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O Brasil teve uma vitória e uma derrota no primeiro dia do Mundial de Boxe Amador, em Almaty (Casaquistão). Nesta segunda-feira (14), foram realizadas as lutas da primeira rodada das categorias até 91kg (pesado) e até 52kg (mosca). Juan Nogueira venceu, mas Julião Neto foi eliminado da competição.

O primeiro a lutar foi Julião. O peso-mosca encarou o alemão Hamza Touba e perdeu por decisão dividida dos árbitros: 2 a 1. A partir desta temporada, a pontuação do boxe amador segue o padrão profissional: juízes dão pontos por round. Antes a contagem levava em consideração apenas o número de golpes aplicados na cabeça.

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Este também é o primeiro Mundial com os atletas lutando sem proteção na cabeça. As novas regras, porém, ainda parecem estar confundindo os juízes. Na luta do pesado Juan Nogueira, um árbitro do Casaquistão marcou que Ainar Karlson (Estônia) venceu todos os três rounds. Outro, da Tunísia, viu vitória plena do brasileiro. Acabou prevalecendo a opinião do árbitro do Sri Lanka, que marcou 29 a 28 para Juan.

Nogueira volta a lutar na próxima sexta-feira (18), contra o norte-americano Michael Hilton. Se quiser ser campeão, o brasileiro precisa fazer um total de seis lutas.

Nenhum brasileiro vai subir aos ringues nos próximos dias em Almaty. Isso porque os demais boxeadores do país ou são cabeças de chave ou caíram diretamente na segunda rodada por ordem de sorteio. Atual campeão mundial, Everton Lopes luta na sexta. Já Esquiva Falcão está entre os que vão ao ringue no sábado (19).

No próximo sábado (12) o primeiro boxeador em atividade a assumir a homossexualidade irá tentar faturar o cinturão dos pesos penas. O porto-riquenho Orlando Cruz lutará contra mexicano Orlando Salido e para esta luta histórica, o porto-riquenho deverá utilizar um roupão com as cores do arco-íris-, símbolo do movimento gay. 

O pugilista de 32 anos costumeiramente utiliza um roupão tradicional, que trás as cores do seu país (vermelho branco e azul).  No entanto, no Thomas & Mack Center de Las Vegas, em Nevada (EUA), ele será mais ousado. Em alusão à causa mundial de lésbicas, gays, bissexuais, transsexual e transgêneros ele entrará colorido e poderá se tornar o primeiro homossexual assumido campeão do mundo no boxe. 

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Homenagem

Nas redes sociais, Cruz foi atacado por alguns compatriotas e aficionados pelo esporte, mas ele, porém, se desculpou e comentou que "provocar não era sua intenção". Em declarações, o pugilista enfatizou que sua eventual vitória servirá de homenagem ao ex-bicampeão mundial Emile Griffith, morto em julho último, e que assumiu a bissexualidade somente depois da sua aposentadoria no esporte.

Wladimir Klitschko continua sendo o supercampeão dos pesos pesados do boxe. Neste sábado, o ucraniano de 37 anos visitou o russo Alexander Povetkin diante de um ginásio absolutamente lotado em Moscou e venceu o campeão olímpico de 2004 por pontos, em decisão unânime e incontestável. Assim, manteve sua coleção de cinturões e ampliou a invencibilidade que o faz um dos maiores da história do boxe.

Klitschko detém os cinturões dos pesos pesados da Associação Mundial de Boxe, da Federação Internacional de Boxe, da Organização Mundial de Boxe e da Organização Internacional de Boxe. Irmão mais velho de Wladimir, Vitali Klitschko é o campeão do Conselho Mundial de Boxe. Os irmãos ucranianos têm dominado os pesos pesados na última década e não pretendem se enfrentar.

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Aos 37 anos, o ucraniano somou neste sábado a 61ª vitória de sua carreira, sendo 52 delas por nocaute, em 64 lutas disputadas - tem três derrotas. Ele não perde desde que foi vencido pelo norte-americano Lamon Brewster, em outubro de 2004.

Campeão mundial desde abril de 2006, é o segundo peso pesado que mais tempo ficou como melhor do mundo, tendo reinado menor apenas que da lenda Joe Louis, que se manteve quase 12 anos como campeão nas décadas de 1930 e 1940. Com 15 triunfos, Klitschko é o terceiro no número de defesas consecutivas entre os pesados.

Depois de perder Yamaguchi Falcão, o boxe amador brasileiro pode ficar também sem Esquiva Falcão. Medalhista de prata nos Jogos de Londres, o boxeador se empolgou em ter o irmão lutando entre os profissionais e pode também assinar contrato com a Golden Boy Promotions, empresa de Oscar de la Hoya. As conversas começaram depois da Olimpíada, esfriaram, mas foram retomadas nas últimas semanas. Um contrato já foi oferecido a Esquiva, que espera receber "luvas" maiores do que do irmão, por conta do resultado melhor em Londres.

Na Alemanha com a seleção brasileira, treinando para o Mundial de Boxe do Casaquistão, Esquiva balança com a garantia financeira do boxe profissional. Seu irmão, por exemplo, assinou contrato de cinco anos. O medalhista de prata, assim, condiciona sua permanência no boxe amador ao recebimento da Bolsa Pódio, oferecida pelo Governo Federal aos atletas com chances de medalha nos Jogos do Rio/2016.

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"Tenho interesse, sim, em mudar para o boxe profissional. Já vinha pensando nessa possibilidade, mas, com a mudança do meu irmão Yamaguchi para o boxe profissional, isso mexeu comigo. Fiquei com mais gana de passar também. Minha esperança de fazer com que eu não mude agora é porque ainda tenho esperança em poder ser contemplado com a Bolsa Pódio", explicou Esquiva, via assessoria.

