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Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres, Adriana Araújo ficou quase dois anos afastada da seleção brasileira por desentendimentos com o presidente da Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe). Desde que voltou, ainda não mostrou a que veio. Neste fim de semana, em Tijuana (México), perdeu na estreia do chamado Pré-Pan e não conseguiu classificar o Brasil (e a si mesma) para os Jogos Pan-Americanos de Toronto.

O resultado pode tirar Adriana também da Olimpíada. Afinal, a comissão técnica pretendia utilizar o desempenho dela em Tijuana e em Toronto para determinar se a baiana segue como titular para o Mundial, em fevereiro do ano que vem, que valerá como Pré-Olímpico.

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No boxe feminino, a Olimpíada e o Pan têm apenas três categorias de peso, contra oito de eventos como o Mundial e o Campeonato Pan-Americano (chamado de "Continental" no boxe). Assim, Adriana vinha lutando na categoria até 64kg, enquanto a paulista Taynna Cardoso representava o Brasil na até 60kg. A baiana, entretanto, foi escolhida para o Pré-Pan e lutaria o Pan caso se classificasse.

A competição em Tijuana serviu como fase eliminatória do Pan no feminino. Adriana perdeu na primeira luta para a canadense Carolyna Veyre, por 2 a 1, e não avançou entre as oito melhores. Caso Taynna seja indicada para lutar o Mundial, pode conseguir a credencial nominal para a Olimpíada e impedir Adriana de buscar sua segunda medalha.

OITO BRASILEIROS - O Pan de Toronto vai ter apenas oito brasileiros no boxe, sendo sete homens e uma mulher, cinco a menos do que o limite. Medalhista de bronze no Mundial do ano passado, Clélia Costa (até 51kg) sentiu-se mal antes da estreia em Tijuana e desistiu do Pré-Pan. Flávia Figueiredo (75kg) deu sorte. Ficou de bye na primeira rodada e estreou na semifinal, já classificada para o Pan. Perdeu na primeira luta, para uma norte-americana, e mesmo assim garantiu o bronze.

No masculino, os três principais nomes do boxe olímpico no País - Patrick Lourenço (49kg), Robson Conceição (60kg) e Robenilson de Jesus (56kg) - tinham lutas pela Aiba Pro-Boxing (APB) em datas próximas ao Pré-Pan e não puderam lutar no México.

Robson perdeu para Dmitry Polyanskiy (Rússia), sábado passado, e Patrick foi derrotado por Birzhan Zhakipov (Casaquistão), sexta-feira. Ao abrirem a temporada da APB com derrota, ficam mais longe de obter a vaga olímpica pelo ranking da liga.

A CBBoxe, que esperava contar com o trio no Pré-Pan, só efetuou troca na categoria até 56kg, chamando Carlos Rocha. Ele venceu um atleta da Nicarágua e vai para o Pan. Nas categorias até 49kg e até 60kg, o Brasil não enviou representantes para o México e não vai a Toronto.

Julião Neto (52kg), Joedison de Jesus (64kg), Roberto Custódio (69kg), Michel Borges (81kg), Juan Nogueira (91kg) e Rafael Lima (+91kg) avançaram à semifinal do Pré-Pan e vão a Toronto. Só Myke Carvalho (75kg) perdeu no ringue, para um colombiano, e não se classificou para o Pan.

Em Guadalajara-2011, o boxe brasileiro ganhou sete medalhas, sendo duas de prata e cinco de bronze. Roseli Feitosa, Everton Lopes e Yamaguchi Falcão, todos medalhistas no Pan passado, já abandonaram o boxe amador. Robson, Myke e Robenilson não vão a Toronto, ficando com Julião Neto a oportunidade de repetir o pódio.

Enquanto Esquiva Falcão vai construindo sua carreira nos Estados Unidos, outros dois pugilistas brasileiros ainda dão seus primeiros no boxe profissional com lutas também no Brasil. Sábado à noite, em Santos, na Arena Santos, o medalhista olímpico Yamaguchi Falcão e o campeão mundial amador Everton Lopes venceram suas lutas contra argentinos e se mantiveram invictos.

Bronze em Londres, Yamaguchi luta no peso médio e dominou o argentino José Duro Paz. O brasileiro não conseguiu derrubar o rival, mas aguentou os 10 rounds programados para vencer por pontos. Agora mantém um cartel de sete vitórias em sete lutas.

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Já o campeão mundial amador Everton Lopes fez apenas sua terceira luta no boxe profissional, somando a terceira vitória. No sábado à noite, venceu, também por pontos, o argentino Marcelo Mesa. Os árbitros viram ampla superioridade do brasileiro, dando 60 a 54 (duas vezes) e 59 a 55 para Everton.

