Tópicos | boxe

Um tiroteio deixou um morto e dois feridos na pesagem para a disputa do título europeu dos pesos leves pela Organização Mundial de Boxe (WBO, na sigla em inglês), nesta sexta-feira (5). De acordo com relatos, criminosos entraram disfarçados de policiais no hotel em Dublin que sediava o evento e abriram fogo contra os presentes no local.

A polícia não divulgou a identidade das vítimas, mas explicou que três pessoas foram encontradas gravemente feridas no Hotel Regency, onde ocorria a pesagem. Todas elas eram homens de 20 a 30 anos de idade. Posteriormente, um deles não resistiu e foi declarado morto. Os outros dois seguem internados em estado grave.

##RECOMENDA##

Os fãs de boxe, as equipes dos atletas e a imprensa presente no local ficaram horrorizados quando os criminosos surpreenderam a todos e começaram a disparar. Segundo os presentes que sobreviveram, os tais atiradores estavam armados com metralhadoras.

Os investigadores disseram que ainda é cedo para determinar o motivo do ataque, mas pode se tratar de uma guerra de gangues. O pai de Jamie Kavanagh, um dos boxeadores que lutariam pelo título europeu no fim de semana, foi assassinado em 2014 depois de ter sido condenado à prisão por narcotráfico.

O irlandês Jamie Kavanagh disputaria o título europeu dos pesos leves com o português João Bento, na principal luta do card de sete programado para este sábado, no Estádio Nacional de Dublin. O evento, no entanto, foi prontamente cancelado assim que ocorreram os incidentes desta sexta.

Medalhista de bronze no Mundial Feminino de Boxe de 2014, Clélia Costa está fora dos Jogos Olímpicos do Rio. A boxeadora paulistana, que havia sido suspensa por seis meses por doping em julgamento em dezembro do ano passado, voltou ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do Boxe na noite de segunda-feira (11) e, desta vez, foi afastada por dois anos. Agora, ela só pode recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça, que não costuma ser benevolente com doping.

Clélia foi flagrada pelo diurético furosemida, usualmente utilizado para mascarar substâncias dopantes, num exame surpresa. Inicialmente, levou seis meses de suspensão, em punição considerada branda tanto pela Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe) quanto pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), que promoveu o teste e queria quatro anos de punição à boxeadora.

##RECOMENDA##

Como a coleta foi realizada em 19 de setembro do ano passado, a boxeadora fica oficialmente suspensa até a mesma data de 2017. De acordo com Mauro Silva, presidente da CBBoxe, Clélia culpou a namorada pelo doping. "Ela explicou que a namorada dela que acabou colocando (o diurético) em uma bebida para ela tomar. Ela admite dessa forma", conta.

Clélia já havia sido estranhamente retirada do Pré-Pan, evento classificatório para os Jogos Pan-Americanos, em junho. A versão oficial é que ela sentiu-se mal pouco antes da estreia e decidiu não lutar. Se subisse ao ringue e vencesse o combate, conquistaria vaga para o Pan.

Pelo modelo de seleção permanente, a CBBoxe só tem mais uma atleta para lutar na mesma categoria de peso: a também paulista Graziele Jesus. Erica Mattos, que defendeu o Brasil em Londres-2012 e se afastou do esporte para ter um filho com Robson Conceição, estava em vias de ser convocada para voltar à seleção.

A estreia profissional de Hamzah Ajahmi no boxe profissional norte-americano não poderia terminar de forma mais trágica. O lutador de 19 anos foi derrotado no último sábado por Anthony Taylor, foi imediatamente encaminhado a um hospital onde precisou passar por cirurgia no cérebro, mas não resistiu e morreu.

A confirmação da tragédia foi dada na quarta-feira pelo diretor executivo da Comissão Atlética de Ohio, Bernie Profato. Agora, o caso será investigado para saber a causa da morte.

##RECOMENDA##

Ajahmi sofreu um colapso no fim do quarto assalto da luta e caiu no chão. Ele reclamava de muitas dores no joelho direito e, por isso, não voltou ao combate. Somente quando foi encaminhado ao hospital ficou claro que o problema era mais sério e, minutos depois, ele já estava sendo submetido a uma cirurgia cerebral.

De acordo com Profato, o jovem boxeador da cidade de Dearborn, em Michigan, havia sido derrubado três vezes no primeiro assalto, mas se recuperou e venceu o segundo e o terceiro, de acordo com as anotações do juízes.

"Tem sido difícil. Poderia ter acontecido com qualquer um naquela noite. Não há como apontar o dedo ou culpar alguém por nada. É apenas um esporte bruto, muito bruto", declarou o técnico do boxeador, Jack Loew. "Para mim e para todos na plateia, parecia que ele tinha uma lesão na perna. Mas o garoto sofreu um colapso."

Medalhista de bronze no Mundial de Boxe Amador do ano passado, Clélia Costa foi pega em exame antidoping surpresa feito em setembro e, julgada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do Boxe, pegou apenas seis meses de suspensão. A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), que promoveu o teste surpresa, queria quatro anos de punição à boxeadora de promete recorrer até à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), na Suíça.

