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A Defensoria Pública de São Paulo entrou com uma ação civil pedindo a suspensão da ordem de reintegração de posse de um terreno localizado no Jardim Apurá, zona sul da cidade. A área de 250 metros quadrados foi ocupada no fim da década de 90 e fica às margens da represa Billings. O órgão pede a regularização das residências construídas no local e já obteve um parecer da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) que mostra ser possível adequar as residências seguindo os padrões da prefeitura.

Um dos entraves burocráticos é o fato de as construções estarem situadas dentro de áreas de reserva ambiental, o que caracteriza crime. “A experiência nos ensinou que de nada adianta remover a população hipossuficiente de uma área devidamente consolidada, com vistas à proteção do meio ambiente, sem pensar nos impactos sociais e ambientais desta remoção”, argumentaram os defensores Luiza Lins Veloso, Marina Costa Craveiro Peixoto e Rafael de Paula Eduardo Faber, responsáveis pela ação.

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A desembargadora do Tribunal de Justiça de São Paulo, Vera Angrisani, concedeu o direito de concessão de uso especial coletivo em favor dos moradores da área. Segundo ela, “já se reconhece, há muito, que o direito de propriedade não é de todo absoluto, mormente porque constituído pelo elemento da função social”.

Um terreno de 38 mil metros quadrados em área de manancial nas margens da Represa Billings, no Balneário São Francisco, zona sul de São Paulo, foi invadido há duas semanas por um grupo sem-teto. Boa parte do terreno, em área de preservação ambiental permanente, já foi desmatada para a construção de 350 moradias. A última invasão registrada na região havia sido em abril de 2015.

O terreno pertence à Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae), estatal responsável pela represa. Na terça-feira, 26, à tarde, a empresa obteve na Justiça um mandado de reintegração de posse. "Os relatórios de visita no local demonstram a escalada e a rapidez da ação dos invasores, mesmo diante da presença ostensiva da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana. Evidente, portanto, o cabimento e a urgência da medida liminar pleiteada", afirmou o juiz Luiz Raphael Nardy Lencioni Valdez, da 6ª Vara Cível de Santo Amaro, na sentença.

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A maior parte do desmatamento aconteceu no último fim de semana. Começou na Estrada do Alvarenga, avenida que margeia aquela parte da Represa Billings, e avançou tanto na direção da represa quando no sentido oposto, abrindo uma clareira em uma das últimas áreas verdes da região, cercada por favelas. Com as clareiras abertas, os invasores lotearam o terreno, passaram fiação elétrica e estão erguendo barracos de madeira e lona.

A área invadida compõe a mata ciliar da represa, local sem previsão legal de ocupação. Pela legislação municipal, o terreno é uma Área de Preservação Permanente (APP). "A Emae esclarece que os invasores estão impedindo o acesso dos técnicos da empresa ao local, assim, não tem informações sobre o tamanho da área devastada e a quantidade de invasores", diz a empresa, por meio de nota.

Um dos coordenadores da ocupação, Celio Joel Tiago afirma que o local foi escolhido por causa de supostas dívidas da Emae com a Prefeitura - a empresa não consta no cadastro de consulta da dívida ativa do Município, disponível nos site da Secretaria de Finanças.

Tiago nega que tivesse impedido o acesso de técnicos na área. "Só a polícia esteve aqui", afirmou. O acesso da reportagem ao local, entretanto, só foi possível mediante negociação. Dois homens portando facões acompanharam a equipe e não deixaram que fotos das áreas de desmate fossem feitas. "Não tem decisão nenhuma da Justiça, vocês estão mal informados", disse, sobre a decisão de reintegração de posse.

"Estamos cadastrando todo mundo, medindo os terrenos, repartindo aqui de forma organizada. Já estamos levando as mulheres grávidas até o posto de saúde, cuidando das crianças e vamos ficar aqui", afirmou Tiago. Ele disse ser um dos coordenadores da Associação da Vila Esperança, entidade cujo presidente não disse o nome. "Vamos cadastrar todos aqui para incluir no Minha Casa Minha Vida", afirmou a liderança, mostrando fichas xerocadas, preenchidas à mão, com cópia de documentos das pessoas que estão no local.

O líder afirmou não ter vínculo com nenhum movimento de moradia tradicional. O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, confirmou a falta de ligação. "Ocupações são muito comuns naquela região, mas não são nossas", afirmou.

Agressivos

Há duas semanas, quando a invasão teve início, um grupo tentou erguer barracos em outro terreno, vizinho da área da Emae, que faz parte de um condomínio fechado, chamado Sete Praias. "Os seguranças disseram que teriam de ‘mandar bala’ neles, senão não iriam sair", disse uma das integrantes da direção do condomínio. "Eles foram muito agressivos, principalmente com as pessoas que moram ao lado do terreno, mas saíram da área do condomínio", afirmou.