ESQUIVA - Principal nome do boxe brasileiro na atualidade, Esquiva Falcão volta a lutar no próximo dia 26, em Hidalgo (Texas), nos Estados Unidos. Invicto após nove lutas, com seis vitórias, o capixaba vai enfrentar o norte-americano Aaron Drake, que tem cartel de 14 vitórias e oito derrotas em 22 lutas.

Diante de mais um rival de nível técnico inferior, Esquiva Falcão conseguiu mais uma vitória no boxe profissional, sexta-feira à noite, em Newark, nos Estados Unidos. O medalhista de prata dos Jogos de Londres, em 2012, desta vez venceu o norte-americano Paul Harness, por nocaute técnico, no terceiro assalto.

Desde que se profissionalizou, em 2013, Esquiva Falcão fez nove lutas e venceu todas, mantendo cartel invicto no boxe profissional. O adversário desta sexta-feira, como os demais que o brasileiro enfrentou, tem histórico bem inferior, agora de cinco vitórias, cinco derrotas e um empate.

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Superior nos dois primeiros rounds, Esquiva encaixou um gancho de esquerda em Harness, que ajoelhou. O brasileiro seguiu com a sequência até o árbitro paralisar a luta e decretar a vitória por nocaute técnico no terceiro assalto. O medalhista olímpico vinha de triunfo por pontos, incontestável, sobre o também americano Omar Rojas, há quatro semanas.

Após derrotar Manny Pacquiao na aguardada luta realizada no fim de semana, o norte-americano Floyd Mayweather provocou o pugilista filipino nesta quinta-feira e rejeitou a ideia de conceder uma revanche ao rival. Mayweather chamou o derrotado de "covarde" e "mau perdedor".

O americano criticou o rival ao negar a realização de uma nova luta "porque ele é um mau perdedor e um covarde". Ele fez as provocações em entrevista ao canal Showtime, gravada na noite de terça e que será transmitida somente no sábado.

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Ao ser questionado sobre a lesão que Pacquiao revelou apenas depois da luta, o americano disse que o problema físico não afetou o resultado do confronto. "Com certeza não afetou. São apenas desculpas, desculpas, desculpas", repetiu o vencedor da luta, por decisão dos juízes.

Nesta semana, o filipino precisou ser submetido a uma cirurgia no ombro direito. O problema já existia antes da luta. Mayweather, contudo, questionou a lesão. "Ele estava rápido. Sua mão esquerda estava rápida. Sua mão direita estava veloz e ele estava lutando com as duas de uma forma rápida e forte. Não vou comprar essa e espero que o público tambémnão compre", criticou.

O americano também aproveitou a entrevista para rejeitar uma revanche, apesar de ter demonstrado simpatia pela ideia logo depois da vitória. "Eu mudei de ideia. Neste exato momento eu não quero. Se você perde, aceite a derrota e diga 'Mayweather, você foi melhor lutador", declarou.

O filipino Manny Pacquiao se submeteu a uma cirurgia no ombro direito, após ser derrotado pelo norte-americano Floyd Mayweather Jr. na luta mais lucrativa da história do boxe. Fred Sternburg, porta-voz do lutador filipino, disse que o médico Neal ElAttrache, que foi o responsável pela operação, comentou que "não poderia estar mais satisfeito com os resultados". O médico, citado por Sternburg, exibiu confiança de que Pacquiao se recupere totalmente.

A cirurgia foi realizada menos de uma semana após Pacquuiao enfrentar Mayweather em Las Vegas, no último sábado. O norte-americano triunfou por decisão unânime dos árbitros. Pacquiao solicitou a injeção de anti-inflamatório e analgésico no ombro antes da luta, mas o pedido foi negado pela Comissão Atlética de Nevada, porque a entidade não tinha informações prévias da lesão.

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O filipino comentou que sofreu a lesão três semanas antes, durante um treinamento, mas negou que em algum momento tenha pensado que o problema poderia impedi-lo de lutar. Pacquiao afirmou, ainda, que a lesão se agravou no quarto round, quando deu os seu melhores golpes no combate.

Os reguladores do boxe em Navada avaliam uma possível punição a Pacquiao por não revelar a lesão ao responder um formulário, um dia antes da luta. Já foi apresentada uma ação em um tribunal federal em Las Vegas em que se exige uma indenização às pessoas que gastaram dinheiro para ver a luta pela televisão ou que apostaram no resultado do combate. Ações similares também foram abertas no tribunal federal de Chicago e na Corte Superior de Los Angeles.

