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A entrega do Conjunto Habitacional Ruy Frazão, na manhã desta terça-feira (4), através do programa Minha Casa, Minha Vida, no bairro de Afogados, na Zona Oeste do Recife, foi marcada também por protesto de integrantes do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), insatisfeitos por não serem contemplados. 

Enquanto centenas de famílias ligadas ao MLB aguardavam a chegada do ministro das Cidades, Jader Filho, e do prefeito do Recife, João Campos, para inaugurar o residencial com 336 apartamentos, do lado de fora um grupo de pessoas - também vinculadas ao movimento - reivindicava o direito sobre os imóveis.  

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A autônoma Maria da Paz disse que os manifestantes foram expulsos do Ruy Frazão aos empurrões pelos coordenadores do MLB. "Ele apertou meu braço e me empurrou. Eu necessito muito dessa moradia, porque eu lutei. Todo tipo de bicho tinha na ocupação, a água a gente pegava numa torneira e levava num baldinho para tomar banho dentro do barraco", relatou. 

"Quando a gente foi entrar, eles empurraram a gente e disseram 'não tem nada a ver mais não, a gente não vai decidir isso aqui, não. A gente vai chamar a polícia se não for embora'", apontou a autônoma Virgínia Idalina.  

O grupo que cobra as chaves do conjunto fez parte da ocupação Selma Bandeira, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, e teve o nome lançado na lista de famílias associadas ao MLB que foram contempladas para o Ruy Frazão. O assentamento urbano foi levantado em 2016 e mobilizou protestos na Câmara dos Vereadores, na Prefeitura e na Compesa para provocar o poder público. 

"Todo mundo que é do MLB tem que pagar todo mês a carteirinha, se não perde o direito de ter os apartamentos. Hoje é R$ 20", explicou Virgínia. Ela também contou que a coordenação do movimento reteve os documentos pessoais usados pela Caixa Econômica Federal para avaliar os critérios do programa. 

Uma das lideranças do MLB, Kléber foi apontado por supostas agressões. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Acusado de agressão pelos associados, o coordenador nacional do MLB, Kléber Santos, contou que o Ruy Frazão é decorrente de uma ocupação feita no Recife, em um terreno da Universidade Federal de Pernambuco, no ano de 2012, e que a Selma Bandeira, foi erguida quatro anos depois, em Jaboatão. 

"No final do governo Dilma nós apresentamos o projeto para ver se o Ministério das Cidades contratava o projeto da Ruy Frazão e apresentamos também o projeto da Selma Bandeira, para beneficiar 92 famílias. Quando Dilma saiu, Temer derrubou a seleção que tinha sido feita e selecionou outras, e não selecionou a Selma Bandeira", esclareceu o representante da entidade. 

Em relação ao nome dos ocupantes da Selma Bandeira sair na lista de contemplados da Ruy Frazão, Kléber informou que o MLB costuma enviar mais nomes que a quantidade de imóveis do conjunto, mas quem define os beneficiados é a Caixa. Ele foi filmado no momento em que retirava os manifestantes do local e negou agressões: "Desconheço. Até então está tudo tranquilo. Não chegou nenhuma denúncia para mim." 

Questionado sobre a movimentação em prol do ex-moradores da ocupação Selma Bandeira, o coordenador garantiu que vai continuar nas tratativas com o Governo Federal. Uma reunião virtual de habilitação dos movimentos sociais junto ao Ministério da Cidades deve ocorrer nesta terça (4). "O MLB com certeza vai ser habilitado e nós vamos reapresentar esse projeto da Selma Bandeira e outros projetos que nós temos", completou. 

Ao menos 40 famílias estão sendo removidas de um conjunto habitacional em uma reintegração de posse na região do Campo Limpo, zona sul da capital paulista. A ação com a presença da Polícia Militar (PM) começou por volta das 8h desta quarta-feira (14).

Segundo a PM, a maior parte dos ocupantes deixou o local antes da chegada da polícia. Porém, no final da manhã, parte das famílias ainda fazia a retirada dos móveis e objetos pessoais de dentro dos apartamentos.