"Vamos recorrer sempre que necessário, inclusive levando ao CAS. A Wada (Agência Mundial Antidoping) está acompanhando junto conosco todos esses casos porque, como o país que recebe os Jogos, estamos sob o olhar internacional", diz Marco Aurélio Klein, presidente da ABCD.

##RECOMENDA##

Clélia foi flagrada pelo diurético furosemida, usualmente utilizado para mascarar substâncias dopantes. Uma punição exemplar a ela, pelo que explica Klein, é importante para a credibilidade do trabalho antidoping realizado no Brasil. "Estão todos muito atentos e eles querem estar seguros de que estamos trabalhando. Várias das federações internacionais estão trabalhando conosco na preparação para que a gente possa testar inclusive atletas internacionais que vão passar pelo Brasil", conta.

Como a coleta foi realizada em 19 de setembro, a boxeadora fica oficialmente suspensa até meados de março. De acordo com Mauro Silva, presidente da Confederação Brasileira de Boxe (CBB), Clélia culpou a namorada pelo doping. "Ela explicou que a namorada dela que acabou colocando (o diurético) em uma bebida para ela tomar. Ela admite dessa forma." A Agência Estado não conseguiu contato com a boxeadora.

Mauro sempre foi um entusiasta de Clélia, titular da categoria até 49kg na seleção brasileira permanente. Mas até ele admite que a punição foi branda. "Analisando pelo lado de uma atleta que tem bastante conhecimento, tem acesso a informação, e observando o que o dispositivo da lei coloca, entendo que foi brando."

Na avaliação de Luis Horta, ex-presidente da agência antidoping portuguesa e do conselho dos laboratórios da Agência Mundial Antidoping (Wada) e agora consultor da ABCD, Clélia sequer demonstrou que não houve a intenção de se dopar. "Não houve evidência que pudesse garantir que não houve intencionalidade. Muito pelo contrário", comentou, lembrando que pesa contra ela o fato de que os diuréticos, por reduzirem peso, serem recorrentes no boxe.

Clélia já havia sido estranhamente retirada do Pré-Pan, evento classificatório para os Jogos Pan-Americanos, em junho. A versão oficial é que ela sentiu-se mal pouco antes da estreia e decidiu não lutar. Se subisse ao ringue e vencesse o combate, conquistaria vaga para o Pan.

Ainda que a punição de seis meses seja mantida, Clélia não deverá ter tempo para ser preparada para o Mundial de maio. Pelo modelo de seleção permanente, a CBBoxe só tem mais uma atleta para lutar na mesma categoria de peso: a também paulista Graziele Jesus. Erica Mattos, que defendeu o Brasil em Londres-2012 e se afastou do esporte para ter um filho com Robson Conceição, pode ser convocada no início do ano que vem.

Como três vagas nos Jogos Olímpicos de 2016 estavam em jogo por categoria no Mundial Masculino de Boxe de outubro, Robson Conceição teve que disputar uma luta extra mesmo após perder na semifinal e garantir a medalha de bronze no torneio. O brasileiro foi derrotado naquele combate, mas vai ao Rio da mesma forma.

Nesta terça-feira (1º), a Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe) revelou que recebeu a confirmação de Federação Internacional (Aiba) de que Robson está oficialmente classificado para os Jogos do Rio entre os pesos leve, para atletas de até 60kg. Pelo complexo sistema de classificação para o Rio-2016 no boxe, os atletas podem obter vaga via Mundial, ranking mundial, Pré-Olímpico, torneios regionais, ou pelo ranking das duas ligas profissionais da Aiba.

##RECOMENDA##

Albert Selimov, do Azerbaijão, algoz de Robson na semifinal do Mundial de Doha (Catar), e Lázaro Álvarez, de Cuba, tricampeão mundial, teriam direito a vagas pelo ranking da World Series Boxing (WSB). Um dos dois - a CBBoxe diz não saber quem - optou pela WSB e abriu espaço para o quarto colocado do Mundial, beneficiando o brasileiro.

A classificação antecipada de Robson é importante porque o Brasil não vai precisar "queimar" um convite para o Rio-2016. O País, como sede, tem direito a cinco convites no masculino e precisa indicar as categorias e os nomes escolhidos antes do Pré-Olímpico Continental, que vai acontecer em março.

Como esses convites não podem ser usados nas duas categorias mais pesadas (até 91kg e +91kg), a CBBoxe tem sete categorias para escolher nas quais usufruirá dos cinco convites: 49kg, 52kg, 56kg, 64kg, 69kg, 75kg e 81kg. Nas duas que sobrarem, mais as duas mais pesadas, os brasileiros terão que buscar a classificação pelo Pré-Olímpico, onde três vagas estarão em jogo por subdivisão de peso.

A comissão técnica ainda não definiu se vai usar os convites com os atletas que têm mais chance de brigar por medalha no Rio-2016 (como Patrick Lourenço e Robenilson Jesus), ou se vai confiar que eles podem obter a classificação pelo Pré-Olímpico e destinar os convites a atletas que teriam mais dificuldade.

O novo campeão dos pesos pesados do boxe, britânico Tyson Fury, acusa a equipe do ucraniano Wladimir Klitschko, a quem venceu no sábado, de ser trapaceira. Em entrevista nesta segunda-feira, o novo detentor dos cinturões da Associação Mundial, da Federação Internacional e da Organização Mundial de Boxe disse que se recusou a beber água no ginásio de Dusseldorf, na Alemanha, onde ocorreu o combate.