Manny Pacquiao e os responsáveis pela gestão da sua carreira já enfrentam uma ação judicial que pede compensação financeira para aqueles que pagaram para assistir pela TV sua luta contra o norte-americano Floyd Mayweather Jr., no último fim de semana, após o filipino não revelar que sofria com uma lesão no ombro antes do combate.

A ação foi ajuizada em um tribunal federal em Las Vegas por duas pessoas, identificadas como Staphane Vanel e Kami Rahbaran. Ambos denunciantes se dizem decepcionados, depois de terem pago para ver a luta pela TV, e pedem que a ação tenha caráter coletivo, a fim de representar qualquer pessoa que tenha comprado ingressos para testemunhar o combate em Las Vegas, que tenha contratado a transmissão pela TV ou que tenha feito uma aposta envolvendo o combate.

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Essa ação chega no momento em que a Comissão Atlética do Estado de Nevada avalia se irá punir Pacquiao por não revelar a lesão que sofreu em um treinamento na preparação para a luta. O filipino, que perdeu por decisão unânime dos árbitros, deve se submeter a cirurgia esta semana por causa do problema.

Os reguladores do boxe em Nevada procuram saber por que Pacquiao respondeu negativamente à questão sobre se tinha uma lesão no ombro em um formulário que completou na véspera da luta.

O empresário de Pacquiao, Bob Arum, disse que o filipino sofreu a lesão quatro semanas antes do combate, mas parecia curada. No entanto, foi solicitado que Pacquiao utilizasse um anti-inflamatório e analgésico no ombro antes da luta, o que acabou sendo negado.

Pacquiao disse que voltou a machucar o ombro no quarto assalto quando acertou os seus melhores golpes em Mayweather na noite do último sábado. Agora, ele, além de ser punido, pode ser obrigado a indenizar os fãs por esconder o problema.

A esperada "luta do século" entre Manny Pacquiao e Floyd Mayweather, na noite do último sábado, em Las Vegas, não terminou com nocaute ou com exibição arrasadora de um dos pugilistas. O que se viu mais uma vez foi Mayweather lutando ao seu estilo e frustrando Pacquiao. No fim, o norte-americano foi declarado vencedor por pontos mais uma vez, mantendo o cartel perfeito de 48 vitórias em 48 combates na carreira.

A decisão dos juízes causou polêmica e foi bastante criticada por Pacquiao, que avaliou ter sido o vencedor do duelo. Dos três árbitros, dois deram a vitória para Mayweather por 116 a 112, enquanto o terceiro marcou 118 a 110. Independente de justa ou não, a decisão deu ao norte-americano o cinturão do meio-médio da Organização Mundial de Boxe, que se juntam aos da Associação Mundial de Boxe e do Conselho Mundial de Boxe, que ele já detinha.

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A "luta do século" deixou a desejar. Teve longos períodos nos quais os pugilistas pareciam se estudar, cuidadosos, apenas procurando uma brecha. Não houve quedas e nenhum dos dois pareceu muito machucado em nenhum momento. Pacquiao sustentou aquela que talvez tenha sido a maior sequência de socos, no quarto assalto, mandando o adversário às cordas, mas não foi capaz de manter o ritmo na sequência.

No jogo de xadrez em que se transformou o combate, Mayweather foi mais preciso, soube manter Pacquiao afastado a maior parte do tempo com seus jabs, dançou bastante no ringue e mostrou o estilo que faz dele, agora, sem dúvida o maior nome do boxe na sua geração. O filipino tentava forçar a ação para se aproximar do adversário, mas o norte-americano mantinha-se longe de seu alcance.

Ao fim do combate, após a decisão dos juízes ser anunciada, Mayweather fez questão de enaltecer o adversário. "Eu tiro o meu chapéu para o Manny Pacquiao. Eu vejo agora por que ele é um dos grande nomes do boxe. Eu sabia que ele iria forçar, vencer alguns assaltos. Eu não estava acertando muitos socos até que fui encurralado e ele acertou muitos golpes", declarou.

Mesmo lutando nos Estados Unidos, Mayweather teve que ouvir algumas vaias quando a decisão foi anunciada. O próprio Pacquiao se mostrou bastante revoltado com a derrota e disparou contra os árbitros após deixar o ringue.

"Foi uma boa luta, mas acho que ganhei. Ele não fez nada, só saiu, fugiu do combate. Atirei golpes desde o início. Ele só se mexia para os lados. Me senti bem na luta, por isso não ataquei tanto nos dois últimos rounds. O tamanho dele não me atrapalhou. Ele não é tão maior do que eu. Mas sei que eu ganhei", comentou.