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Os prédios foram construídos em um convênio entre a Caixa e a União dos Movimentos de Moradia Independente da Zona Sul de São Paulo dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida Entidades. Foi o movimento de moradia que ingressou com a ação judicial pedindo a reintegração de posse em novembro do ano passado.

A Secretaria Municipal de Habitação disse que tentou buscar uma saída negociada dos ocupantes dos imóveis, no entanto, as famílias não compareceram à reunião agendada para a mediação. “Para essas 40 famílias, foi ofertado o cadastro nos programas habitacionais do município”, acrescenta a secretaria em nota.

A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social disse que está oferecendo acolhimento às famílias que ocupavam os imóveis, mas, até o momento, nenhuma aceitou.

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), sancionou uma lei para que o próximo conjunto habitacional a ser inaugurado na cidade se chame Jornalista Maria Gracilane Araújo da Silva - "Jornalista Graça Araújo". Graça Araújo faleceu no dia 8 de setembro de 2018 aos 62 anos, dias depois de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) durante treino em academia na capital.

O projeto de lei é de autoria do vereador Romerinho Jatobá (PROS). Na justificativa do projeto, Romerinho destacou que Graça Araújo possuía uma longa carreira no jornalismo, tendo recebido prêmios e homenagens.

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Graça Araújo nasceu na cidade de Itambé, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Ela se formou em Jornalismo em São Paulo em 1987. Graça teve passagens pela Rádio Transamérica, Rádio Clube, Radio Jornal e também pela Rede Globo, TV Manchete, TV Pernambuco e TV Jornal. Na época em que se tornou âncora do TV Jornal Meio Dia, a jornalista era a única apresentadora negra na televisão pernambucana.

A lei foi sancionada na última semana e já está em vigor. O LeiaJá aguarda resposta da Secretaria de Habitação do Recife sobre qual projeto de habitacional deverá receber o nome da jornalista, visto que a informação não foi especificada na lei.

A Prefeitura de Guarulhos realocou 150 famílias que estavam vivendo na Ponte Grande, Comunidade Fiat, para o Conjunto Habitacional Vila Pimentas 2, no Pimentas. São cerca de 700 famílias transferidas para o condomínio que conta com apartamentos de 2 dormitórios, lavanderia, sala e cozinha.

“Com a transferência, uma parte importante de nosso trabalho é concluída. No entanto, começamos com o trabalho técnico social, que consideramos fundamental porque trata de integrar estas famílias em um ambiente completamente novo e diferente do que eles viveram aqui”, disse Fernando Evans, secretário de Habitação.

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A demolição das moradias na Comunidade Fiat ocorreu durante todo o dia de hoje (23). O local será usado para futuros equipamentos educacionais.

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Cavalos, lixo, portarias arrombadas e assaltos. Esses são alguns dos problemas do Conjunto Habitacional Ignez Andreazza - considerado um dos maiores complexos residenciais da América Latina. O local reúne casos de violência, consumo de drogas e recorrentes casos de assaltos e arrombamentos dos apartamentos. Segundo relatos de moradores, em um final de semana foram cinco ocorrências de assalto na região.  

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Construído no ano de 1984, o Conjunto, que está situado na Zona Oeste do Recife, comporta 23 blocos, com 176 prédios, chegando a reunir aproximadamente 15 mil moradores em 2.464 apartamentos. De acordo com a contadora Valéria Pinheiro, que reside no residencial há dez anos, os problemas são inúmeros, indo de assaltos a homicídios.  “É muito triste observar que o local onde moramos é considerado uma favela. Não há segurança, limpeza e nem manutenção do condomínio. Com isso, o vandalismo e a violência crescem assustadoramente e nos deixa inseguros”, lamenta a moradora.

Pinheiro ainda ressalta que os assaltos são recorrentes e amedrontam. “Teve um final se semana que foram cinco ocorrências. Um dia desses houve um homicídio aqui dentro e o meu apartamento já foi arrombado várias vezes. Hoje minha porta possui cinco fechaduras, fora a grade”, fala assustada.

Com todas as guaritas abertas e sem nenhum controle, o Ignez Andreazza apresenta uma característica peculiar, a falta de organização e padronização das moradias. Cada morador fez da sua ‘área’ de um ambiente particular. Alguns chegam a construir garagens, pequenos comércios, na área externa e até a pintar seus apartamentos na parte externa das edificações.