"Tinha boa informação, de fontes seguras, de que não deveria tocar em nada nos vestiários porque poderiam tentar me drogar. Foi para casa desidratado antes de tocar em algo. Estava muito aterrorizado de ser submetido a testes antidoping e falhar neles", disse Tyson em sua chegada à Inglaterra.

##RECOMENDA##

Ele reclamou que a equipe de Klitschko tentou de tudo para desestabilizá-lo. Afirmou que foi colocado no peso errado no momento da pesagem e que a luta quase foi cancelada porque não havia espuma suficiente embaixo da superfície do ringue. "São trapaceiros, extremamente bons fazendo trapaça", criticou. "Teve pequenas coisas que eles pensaram que me afetariam, como aconteceu com outros lutadores no passado, mas nenhum deles disse".

Como existe uma cláusula de revanche no combate entre os dois, Fury e Klitschko podem voltar a se enfrentar em breve. "Não acho que ele possa fazer muito melhor. Ele vai analisar (a possibilidade de lutar), é um cara inteligente. Mas se imagina que tem chance de novo, vamos lá. Round dois, 'ding, ding'", provocou o britânico.

Apesar do discurso provocativo, ele chegou a uma entrevista coletiva nesta segunda, em Bolton, dirigindo o próprio carro e calçando sandálias. Uma possível revanche é especulada no Estádio de Wembley, em maio.

O triunfo de sábado, que foi determinado por decisão unânime dos jurados, encerrou um reinado de 11 anos de Klitschko como detentor dos cinturões da WBA, IBF e WBO (nas siglas em inglês) do boxe. Aos 39 anos de idade, o veterano ucraniano acabou derrotado por um rival de 27, que agora passou a ostentar um cartel invicto de 25 vitórias em 25 combates, sendo 18 delas conquistadas por nocaute.

O inglês acabou sendo coroado ao ser mais agressivo do que Klitschko, que voltou a mostrar o seu estilo "robótico" de boxear e pouco conseguiu agredir o seu adversário. Ao fim do combate, o ucraniano afirmou que "uma revanche será inevitável, sem dúvida nenhuma".

Medalhistas nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, Esquiva e Yamagushi Falcão decidiram se profissionalizar e, por isso, não podem mais continuar lutando entre os amadores. A família Florentino Falcão, entretanto, segue no alto do pódio no boxe amador do País. No fim de semana, Estivan Florentino, de apenas 19 anos, sagrou-se campeão brasileiro entre os meio-médios-ligeiros, categoria para atletas de até 64 quilos.

Estivan treina na Coliseu Boxe Center, de Guarulhos (SP), mas como o Campeonato Brasileiro é interestadual e cada Federação Estadual é representada por apenas um boxeador por categoria, ele competiu por Minas Gerais. Este ano, o garoto já havia vencido o Luvas de Ouro, importante torneio amador realizado em Santos (SP), e ficado com o bronze no Campeonato Paulista.

##RECOMENDA##

Ser campeão nacional não significa que Estivan é o melhor do País entre os meio-médios-ligeiros, longe disso. Esse posto pertence a Robson Conceição, medalhista de bronze no Mundial deste ano e principal pugilista amador brasileiro da atualidade.

Os atletas que fazem parte da seleção permanente da Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe) não participam de competições nacionais, enquanto quem está fora da seleção não é convocado para lutar internacionalmente, mesmo quando os da seleção estão impossibilitados - no Pré-Pan, por exemplo, Rosbon não podia lutar e ninguém foi chamado ao seu lugar. Ou seja: os escolhidos pelos técnicos da seleção não são "destronados" por aqueles que tentam chegar à equipe.

Na categoria mosca-ligeiro (até 49kg), por exemplo, Paulo Carvalho venceu todas as três edições do Campeonato Brasileiro realizadas neste ciclo olímpico, mas o único atleta a disputar competições internacionais e ter qualquer chance de se classificar para os Jogos Olímpicos do Rio é Patrick Lourenço.

Das 10 categorias do boxe olímpico, em seis o título brasileiro de 2015 ficou com atletas da federação baiana. Em Londres-2012, vale lembrar, a medalhista olímpica Adriana Araújo, baiana, entrou em conflito com Mauro Silva, presidente de CBBoxe, reclamando de não poder treinar com Luiz Dórea, seu técnico, em Salvador. Adriana e Mauro fizeram as pazes após o governo interceder, mas nenhum novo atleta baiano além dos que já estavam na seleção foi convocado depois disso.

O Brasil inicia no Campeonato Mundial Masculino de Boxe a luta para ampliar o seu número de vagas nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. A competição começa nesta segunda-feira em Doha, no Catar, com o sorteio das chaves e o País terá quatro representantes, entre eles Robson Conceição, líder do ranking na categoria 60 quilos.

"Estou bastante confiante. Venho me preparando muito para o Mundial e tenho fé de que correrá tudo bem", disse o lutador, que no torneio disputado em 2013 ficou com a medalha de prata ao perder para o cubano Lázaro Alvares.

