação do metrô do Recife. 

O VLT, que faz o trajeto Cabo de Santo Agostinho/Cajueiro Seco e Cabo de Santo Agostinho/Curado, transporta cinco mil pessoas diariamente e a tarifa custa R$ 1,60. Os usuários do metrô continuam sem prejuízos. Enquanto a problemática não tem resolução prevista, os passageiros que têm acesso pelo sistema da integração já têm as passagens pagas, enquanto os demais que vão embarcar nas estações sem os bilheteiros, estão sendo liberados para acessar os  trens gratuitamente.

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