Segundo o morador Rodrigo Pinheiro, alguns coproprietários cansaram de esperar a mobilização geral e acabam fazendo reformas, como pintura, isoladamente. “Como não há um controle e nem uma conscientização de todos os residentes, algumas pessoas acabam pintando o apartamento de forma isolada e destoando dos demais. Além disso, há também a reforma de garagens fora dos padrões, até porque não existe um”, conta.  

Ele acrescenta que é lamentável a violência e que o medo é constante. “Não conseguimos ter sossego nem na área externa e nem interna do habitacional. Os nossos filhos não podem ter um momento de lazer porque não há segurança, principalmente à noite. Quando voltados do trabalho, muitas vezes chegamos amedrontados devido aos assaltos. Em resumo, estamos presos a mercê da criminalidade”, desabafa.

Para o advogado Hilton Silva, que também reside no Andreazza, o consumo de drogas é grande devido à escola pública Nilo Coelho, e que a responsabilidade da segurança é do síndico. “Inúmeras vezes vejo os alunos ‘matando’ aula e consumindo maconha. Essa situação, querendo ou não chama outros problemas, como a violência e insegurança. Esses problemas, indiscutivelmente são de responsabilidade do gestor do condomínio”, diz.

De acordo com a assistente jurídica do cartório de Goiana, especialista na área imobiliária, Marina Torres, a questão da responsabilidade do habitacional pode ser entendida de forma distinta. "Na realidade é subjetivo precisar quem assume totalmente a responsabilidade do local. Levando em consideração que existe uma escola pública e um síndico que administra o local, é possível interpretar que a compromisso é solidário, ou seja, tanto da gestão pública, quanto do administrador do Ignez", explica.

Ainda conforme Mariana o que deve ser feito inicialmente, pelos condôminos, para melhorar a situação atual. "Os moradores, primeiramente, devem fazer uma assembleia extraordinária com o síndico, para ele poder esclarecer toda a situação. Além disso, é necessário saber também - através da convenção de condomínio no cartório - como se deu a origem da escola, se foi através de concessão ou comodato. Com base nessas informações é possível identificar se o espaço é particular ou não e se a responsabilidade é solidária”, finaliza.  

Em nota, a Secretaria de Educação de Pernambuco, informou que a escola que está localizada dentro do Conjunto Habitacional, foi erguida há 31 anos - possuindo o mesmo tempo de existência que os edifícios. "A gestão da Escola Estadual Nilo de Souza Coelho, localizada dentro da comunidade Inez Andreaza, nos informou que a unidade escolar existe há 31 anos. Sobre a segurança na unidade de ensino, informamos que a escola dispõe de segurança patrimonial e porteiro. A Patrulha Escolar também auxilia a segurança, realizando rondas constantes nas imediações da escola".

O Portal LeiaJá tentou contato com o síndico do Conjunto Ignez Andreazza, para tentar esclarecer alguns aspectos relativos ao contrato, mas não obteve retorno. 

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As famílias de moradores do conjunto habitacional Guarapiranga, no Jardim Santa Efigênia, zona sul de São Paulo, começaram a deixar o imóvel na manhã desta quinta-feira, 18. Embora a decisão judicial determinasse que todos os 150 moradores deixassem o prédio hoje, a Prefeitura acordou saída escalonada com eles, que deverão deixar o local aos poucos até o sábado, 20.

Tomado por rachaduras e sob risco de desabamento, o conjunto habitacional, construído pela Prefeitura em 2003, está interditado desde março pela Defesa Civil. O prédio foi construído para abrigar famílias que moravam em uma favela onde hoje fica o Terminal Guarapiranga.

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Duas viaturas da Guarda Civil Metropolitana estavam paradas na frente do condomínio, no início da tarde, para evitar que as famílias que saíram voltassem ao local. O destino dos moradores é incerto - alguns foram para casa de parentes ou de amigos. A Prefeitura afirmou que designará um abrigo temporário em um centro esportivo no bairro Santo Amaro, com colchões, cobertores e comida, mas até agora ninguém aceitou ir ao local.