##RECOMENDA##

"Meus principais adversários serão os lutadores de Cuba, Mongólia e Inglaterra, mas não posso descartar ninguém. Esse Mundial será bastante competitivo, talvez o mais forte dos últimos tempos. Sei que conseguir a vaga olímpica é uma missão muito complicada, mas não é impossível. Venho trabalhando forte para conseguir essa vaga e nas horas de dificuldade Deus estará comigo e me guiará pelo melhor caminho", afirmou Robson, que precisa ficar entre os três mais bem colocados para garantir vaga.

Além dele, estão na delegação Robenilson de Jesus (56 kg), Juan Nogueira (91 kg) e Rafael Lima (acima de 91 kg). Eles fizeram a aclimatação na Alemanha e esperam colher os resultados no Catar. "Ficamos na cidade de Hennef desde o dia 20 de setembro, em treinamento com cinco seleções que também estarão no Mundial: Holanda, Inglaterra, Polônia, França e a própria Alemanha", explicou Robenilson, que também tem boas chances na competição. "Minha meta é sempre dar meu melhor em tudo que faço. Sei que os melhores lutadores do mundo estarão lá, mas estou muito confiante em conseguir minha vaga e a medalha no Mundial".

Por ser país-sede da Olimpíada, o Brasil já tem cinco vagas garantidas no masculino, entre 10 categorias, e uma no feminino, entre três categorias. Caso não consiga ganhar as vagas no Mundial em Doha, a seleção ainda terá a chance no Pré-Olímpico continental na Argentina, em março, que terá também a participação das mulheres, e depois em outra competição, em junho, no Casaquistão, com mais 30 vagas em jogo. "Nossa expectativa aqui é conseguir as quatro vagas para a Olimpíada", comentou Mauro Silva, presidente da Confederação Brasileira de Boxe.

NO BOLO - O dirigente coloca entre os principais adversários as grandes potências como Cuba, Rússia, Alemanha, Casaquistão, França, Itália, Irlanda, Azerbaijão, Estados Unidos e Inglaterra. "São uns 10 países no bolo. Surpreendentemente, a China não está forte", disse. "Acreditamos em medalha porque o preparo está sendo bem feito e a equipe tem tudo para corresponder. Temos condições de fazer um bom papel".

Everton Lopes e os irmãos Esquiva e Yamaguchi Falcão eram cotados para medalha nos Jogos de 2016, mas optaram por lutar no boxe profissional e não podem participar. "Claro que eu queria que eles ainda estivessem com a gente, mas nossas chances de sucesso continuam sendo grandes", afirmou Mauro.

Wladimir Klitschko teve a luta na qual defenderá seus cinturões de campeão mundial peso pesado remarcada para o próximo dia 28 de novembro, em Dusseldorf, na Alemanha. O boxeador ucraniano irá enfrentar o desafiante britânico Tyson Fury em combate que inicialmente estava previsto para acontecer no próximo dia 24, mas a disputa precisou ser adiada depois que Klitschko sofreu uma lesão no tendão da coxa esquerda em um treinamento no mês passado.

Por meio de um comunicado divulgado nesta sexta-feira, o ucraniano de 39 anos disse que "a lesão será curada rapidamente o suficiente para eu poder entrar no ringue em 28 de novembro". O pugilista ainda fez questão de enfatizar que o "combate também ocorrerá antes do fim do ano pelos torcedores que já haviam comprado os seus ingressos".

##RECOMENDA##

Invicto há 11 anos, Klitschko tem um cartel de 64 vitórias em 67 combates, enquanto Fury contabiliza 24 triunfos em 24 embates. O britânico tentará se tornar o primeiro homem a vencer o ucraniano desde que o norte-americano Lamon Brewster conseguiu o feito em 10 de abril de 2004.

Klitschko é dono dos cinturões da Associação Mundial de Boxe (AMB), da Organização Mundial de Boxe (OMB) e da Federação Internacional de Boxe (FIB) e irá defendê-los na luta contra um rival que foi o autor de um ato de fanfarronice no evento de promoção da luta, em Londres, no mês passado.

Ele compareceu ao Hotel Hilton, local da entrevista coletiva, fantasiado de Batman e se sentou na cadeira reservada para ele à frente de uma mesa. Em seguida, um homem vestido de Coringa adentrou ao recinto com a intenção de interromper o boxeador, que saltou sobre a mesa e foi para cima do vilão clássico do super-herói do cinema.

Ao saltar sobre a mesa, Fury derrubou no chão os cinturões de campeão dos pesados que Klitschko exibia em uma mesinha de apoio no local e depois nocauteou o dublê de Coringa. Em seguida, em uma cena armada para promover o combate, o britânico começou a falar alto apontando o dedo para os integrantes da coletiva, entre eles Klitschko, que foi avisado que "seria o próximo" a ser derrubado após ter protagonizado a cena bizarra segundos antes. Isso tudo com uma trilha sonora clássica do Batman ao fundo.

O boxeador Esquiva Falcão segue invicto em sua carreira profissional. Medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Londres, o brasileiro faturou neste domingo sua 11ª vitória seguida desde que se tornou profissional, em 2012. Foi a oitava por nocaute. Ele precisou de apenas dois rounds para derrubar o húngaro Zoltan Papp em luta dos pesos-médios (até 73kg).