Finalmente chegou o grande dia. Ou, mais precisamente, a grande noite. O norte-americano Floyd Mayweather e o filipino Manny Pacquiao se enfrentam neste sábado (início da madrugada deste domingo no Brasil), no MGM Grand Garden Arena de Las Vegas, nos Estados Unidos, em um confronto que certamente já entrou para a história. A "luta do século" atingiu recordes relacionados a preços de ingressos, venda de pay-per-view - calcula-se 4 milhões apenas nos EUA -, procura por hospedagem na cidade norte-americana e será assistida por milhões de pessoas em todo o mundo.

Os dois pugilistas, considerados os dois principais astros do boxe neste século, entrarão no ringue a 1 hora de domingo (horário de Brasília) lutando por quatro cinturões: o dos meio-médios da Organização Mundial de Boxe (atualmente com Pacquiao), o dos meio-médios do Conselho Mundial de Boxe e o dos médio-ligeiros da Associação Mundial de Boxe (ambos em poder de Mayweather) e, de quebra, o cinturão feito de esmeraldas e diamantes para a própria luta, com valor estimado em US$ 1 milhão (R$ 3 milhões).

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Uma ninharia para um combate cuja bolsa total é de US$ 300 milhões (R$ 900 milhões), dos quais US$ 180 milhões (R$ 540 milhões) vão engordar ainda mais a conta do norte-americano, conhecido tanto pelo poder de seus golpes como por sua incorrigível mania de ostentação. Mayweather faz questão de mostrar seus ganhos, tirando fotos ao lado de pilhas de dólares, exibindo carrões e joias. Vira e mexe também se envolve em confusões, agredindo namoradas - já foi parar na prisão por causa disso - e desacatando policiais.

Pacquiao, por sua vez, não esquece a infância pobre. Vive com a máxima discrição possível - nas Filipinas é tido como herói nacional, pelos feitos nos ringues e pela preocupação social que o levou inclusive a enveredar pelo mundo da política - e diz que vive "apenas com o necessário". Ele deverá receber US$ 120 milhões (R$ 360 milhões).

Um exemplo da distância que separa o estilo de vida de ambos é que os US$ 6 milhões (R$ 18 milhões) que o filipino doou para ações sociais em 2014 são o mesmo valor da frota de carros de Mayweather.

O norte-americano diz respeitar o rival, mas não deixa de cantar vitória antecipada. "Não temos a velocidade dele. Não se trata de velocidade ou de lançar muitos socos. A estratégia de todo mundo é socar muito e manter a pressão, 47 lutadores fizeram isso contra mim. Não funcionou".

Esquiva Falcão continua brilhando no ringue profissional, após conquistar a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Na noite deste sábado, no Texas, o brasileiro faturou sua oitava vitória em oito confrontos ao superar o norte-americano Omar Rojas por decisão unânime dos juízes, na categoria médio-ligeiro.

Com mais este triunfo, o boxeador capixaba manteve a invencibilidade como profissional. Ele testará novamente seu cartel invicto no dia 8 de maio, em luta ainda sem adversário definido, em Nova Jersey, novamente nos Estados Unidos.

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Esquiva dominou praticamente todo o confronto com Rojas. A pressão foi maior nos dois primeiros rounds, quando o americano parou nas cordas. O rival reagiu no terceiro assalto, em um contragolpe que quase abalou o brasileiro. Esquiva, porém, resistiu e manteve o domínio.

A luta foi praticamente definida no quinto round, quando Rojas teve o supercílio aberto por causa da sequência de golpes do brasileiro. Com sangue no rosto, ele aguentou as investidas do adversário, mas sem demonstrar a mesma defesa do início. Mesmo assim, resistiu até o fim e foi derrotado somente por pontos.

"Primeiramente obrigado a nosso Deus. Obrigado à torcida do Brasil, obrigado a minha família. Mais uma vitória para a conta", comemorou Esquiva, que reconheceu a dificuldade no ringue. "Adversário duro na queda, mas o importante é que ganhamos mais uma", declarou.

A estrela pop canadense Justin Bieber acompanhará o igualmente estelar boxeador americano Floyd Mayweather quando este subir ao ring para enfrentar o filipino Manny Pacquiao, no dia 2 de maio, em Las Vegas, nos Estados Unidos.

Bieber, grande amigo de Mayweather, confirmou a informação ao site especializado TMZ.