A Prefeitura informou na quarta-feira (27) que faria uma reunião com membros da invasão e integrantes da Polícia Militar para definir a retirada dos moradores da área de preservação. Ainda não há data para que a ordem judicial seja cumprida.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) culpou, nesta quinta-feira (5), o excesso de chuva por não cumprir a promessa de entregar 4 mil litros de água por segundo na transposição da Represa Billings para o Sistema Alto Tietê. Hoje, a interligação opera com 1 mil litros de água por segundo, com apenas 25% da capacidade estimada. O tucano afirmou que até o final do mês a medida estará em "pleno" funcionamento. Ao todo, o Estado investiu R$ 130 milhões no projeto que, caso produzisse toda a água para que foi projetada, atenderia até 300 mil pessoas que hoje sofrem com os efeitos da redução de pressão na zona leste da capital e na Grande São Paulo.

"Atrasou um pouco em razão das chuvas. Aliás, é ótimo. Quanto mais chover melhor, mas é evidente que chovendo dificulta as obras que precisam ser feitas", disse Alckmin. "Se chover atrasa um pouco porque não dá para trabalhar com chuva. Mas a boa notícia é que todos os reservatórios estão subindo", explicou o governador que citou outras políticas para enfrentar a crise hídrica como o bônus da conta de água.

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A transposição acontece pelo braço Taiaçupeba da Represa Billings. A água que sai deste ramal é enviada para o Sistema Alto Tietê que, segundo o governador está em uma situação que "preocupa mais que o Cantareira".

De acordo com o relatório diário da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o manancial em crise severa está com 14,7% da sua capacidade total de 573,8 bilhões de litros de água. Isso significa que as represas que foram o Alto Tietê tem apenas 84,1 bilhões de litros armazenados.

Histórico

A transposição do Rio Grande para o Alto Tietê enfrenta uma série de problemas desde a sua inauguração, no dia 30 de setembro. A cerimônia com a presença de Alckmin precisou ser adiada do horário da manhã para a parte da tarde por vazamentos inesperados nas tubulações.

Duas semanas após a entrega, a transposição precisou ser paralisada porque causava o assoreamento de um rio em Ribeirão Pires, no ABC paulista. Ainda em outubro, a medida emergencial foi embargada após inundações em ruas e fábricas da cidade. A Defesa Civil do município teve que interditar três casas.

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) terá de explicar à Justiça supostas irregularidades na obra de transposição de água da Represa Billings para o Sistema Alto Tietê, apontadas em ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual (MPE). Prometida para outubro após atrasos, a obra é considerada a principal intervenção para evitar o rodízio no abastecimento da Grande São Paulo.

Na ação, os promotores Ricardo Manuel Castro, do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema), e Otávio Garcia, do Patrimônio Público e Social, apontam uma série de irregularidades na obra, como a falta de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) prévio, para pedir a paralisação da obra, a demolição das estruturas construídas até agora e a suspensão das licenças concedidas à Sabesp até a realização do estudo, conforme determinação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

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No dia 30 de julho, o juiz Luis Manuel Fonseca Pires, da 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, decidiu não acolher o pedido liminar, mas deu 15 dias para que a Sabesp e o Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE) expliquem por que não foi feito o EIA antes da obra e respondam às supostas irregularidades apontadas pelo MPE no estudo simplicado que liberou a obra.

Segundo o MPE, o Estudo Ambiental Simplicado (EAS), entre outros pontos, subestimou a intervenção em vegetação nativa que a obra provocará. Os promotores alegam ainda que a já existe uma decisão judicial transitada em julgado em 1997 que proíbe a reversão de água do Rio Pinheiros para a Billings, medida que é indispensável para a obra de transposição segundo estudo técnico encomendado pelo próprio governo Geraldo Alckmin (PSDB). Por causa disso, sustentam, a obra vai promover a disseminação não controlada da poluição no reservatório do ABC.

Além disso, a ação questiona o fato de o governo não ter invocado o estado de emergência para que a obra fosse feita em caráter emergencial, como previsto na legislação federal sobre o tema. Na decisão, o juiz afirma que, após as respostas da Sabesp e do DAEE, se o MPE persistir com a convicção de que a obra precisa ser paralisada, o pedido será apreciado novamente.