O porteiro Alexandre Manoel, de 35 anos, foi um dos que deixou o condomínio na manhã. "Acabei de arrumar um local para por a minha família", disse, sem dar detalhes. Segundo o morador, a saída, que teve início por volta das 5h, foi pacífica. "Não posso falar nada da polícia, só ficaram fazendo o trabalho deles e não houve agressividade". Ele afirmou que nenhum dos moradores pretende ir para o abrigo. "Ninguém vai para lá não. Estão procurando parentes, se virando como podem".

Na mesma decisão judicial que exige a saída dos moradores, o juiz Luiz Felipe Ferrari Bedendi, da 4ª Vara de Fazenda Pública, determinou que a Prefeitura pague mensalmente R$ 1.100 às famílias com apartamento de um dormitório e R$ 1.200 às que têm imóvel de dois quartos. O cálculo do magistrado foi feito com base em um levantamento de preços de aluguéis na região. A administração municipal, no entanto, vai recorrer da decisão para destinar aos moradores o mesmo valor pago a outras famílias assistidas pelo auxílio-aluguel: R$ 400.

A Justiça determinou que 40 famílias deixem nesta quinta-feira, 18, o Condomínio Guarapiranga, no Jardim Santa Ifigênia, na Estrada do M'Boi Mirim, zona sul de São Paulo. Tomado por rachaduras e sob risco de desabamento, o conjunto habitacional, construído pela Prefeitura em 2003, está interditado desde março pela Defesa Civil. A desocupação do imóvel será acompanhada pela Polícia Militar. Os moradores prometem resistência.

"Eu sou um dos que estão dispostos a morrer aqui dentro", afirmou o porteiro Alexandre Manoel, de 35 anos, que vive com a mãe, duas irmãs e o cunhado. A alternativa temporária oferecida às famílias é um abrigo improvisado em um centro esportivo no bairro de Santo Amaro, também na zona sul. A reportagem visitou o local nesta quarta-feira, 17, e surpreendeu funcionários com a notícia de que o local abrigaria tantos moradores. O equipamento estava sendo usado normalmente para atividades recreativas no início da tarde.

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"Eu não vou morar em ginásio. Não tenho condições. Vou ficar aqui", disse o aposentado e cadeirante Damião José de Lima, de 53 anos. Como ele, cerca de 150 moradores tiveram de começar a retirar os móveis na manhã desta quarta, quando a Subprefeitura de M’Boi Mirim chegou com duas caçambas para transportar os pertences.

O conjunto habitacional foi construído para abrigar famílias que moravam em uma favela onde hoje fica o Terminal Guarapiranga. Agora, os moradores temem entrar novamente na fila da habitação e ficar desalojados.

"Quando saímos de lá, precisavam do nosso espaço para fazer obra. Agora querem nos deixar na rua", disse Lima, que contou ter morado em um barraco na comunidade por 20 anos. "A gente não invadiu nada, é nosso. Eu pago R$ 59,50 todo mês", disse a dona de casa Rita Maria de Souza, de 54 anos. Desde a ameaça de desocupação, o grupo deu início à busca por moradias próximas, sem sucesso. "Qualquer imóvel na região custa pelo menos R$ 1 mil, que é maior do que a renda dos moradores daqui", contou Rita Maria de Souza, que vive de uma aposentadoria de R$ 900.

Aluguéis

Na decisão, o juiz Luiz Felipe Ferrari Bedendi, da 4ª Vara de Fazenda Pública, determinou que a Prefeitura pague mensalmente R$ 1.100 às famílias com apartamento de um dormitório e R$ 1.200 às que têm imóvel de dois quartos. O cálculo do magistrado foi feito com base em um levantamento de preços de aluguéis na região.

A administração municipal, no entanto, vai recorrer da decisão para destinar aos moradores o mesmo valor pago a outras famílias assistidas pelo auxílio-aluguel: R$ 400. "Desde já informa a Municipalidade que pretende agravar parcialmente a decisão (...) no que toca à determinação de pagamento de indenização mensal aos requeridos", diz o texto judicial. Em petição, a Procuradoria-Geral do Município argumenta que o valor determinado fere o "panorama legislativo que rege as finanças públicas e os programas habitacionais do Município".