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A subida ao ring é um dos momentos mais emocionantes de uma luta. Cada boxeador exibe os títulos conquistados sob uma música de sua escolha e aplausos dos fãs do esporte.

Bieber, cantor pop adorado por adolescentes do mundo todo, já subiu no ring em outras lutas de Mayweather, atleta mais bem pago do mundo.

A luta entre Mayweather e Pacquiao, dois dos maiores boxeadores do mundo, é um dos combates mais aguardados da história do esporte.

Depois de não conseguir se reeleger com o deputado federal, Acelino Popó Freitas vai mesmo voltar ao boxe profissional. Nesta segunda-feira, por meio de uma rede social, o ex-campeão mundial anunciou que vai voltar aos ringues no próximo dia 6 de junho, na Arena Santos, no litoral paulista.

"Agora é oficial. (Dia) 6 de junho, na Arena Santos, na cidade de Santos, Popó de volta aos ringues. Últimos detalhes sendo acertados. Vamos pra cima. Vem mais títulos para o Brasil. O campeão voltou!", escreveu Popó, na sua conta no Instagram.

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Popó teve o auge da forma como superpena (59 quilos), quando acumulou a maioria dos seus 33 nocautes nas 39 vitórias - o brasileiro também foi derrotado duas vezes na carreira (para os norte-americanos Diego Corrales e Juan Diaz).

Ele foi campeão pela primeira vez em 1999, quando venceu o casaque Anatoly Alexandrov, por nocaute no primeiro assalto. Na ocasião, conquistou o cinturão dos superpenas, versão Organização Mundial de Boxe (OMB). Em 2002, veio o cinturão da Associação Mundial de Boxe (AMB), ao bater o cubano Joel Casamayor, por pontos.

Já entre os leves, o brasileiro sagrou-se campeão pela OMB em 2004, ao derrotar, por pontos, o usbeque Artur Grigorian. Dois anos depois, veio o quarto título, novamente dos leves pela OMB, diante do norte-americano Zahir Raheem.

Popó abandonou os ringues em 2007, após perder para Juan Diaz, por nocaute técnico no assalto. Voltou em 2012 contra Michael Oliveira e, então, pendurou as luvas pela segunda vez.

Floyd Mayweather colocou em seu Instagram o contrato assinado para a luta com Manny Pacquiao, no dia 2 de maio, em Las Vegas. O acordo mais demorado da história do boxe vai propiciar aos fãs do boxe o duelo mais esperado dos últimos anos. Estima-se que Mayweather deva receber US$ 150 milhões, enquanto Pacquiao ficaria com uma bolsa de US$ 100 milhões.

A assinatura no sistema pay-per-view vai custar US$ 100 nos Estados Unidos. O duelo vai ser transmitido conjuntamente pelo canal Showtime e pelo canal HBO. Isso só ocorreu uma vez, em 2002, quando Mike Tyson enfrentou Lennox Lewis. Mayweather é patrocinado pelo Showtime e Pacquiao pelo HBO. Cada canal terá sua equipe de narrador, comentaristas e repórteres.

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"Estou muito feliz que eu e Floyd Mayweather poderemos dar aos fãs a luta que eles querem em 2 de maio", disse Pacquiao, que treina há uma semana para o combate.

"Eu sou o melhor de todos e estou feliz em ter mais uma oportunidade de mostrar isso", afirmou Mayweather.

"Floyd deve desfrutar de sua posição de destaque até 2 de maio", afirmou Freddie Roach, técnico de Pacquiao.

O contrato não prevê uma revanche imediata. O duelo vai ser na categoria dos meiomédios: 66,678 quilos ou 147 libras. "Estamos negociando há três anos. Estou emocionado com o contrato assinado", afirmou Stephen Espinoza, diretor de esportes do canal Showtime.

"Manny Pacquiao vai tentar fazer o que outros 47 não conseguiram, mas não terá sucesso. E ele será o número 48", escreveu Mayweather. "Esta será uma grande luta. Eu confio que o nosso lutador (Pacquiao) sairá vitorioso", disse Bob Arum, dono da Top Rank.

Os ingressos deverão começar a ser vendidos em 17 de março. Os preços não foram divulgados, mas o mais caro poderá custar até US$ 5 mil. Mayweather começa como favorito na bolsa de apostas.

Floyd Mayweather voltou a negar um acordo para a luta com Manny Pacquiao, nesta segunda-feira, mas admitiu que o contrato está próximo de ser assinado. O pugilista norte-americano rebateu as informações divulgadas pelo jornal The Sunday Telegraph, de que o acerto estava concretizado e o confronto estaria marcado para 2 de maio.

