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Extremistas supostamente islâmicos lançaram um ataque contra vigilantes em uma cidade no nordeste da Nigéria, matando 13 pessoas antes de serem baleados por forças de segurança, disseram testemunhas neste sábado, 8. O atentado ocorreu na sexta-feira em Maiduguri, reduto espiritual da rede extremista Boko Haram, que agora é alvo de uma ofensiva militar.

Os rebeldes haviam escondidos os rifles Kalashnikov dentro de um caixão envolto em um pano branco, como se estivesse preparado para enterro. Quando se aproximaram de um grupo de jovens vigilantes em uma van, eles sacaram as armas e abriram fogo, disse Sheriff Aji, que testemunhou o ataque. "Eles continuaram atirando até acabar a munição, então alguns jovens corajosos os cercaram e entregaram aos soldados, que os mataram ao tentarem escapar", informou.

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Um porta-voz do Exército não estava imediatamente disponível para comentar o assunto. O tiroteio acontece depois que o presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, declarou estado de emergência em 14 de maio nos Estados de Adamawa, Borno e Yobe states - território localizado na fronteira com Camarões, Chade e Níger. Em um discurso em cadeia nacional, Jonathan admitiu que o governo perdeu o controle de alguns vilarejos e cidades para combatentes extremistas.

O exército da Nigéria prendeu um membro do grupo islâmico Boko Haram na casa de um importante senador. Shuaibu Muhammed Bama foi encontrado "na casa de um senador", em Maiduguri, na quinta-feira à noite, disse um porta-voz do exército.

Bama foi descrito com o comandante que organizou o ataque ao sul de Maiduguri.

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No comunicado não há referência ao nome do senador. Mas o único senador que tem casa na área é o senador Ahmed Zanna, membro do Partido Democrático, na Assembleia Nacional. O senador não foi encontrado para comentar neste sábado.

Os rumores indicavam que o Boko Haram recebia apoio de políticos na Nigéria. Este não é o primeiro senador acusado de ter ligações com o grupo islâmico. O senador Mohammed Ali Ndume está preso e responde a acusações de envolvimento com o grupo. As informações são da Associated Press.

A embaixada dos Estados Unidos na Nigéria avisou nesta quarta-feira que o grupo islamita Boko Haram pode estar planejando ataques contra hotéis e outras áreas na capital Abuja. O governo, no entanto, procurou minimizar as preocupações.

"A embaixada dos EUA recebeu informação de que o grupo Boko Haram pode estar planejando atentados em Abuja, na Nigéria, inclusive contra hotéis visitados com frequência por ocidentais", informou a embaixada, em seu site, por meio de uma mensagem de emergência a cidadãos americanos.

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"O governo dos EUA não possui mais informações sobre o momento desses possíveis atentados. O governo nigeriano está ciente da ameaça e implementando medidas de segurança", afirmou, sem dar detalhes dessas ameaças.

Por outro lado, a polícia da Nigéria afirmou que não estava ciente de qualquer "ameaça específica" de ataque, embora o Ministério de Informação do país tenha minimizado os alertas dos EUA. Os americanos emitiram uma mensagem parecida em novembro que recebeu duras críticas na Nigéria. Nenhum atentado ocorreu em Abuja após o alerta. As informações são da Dow Jones.

O número de mortos na violência em Kano, na Nigéria, subiu ontem para 143. Na sexta-feira, ataques coordenados com bombas contra as forças de segurança e tiroteios provocaram o caos na região. Ontem, as ruas da segunda maior cidade nigeriana amanheceram cheias de cadáveres.

As primeiras informações, na sexta-feira, falavam em 28 mortos, mas ontem, no necrotério de Kano, já haviam chegado cerca de 143 corpos, em sua maioria com marcas de tiros. Do lado de fora, centenas de pessoas aguardava para recolher os parentes.

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O governo impôs um toque de recolher de 24 horas em Kano, localizada no norte do país, de maioria muçulmana. Segundo autoridades locais, pelo menos delegacias de polícia, escritórios de imigração e edifícios do governo, um prédio do serviço secreto, foram os principais alvos da ação, atribuída ao grupo terrorista islâmico Boko Haram.

No ano passado, o grupo realizou três atentados de grande porte. Durante as eleições presidenciais de abril, 16 pessoas morreram em um ataque a um centro de votação. Em agosto, o grupo atacou um escritório da ONU em um prédio de cinco andares na capital, Abuja. A ofensiva deixou 24 mortos.

Em novembro, na ação mais violenta do ano, militantes armados abriram fogo em Damaturu, matando mais de cem pessoas. Ao todo, em 2011, o Boko Haram, que no idioma hausa, falado no norte nigeriano, significa "A educação Ocidental é pecado", matou mais de 500 pessoas na Nigéria. Na última década, estima-se que os conflitos tenham deixado 12 mil vítimas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O porta-voz de uma seita radical muçulmana na Nigéria, conhecida localmente como Boko Haram, assumiu a responsabilidade pelo atentado com carro-bomba contra os escritórios da Organização das Nações Unidas na Nigéria nesta sexta-feira que matou pelo menos 16 pessoas.

O porta-voz conversou com o serviço em língua haussa da BBC, que é ouvido no norte nigeriano, majoritariamente muçulmano. Esses grupos costumam fazer suas declarações por meio do serviço da BBC.

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Boko Haram, que significa "educação ocidental é um sacrilégio", realizou uma série de ataques a bomba e assassinatos no norte da Nigéria no último ano.

Eles assumiram um atentado com carro-bomba contra a sede da polícia federal em junho que matou pelo menos duas pessoas. As informações são da Associated Press.

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