No abrigo provisório, o governo municipal informou que fornecerá colchões, cobertores e alimentação às famílias. A Prefeitura também disse que equipes da Subprefeitura vão mandar caminhões com carroceria e agentes de apoio para fazer as mudanças. Os bens dos moradores ficarão guardados em um prédio da SPTrans. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma liminar que impedia a construção de um conjunto habitacional nas imediações da represa Billings, na zona sul da capital paulista, foi derrubada nesta semana pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Com isso, a Prefeitura fica autorizada a criar os imóveis. Moradores da região não queriam a intervenção.

Segundo informou em nota, a Prefeitura informou que o projeto Espanha, como é chamado o empreendimento, foi aprovado "por todas as instâncias municipais e estaduais e agrega intervenções de saneamento, ambiental e habitacional".

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Além disso, segundo o governo municipal, os moradores "não irão perder um parque e sim ganhar um novo, que terá 550 mil m², com ciclovia, pista de corrida e equipamentos de lazer, além de 14 mil m² de área institucional com creche, escolas, centros de referencia especializado" e sede da Guarda Civil Metropolitana (GCM).

A Prefeitura também informou que "não haverá um aumento de população, e sim uma realocação das famílias que foram removidas de áreas de alto risco na própria região de mananciais e o projeto vai preservar todas as 11 nascentes do terreno, além da implantação de 28 mil novas mudas" e que "mais da metade do terreno será permeável, o que permite recarga com água de qualidade para as nascentes e o manancial Billings".

Enquanto as alternativas de lazer no Bairro do Recife são priorizadas pela Prefeitura (ciclofaixa aos domingos, transformação da Avenida Rio Branco em via exclusiva de passeio), a realidade de pessoas que residem no bairro continua em segundo plano. Após realizarem protesto em frente à sede da Prefeitura, em fevereiro, moradores da comunidade do Pilar seguem à espera de soluções. 

Iniciada no ano de 2010, a construção do conjunto habitacional do local ainda não foi concluída. A reportagem do Portal LeiaJá visitou a comunidade, nesta terça-feira (1°), e constatou: não há um operário em atividade e as obras estão completamente paradas. Entulhos, telhas empilhadas e o mato crescido reforçam o cenário de abandono no terreno. Segundo os moradores, nenhum trabalhador aparece na construção há muito tempo. 

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“Depois do protesto, entregaram uma parte deste segundo bloco e pronto, mais nada. Muitas pessoas que tiveram seus barracos destruídos ainda não foram alojadas e nem receberam auxílio-moradia. Só fica um vigia aí na obra, mas tudo parado, cheio de bicho, um perigo para as crianças”, disse a moradora Clementina Feliciano ao afirmar que parentes já encontraram escorpiões dentro dos apartamentos já entregues, por conta do terreno abandonado.  

Outro morador, Tony Silva, que já está em um dos apartamentos prontos, afirmou que outras pessoas, de outras comunidades, estão sendo levadas para o Pilar para serem acomodados no habitacional que nunca termina. “Estamos todos revoltados. Não é porque eu já estou com meu apartamento que estou satisfeito. Cadê o colégio, a upinha, a academia que prometeram e até agora nada também?”, indaga Tony. 

No projeto da Prefeitura, além do conjunto habitacional, ainda são previstos para a comunidade a construção de uma escola municipal, Unidade de Saúde da Família, mercado público, praças, espaços para atividades artístico-culturais, quadra poliesportiva, entre outras ações que tinham a promessa de “transformar a região num grande atrativo turístico”.

A culpa é de quem? De acordo com a Prefeitura, as construtoras responsáveis pela obra desistiram de continuar no local, porque estariam tendo prejuízos por causa da demora devido a uma pesquisa do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). No local, foram descobertos vários esqueletos humanos e um grupo de arqueólogos do Instituto acredita que ali existia um cemitério, aproximadamente do século 16. 

Com a desistência das construtoras, uma nova licitação precisará ser aberta pela Prefeitura para a contratação de novas empresas. A Empresa de Urbanização do Recife (URB) informou que dentro de três meses as obras serão retomadas. Segundo a URB, 84 apartamentos foram entregues, de um total de 588, divididos em 17 blocos. Ainda em abril, a Empresa garante o lançamento da licitação de conclusão de três blocos com 36 unidades cada, além da escola e do posto de saúde.