O duelo mais esperado dos últimos anos poderá ficar para 19 de setembro, em Las Vegas, pois a data de 2 maio é inviável para o enorme número de compromissos que deverá ser assumidos até o dia da luta. Um deles seria uma viagem de Mayweather para a Ásia, onde Pacquiao é grande ídolo.

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Com isso, os dois lutadores poderão fazer combates em maio e junho. Mayweather poderá dar uma revanche para o porto-riquenho Miguel Cotto, enquanto Pacquiao poderá ter pela frente o britânico Amir Khan.

Pacquiao também se manifestou sobre a notícia do The Sunday Telegraph e ratificou a informação de Mayweather. "Não há contrato assinado ainda", disse o filipino. "Mas o acordo está próximo."

Segundo Pacman, uma multa foi colocada no contrato. "Pedi para colocar uma multa de US$ 5 milhões para o lutador que for pego no exame antidoping." A suspeita de doping foi um dos vários motivos apontados por Mayweather para a não realização da luta nos últimos cincos anos.

Pacquiao disse que aguarda o "sim" do time de Mayweather. "Vamos dar a eles a honra de anunciar a luta", afirmou o boxeador filipino.

A aguardada luta entre Floyd Mayweather Jr. e Manny Pacquiao pode enfim acontecer após o norte-americano declarar que está pronto para enfrentar o filipino e sugerir o dia 2 de maio de 2015 como data para o combate, que deverá ter a maior bolsa da história do boxe.

Mayweather pediu para que as negociações sejam iniciadas, mas advertiu que Pacquiao não deve esperar receber uma bolsa tão elevada quanto a sua. "Perdeu duas vezes e vai pedir a mesma quantidade de dinheiro? Isso não vai acontecer", disse.

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O norte-americano afirmou que não vem sendo ele, mas o empresário de Pacquiao, Bob Arum, o principal obstáculo para que a luta ainda não tenha sido realizada. "Floyd Mayweather não se esquiva ou foge de qualquer adversário", disse. "Bob Arum está impedindo a luta. Temos tentado fazer esta lutar por muitos anos fora dos holofotes".

A afirmação de que aceita a luta pode ser encarada como uma resposta de Mayweather a Pacquiao, que em novembro o desafiou. E o norte-americano aproveitou para repetir seus antigos ataques ao filipino, declarando que o combate só não aconteceu há cinco anos pois Pacquiao se recusou a realizar exames de sangue durante a fase de preparação.

Mayweather, que possui uma invencibilidade de 47 lutas, também afirmou estar confiante de que vai vencer Pacquiao, que possui em seu cartel 57 triunfos, cinco derrotas e dois empates. "Eu sei que não está no meu nível", disse. "Os fãs adorariam ver a luta. E, claro, eu quero entregar algo espetacular".

O ator americano Mickey Rourke, 62 anos e sex symbol nos distantes anos 80, escolheu esta sexta-feira e a capital russa para voltar aos ringues depois de ter pendurado suas luvas por duas décadas.

"Estou muito feliz por voltar a subir em um ringue. Agradeço a Deus por esta possibilidade", declarou AFP Mickey Rourke, que vai enfrentar Elliot Seymour, um boxeador profissional 43 anos mais jovem que ele.

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Com seu habitual chapéu de caubói branco, o boxeador sexagenário foi ovacionado pelo público presente quando exigiu seu corpo musculoso e cheio de tatuagens na tradicional cerimônia de pesagem antes da luta.

"São 81,3 kg", anunciou uma voz no microfone, o mesmo peso que seu adversário de 29 anos.

Nos anos 80, Rourke era capa das revistas de cinema, especialmente por seu papel no filme "Nove semanas e meia de amor", ao lado de Kim Basinger, outro símbolo sexual da época, Depois, de 1991 a 1995, retomou a carreira de boxeador que havia iniciado na juventude e que deixou seu rosto com várias marcas.

A escolha de Moscou para esta volta aos ringues não foi ao acaso. O ator, que viaja regularmente ao país, declarou que sempre desejou lutar na capital russa. Em agosto passado, surpreendeu ao usar uma camiseta com o retrato do presidente Vladimir Putin.

"Eu me reuni com Putin e ele me pareceu um cara legal", declarou esta semana o ator ao jornal Komsomolskaia Pravda.

Apesar de o reinício dos treinamentos com o coach Jordan Feramisco, depois de 18 anos parado, terem sido terríveis, segundo o ator, Rourke confessou que a paixão pelo esporte voltou forte depois de ver um combate entre o russo Ruslan Provodnikov e o americanoTimothy Bradley.