Em nota, o DAEE informou que a Justiça negou pedido de liminar do MPE "por considerar que suas acusações não são suficientes a descartar, subitamente, estudos e pareceres realizados por diversos outros órgãos públicos (Sabesp, Cetesb, Daee, Fundação Florestal)". O órgão destaca também que o juiz "frisou ainda que não entende ser possível 'desconstituir todo o trabalho técnico dos réus com fundamento exclusivo na crítica' do MPE".

"O DAEE, seguro do embasamento técnico de suas decisões, enviará todas as informações solicitadas pelo Poder Judiciário, sem qualquer receio, no prazo indicado (15 dias após a notificação oficial). Por ora, é possível adiantar que, no que compete ao DAEE, a obra em questão, da Sabesp, está devidamente outorgada, como já comunicado ao Ministério Público", completa.

Já a Sabesp afirmou, também em nota, que "a água do Rio Grande é utilizada para abastecimento da Região Metropolitana há décadas, via Estação de Tratamento de Água Rio Grande, com 5,5 m³/s. O Rio Grande é um corpo hídrico classe 2. Na transposição com a represa Taiaçupeba será utilizada também água do Rio Pequeno, de classe 1. Justamente por não ver consistência na argumentação do Ministério Público, o juiz Luís Manuel Fonseca Pires negou o pedido de liminar".

"Como o magistrado pontuou, 'as objeções levantadas não me parecem suficientes a descartar, subitamente, estudos e pareceres realizados por diversos outros órgãos públicos (Sabesp, Cetesb, Daee, Fundação Florestal)'", informou ainda a Sabesp.

Uma liminar que impedia a construção de um conjunto habitacional nas imediações da represa Billings, na zona sul da capital paulista, foi derrubada nesta semana pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Com isso, a Prefeitura fica autorizada a criar os imóveis. Moradores da região não queriam a intervenção.

Segundo informou em nota, a Prefeitura informou que o projeto Espanha, como é chamado o empreendimento, foi aprovado "por todas as instâncias municipais e estaduais e agrega intervenções de saneamento, ambiental e habitacional".

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Além disso, segundo o governo municipal, os moradores "não irão perder um parque e sim ganhar um novo, que terá 550 mil m², com ciclovia, pista de corrida e equipamentos de lazer, além de 14 mil m² de área institucional com creche, escolas, centros de referencia especializado" e sede da Guarda Civil Metropolitana (GCM).

A Prefeitura também informou que "não haverá um aumento de população, e sim uma realocação das famílias que foram removidas de áreas de alto risco na própria região de mananciais e o projeto vai preservar todas as 11 nascentes do terreno, além da implantação de 28 mil novas mudas" e que "mais da metade do terreno será permeável, o que permite recarga com água de qualidade para as nascentes e o manancial Billings".

A Prefeitura de São Paulo pretende deixar de pagar cerca de R$ 3,5 bilhões em contratos com as maiores construtoras do País por causa de desentendimentos nos ajustes de preços de obras nos mananciais das Represas Billings e do Guarapiranga. Oito contratos serão afetados, todos eles assinados pela gestão Gilberto Kassab (PSD), hoje ministro das Cidades. Fernando Haddad (PT) disse nesta terça-feira, 10, que as empresas terão de reapresentar os valores caso queiram receber.

A gestão Haddad afirma que os contratos assinados pelo ex-prefeito - e agora aliado político - não respeitaram regras da Caixa Econômica Federal no que se refere ao teto dos insumos usados na composição de preço das obras.

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A licitação havia sido dividida por regiões, com oito lotes separados. Seriam removidas 13 mil famílias em áreas de risco, que receberiam novas moradias. O benefício direto seria para 185 mil pessoas, mas toda a Grande São Paulo ganharia com a preservação das represas.

Os serviços fazem parte do Programa Mananciais, que vinha sendo desenvolvido desde 1994 e tinha como objetivo levar saneamento básico e regularização fundiária para bairros inteiros surgidos às margens das represas a partir dos anos 1980. São serviços vitais para garantir a sustentabilidade dos reservatórios, mais importantes ainda por causa da atual crise hídrica e iminência de rodízio.

Conforme o Estado mostrou no domingo, essas obras foram paralisadas logo depois de Haddad assumir a Prefeitura. O argumento é justamente o preço dos contratos. Para liberar os recursos das obras, que contam com verba do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, o custo dos insumos não pode ultrapassar a tabela Sinapi (uma cesta de índices da construção civil). É o caso dessas obras, que segundo a gestão Haddad estão com valores acima desse teto.

As empresas vencedoras do certame foram a Vila Nova e Construcap. EIT, Camargo Corrêa e Planova, Schahin e Galvão, Carioca e Passarelli, CGL e FM Rodrigues, Construbase e Eigeform e, no último lote, OAS e VIA. Os contratos foram assinados em 31 de outubro de 2012, às vésperas da eleição para prefeito, e as ordens de serviço foram dadas no dia seguinte - antes mesmo de os financiamentos estarem aprovados.