Lutando em Lemoore, nos Estados Unidos, Esquiva aproveitou o primeiro round para analisar o rival, mas não demorou para impor seu estilo, iniciando seu domínio no confronto. O brasileiro, com uniforme nas cores verde e amarelo, aumentou o ritmo no segundo round e faturou o nocaute sobre o adversário mais experiente, de 37 anos. Foi apenas a segunda derrota do húngaro, que tem sete vitórias, três delas por nocaute.

##RECOMENDA##

"Graças a Deus, mais uma vitória: 11 lutas e 11 vitórias e continua a série invicta", comemorou o pugilista, nas redes sociais. "Obrigado à torcida Brasileira que veio de longe torcer por mim. E os brasileiros que acompanharam minha vitória no Brasil."

Esquiva, que ainda deve fazer mais uma luta neste ano, indicou que poderá fazer em breve seu primeiro confronto em solo nacional. "Rumo ao título mundial e ansioso por minha primeira luta no Brasil em breve!", disse o boxeador, que mora em Las Vegas, ainda festejando a nova vitória na carreira profissional.

Apenas dois dias depois de ver o seu próximo desafiante, o britânico Tyson Fury, ser protagonista de um ato de fanfarronice na entrevista coletiva de promoção da luta na qual defenderá cinturões de campeão mundial peso pesado, Wladimir Klitschko precisou adiar a disputa do combate que estava marcado para acontecer no próximo dia 24 de outubro, em Dusseldorf, na Alemanha.

O pugilista ucraniano de 39 anos informou nesta sexta-feira que sofreu uma lesão no tendão em um treinamento. Ele rompeu um tendão da panturrilha e assim não poderá defender na data inicialmente prevista a condição de detentor dos cinturões da Associação Mundial de Boxe (AMB), da Organização Mundial de Boxe (OMB) e da Federação Internacional de Boxe (FIB).

##RECOMENDA##

Ele já iniciou tratamento na última quinta, quando se lesionou, e afirmou por meio de um comunicado que "está ansioso pela luta". "Estou realmente chateado por não estar pronto para o boxe em 24 de outubro", disse o pugilista, prometendo em seguida que fará "todo o possível para estar preparado o mais cedo possível".

Uma nova data para o combate será anunciada na próxima semana, depois de Klitschko ser submetido a novos exames que determinarão o tempo previsto de afastamento do boxeador dos ringues. Dusseldorf será mantida como palco da luta, na qual o ucraniano irá defender uma invencibilidade de 11 anos. Fury, por sua vez, está invicto com 24 vitórias em 24 combates.

O FANFARRÃO - Na última quarta-feira, o pugilista britânico foi protagonista de um ato bizarro no evento de promoção da luta, em Londres. Ele compareceu ao Hotel Hilton, local da entrevista coletiva, fantasiado de Batman e se sentou na cadeira reservada para ele à frente de uma mesa. Em seguida, um homem vestido de Coringa adentrou ao recinto com a intenção de interromper o boxeador, que saltou sobre a mesa e foi para cima do vilão clássico do super-herói do cinema.

Ao saltar sobre a mesa, Fury derrubou no chão os cinturões de campeão dos pesados que Klitschko exibia em uma mesinha de apoio no local e depois nocauteou o dublê de Coringa. Em seguida, em uma cena armada para promover o combate, o britânico começou a falar alto apontando o dedo para os integrantes da coletiva, entre eles Klitschko, que foi avisado que "seria o próximo" a ser derrubado após ter protagonizado a cena bizarra segundos antes. Isso tudo com uma trilha sonora clássica do Batman ao fundo.

Chega aos cinemas brasileiros, na próxima quinta (10), o filme Nocaute. Dirigido por Antoine Fuqua (Invasão à casa Branca) e estrelado por Jake Gyllenhaal (O Abutre), o longa mostra o drama do lutador Billy 'The Great' Hope, em busca de uma nova chance para sua vida profissional e pessoal. 

Billy Hope é um lutador de boxe bem sucedido com uma carreira vitoriosa e uma familia perfeita. Mas, após um golpe do destino, ele perde o cinturão, a esposa e até mesmo a guarda da filha tendo que recomeçar de baixo para poder recuperar sua vida. Para a realização do longa, o ator Jake Gyllenhall dispensou dublês e passou por um pesado trabalho de preparo físico viver o boxeador com o máximo de veracidade.

##RECOMENDA##

Nocaute tem roteiro de Kurt Sutter (da série Filhos da Anarquia) que buscou emocionar ao mesmo tempo que aborda o mundo da luta de forma agressiva e violenta. A trilha é assinada pelo rapper Eminem, que também é coautor de duas músicas feitas exclusivamente para o filme, Phenomenal e Kings never die


 

Invicto, Floyd Mayweather Jr. planeja deixar os ringues como "o melhor de todos os tempos". Na noite desta quarta-feira, o pugilista anunciou que vai encerrar a vitoriosa carreira no boxe com a defesa do título dos meio-médios contra o compatriota Andre Berto no dia 12 de setembro, em Las Vegas, no MGM Grand Garden Arena.