"Isso me fez pensar que podia lutar de novo", recorda.

Não é a primeira vez que o ator pista de novo em um ringue depois de tanto tempo afastado. Em 2008, depois de um parêntesis na carreira de ator, foi candidato ao Oscar por seu papel como um boxeador veterano em "O lutador", de Darren Aronofsky.

A brasileira Clélia Costa foi eliminada neste domingo na semifinal do Mundial de Boxe, em Jeju, na Coreia do Sul. Com a derrota para a norte-americana Marlen Esparza, ela ficou fora da disputa pelo título na categoria até 51kg. Mas deixou a competição com a medalha de bronze - na modalidade, não há luta pelo terceiro lugar.

No boxe amador, todas as semifinalistas já garantem presença no pódio. Assim, Clélia subiu ao ringue neste domingo com uma medalha garantida - restava saber de qual cor seria. Se vencesse, disputaria a final do Mundial nesta segunda-feira. Mas acabou perdendo por decisão unânime dos jurados, que deram 3 a 0 para a norte-americana.

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Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012, Marlen Esparza eliminou a pugilista brasileira e vai agora atrás do título mundial. Na final desta segunda-feira, a norte-americana enfrentará a inglesa Lisa Whiteside, que também se classificou neste domingo, ao vencer a italiana Terry Gordini por 3 a 0.

Na campanha em Jeju, Clélia teve três vitórias, diante da francesa Sarah Ourahmoune, da australiana Kristy Harris e da russa Saiana Sagataeva, antes de perder neste domingo. Assim, se tornou a terceira brasileira a ganhar medalha na história do Mundial, como Ana Paula Lúcio dos Santos (bronze em 2002) e Roseli Feitosa (ouro em 2010).

O Brasil levou sete pugilistas ao campeonato em Jeju. A principal aposta era Adriana Araújo, medalhista de bronze na Olimpíada de Londres, mas ela caiu nas quartas de final do Mundial. As outras brasileiras foram eliminadas antes: Graziele de Jesus, Taynna Cardoso, Jessica Carllini, Flavia Figueiredo e Andreia Bandeira.

O russo Sergey Kovalev castigou o norte-americano Bernard Hopkins desde o primeiro round e o derrotou por decisão unânime dos árbitros, em luta realizada na noite de sábado em Atlantic City, nos Estados Unidos, passando a ser o dono dos cinturões das três principais divisões dos meio-pesados.

Agora campeão da Federação Internacional de Boxe, da Associação Mundial de Boxe, títulos que eram de Hopkins, de 49 anos, Kovalev já detinha o cinturão da Organização Mundial de Boxe e possui no seu cartel 26 vitórias, um empate e nenhuma derrota, com 23 nocautes. Dois juízes lhe deram a vitória por 120 a 107, enquanto um terceiro apontou a vantagem de 120 a 106 para o russo.

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A dois meses de completar 50 anos, Hopkins passa a acumular 55 vitórias, dois empates e sete derrotas no seu cartel. No últimos desses reveses, o veterano foi derrubado no primeiro assalto, numa luta em que Kovalev demonstrou ritmo avassalador, buscando o nocaute até o último round, o 12º, quando pressionou Hopkins.

"Eu queria provar para os fãs que sei lutar e fiz isso", disse Kovalev. "Eu olhei busquei o nocaute no 12º round. Ele tem uma grande defesa. É o melhor lutador na minha categoria".

Hopkins sentiu cada um dos socos que Kovalev aplicou no último round. E foram vários. O russo conectou 38 golpes nos últimos três minutos, de acordo com o sistema CompuBox. Os torcedores tentaram ajudá-lo com gritos de incentivo como "B-Hop!" e "U-S-A", mas não funcionou muito.

Derrotado, o veterano e lendário boxeador evitou revelar se esta pode ter sido a sua última luta. "Realmente não quero dizer nada. Eu tenho estado indeciso nos últimos nove anos", afirmou Hopkins.

O ex-campeão mundial de boxe dos pesos pesados Mike Tyson disse que foi vítima de uma agressão sexual quando tinha apenas sete anos, em uma entrevista concedida a uma rádio americana.

"Um homem, um homem maior, me agarrou, me ameaçou, me agrediu sexualmente e fez coisas em mim. Eu era apenas uma criança e nunca mais voltei a vê-lo", declarou Tyson à rádio Sirius XM.

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"Ninguém devia saber disso e, simplesmente, segui com minha vida", acrescentou, reconhecendo que em nenhum momento contou à polícia ou a sua família.