Preço tabelado. Procurada, a gestão Kassab defendeu por escrito os contratos. Disse que eles foram assinados observando valores de tabelas da Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb), que tem valores diferentes do governo federal. "Durante a gestão, essas diferenças não foram impeditivo para repasses federais, com a Prefeitura aumentando sua contrapartida quando necessário", diz a nota. A gestão Kassab voltou a chamar de "estranho" que a gestão Haddad "queira apontar supostos problemas da gestão anterior para justificar o atual andamento de projetos urgentes como o Programa Mananciais".

A gestão Haddad foi procurada ontem no começo da noite para repercutir as informações passadas pela assessoria do ministro das Cidades, mas não se manifestou até as 21 horas.

Recursos. Anteontem, Haddad requisitou à presidente Dilma Rousseff (PT), em encontro que ocorreu em Brasília, que o governo federal reinvista cerca de R$ 400 milhões em novas licitações para obras na capital paulista. De acordo com Haddad, o dinheiro é oriundo de uma economia da Prefeitura durante sua gestão em obras com contrapartida de Brasília.

Na reunião, Dilma sinalizou positivamente para a demanda, mas pediu que o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, analisasse a possibilidade antes de dar resposta oficial.

Morador há 30 anos do Parque Cocaia, no extremo sul da capital, o pintor Raimundo Barbosa, de 38 anos, aponta para a Represa Billings e lamenta a degradação. "É uma injustiça não poder beber a água por causa da poluição. É uma pena não usar toda essa água nessa época de crise", afirma, sem saber que o manancial, com capacidade superior a todo o Sistema Cantareira, poderia ajudar a afastar o risco de desabastecimento.

Da represa que banha São Paulo, Diadema, São Bernardo do Campo, Santo André, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, 7,7 mil litros de água por segundo são destinados hoje para o consumo da população - em potência máxima, o Cantareira produz 33 mil litros por segundo. Outros 6 mil litros seguem para a Baixada Santista, onde geram energia e vão para o mar.

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A subutilização do manancial como fonte de abastecimento, porém, não é explicada apenas pela quantidade de água destinada para a Usina Hidrelétrica Henry Borden, em Cubatão. Poluição, ocupação irregular das margens e assoreamento do corpo da represa compõem a lista. "O esgoto é jogado no córrego (que deságua na represa) até pelas casas que têm relógio de água (onde a coleta de esgoto é regularizada)", diz Barbosa.

No bairro Pedreira, na margem oposta onde vive o pintor, a população viu a degeneração da Billings a partir dos anos 1990, com o bombeamento das águas do Rio Pinheiros, em dias de temporal. "Quando eu cheguei aqui, em 1987, a represa tinha pássaros, macacos e área verde. Depois que começaram a puxar a água do rio ficou degradado", diz o líder comunitário Ricardo Prieto, de 46 anos.

A combinação de ocupação irregular às margens da Billings com a poluição do manancial já fez a represa perder 20% de sua capacidade de armazenamento, ou 240 milhões de litros de água. Segundo estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), o impacto no espelho d'água equivale a 2 mil campos de futebol.

O presidente da entidade, o ambientalista Carlos Bocuhy, afirma que a Billings não recebe atenção, mesmo na crise. "O governo fala em tratar o esgoto do Rio Pinheiros, mas não em despoluir a Billings. Por que, em seca histórica, tiramos 6 mil litros por segundo da população para energia elétrica?"

Para a especialista em Saneamento Ambiental da Universidade Federal do ABC (UFABC) Tatiane Araújo de Jesus, é preciso tirar o esgoto da represa não só para aumentar a vazão destinada ao abastecimento, mas para proteger a população. "O esgoto cria um ambiente mais propício para bactérias, que, por sua vez, produzem toxinas que causam problemas para a saúde", diz. Segundo ela, uma alternativa seria tratar o esgoto para produzir água de reúso.

Concepção. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) ressaltou que a Billings foi concebida para a geração de energia elétrica. "Por esse motivo, e não por questões ligadas à qualidade da água, é que ela não é usada em maior escala para o abastecimento", informou a empresa, em nota.

Além disso, a companhia informou que a água destinada à Henry Borden acaba sendo usada para o abastecimento via Rio Cubatão.

Responsável pela usina, a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) afirmou que precisa de 6 mil litros por segundo para fazê-la funcionar. A Henry Borden produz 889 megawatts, energia suficiente para abastecer 2 milhões de pessoas. Seu foco principal, porém, são as indústrias da Baixada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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