Se "Money" confirmar o favoritismo, ele alcançará a marca de 49 vitórias e igualará o recorde de invencibilidade do ex-campeão dos pesos-pesados Rocky Marciano. O norte-americano garante que não ficará tentado a desistir da aposentadora para disputar o 50º embate. "A luta de número 49 é a minha última", anunciou o lutador de 38 anos em uma conferência em Las Vegas.

##RECOMENDA##

De acordo com Mayweather, a autopreservação sempre foi sua maior prioridade. "Minha saúde é mais importante. Tudo pode acontecer (no boxe). Eu não estou muito preocupado em perder. Você pode ganhar um monte de dinheiro, mas você ainda não seria capaz de falar, andar ou ter a mente sã. A única coisa que posso fazer é acreditar em mim. Eu serei o 'melhor da história' até eu morrer."

Mayweather, que inclui 26 nocautes nas 48 vitórias de sua carreira, é reconhecido por sua brilhante defesa dos cinturões conquistados. No entanto, ele muitas vezes foi criticado por selecionar adversários fáceis enquanto construía seu impressionante currículo. O americano, entretanto, faz questão de exaltar todas os seus embates e dispara: "A luta 49 também será importante, mas minha carreira ainda não acabou."

Berto entrará no ringue sob desconfiança depois de perder três de suas últimas seis lutas, mas Mayweater evita subestimar seu adversário. "Quando você tem um adversário que não tem nada a perder, isso o faz trabalhar ainda mais", projeta. Com o anúncio do fim da carreira, o lutador também afasta as especulações de uma revanche com Manny Pacquiao. Na "luta do século", em maio, ele bateu o rival das Filipinas por decisão (polêmica) dos juízes.

[@#video#@]

Todo Duro é folclórico. O principal nome da história do boxe pernambucano não faz um personagem. Ele o é sem figuração. Completamente espontâneo, o pugilista agradece o apoio do povo pernambucano - além da imprensa pela cobertura - na Luta do Século por um momento inédito na carreira. Medo? Apenas um: parar. O boxeador de 50 anos sequer cogita pendurar as luvas e já se prepara para a revanche contra o baiano Reginaldo Holyfield, em dezembro, em Salvador.

##RECOMENDA##

>> Todo Duro vence Holyfield e 'estraçaia' o ceticismo na Luta do Século

Luciano Horácio Torres mora na parte de cima de um duplex simples na Vila do Vintém, em Casa Forte, Zona Norte do Recife. Vive com a irmã, uma das três filhas e os netos – os quais apresenta como filhos. Todo Duro não é um personagem só da porta para fora. Dentro da casa a personalidade é a mesma. Sem as luvas vem o lado afável do boxeador e até resmungão.

O pugilista conta que faz treinos diários em três turnos e não escapa da ‘marcação cerrada’ das filhas. “Não dá para escapar (dos compromissos). Se eu não apareço, o empresário liga para elas e o carão vem por telefone”, conta. Mas o que realmente incomoda Todo Duro é a possibilidade de abandonar os ringues. “Eu tenho saúde, tou bonzinho aqui”, justifica. E completa: “Se botar aqueles meninos do UFC contra mim tu vai ver, é pau”.

[@#galeria#@]

Se as lutas em Pernambuco não recebem o destaque necessário, é possível dizer até que o boxe existe um degrau abaixo. Esmagado inclusive pela popularização do MMA. Ainda assim, Todo Duro diz que não é por falta de talentos. Traído pela memória, o pugilista revela que alguns atletas têm a carreira castrada pela falta de incentivo, seja público ou privado.

Apesar de ser um esporte olímpico e o Brasil estar a menos de um ano dos Jogos do Rio de Janeiro, não existe investimento no boxe. A Luta do Século, por exemplo, recebeu apoio apenas da Prefeitura do Recife e foi ignorada pelo Governo do Estado.

A situação em que vive Luciano Horácio Torres é não só culpa da má administração das próprias finanças, mas também do reflexo de como o esporte definha na Terra dos Altos Coqueiros. O oposto da situação na Bahia – que sempre tem representantes na seleção brasileira, como atualmente Everton Lopes, Robson Conceição e Robenilson de Jesus, que estiveram em Londres-2012. Se Todo Duro venceu Holyfield nos pontos na noite da Luta do Século, os baianos nocauteiam Pernambuco diariamente na valorização do boxe.

Era o início do sexto - e último - round e Todo Duro mais ofegava e recuava do que usava os punhos para manter a distância do adversário. O público, no Clube Português (Zona Norte do Recife), iniciou os gritos de “ah, é Todo Duro”. O ainda pugilista, de 50 anos, partiu para cima do arquirrival, Reginaldo Holyfield, com um cruzado. E outro. Depois mais dois socos. A plateia mudou o canto para: “O campeão voltou”. E ele continuou golpeando até o sino apontar o fim do assalto. O pernambucano deixou o corpo cair nas cordas, olhando para cima, rindo, sem fôlego. Curtindo o momento e o que viria a se tornar, após decisão dos juízes, a quarta vitória. Mas, nesta terça-feira (11), o “estraçaiado” da vez não foi o baiano, mas sim o ceticismo dos que argumentavam contra a folclórica Luta do Século.