Surpresos com a revelação, os jornalistas perguntaram à lenda do boxe sobre as consequências que o fato teve em sua vida. "Não é algo que eu mantenha o tempo todo em minha mente. Não sinto vergonha", disse 'Iron Mike', herói de um desenho animado para adultos exibido na televisão americana.

Tyson, de 48 anos, é uma lenda viva do boxe. Em 1986, aos 20, tornou-se o campeão mais jovem dos pesos pesados, dominando a categoria de 1987 a 1990 graças à extraordinária potência de seus golpes. Ele conquistou 58 vitórias, 44 delas por nocaute.

Após a sua aposentadoria, Mike Tyson se envolveu em vários escândalos, chegando a ser preso por estupro.

Floyd Mayweather Jr. segue invicto no boxe. Na noite de sábado, em Las Vegas, o lutador norte-americano derrotou o argentino Marcos Maidana por decisão unânime dos árbitros e manteve os cinturões dos meio-médios da Associação Mundial de Boxe e do Conselho Mundial de Boxe, além do médio-ligeiro também do Conselho Mundial de Boxe .

Na luta, Mayweather controlou Maidana e se utilizou do seu talento para conquistar os pontos necessários para assegurar a vitória. Mas o público que acompanhou a luta vaiou em algumas situações os pugilistas por causa da falta de ação de ambos.

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Em um dos poucos momentos em que a luta realmente esquentou, no oitavo round, o combate precisou ser interrompido quando Mayweather afirmou que Maidana havia mordido a sua mão. "Estávamos nos segurando no ringue e não me dei conta do que ele ia fazer. Então vi que me mordeu", disse Mayweather. "Depois do oitavo round, fiquei com os dedos adormecidos. Não podia usar a mão esquerda".

Maidana negou a acusação. "Como pode dizer que lhe mordi a luva se eu tinha um protetor bucal?", questionou. "Não sou um cachorro"

Com uma carreira profissional de 18 anos, Mayweather segue invicto, agora com 47 vitórias, sendo a última numa luta em que seu adversário preferiu não reconhecer a derrota. "Eu o pressionei e tomei a iniciativa", reclamou o argentino. "Eu ganhei a luta".

O combate deste sábado foi bem diferente do de maio, quando Maidana aplicou bons golpes nos primeiros rounds em uma luta bastante equilibrada. Mayweather também venceu naquela oportunidade, mas o equilíbrio da disputa levou o norte-americano a conceder uma revanche ao argentino.

Isso dificilmente acontecerá outra vez, pois Maidana praticamente não acertou golpes em Mayweather. Dois juízes deram a vitória ao norte-americano por 116 a 111 e o outro a concedeu por 115 a 112. "Me senti mais refinado na primeira luta. Agora, tive menos ritmo", considerou Mayweather após a 47ª vitória da sua carreira.

Medalhista de prata entre os médios nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, Esquiva Falcão foi muito bem na sua estreia no peso médio-ligeiro. Na noite de sábado (9), em Glendale, nos Estados Unidos, o brasileiro derrotou o norte-americano Malcom Terry por nocaute, em luta definida no segundo round.

A vitória de sábado mantém a invencibilidade de Esquiva Falcão entre os profissionais, com quatro triunfos em quatro lutas, com dois nocautes. Já o cartel do seu oponente é bem mais modesto, agora com seis vitórias e quatro derrotas em dez combates.

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Na noite de sábado, Esquiva começou bem agressivo, com vários golpes na linha da cintura e alguns no rosto do norte-americano. Malcom sentiu os socos, chegou a se ajoelhar, o que levou o árbitro a abrir contagem. O norte-americano voltou para a luta e seguiu sendo massacrado pelo brasileiro até o fim do primeiro round.

A vitória de Esquiva seria garantida logo depois. Com 50 segundos de segundo round, ele acertou um direto com a esquerda no queixo de Terry, que caiu. O árbitro, então, encerrou a luta, definindo a vitória por nocaute do brasileiro.

DANNY JACOBS - Também na noite de sexta-feira, o norte-americano Danny Jacobs fez história ao conquistar o título dos médios da Associação Mundial de Boxe. O cinturão foi assegurado com a vitória sobre o australiano Jarrod Fletcher, em luta realizada na cidade de Nova York. O triunfo por nocaute foi definido no quinto round.

Jacobs descobriu em maio de 2011 que era portador de um tumor na coluna cervical, que limitava seus movimento das pernas. Ele, porém, conseguiu superar o câncer e retornou ao boxe em outubro de 2012. Agora, conquistou o título mundial e soma 28 vitórias e uma derrota no seu cartel.

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