Espera - A pavimentação das ruas e a construção de uma praça serão licitadas de forma separada, ainda no primeiro semestre. Apesar do prazo, a moradora Severina Santana, de 84 anos, não se conforma com a demora. “Há um ano estou morando aqui no Habitacional e é assim, com essa catinga e esse lixo todo”, aponta ao se referir ao esgoto a céu aberto na porta de casa. 

Na Rua Bernardo Vieira de Melo, o morador Claudemir Nascimento abordou a equipe de reportagem. Ele estava no espaço onde, antes, era o seu barraco, demolido há mais de um ano. Atualmente, mora com conhecidos por não ter sido ainda alojado nos blocos, e exige do poder público. “Sempre estou nas reuniões com a Prefeitura e não adianta de nada. A pior coisa é você não estar na sua casa. Por isso a gente espera por uma solução”. 

Uma cerimônia de assinatura do contrato para a construção das unidades habitacionais que farão parte do Conjunto Residencial – Mércia de Albuquerque II, a serem construídos em Cajueiro Seco, foi realizado nesta terça-feira (26). Integrantes do Movimento de Luta nos Bairros, vila e favelas (MLB), representantes da Caixa Econômica Federal (CEF) e da Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes participaram do evento.

A obra será administrada pela Caixa e terá um investimento no valor de aproximadamente R$ 10 milhões financiado pelo programa “Minha Casa Minha Vida Entidades”. A administração municipal afirmou que a instalação do empreendimento imobiliário teve uma colaboração fundamental, por conta da doação do terreno que tem uma área de 16.128m².

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O Secretário Executivo de Habitação e Saneamento do Município, Inaldo Campelo, explicou que a iniciativa foi construída para reassentar moradores de comunidades carentes de Jaboatão. “Um estudo realizado permitiu o mapeamento de locais com elevado índice no déficit de moradia do município. A partir desta identificação, foram cadastradas famílias que irão se beneficiar com os apartamentos”.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, a previsão é que as unidades residenciais sejam entregues no período de doze meses. Além do conjunto habitacional Mércia de Albuquerque II, está sendo finalizada a construção do residencial Mércia de Albuquerque I, que também é mais um empreendimento que tem incentivos da Prefeitura. 

O conjunto, que beneficiará 250 famílias, contou com um investimento superior a R$ 11 milhões. A previsão é que as atividades sejam finalizadas no inicio do segundo semestre de 2013.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), participará nesta quarta-feira (20) da entrega do conjunto habitacional em Timbaúba, Mata Norte do Estado. Ao todo, foram construídas 487 casas na área urbana do município, num investimento de R$ 18 milhões. O evento ocorrerá no Campo do 7, às 14h30.

O conjunto habitacional conta com esgotamento sanitário, abastecimento de água, ruas pavimentadas, praça, área de lazer e casas com acessibilidade para necessidades especiais.



Nesta quinta-feira (13), a partir das 19h, serão sorteadas as moradias de cinco conjuntos habitacionais que estão sendo construídos pela Prefeitura do Recife e Governo Federal dentro do projeto de saneamento integrado PAC Beberibe em execução na bacia do Rio Beberibe.

O sorteio contará com a presença do prefeito João da Costa e acontecerá na Escola Estadual de Beberibe, que fica na Rua Uriel de Holanda, 219, na Linha do Tiro, zona norte da cidade. O evento vai definir qual a localização das famílias já cadastradas e contempladas nas dependências desses imóveis (bloco, pavimento), com entrega prevista para 2013. 

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Projeto de saneamento integrado PAC Beberibe

O programa tem como meta, melhorar as condições de vida dos habitantes da bacia do Rio Beberibe, por meio de implantação de infraestrutura urbana. Com as obras, cerca de 25 mil famílias serão beneficiadas com 1.154 moradias, além dos serviços na área do saneamento integrado, pavimentação, drenagem e contenção de encostas.