##RECOMENDA##

Todo Duro deu as caras pela primeira vez na Luta do Século logo cedo. De blazer e calça social, como chegou ao local, o boxeador foi até o ringue e, descontraído, ensaiou alguns golpes que daria no arquirrival baiano. Foram oito cards preliminares até o principal – a maioria deles formado por lutadores especializados em outras artes marciais, não apenas pugilistas. Já o baiano só apareceu na hora H, acompanhado pela equipe e encoberto pela bandeira do estado da Bahia.

Holyfield foi completamente hostilizado pelo público. Ouviu o “uh, vai morrer” e algumas palavras até de baixo escalão. Mas não perdeu a cabeça em momento algum. Avançou entre as cordas, entretanto, sem as luvas. Porque foi pedido de um dos organizadores, ainda no vestiário, para tentar conter um possível combate contra Todo Duro antes da autorização do juiz. O pernambucano subiu acompanhado por muitos. Além da equipe, as filhas, alguns amigos e também o maior organizador do evento, Vicente Cassemiro. 

Com os dois frente a frente, então, começaria o que já estava “ensaiado”. Dois senhores de cinquenta anos que voltaram aos ringues mais para atuar e se estabilizar financeiramente do que para disputar o desempate secular, certo? Não. Se assim for, a WWE (World Wrestling Entertainment) – principal empresa das lutas “ensaiadas” no mundo – não sabe o que perde com dois gigantes do Nordeste Brasileiro. Ou talvez tenham só esquecido de avisar a Todo Duro e Holyfield. Porque aquilo foi completamente imprevisível. Foi luta, foi boxe e foi emocionante, apesar das limitações físicas de ambos.

[@#galeria#@]

O tempo de luta foi roubando o vigor dos dois. A cada minuto os passos e murros se tornavam mais lentos, porém mais efetivos. No terceiro round, Todo Duro acertou o primeiro soco certeiro que fez voar o protetor bucal de Holyfield – típica cena de fim de filme de ação – e a trocação foi interrompida pelo juiz. Durante o confronto, a cena ainda se repetiu por mais umas cinco vezes. O baiano foi penalizado por duas vezes pelo árbitro por parar o combate durante o quarto e quinto assaltos. Até o último, quando o pernambucano conseguiu encaixar a sequência, levantou a plateia e venceu o arquirrival por decisão.

Primeiro,Todo Duro não queria mais sair do ringue. Quando o quis já era tarde, o público tinha pulado as cordas e invadido para comemorar com o lutador. Um lado do local até cedeu pelo peso, mas não estragou a festa. Exausto, o lutador só conseguiu dizer poucas palavras, dentre elas um esbaforido: “Estraçaiei”. Estraçaiou, não tanto Holyfield (já que o confronto foi bem equilibrado), mas principalmente os céticos. Os que foram ao Clube Português deixaram o local, sem dúvida, satisfeitos com a Luta do Século. Os que não foram talvez nunca se convençam. Eu estou convencido. E em dezembro tem mais, a revanche em Salvador.

VEJA ABAIXO VÍDEO DO ÚLTIMO ROUND DA LUTA DO SÉCULO

[@#video#@]

[@#galeria#@]

Pelo menos três pessoas separavam Luciano Todo Duro de Reginaldo Holyfield na mesa do evento de pesagem, antes da Luta do Século, a ser realizado nesta terça-feira (11), no Clube Português. Os pugilistas se comportaram e promoveram o confronto para a imprensa apenas com provações. Assim, os dois se pesaram sem confusão, diferente do que havia acontecido em encontros anteriores. Com 82 kg, bem abaixo do peso ideal – 86 kg -, o pernambucano de 50 anos prometeu ‘estraçaiar’ o adversário.

##RECOMENDA##

“Estou muito tranquilo. Se ele vier para boxear, a luta dura uns três rounds. Mas, se vier para cima, vou matar ele em segundos. Gosto de bater em baiano, porque assim bato na Bahia toda de uma vez. Já comprei as flores, o caixão e tudo da funerária para a morte dele amanhã. Ele é meu filho e vou matá-lo”, provocou Todo Duro.

Em clima bem descontraído e até sorridente, o baiano ouviu atentamente a cada palavra do oponente e respondeu. Aos 49 anos e com 85 kg, Holyfield puxou pela memória antigos confrontos com Todo Duro para demonstrar confiança na vitória.

“Vai ser uma surra. Pergunte por que ele usa chapa agora. Tirei oito dentes dele com um murro numa luta. Agora, vou quebrar o que sobrou da chapa. Ele fica falando que é meu pai, mas se eu tivesse um pai desses já teria me matado”, retrucou.

Todo Duro e Holyfield se enfrentaram seis vezes, com três vitórias para cada lado. A luta desta terça-feira está programada para ter seis rounds e começará às 22h30. Mas, a partir das 19h, outras nove lutas com pugilistas de Pernambuco, Alagoas e Paraíba aqueceram o público para a Luta do Século. 

Ingressos

Cerca de 3.500 bilhetes já foram vendidos para o evento, mas ainda há ingressos à venda. As entradas custam R$ 50 para geral, R$ 80 área VIP e R$ 1.000 camarote para dez pessoas.