Número 2 do ranking mundial dos médios, Esquiva teria direito a receber o teto da Bolsa-Pódio (R$ 15 mil), mas apenas por 12 meses. Para conseguir a renovação, precisaria se manter entre os melhores do mundo.

O boxeador de 23 anos, vice-campeão dos médios em Londres, porém, promete pensar com mais calma no assunto. "Não será uma decisão sem pensar, sem os pés no chão", afirmou ele, que garante "sempre manter a calma para não se precipitar".

Esquiva é um dos quatro boxeadores brasileiros que estão dentro do top20 do ranking mundial e que atendem aos critérios do edital do Plano Brasil Medalhas, que promete investir R$ 1 bilhão até 2016. Ele, Yamaguchi Falcão, Robenilson de Jesus e Everton Lopes enviaram seus planos esportivos ao ministério.

"Após análise inicial, o ministério solicitou a complementação de alguns dados. Dos quatro atletas, três enviaram os esclarecimentos. Exceto Yamaguchi. O ministério está em contato com o atleta para uma resposta sobre sua permanência no programa ou não", explica a pasta.

O edital foi lançado em julho e em agosto, na solenidade de lançamento do programa, 44 atletas paralímpicos foram contemplados com o Bolsa Pódio. No fim de agosto, durante o Mundial de Judô, 27 judocas foram premiados. Nesta quinta, o ministério anunciou a bolsa para Yane Marques, do pentatlo moderno. As outras 19 modalidades olímpicas que fazem parte do projeto, por enquanto, estão na fila.

O ministério coloca a responsabilidade pela demora nas próprias confederações: "O ritmo de análise dos planos esportivos para a concessão da Bolsa Pódio é determinada pela própria modalidade. A análise de documentos é feita a partir da chegada deles ao ministério do Esporte", diz a pasta, que reforça que não existe prazo para a análise da situação de Esquiva.

O boxeador, porém, não compete desde a luta que lhe deu a prata olímpica. Esquiva se preparava para passar a lutar na APB (AIBA Pro Boxing), liga organizada pela AIBA (Associação Internacional de Boxe Amador) e que permite que, pela primeira vez na história, boxeadores atuem como profissionais sem perderem o direito de competir também entre os amadores, em competições como os Jogos Olímpicos.

As lutas de Esquiva e de Yamaguchi, que seriam em agosto, no Rio, foram sendo adiadas diversas vezes até que foram canceladas. Esquiva voltou do México, onde os irmãos se preparavam, e passou a focar no Mundial do Casaquistão, que acontece entre 11 e 27 de outubro, em Almaty. Yamaguchi, porém, decidiu aceitar a oferta do boxe profissional e nem viajou com a seleção.

Nesta quarta, o medalhista de bronze nos Jogos de Londres, assinou contrato com a Golden Boy Promotions, equipe do mito Oscar de la Hoya e que cuida também da carreira de Floyd Mayweather Jr., maior boxeador da atualidade. Assim, não poderá mais lutar entre os amadores, perdendo o direito de brigar por uma medalha nos Jogos do Rio/2016.

Medalhista de bronze nos Jogos de Londres, Yamaguchi Falcão não vai disputar a Olimpíada do Rio, em 2016. O brasileiro, irmão de Esquiva Falcão, assinou contrato para migrar para o boxe profissional. Ele é o novo contratado da Golden Boy Promotions, equipe do mito Oscar De La Roya e que cuida também da carreira de Floyd Mayweather Jr., maior boxeador da atualidade.

"Yamaguchi Falcão é um talento de primeira linha e um grande reforço para nós", disse Richard Schaefer, CEO da Golden Boy. "Ele tem o talento e o carisma para se tornar uma estrela e com todo o Brasil atrás dele, o céu é o limite para ele", completou o dirigente máximo da principal equipe de boxe da atualidade.

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Logo após o bronze em Londres, os irmãos Florentino Falcão foram procurados pela Golden Boy. As conversas, porém, esfriaram pelo desejo de ambos seguirem como atletas olímpicos (podendo competir no Rio/2016) e pelo contrato que os dois irmãos assinaram para serem estrelas da APB (AIBA Pro Boxing).

A liga, organizada pela AIBA (Associação Internacional de Boxe Amador), é uma novidade no mundo do boxe. Ela permite que, pela primeira vez na história, boxeadores atuem como profissionais sem perderem o direito de competir também entre os amadores, em competições como os Jogos Olímpicos.

Yamaguchi faria sua estreia contra o francês Michel Tavares em 10 de agosto, no Ginásio do Botafogo. Mas a luta foi sendo adiada até que foi cancelada. Frustrado, retomou as conversas com a Golden Boy e foi, com seu empresário, assistir a um evento da empresa em Las Vegas. Por conta desse contrato, desistiu de lutar no Mundial do Casaquistão, que começa em duas semanas. Seu irmão Esquiva, porém, está com a seleção treinando para a competição na Alemanha.

O lutador será apresentado mês que vem como lutador da Golden Boy Promotions. Segundo o próprio pugilista, ele vai atuar na categoria dos médios e o tempo de contrato é de cinco anos. A data da estreia ainda não foi definida, assim como local e adversário.

"Estou honrado de ter assinado com a Golden Boys e orgulhoso de eles confiarem em mim. Eu prometo treinar o máximo e lutar meu melhor para um dia ser campeão mundial", disse Yamaguchi.

O campeão dos pesos pesados Wladimir Klitschko está confiante de que vai pôr fim à invencibilidade de Alexander Povetkin no próximo sábado (5), quando defenderá seus cinturões da Associação Mundial de Boxe e da Federação Internacional de Boxe diante do russo em Moscou.

Após um treinamento aberto para a imprensa nesta quarta-feira, o ucraniano Klitschko (60 vitórias, 3 derrotas e 51 nocautes) disse que está em Moscou para ganhar de qualquer forma. "Isso é o que eu vou fazer em 5 de outubro", disse Klitschko. "Acredite em mim, eu farei de tudo pela minha vitória".

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No entanto, Klitschko deixou claro que ele não vai subestimar Povetkin. "Ele nunca perdeu ou empatou uma luta e nunca foi derrubado", disse Klitschko. "Então, eu acho que a noite vai ser bem complicada, para quem vai assistir, bem como para Alexander e eu. Cada atleta tem sua chance e cada um de nós vai tentar capitalizar sobre ela. Como, vamos ver".

Povetkin (26 vitórias e 18 nocautes) evitou as habituais brincadeiras antes da luta e disse que estava apenas se preparando para o combate. "Não há necessidade de palavras extras", disse o russo. "Eu poderia ter dito que eu iria enterrá-lo ou algo assim. Mas você vai ver no sábado".

O cinturão dos pesos pesados Associação Mundial de Boxe ficou vago quando Klitschko foi elevada ao status de "super campeão" em 2011 após vencer o britânico David Haye. Povetkin tornou-se o desafiante obrigatório para Klitschko quando bateu o norte-americano Hasim Rahman em setembro de 2012.

Cuba anunciou nesta sexta-feira uma revolução dentro da sua forma de lidar com o esporte. A partir de agora, atletas de todos os esportes podem assinar contratos com clubes estrangeiros, encerrando décadas de uma política que limitava a participação dos atletas do país a competições em que representassem o regime comunista. Por conta dessa política, diversos esportistas desertaram nos últimos anos. O caso mais recente foi Orlando Ortega, barreirista, que não voltou a Cuba depois do Mundial de Atletismo em Moscou e agora pretende competir sob a bandeira do principado de Mônaco.

A novidade foi divulgada na edição desta sexta-feira do Granma jornal oficial do Partido Comunista de Cuba e, por isso, órgão oficial de imprensa. A comunidade internacional entendeu a decisão do presidente Raul Castro como uma medida para acabar com a série de deserções principalmente em modalidades onde Cuba é forte, como o beisebol e o boxe. Segundo o Granma, os atletas cubanos terão que pagar impostos sobre o que ganharem competindo profissionalmente fora do país.

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Essa é a primeira vez que a ilha caribenha permite o profissionalismo no esporte em mais de uma década. Em 1961, dois anos depois de Fidel Castro assumir o poder por lá, o profissionalismo passou a ser proibido. Desde então, os atletas são empregados do estado, recebendo salários equivalente ao de outros trabalhadores.

A decisão anunciada nesta sexta entra no pacote de medidas de abertura econômica tomadas pelo irmão e sucessor de Fidel, Raul Castro, que assumiu o poder em 2006, quando o quadro de saúde de Fidel se complicou.

No começo do ano, Cuba já havia criado uma liga profissional de boxe, tentando manter a enormidade de talentos que produz no país. Nela, os boxeadores competem para receber entre mil e 3 mil dólares por mês, quantia irrisória perto do boxe profissional dos EUA.

O brasileiro Anderson Silva surpreendeu a todos através do Twitter. Na rede social, o sempre tranquilo lutador desafiou o campeão de boxe Roy Jones Jr.

Mesmo que em tom de elogio, tal declaração foge do perfil do Spider. “Grande Roy Jones Jr., gostaria de ter a chance de lutar com você! Você é um grande campeão”, escreveu o ex-campeão dos médios do UFC.

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Entretanto, a “super luta”, caso possível, terá que esperar um pouco. O próximo desafio de Anderson Silva está agendado para o dia 28 de dezembro. O brasileiro encara uma revanche contra Chris Weidman, atual dono do cinturão.

A luta entre o norte-americano Floyd Mayweather e o mexicano Saul Canelo Alvarez, realizada no último sábado, em Las Vegas (EUA), vendeu US$ 150 milhões no sistema pay-per-view. É um novo recorde na venda da transmissão por tevê, superando os US$ 136 milhões do combate entre o próprio Mayweather e o também norte-americano Oscar De la Hoya, realizado em 2007.

Mas, apesar do recorde de dinheiro arrecadado, o número de assinaturas de Mayweather x De La Hoya segue sendo o maior da história do pay-per-view, com 2,5 milhões - Mayweather x Canelo teve 2,2 milhões.

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Mayweather x Canelo também foi a luta de boxe mais vista no México em todos os tempos. Segundo o canal Showtime e a empresa Golden Boy Promotions, oito em cada dez televisores ligados no país estavam acompanhando o combate de Las Vegas.

A audiência na tevê do México atingiu 41 pontos, o que equivale a 33 milhões de telespectadores. Assim, o evento de sábado superou em dez pontos a audiência que teve o terceiro duelo entre o filipino Manny Pacquiao e o mexicano Juan Manuel Marquez, realizado em 2011.

O circuito fechado em Las Vegas, que inclui salas dos cassinos com telões especiais para acompanhar a luta, superou as expectativas de 25 mil bilhetes vendidos. Foram 26.163 entradas negociadas no sábado passado, com uma arrecadação recorde de US$ 2.615.360,00.

Maior pugilista do mundo na atualidade, Mayweather recebeu uma bolsa de US$ 41,5 milhões pela luta, na qual conseguiu a vitória por pontos, mantendo a sua invencibilidade na carreira e somando seu nono título mundial em cinco categorias diferentes. Canelo, por sua vez, faturou US$ 5 milhões.

Kenneth Howard Norton morreu nesta quarta-feira aos 70 anos. Ken Norton fez parte da lendária época dos pesos pesados do boxe. Ao lado de Muhammad Ali, Joe Frazier e George Foreman, formou o quarteto espetacular que levou os amantes da nobre arte à loucura nos anos 70.

Dono de um físico privilegiado, Norton jogou muito bem futebol americano, mas se apaixonou pelo boxe quando serviu nos Mariners (marinha). Era um leão em cima do ringue. Não tinha a mesma habilidade de Muhammad Ali, a versatilidade de Joe Frazier ou a força de George Foreman, mas sua coragem foi destacada nas 50 vezes em que esteve em ação.

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Amigo pessoal de Joe Frazier, nunca aceitou enfrentá-lo em um combate. Em 1973, teve seu momento áureo ao quebrar o queixo de Muhammad Ali e obter sua maior vitória. Seis meses depois, perdeu a revanche, mas garantiu uma oportunidade de disputar o título mundial. Em 26 de março de 1974, em Caracas, na Venezuela, Norton encarou um fortíssimo Foreman, que o nocauteou no segundo assalto.

O revés não diminuiu seu prestígio. Após sete nocautes, voltou a enfrentar Ali, em 1976. Perdeu por pontos em decisão muito apertada. No ano seguinte, Leon Spinks preferiu dar uma revanche para Ali ao enfrentar Norton. Spinks perdeu o cinturão do Conselho Mundial de Boxe, que foi dado a Norton, então primeiro do ranking.

Em 1978, fez um dos combates mais sensacionais da história da nobre arte, diante de Larry Holmes em sua primeira e única defesa de título mundial. Mais uma derrota discutida, com um dos jurados apontando Norton como vencedor.

Ele lutou até 1981, quando tinha 38 anos. Somou 42 vitórias (33 nocautes) e um empate. Em 1998, a revista The Ring o classificou como o 22.º melhor lutador da história em todas as categorias. Em 1992, entrou para o Hall da Fama do Boxe.

Norton participou de vários filmes. Era o nome preferido para trabalhar no filme Rocky, mas não aceitou o convite para ser Apollo Creed. Trabalhou também como comentarista de boxe em transmissões de rádio. Um acidente de carro trouxe problemas para Norton caminhar e falar. Nos últimos meses ele sofreu vários derrames.

Seu filho, Ken Norton Jr., de 46 anos, que ganhou dois Super Bowls, um com o Dallas Cowboys e outro com o San Francisco 49ers, e atualmente trabalha no Seattle Seahawks. Foi ele quem informou a imprensa norte-americana da morte do pai.

Norton, que foi casado duas vezes, ainda teve outros quatro filhos: Brandon Norton, Kenisha Norton, Kenejon Norton e Keith Norton.

O mexicano Saul Canelo Alvarez não foi páreo para o norte-americano Floyd Mayweather, neste início de madrugada de domingo, no ringue do Hotel MGM, em Las Vegas. Com uma habilidade incomum, "Money" venceu por pontos e conquistou o título dos médios-ligeiros do Conselho Mundial de Boxe (CMB). De quebra, o pugilista ainda recebeu de prêmio um cinturão de ouro do CMB. "Não sei se foi minha melhor luta na carreira, mas pude mostrar minhas habilidade", disse o invicto campeão, de 36 anos, que agora soma 45 vitórias.

Mayweather teve o reconhecimento do adversário após a luta. "Ele é um grande lutador. Sabíamos de sua esperteza em cima do ringue, mas não soube como pegá-lo", disse Canelo, de 23 anos, que perdeu pela primeira vez em 43 lutas.

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Só uma coisa não teve explicação. O jurado CJ Ross deu empate, em 114 pontos. Pontuação que causou estranheza até mesmo entre os mexicanos. Já Dave Moretti apontou 116 a 112 e Craig Metcalfe anotou 117 a 111.

Com o apoio dos torcedores mexicanos, que eram maioria no ginásio, Canelo enfrentou desde o início dificuldades com a mudança de estilo de Mayweather a cada round. Começou no ataque, passou a rodar o adversário, foi para o ataque, lutou à curta distância, buscou os golpes longos, enfim deu uma aula de como se joga o boxe.

Com o desempenho dos lutadores no ringue, a partir já do quarto round os mexicanos pareciam conformados com a derrota e já se ouvia os primeiros gritos de "USA, USA".

Depois de mais uma vitória, que lhe valeu US$ 41,5 milhões de bolsa, Mayweather não quis falar de futuro. "Quero férias com a minha família." O que se espera é que "Money" possa enfrentar no início de 2014 o compatriota Timothy Bradley, caso ele vença o mexicano Juan Manuel Marquez, dia 12 de outubro, também no Hotel MGM, em Las Vegas.

Em uma luta sensacional, o norte-americano Danny Garcia manteve os cinturões dos meio-médios, versão Conselho Mundial de Boxe e Associação Mundial de Boxe, ao derrotar o argentino Lucas Mathysse, por pontos, após 12 rounds. Os jurados foram unânimes: 115-111 e 114-112 (duas vezes).

O americano, de 25 anos, também contrariou a bolsa de apostas, que era favorável ao lutador sul-americano. Garcia se mantém invicto, após 27 lutas, enquanto Matthysse perdeu pela terceira vez em 37 lutas.

Floyd Mayweather e Saul Canelo Alvarez sobem no ringue do MGM Hotel, em Las Vegas, às 19h55 deste sábado (23h55 pelo horário de Brasília), sob total pressão. Estará em jogo o cinturão dos médios-ligeiros do Conselho Mundial de Boxe (CMB), que pertence ao mexicano. O norte-americano, que é dono do título dos meio-médios do CMB, tem garantido sob contrato uma revanche, caso seja derrotado.

Mayweather entrará no ringue com um peso nos ombros bem superior aos 414 quilos que pesam os US$ 41,5 milhões (em notas de US$ 100, segundo o Tesouro dos Estados Unidos), valor da sua bolsa na luta deste sábado. Tudo porque seu contrato de US$ 250 milhões com o canal de tevê Showtime, assinado em fevereiro e com validade de 30 meses, poderá ser bastante alterado em caso de derrota para Canelo.

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Além de enfrentar o melhor pugilista da atualidade, Canelo terá sobre seus ombros a responsabilidade de carregar a tradição mexicana de grandes campeões do boxe. Uma vitória o colocará ao lado de mitos como Julio Cesar Chavez, Salvador Sanchez, Carlos Zarate, Juan Manuel Marquez e tantos outros.

Para se manterem invictos, Mayweather e Canelo se submeteram a um treinamento espartano nas últimas semanas. Cada um no seu estilo. O mexicano, por exemplo, precisou de sete sparrings para completar 130 rounds de ação no luxuoso e tranquilo rancho Big Bear, nas montanhas da Califórnia (EUA). Dois dos ajudantes foram parar no hospital, com fraturas nas costelas e ombro deslocado.

Nos momentos de folga, Canelo não desgrudou os olhos da televisão para ver lutas do poderoso adversário. "Aprendemos a todo instante", disse o pugilista de 23 anos. "Nós já sabemos como derrotar Mayweather. Vamos ver se ele sabe como derrotar Canelo", afirmou o técnico do mexicano, Chepo Reynoso. "No México, quando se escreve sobre um campeão mundial, se escreve com letras maiúsculas. A partir deste sábado, vocês (jornalistas) poderão escrever CANELO", completou o treinador.

Mayweather também castigou seus sparrings durante a preparação. Will Clemmons foi um dos mais exigidos, chegando a fazer 21 minutos (sete rounds) seguidos com o astro cujo apelido é "Money" (dinheiro). "Não sei o que Canelo poderá fazer diante de Floyd. Ele se apresenta diferente a cada minuto, a cada round, a cada dia. Não há estratégia para derrotá-lo", contou Will Clemmons.

"Todos querem ficar famosos e ricos como Floyd Mayweather, mas ninguém se submete ao sacrifício e esforço de Floyd Mayweather", afirmou o superastro de 36 anos, que foi medalhista de bronze nos Jogos de Atlanta/1996 e venceu as 44 lutas que fez como profissional - Canelo tem 42 vitórias e 1 empate.

"Eu sou o melhor. Não apenas da atualidade. Floyd Mayweather é um dos melhores de todos os tempos. Outros 44 tentaram e não tiveram sucesso. Vencerei Canelo também", avisou o norte-americano. "Está na hora de um novo reinado no boxe. Chegou a minha vez. E eu treinei como sempre. Treino há muito tempo para este momento e não vou decepcionar o povo mexicano", rebateu o pugilista do México.

Mas os dois campeões correm riscos, caso a luta de estenda até os 12 assaltos programados. Mayweather, por exemplo, sofre com dores nas costas e na mão direita. As lesões tiveram acompanhamento diário de fisioterapeutas no período de treino - o campeão chegou a dormir com mão dentro de um balde de gelo. "Ele teve um problema na mão em maio (na luta contra o norte-americano Robert Guerrero). Precisa de cuidados, mas não afetará seu desempenho", avisou Jodi Lindner, uma das médicas do staff dele.

O Brasil será um dos 160 países que receberão as imagens da luta Mayweather x Canelo - o SporTV transmite ao vivo a partir das 23h55 deste sábado. Só no México, a previsão é de 30 milhões de residências acompanhando o combate mais aguardado dos últimos tempos no boxe mundial, que deve movimentar cerca de US$ 1 bilhão neste fim de semana em Las Vegas.

O fim de semana esportivo dos brasileiros será movimentado, principalmente nas competições paraolímpicas. Campeões mundiais da natação, atletismo, halterofilismo e esgrima estarão disputando na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, o Circuito Loterias Caixa. Já em Brasília, atletas do hipismo paraolímpico participam do Campeonato Internacional de Adestramento Paraequestre.

Brasileiros também participam de competições nas seguintes modalidades: judô, rúgbi, tênis, ginástica, canoagem, golfe, handebol, boxe e tênis de mesa.

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Confira a agenda esportiva completa:

Judô
A Supercopa de Caxias do Sul irá levar o judô ao Rio Grande do Sul neste sábado (14.09). A competição é a sétima etapa do circuito estadual da Federação Gaúcha de Judô em 2013 e irá reunir 846 atletas de 31 equipes, recorde na temporada.

Além de outras 27 filiadas do Rio Grande do Sul, a Supercopa de Caxias terá a participação de uma equipe formada por cinco atletas uruguaios, que lutarão na condição de convidados. Paralela às lutas, duas seletivas irão movimentar o torneio: a que formará a seleção gaúcha sênior e outra para definir o time do Rio Grande do Sul no Meeting Infantil e sub-13 de Santa Catarina.

Rúgbi
A cidade de São José dos Campos recebe, a partir deste domingo (15.09), o Campeonato Sul-Americano Juvenil de rúgbi, o Consur A, da categoria M-19. Além do Brasil, a competição contará com representantes da Argentina, Chile e Uruguai. O torneio segue até o dia 21 de setembro e é a principal competição deste ano para os atletas até 19 anos.

Os quatros países participantes se enfrentarão em partidas únicas para definir o ranking sul-americano da categoria e o das equipes que disputarão para o Junior Trophy, em 2015.
 
Tênis de Mesa
Os melhores mesatenistas nacionais e internacionais da nova geração estão no Rio de Janeiro para a disputa do Aberto de Jovens do Brasil, etapa válida pelo Circuito Mundial Juvenil da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF, na sigla em inglês). A competição segue até o próximo domingo (15.09).

Paraolímpicos
A cidade de Porto Alegre recebe a partir desta sexta-feira (13.09) até o domingo (15.09) o Campeonato Brasileiro de Esgrima em Cadeira de Rodas. Serão 37 esgrimistas que estarão no Centro Estadual de Treinamento Esportivo (CETE) brigando pelo título nacional.

Também em Porto Alegre, começa nesta sexta-feira a 2ª etapa nacional Loterias Caixa de halterofilismo. A competição contará com a participação de 96 atletas de todo o país.  No sábado e domingo (14 e 15.09), terão início as disputas do Circuito Loterias Caixa de atletismo e natação com a presença dos campeões mundiais Alan Fonteles e Terezinha Guilhermina, na pista do clube Sogipa, e Daniel Dias e Andre Brasil, na piscina do Grêmio Náutico União.

Ainda no fim de semana, Brasília receberá a elite do hipismo paraolímpico brasileiro para a disputa do Campeonato Internacional de Adestramento Paraequestre (CPEDI 3*). O torneio, que será disputado a partir desta sexta-feira (13.09) até o domingo (15.09), Brasília Country Club, reunirá 14 atletas brasileiro, além de dois da Argentina e um da Venezuela.

Ginástica
A cidade de Aracaju será palco do Campeonato Brasileiro de Ginástica Artística Juvenil, neste sábado e domingo (14 e 15.09). A competição reunirá jovens talentos da modalidade, entre eles ginastas da seleção brasileira da categoria, como Ângelo Assumpção, Lucas Cardoso, Rebeca Andrade, Flávia Saraiva e Lorrane Oliveira. Além disso, o evento contará com uma atração a mais: a presença de Daniele Hypólito e Letícia Costa, que se preparam para o Campeonato Mundial, de 30 de setembro a 6 de outubro, na Bélgica. Elas estarão na capital sergipana, no Ginásio Constâncio Vieira, para treinamentos e avaliações.

Canoagem
A cidade de Praga, na República Tcheca, recebe até o próximo domingo (15.09) o Campeonato Mundial de Canoagem Slalom. Participam da disputa 367 atletas de 51 países.

O Brasil tem dois canoístas classificados para as semifinais da disputa: Pedro Henrique Gonçalves, no K1 masculino; e Ana Sátila Vieira Vargas, no C1 feminino; disputam a etapa nesta sexta e sábado, respectivamente.

Golfe
Começou nesta quinta-feira (12.09) a etapa final do Circuito Brasileiro de Golfe, principal série de torneios do golfe profissional nacional.  O torneio segue até o próximo sábado (14.09), no Clube de Campo de São Paulo. O campeonato faz parte da Série de Desenvolvimento do PGA Tour Latinoamérica, que dá vagas para o mais importante circuito do continente.

Handebol
As equipes Ipanema (AL) e HCP/Unipe (PB) disputam a fase zonal do Campeonato Brasileiro Feminino de Handebol, que garante a vaga para a competição, em novembro. Os confrontos serão realizados a partir desta sexta-feira (13.09), às 20h, e têm como palco o Ginásio Ronaldo Cunha Lima, em João Pessoa. No sábado (14.09), as equipes voltam a se encontrar, às 14h.

Boxe
O boxeador Cassio Oliveira é o único representantes brasileiro no Mundial de Boxe Cadete, que está sendo disputado em Kiev, na Ucrânia. Na quinta-feira (12.09), o brasileiro venceu o indiano Ashish e alcançou a vaga para a semifinal da disputa, garantindo, no mínimo, a medalha de bronze e se tornando o primeiro brasileiro a subir ao pódio em um Mundial Cadete. As semifinais acontecem neste sábado (15.09), quando o brasileiro enfrenta o russo Ilya Kulikov. As finais acontecem no domingo (15.09).

Tênis
A partir deste sábado (14.09), a cidade de Campinas recebe o Campeonato Internacional de Tênis. A competição é realizada com recursos captados por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte e segue até o dia 22 de setembro.

 

Com informações da assessoria

A ausência de Oscar De La Hoya - que se internou na última terça-feira numa clínica de reabilitação para tratamento por "abuso de substâncias" - vai servir como estímulo para Saul Canelo Alvarez na luta deste sábado, contra o norte-americano Floyd Mayweather, em Las Vegas (EUA). É o que garante o próprio pugilista mexicano. "Nós dois venceremos nossas batalhas", disse Canelo, que é apadrinhado por De La Hoya desde o início da carreira no boxe.

Hoje promotor de boxe, o ex-pugilista De La Hoya foi figura permanente ao lado de Canelo nas dez cidades onde foi feita a promoção da luta contra Mayweather. O ex-campeão mundial considera esse combate como o mais importante para a sua empresa, a Golden Boy Promotions. "Eu não estarei sábado à noite em Las Vegas para ver a vitória de Canelo. Mas expliquei a ele que minha saúde vem em primeiro lugar", disse o norte-americano, em um comunicado oficial divulgado ainda na terça-feira.

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Richard Schaefer, principal executivo da Golden Boy Promotions, reconheceu que o momento não é o mais adequado para uma ausência, mas o problema pelo qual passa De La Hoya "não pode esperar por uma ou duas semanas" - o ex-pugilista norte-americano já admitiu, há dois anos, lutar contra dependência de álcool e drogas. "A luta vai acontecer e Canelo vencerá", afirmou o empresário, que está acompanhando o mexicano nesta semana em Las Vegas.

Durante o treinamento, De La Hoya chegou a dar algumas dicas a Canelo sobre as características de Mayweather, para quem perdeu em 2007, na luta mais vista em todos os tempos no sistema pay-per-view de transmissão pela tevê (foram 2,4 milhões de assinaturas).

"Ganho uma motivação extra para vencer não tendo Oscar ao meu lado. Essa vitória será dedicada a ele, que tanto fez por mim", disse o jovem pugilista mexicano de 23 anos. Até Mayweather se sensibilizou com o estado de saúde do antigo rival De La Hoya. "Eu desejo tudo de melhor para ele. Eu espero que ele saia dessa como um grande campeão", afirmou o norte-americano.

A luta entre o norte-americano Floyd Mayweather e o mexicano Saul Canelo Alvarez vai movimentar cerca de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 2,4 bilhões), neste sábado (14), em Las Vegas (EUA). O Hotel MGM, que vai receber o combate, é o que mais festeja, cobrando três vezes mais caro uma diária nos seus 5.034 quartos, tomados por mexicanos e argentinos - ídolo na Argentina, o pugilista Lucas Mathysse fez a preliminar com o norte-americano Danny Garcia.

O Hotel MGM calcula um superávit em seu cassino, restaurantes e lojas de US$ 450 milhões somente na sexta-feira e no sábado. Já o sistema pay-per-view de transmissão pela tevê vai cobrar US$ 74,95 por uma assinatura da luta - como se espera que cerca de 2 milhões de assinaturas sejam negociadas, outros US$ 150 milhões serão arrecadados. Outro lucro garantido é o sistema de circuito fechado, que assegura uma venda de 25 mil ingressos, no valor de US$ 100 cada. Um carga de 20 mil bilhetes já está sendo negociada, devido à grande procura dos torcedores.

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E o circuito de sistema fechado é a única alternativa para quem deixou para comprar as entradas na última hora. Nem mesmo cambistas são vistos na proximidade do Hotel MGM. Isso porque os quase 18 mil bilhetes para a programação de sábado na arena montada no local foram vendidos em poucas horas, proporcionando a marca recorde de US$ 19 milhões.

O canal Showtime, que detém os direitos de transmissão de TV para o mundo - inclusive para o Brasil, onde o SporTV promete a transmissão -, ainda não tem números finais, mas é certo que mais de 100 países receberão as imagens, com uma arrecadação de mais de mais US$ 150 milhões.

Os produtos licenciados dos pugilistas são outra fonte grande de renda para os organizadores e boxeadores. Espera-se que a venda de camisetas, bonés, pôsteres e luvas atinja os US$ 50 milhões, pois além dos pontos espalhados por Las Vegas, o fã pode adquirir sua recordação em vários sites pela internet.

Mas o Hotel MGM não é o único a ter um ganho extra com Mayweather x Canelo. Os cerca de 250 mil quartos disponíveis em Las Vegas estão tomados. Para se ter uma ideia, uma diária de US$ 75 passou para US$ 225 por causa da luta.

Floyd Mayweather é o campeão dos meio-médios do Conselho Mundial de Boxe (CMB), enquanto que Canelo é o dono do cinturão dos médios-ligeiros. O duelo foi marcado em um peso combinado (catchweight) - 152 libras (68,95 quilos) - para não favorecer nenhum dos lutadores. A categoria dos meio-médios tem como limite 147 libras (66,67 quilos) e os médios-ligeiros, 154 libras (69,8 quilos).

PRELIMINAR - Além de Mayweather x Canelo, a programação de sábado terá um duelo sensacional entre meio-médios: Danny Garcia (Estados Unidos) x Lucas Mathysse (Argentina). O sul-americano é apontado como o dono da maior pegada do boxe mundial na atualidade, enquanto que o pugilista dos Estados Unidos se destaca pelo espetacular gancho de esquerda, o que só aumenta a expectativa para a noitada bilionária em Las Vegas.

Se Floyd Mayweather e Saul Canelo Alvarez repetirem a tensão apresentada nesta quarta-feira durante a entrevista coletiva no combate de sábado, os fãs do boxe podem se preparar para ter uma das melhores lutas de todos os tempos. A penúltima aparição dos pugilistas - nesta sexta-feira será a pesagem - teve catimba, ameaças e uma autoconfiança impressionantes.

Para começar, Floyd Mayweather atrasou mais de uma hora para a entrevista. Quando chegou, mal cumprimentou as pessoas e passou a maior parte do tempo mexendo em seu relógio de diamantes. Seu manager, Leonard Ellerbe, discutiu asperamente com Richard Shaefer, CEO da Golden Boy Promotions, por causa da falta de responsabilidade do lutador com o horário preestabelecido.

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Chepo Reynoso, técnico de Canelo, não se intimidou na hora de falar. "Sábado à noite o mundo conhecerá o melhor lutador da atualidade. E ele é Saul Canelo Alvarez". O boxeador mexicano, de 23 anos, também mostrou confiança. "Eu estou preparado como sempre. Da melhor forma possível. Estou certo de que serei o vencedor."

Mayweather só levantou a cabeça para encarar Canelo, enquanto o mexicano falava com a imprensa. "Outros 44 falaram a mesma coisa e a vitória sempre foi minha", afirmou o americano, referindo-se ao seu cartel invicto.

Na hora da "encarada" para os fotógrafos, mais tensão. Mayweather fez questão de se aproximar de Canelo. O gesto fez os flashes explodirem. O único momento de descontração foi quando o cinturão de ouro, oferecido pelo Conselho Mundial de Boxe, foi dado aos pugilistas para mais fotos.

Dezessete pessoas morreram esmagadas após uma luta de boxe na Indonésia depois que partidários do lutador derrotado começaram um tumulto, afirmou a polícia local.

"Dezessete pessoas morreram, das quais 12 eram mulheres, e outras 38 ficaram feridas e foram hospitalizadas", afirmou o porta-voz da polícia, Gede Sumerta Jaya.

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Neste domingo, cerca de 1.500 pessoas assistiram o campeonato local em um estádio na cidade de Nabire, quando torcedores irritados com o resultado começaram a atirar cadeiras e causaram a confusão que deflagrou em 17 mortes. Fonte: Dow Jones Newswires.

A estreia do boxe profissional, mas ainda "amador", será no Brasil e contará com os irmãos medalhistas olímpicos Yamagushi e Esquiva Falcão. Nesta quinta-feira (27), a Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe) anunciou que as primeiras lutas da APB (AIBA Pro Boxing) serão no Rio, em 10 de agosto.

A liga, organizada pela AIBA (Associação Internacional de Boxe Amador), é uma novidade no mundo do boxe. Ela permitirá que, pela primeira vez na história, boxeadores atuem como profissionais sem perderem o direito de competir também entre os amadores, em competições como os Jogos Olímpicos.

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Medalhistas de prata e bronze nos Jogos de Londres, Esquiva e Yamagushi Falcão foram convidados a serem dois dos 100 atletas que comporão a APB inicialmente. Na véspera do dia dos pais, eles lutarão contra o romeno Bogdan Juratoni e o francês Michel Tavares, respectivamente. As lutas são previstas para oito rounds de três minutos, por um de descanso.

A noite também contará com os brasileiros Everton Lopes, Myke Carvalho, Robenilson de Jesus e Robson Conceição, que vão lutar, em formato olímpico, contra dois ingleses e dois argentinos.

O pugilista ucraniano Wladimir Klitschko derrotou o italiano, Francesco Pianeta, com um nocaute no sexto assalto, neste sábado (4), em Mannheim, na Alemanha. Com isso, ele manteve o título mundial dos pesos pesados da Federação Internacional de Boxe (FIB), da Organização Mundial de Boxe (OMB), da Organização Internacional de Boxe (OIB) e da Associação Mundial de Boxe (AMB).

Aos 37 anos, Wladimir Klitschko somou neste sábado a 60ª vitória de sua carreira, sendo 52 delas por nocaute, em 63 lutas disputadas - tem três derrotas. E, com isso, ele vem mantendo a hegemonia dos pesos pesados nos últimos anos, junto com o irmão mais velho Vitali, que tem 41 anos e é o dono do cinturão da categoria no Conselho Mundial de Boxe (CMB).

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Pianeta estava invicto antes do combate deste sábado, com 28 vitórias e um empate. Depois de se recuperar de um câncer de testículo em 2009, ele chegou a ser sparring de Wladimir Klitschko no ano passado e agora teve a chance de lutar pelo título mundial. Mas o italiano de 28 anos, que vive na Alemanha desde os seis, foi presa fácil para o campeão.

Wladimir Klitschko dominou o combate deste sábado, sem ser ameaçado pelo adversário. E finalizou com um nocaute no sexto assalto. Depois, ainda tratou de elogiar Pianeta. "Ele lutou com coragem. Aprendeu bastante e tem um grande futuro pela frente", afirmou o ucraniano, que, por causa de uma promessa que os dois fizeram para a mãe, nunca irá lutar com o irmão Vitali.

O boxe olímpico feminino do Brasil está em crise. Adriana Araújo, Roseli Feitosa (campeão mundial em 2010) e Érika Mattos, representantes nos Jogos Olímpicos de Londres/2012, foram cortadas da seleção, que inicia treinos para a disputa da Olimpíada do Rio.

Revoltadas, as atletas afirmam que se trata de uma retaliação do presidente da Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe), Mauro José da Silva, a quem chama de "ditador", por causa das críticas feitas por elas após a disputa da Olimpíada no ano passado. Com a saída da seleção, as boxeadoras deverão perder a ajuda do patrocinador (Petrobrás) e do Bolsa-Atleta.

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Adriana Araújo foi medalha de bronze em Londres na estreia do boxe feminino nos Jogos Olímpicos. Após perder para a russa Sofya Ochigava e ficar com o terceiro lugar, a primeira medalha na modalidade desde que o peso mosca Servílio de Oliveira ganhou outro bronze no México, em 1968, Adriana disparou em tom áspero contra o dirigente: "Essa medalha serve para calar a boca do presidente da Confederação, que nunca acreditou em mim e no boxe feminino".

Mauro José da Silva disse que não houve retaliação, pois se houvesse ela teria saída da seleção logo após os Jogos. Segundo o dirigente, Adriana se apresentou depois das férias com 14 quilos acima dos 60 quilos de sua categoria. O presidente da CBBoxe afirmou que as modificações na equipe estão sendo feitas por questões técnicas e com análise dos treinadores.

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