Cerca de 80 moradores das comunidades de Sapo, Luzionópolis (Tiin) e Pacas, localizadas em Aldeia, no Grande Recife, estão bloqueando parte da avenida Vera Cruz, desde às 9h desta sexta-feira (29). O grupo pede a entrega de um conjunto habitacional que, segundo eles, deveria ter acontecido no último dia 15 de junho. Duas viaturas da polícia militar estão no local para controlar a situação.

De acordo com a representante das comunidades, Maria Severina da Silva, a promessa das moradias vem se prolongando por mais de três anos. Conforme a líder, os prédios já estão praticamente prontos, faltando apenas alguns acabamentos, e já abriga alguns moradores. “Hoje já temos 48 famílias morando nesse habitacional. Estamos lutando por mais 352, que vivem em condições precárias”, afirmou.

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Segundo Maria, a situação dessas famílias ficou ainda mais complicada depois das chuvas de ontem. “A chuva alagou várias casas e encharcou as barreiras. Temos medo que o pior possa acontecer. Eu peço que o governo se sensibilize com a nossa situação”, finalizou.

Conforme a polícia, os motoristas estão pegando uma rota alternativa para fugir do engarrafamento. Uma viatuta do Corpo de Bombeiros (CB) tenta negociar o fim da mobilização.

Mais um conjunto habitacional foi entregue pela prefeitura da cidade do Recife na manhã desta quarta-feira (21). O prefeito João da Costa esteve presente na inauguração do conjunto R-2 - Portão do Gelo, no bairro de Beberibe, zona norte do Recife. Os moradores do novo conjunto são as 26 famílias que, por meio das ações de saneamento integrados do Programa PAC Beberibe, foram retiradas de áreas ribeirinhas.

“A gente não poderia finalizar as ações de 2011 sem proporcionar a essas 26 famílias a alegria de passarem o Natal e o Ano Novo com dignidade e segurança em suas novas casas”, ressaltou João da Costa.

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O Portão do Gelo é formado por 22 casas padrão, com 47,69 m² de área construída cada, com dois quartos no piso superior, cozinha, sala, banheiro e área de serviço. O habitacional conta ainda com outras quatro residências destinadas às famílias com idosos, o diferencial é que essas moradias possuem um dos quartos no piso inferior, facilitando a locomoção dos familiares.

O habitacional faz parte das ações do Programa de Saneamento Integrado da Bacia do Rio Beberibe, que está sendo executado de forma simultânea pelos programas PAC - Beberibe e Prometrópole. Todas as casas são conjugadas, ocupando dois blocos com nove unidades e um com oito. Além do conjunto, foram realizados, no local, ações de drenagem, implantação de rede de esgoto e pavimentação da Rua Portão do Gelo, totalizando um investimento de R$ 1.656.707,05.

Famílias retiradas de áreas insalubres ao longo da bacia do Rio Beberibe recebem nova moradia na manhã desta quarta-feira (21). A inauguração do Conjunto Habitacional R-2 Portão do Gelo, no bairro de Beberibe, Zona Norte do Recife, composto por 26 casas será realizada pelo prefeito João da Costa, às 9h30.

O projeto faz parte das ações do Programa de Saneamento Integrado da Bacia do Rio Beberibe, que está sendo executado, de forma simultânea, por intermédio dos programas PAC-Beberibe e Prometrópole. Este é o 20º conjunto habitacional entregue nesta gestão a moradores que vivem em condições precárias.

As ações na área incluíram, ainda, a implantação da rede de esgoto, drenagem e pavimentação da Rua Portão do Gelo, o que representou um investimento total de R$ 1.656.707,05.

O novo residencial é formado por 22 casas padrão de 47,69 m2 de área construída, distribuídos em dois quartos no piso superior e cozinha, sala, banheiro e área de serviço no piso inferior. Conta ainda com outras quatro residências, com 43,78 m2 de área construída, que serão destinadas às famílias com idosos -   com o diferencial de ter um dos dois quartos no piso inferior. Todas as casas são conjugadas, ocupando dois blocos com nove unidades e um com oito.

Durante o prazo de um ano após a entrega das chaves, a Prefeitura fará acompanhamento social dos conjuntos e núcleos habitacionais entregues. Depois desse prazo, o acompanhamento será realizado de acordo com o surgimento de demandas específicas solicitadas pelos moradores.

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