Era sabido há alguns dias que o boxe poderia ser o diferencial para Cuba tentar ultrapassar o Brasil no quadro de medalhas. Os cubanos estavam em 10 finais masculinas e, só se tivessem sucesso em todas, poderiam terminar o Pan em terceiro. Mas os caribenhos ganharam apenas seis das 10 medalhas de ouro possíveis e vão acabar mesmo no quarto lugar.

Neste sábado foram realizadas cinco finais masculinas do boxe, todas com a participação de cubanos. Soberanos na modalidades, os atletas de Cuba ganharam três dessas disputas. Os únicos a quebrarem a hegemonia foram um americano e Gabriel Mestre, da Venezuela, também o responsável por eliminar o brasileiro Roberto Queiroz.

##RECOMENDA##

A delegação do Brasil, aliás, amargou um vexatório nono lugar no quadro de medalhas da modalidade, com apenas duas de bronze. Foi pior do que todas as outras forças continentais no Pan: Cuba (10 medalhas), Canadá, Venezuela (seis), EUA, México, Colômbia e República Dominicana (cinco) e até Argentina (três).

Graças ao bom desempenho nos esportes coletivos e às derrotas de Cuba em quatro finais do boxe, o Brasil termina o Pan à frente dos cubanos. Tem 41 medalhas douradas e vai buscar a 42.ª na final do vôlei masculino, contra a Argentina, no domingo. Cuba tem 36 e não volta a competir no Pan.

O norte-americano Floyd Mayweather teve o seu cinturão de campeão da Organização Mundial de Boxe (OMB), conquistado com vitória sobre o filipino Manny Pacquiao na superluta disputada no último dia 2 de maio, retirado pela entidade. O pugilista não cumpriu exigências previstas, entre elas o pagamento de uma dívida de US$ 200 mil, originada por uma punição sofrida no combate. O confronto rendeu mais de US$ 200 milhões ao astro, atualmente o atleta mais bem pago do mundo.

Outra exigência não cumprida foi a de que Mayweather teria de devolver, até a última sexta-feira, um dos cinturões de campeão que conquistou em sua incrível carreira de 48 vitórias em 48 lutas. O boxeador havia recebido um comunicado da OMB informando sobre o prazo, que acabou não sendo cumprido, sendo que não é permitido que um lutador mantenha a posse de cinturões de categorias diferentes.

##RECOMENDA##

Como Mayweather não atendeu às exigências, a OMB resolveu tirar o cinturão do norte-americano em uma reunião realizada na última segunda-feira, quando divulgou um comunicado no qual explicou que um boxeador precisa definir o cinturão de qual categoria de peso ele pretende reter consigo.

"O comitê da OMB não tem outra alternativa a não ser não reconhecer o senhor Floyd Mayweather Jr. como o campeão dos médios da OMB e tirar dele o cinturão por não cumprir com os nossos regulamentos de competições do campeonato mundial da OMB", informou a entidade.

Campeão por pontos por decisão unânime dos juízes da luta realizada último dia 2 de maio, em Las Vegas, Mayweather deverá agora ceder o seu cinturão ao seu compatriota Timothy Bradley, campeão interino da OMB. O pugilista, porém, ainda mantém o seu cinturão de campeão da Associação Mundial de Boxe (AMB).

A OMB também informou que Mayweather tem duas semanas para apelar contra a decisão, sendo que o norte-americano também é detentor do cinturão do Conselho Mundial de Boxe (CMB). Considerado um dos maiores boxeadores de todos os tempos, o atleta de 38 anos de idade conquistou 11 títulos em cinco diferentes categorias de peso em 19 anos como pugilista profissional.

A última luta contra Pacquiao, uma das mais esperadas da história do boxe, gerou uma receita recorde de US$ 400 milhões apenas com venda de pacotes pay-per-view na TV. Entretanto, o combate foi menos empolgante do que o esperado, sendo que o filipino passou por uma cirurgia no ombro poucos dias depois da luta, fato que colocou em xeque a sua condição física. O atleta foi acusado de esconder a lesão, depois de ter se machucado em um treino.

Medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Londres, Esquiva Falcão continua invicto no boxe profissional. Na noite de sexta-feira (26), o capixaba subiu ao ringue em Hidalgo, no Texas (EUA), e conquistou a sua 10ª vitória. Ele superou, por nocaute técnico, o norte-americano Aaron Drake.

Claramente pior preparado fisicamente, Drake manteve-se em pé como pôde por três rounds. Preso nas cortas, foi castigado pelo brasileiro, que tinha tem também melhor envergadura. Incisivo, Esquiva pressionou o norte-americano com boas sequências.

##RECOMENDA##

Com cerca de um minuto do quarto round, Esquiva travou o rival no córner e encaixou boa sequência. O árbitro interrompeu e decretou nocaute técnico, o sétimo da curta carreira do brasileiro, que ainda tem três vitórias por pontos.

"Mais uma para somar no cartel. Décima vitória e por nocaute técnico. Só tenho a agradecer por isso tudo", escreveu Esquiva em sua conta no Facebook. "Agora quero ir para minha casa no Espírito Santo e curtir esse momento com minha família, amigos e fãs", postou, depois, no Twitter.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando