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O lendário filipino Manny Pacquiao, ex-campeão mundial em oito categorias do boxe, negou nesta sexta-feira ter trapaceado durante uma luta em 2000, após o juiz do combate admitir ter colaborado para sua vitória.

"Eu não trapaceei. Provavelmente (o árbitro) me favoreceu por lutar em casa", disse Pacquiao em entrevista coletiva. Referindo-se à luta na qual o árbitro era Carlos Padilha, também filipino, e o adversário o australiano Nedal Hussein.

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Em entrevista ao site do Conselho Mundial de Boxe (CMB), Padilla admitiu que favoreceu intencionalmente Pacquiao naquela luta dando-lhe mais segundos para se recuperar de uma queda no quarto assalto. "Fiz isso porque muitos filipinos estavam vendo a luta."

Pacquiao se recuperou da queda e venceu Hussein no décimo round para defender com êxito pela segunda vez o título internacional do CMB entre os pesos supergalos. "Eu sou um boxeador, apenas faço meu trabalho dentro do ringue. Trapaça é problema dele, não meu", acrescentou o ex-boxeador, de 43 anos.

Antes desta luta com Hussein, Pacuiao já havia conquistado o cinturão dos galos. Após a polêmica luta, Pacman lutou mais duas vezes antes de ser campeão dos supergalos. Ele ainda conseguiu cinturões mundiais entre os penas, superpenas, leves, superleves, meio-médios e médios-ligeiros. Foram 12 títulos no total.

Em 26 anos de carreira profissional (1995 a 2021), Pacquiao somou 62 vitórias (39 nocautes), oito derrotas e dois empates.

A partir de 2010, Pacquiao passou a conciliar o ringue com a carreira política após ser eleito deputado federal. Em 2016, foi eleito senador e fez campanha para presidente, quando obteve 3,6 milhões de votos, mas foi derrotado pelo atual presidente, Fernando Marcos Jr.

O pugilista filipino Manny Pacquiao postou um vídeo em suas redes sociais com o início dos treinamentos para a luta com o americano Errol Spence Jr., que será no dia 24 de agosto, com o título "De volta ao ginásio".

Aos 42 anos, astro filipino vai voltar aos ringues para disputar os títulos da Federação Internacional de Boxe (FIB) e da Associação Mundial de Boxe (AMB) da categoria meio-médios, que pertencem ao americano de 31 anos.

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Manny Pacquiao tinha abortado os treinamentos no mês passado quando o duelo com o pugilista americano Terrence Crawford, previsto para acontecer nos Emirados Árabes Unidos, foi cancelado.

Os últimos 30 dias de preparação de Manny Pacquiao devem ser feitos nos Estados Unidos, pois a luta é prevista para acontecer na cidade de Las Vegas.

Prestes a completar 42 anos - nesta quinta-feira -, o pugilista filipino Manny Pacquiao, campeão dos meio-médios da Associação Mundial de Boxe, revelou na noite de segunda o desejo de retornar aos ringues em abril de 2021.

Sem lutar desde julho de 2019, quando venceu Keith Thurman, Pacman afirmou para pessoas próximas que gostaria de lutar contra Errol Spence Jr., também campeão dos meio-médios, mas nas versões da Federação Internacional e Conselho Mundial de Boxe.

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Campeão em oito categorias, Pacquiao divide as suas atenções também com o Senado das Filipinas, cujos trabalhos serão intensos até março. "Depois, penso que poderei fazer duas lutas em 2021", disse o lendário boxeador, que deverá pendurar as luvas ao final do próximo ano.

Mikey Garcia e Terence Crawford são outras possibilidades para dividirem o ringue com Pacquiao, dono de um cartel de 62 vitórias (39 vitórias), sete derrotas e dois empates.

Aos 41 anos, Manny Pacquiao ostenta o título mundial dos meio-médios, versão Organização Mundial de Boxe (OMB), e ainda planeja realizar grandes lutas no boxe profissional. Depois que penduras as luvas, "Pacman" tem um objetivo: ser presidente das Filipinas em 2022.

Campeão em oito categorias, Pacquiao foi eleito deputado em 2009 e recebeu 16 milhões para entrar no Senado em 2016. Na semana passada, o atual presidente Rodrigo Duterte desencorajou Pacquiao. "Nesse trabalho você só vai acumular problemas, tristezas e decepções", disse o político, de 74 anos, cuja filha Sara, prefeita da cidade de Davao, também surge como forte candidata à presidência daqui a dois anos.

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Emmanuel "Manny" Dapidran Pacquiao tem um cartel de 62 vitórias (39 nocautes), sete derrotas e dois empates. Seu nome é cotado para enfrentar o norte-americano Terence Crawford ou o casaque Gennady Golovkin ainda este ano.

O boxeador filipino Manny Pacquiao, 11 vezes campeão mundial, está com 40 anos, mas não pensa em aposentadoria por agora. A afirmação foi feita para o TMZ Sports. Mas quando pendurar as luvas, Manny já sabe o que fazer: comprar uma franquia da NBA.

São 70 lutas como profissional e um cartel de dar inveja. 61 vitórias, 39 por nocaute e sete derrotas. Mesmo com 11 títulos mundiais e com 40 anos, o boxeador não se vê longe dos ringues.

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“Eu não sei, as pessoas perguntam sobre minha condição física. Eu estou bem, me sinto como se fosse jovem. Isso é uma benção de Deus", afirmou. Manny foi questionado se pensa em ir até os 45 anos e cravou: "Minha sensação agora é que sim, continuo gostando dos meus treinos, eu estou feliz”.

Com a condição física em dia, Manny fala como usa uma de suas paixões, o basquete, para se manter em forma: "Eu amo treinar. Se eu ficar sem treinar um dia, ou dois dias, meu corpo já fica com uma sensação ruim. Eu jogo basquete praticamente todo dia por quatro ou cinco horas", declarou.

Perguntado se pensa em investir em um time da NBA, Manny não descartou a possibilidade: "Eu estou pensando sobre isso, eu já tenho uma liga nas Filipinas que é muito popular lá, eu amo basquete", finalizou.

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A Organização Mundial de Boxe (OMB) revisará a pontuação da luta pelo título dos meio-médios entre Manny Pacquiao e Jeff Horn depois de uma polêmica vitória por decisão unânime concedida ao pugilista australiano, ainda que não haja planos de mudar o resultado, informou a entidade.

A OMB respondeu, assim, a uma solicitação de uma agência do governo filipino para revisar o resultado da luta do último fim de semana depois que Pacquiao declarou que a decisão contrária a ele foi injusta.

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A Junta do Esporte e do Lazer das Filipinas disse que fez a sua solicitação com o intuito de proteger a integridade do boxe, e mencionou possíveis erros do árbitro e dos juízes. Mas a OMB reiterou que só haverá esperança de revogar a decisão dos juízes se ficar provado que houve fraude.

"Eu ficaria muito grato se a junta puder fornecer qualquer evidência que indique fraude ou violação da lei", disse o presidente da OMB, Francisco Valcarcel, em uma carta para a agência filipina. "O objetivo desta revisão é poder dar aos fãs a certeza de quem foi o vencedor da luta, mesmo que não tenhamos o poder para reverter a decisão dos juízes".

Valcarcel disse que cinco juízes anônimos irão rever a luta e darão suas próprias pontuações aos rounds. "Então, vamos tabular os resultados para determinar claramente quais rounds cada lutador venceu com uma escala baseada na média de 60, 80 e 100%", disse Valcarcel. "Isso significa que três dos cinco juízes têm que estar de acordo para determinar qual lutador ganhou o round".

Os três juízes concederam a vitória a Horn, com dois deles dando a pontuação 115 a 113 e outro definindo o resultado como 117 a 111. E Valcarcel defendeu o trabalho deles. "Os juízes que participaram dessa luta são todos profissionais, são distintos, honestos e seres humanos honrados", afirmou.

Manny Pacquiao pediu a Organização Mundial de Boxe (OMB) para que aceite a petição das autoridades esportivas das Filipinas e revise a sua derrota na luta pelo título dos meio-médios contra o australiano Jeff Horn, alegando que não deseja ver a indústria do boxe "morrendo por uma decisão injusta e oficialista".

Embora Pacquiao declarou inicialmente ter aceitado a derrota para Horn, que conquistou o seu primeiro título na "Batalha de Brisbane", ele disse nesta quarta-feira que como boxeador e senador nas Filipinas "tenho a obrigação moral de manter a esportividade, a verdade e a justiça aos olhos do público".

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Pacquiao citou uma petição da Junta do Esporte do Lazer das Filipinas ao presidente da OMB, o porto-riquenho Francisco Valcárcel, para uma revisão completa da atuação do árbitro e dos juízes. Ele acrescentou que a organização deve tomar medidas "para evitar acabar com o interesse das pessoas no boxe".

Em sua carta de 3 de julho a Valcárcel, o presidente do órgão filipino, Abraham Kahlil Mitra, e outros dois dirigentes expressam sua preocupação por "possíveis erros do árbitro e dos outros três juízes da luta".

"Solicitamos uma análise aprofundada da OMB dos possíveis erros do árbitro, nos quais não foram feitas algumas reduções e sobre os juízes em sua decisão, que causou opiniões díspares sobre sua objetividade", indicou o comunicado.

Os treinadores de Pacquiao criticaram o árbitro por não ter feito mais para deter ou penalizar algumas ações de Horn, como cabeçadas e uso indevido dos braços para segurar o filipino. Além disso, mencionaram estatísticas que mostraram que Pacquiao, que sofreu dois cortes no rosto por cabeças, acertou o dobro de golpes.

Os três juízes da luta concederam a vitória a Horn, com um 117 a 111 e dois 115 a 113. Pacquiao possuía no contrato uma cláusula de revanche, o que poderá ocorrer até o final do ano.

Ícone do boxe, o filipino Manny Pacquiao confirmou nesta quarta-feira que vai deixar de lado a aposentadoria para lutar com o norte-americano Jessie Vargas, o atual campeão da Organização Mundial do Boxe (OMB) entre os meio-médios, no dia 5 de novembro, em Las Vegas.

O pugilista e senador filipino divulgou um comunicado confirmando a luta, dizendo que vai realizar toda a preparação no seu país para seguir realizando o seu trabalho legislativo, como prometeu durante a campanha eleitoral.

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Seu assessor, Michael Koncz, disse que haverá uma turnê promocional de 8 a 10 setembro em Los Angeles. Após ela, Pacquiao e sua equipe retornarão ao seu país para que o boxeador possa cumprir com os seus deveres no Senado.

Pacquiao, de 37 anos, disse que estava animado para voltar aos ringues. Antes de sua última luta, em abril, havia declarado que iria se aposentar. Durante a campanha para a eleição, em 9 de maio, garantiu aos eleitores filipinos que iria se concentrar no trabalho legislativo, quando fosse eleito para o Senado.

"Sim, a luta vai ocorrer. Eu marquei uma luta para 5 de novembro com o campeão dos meio-médios da OMB Jessie Vargas", disse Pacquiao. "O boxe é minha paixão. Eu senti falta de estar no ginásio e em cima do ringue", acrescentou.

Pacquiao, que teve uma infância pobre, disse que o boxe é a sua principal fonte de renda. Ele afirmou que não pode contar apenas com seu salário de senador para se sustentar.

O filipino se reuniu por duas horas com Bob Arum, que comanda a Top Rank Boxing, responsável por promover lutas, na última terça-feira em Manila, e eles irão se encontrar novamente em breve para assinar o contrato, explicou Koncz.

Uma das grandes lendas da história do boxe, o filipino Manny Pacquiao foi proclamado senador de seu país nesta quinta-feira. Ele foi o sétimo mais votado nas eleições, sendo a opção de mais de 16 milhões das 44 milhões de pessoas que foram às urnas, e ficou com uma das 12 vagas no Senado local.

A eleição deve encerrar de vez a carreira de Pacquiao no boxe. O filipino já havia sinalizado que deixaria o esporte para se dedicar à carreira política, mas após bater Timothy Bradley e recuperar o cinturão dos meio-médios da Organização Mundial de Boxe (OMB) no mês passado, chegou a deixar no ar a possibilidade de seguir lutando.

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O Senado é tradicionalmente um trampolim para quem quer tentar chegar à presidência nas Filipinas. Perguntado pela agência The Associated Press se teria a intenção de ser alçado ao cargo algum dia, Pacquiao sorriu e só respondeu: "Nada, nada, nada".

Ao ser confirmado como um dos vencedores da eleição ao Senado, Pacquiao foi classificado pelo comissário que realizou o anúncio como "campeão do povo". Durante a candidatura, ele foi apoiado por Rodrigo Duterte, proclamado presidente também nesta quinta.

Pacquiao, aliás, já anunciou que apoiará Duterte na tentativa de restabelecer a pena de morte no país, revogada em 2006. Trata-se de mais uma posição polêmica do novo senador, que já se manifestou fortemente contra o casamento de pessoas do mesmo sexo e chegou a dizer que este tipo de relação "nos torna piores do que os animais".

Filho de uma família pobre da zona rural das Filipinas, Pacquiao começou a lutar aos 12 anos e se sagrou campeão em oito divisões do boxe. Tem um impressionante cartel de 58 vitórias, seis derrotas e dois empates como profissional e é atualmente o dono do cinturão dos meio-médios da OMB. Como político, entrou no congresso do país em 2010 como representante da região de Sarangani.

O boxe mundial pode ter visto na noite de sábado a exibição final de um dos seus grandes nomes dos últimos tempos. O filipino Manny Pacquiao conseguiu uma vitória contundente sobre o norte-americano Timothy Bradley em Las Vegas e recuperou o cinturão da Organização Mundial de Boxe (WBO, na sigla em inglês) dos meio-médios, que estava vago.

Pacquiao controlou quase todo o combate, mas só venceu por pontos. A decisão dos juízes foi unânime e deu o triunfo ao filipino por 116 a 110. Após o combate, o boxeador de 37 anos admitiu a possibilidade de que esta tenha sido a última luta de sua carreira, mas não falou com a mesma certeza de outros momentos.

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"Neste momento, estou aposentado. Mas vou para casa e pensar sobre isso. Quero estar com a minha família, quero servir as pessoas", comentou. Pacquiao já havia cogitado a aposentadoria para se dedicar apenas à vida política. Ele planeja se candidatar ao senado das Filipinas.

No combate de sábado, Pacquiao levou o adversário à lona no sétimo assalto, mas pareceu que Bradley escorregou. Para não deixar dúvidas, o filipino acertou lindo golpe no nono round, que mais uma vez deixou o norte-americano no chão. Se não conseguiu o nocaute, o veterano sabia que a vitória era certa ao fim do combate.

Foi a volta triunfal de um grande nome do boxe após a pior derrota de sua carreira. Em maio do ano passado, Pacquiao foi derrotado pelo norte-americano Floyd Mayweather Jr. por decisão dos juízes no combate mais esperado dos últimos tempos.

Mayweather ficou com o título da WBO, mas não aceitou pagar uma multa de 180 mil euros por uma punição durante o combate e perdeu o cinturão, que, por isso, estava vago para o combate de sábado. Foi a terceira luta de Pacquiao com Bradley desde 2012, sendo seu segundo triunfo. No total, são 58 vitórias, seis derrotas e dois empates para o filipino na carreira.

Grupos de defesa dos direitos dos homossexuais nas Filipinas celebraram a decisão da multinacional americana Nike de encerrar o acordo de patrocínio com Manny Pacquiao, depois que o popular boxeador afirmou que os gays são "piores do que os animais".

Pacquiao, durante a campanha eleitoral para o Senado filipino, fez declarações pesadas em relação aos homossexuais: "É o bom senso. Já viram os animais se acasalar com animais do mesmo sexo? Os animais são melhores, já que diferenciam entre machos e fêmeas", declarou o boxeador ao canal TV5.

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"Os homens que se acasalam com homens e as mulheres que se acasalam com mulheres são piores que os animais", completou o popular atleta, de formação católica, como 80% dos filipinos, mas que se converteu ao evangelismo no início de 2010.

Pacquiao pediu desculpas pelos comentários, mas a onda de críticas era incontrolável. A multinacional Nike, que patrocinava o atleta, anunciou na quarta-feira o fim do vínculo com Pacquiao, de 37 anos.

"As declarações de Manny Pacquiao são abjetas", afirmou a empresa em um comunicado. "Nike se opõe com firmeza a qualquer discriminação e tem um longo histórico de defesa dos direitos da comunidade LGBT", completa o texto.

Posteriormente, um porta-voz da empresa foi ainda mais contundente: "Não temos mais uma relação com Manny Pacquiao, isto é seguro". A Nike, uma das principais patrocinadoras do pugilista filipino, tinha uma série de produtos com o nome 'Team Pacquiao' e o logo e as iniciais de Manny Pacquiao.

A decisão da empresa foi comemorada pelos grupos de defesa dos direitos dos homossexuais nas Filipinas, país que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

"Os LGBT filipinos, os grupos associados e a decisão da Nike derrubaram um fanático fundamentalista que deseja ser senador", declarou Santon Remoto, diretor do partido Ang Ladlad, que defende os direitos da comunidade LGBT.

Ele usou uma referência bíblica para resumir a situação: "Davi derrotou Golias". Para o analista filipino Ronnie Nathanielsz, outros patrocinadores podem seguir o exemplo da Nike. 

"Vai afetar o bolso dele, com certeza", disse. A revista Forbes calculou em 160 milhões de dólares o faturamento de Pacquiao em 2015, sendo 12 milhões procedentes dos contratos com os patrocinadores.

Vários atletas usaram as redes sociais para criticar Pacquiao, como o jogador de basquete Jason Collins, um dos primeiros atletas americanos a revelar sua homossexualidade: "Perdeu o meu respeito", afirmou, antes de chamar o filipino de "fanático".

"Temos que deixar que as pessoas vivam suas vidas da maneira que elas desejarem", disse ao TMZ Sports Floyd Mayweather, que derrotou o filipino em maio de 2015 naquele que é considerado o combate mais lucrativo de toda a história (quase 600 milhões de dólares de arrecadação).

O norte-americano Floyd Mayweather teve o seu cinturão de campeão da Organização Mundial de Boxe (OMB), conquistado com vitória sobre o filipino Manny Pacquiao na superluta disputada no último dia 2 de maio, retirado pela entidade. O pugilista não cumpriu exigências previstas, entre elas o pagamento de uma dívida de US$ 200 mil, originada por uma punição sofrida no combate. O confronto rendeu mais de US$ 200 milhões ao astro, atualmente o atleta mais bem pago do mundo.

Outra exigência não cumprida foi a de que Mayweather teria de devolver, até a última sexta-feira, um dos cinturões de campeão que conquistou em sua incrível carreira de 48 vitórias em 48 lutas. O boxeador havia recebido um comunicado da OMB informando sobre o prazo, que acabou não sendo cumprido, sendo que não é permitido que um lutador mantenha a posse de cinturões de categorias diferentes.

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Como Mayweather não atendeu às exigências, a OMB resolveu tirar o cinturão do norte-americano em uma reunião realizada na última segunda-feira, quando divulgou um comunicado no qual explicou que um boxeador precisa definir o cinturão de qual categoria de peso ele pretende reter consigo.

"O comitê da OMB não tem outra alternativa a não ser não reconhecer o senhor Floyd Mayweather Jr. como o campeão dos médios da OMB e tirar dele o cinturão por não cumprir com os nossos regulamentos de competições do campeonato mundial da OMB", informou a entidade.

Campeão por pontos por decisão unânime dos juízes da luta realizada último dia 2 de maio, em Las Vegas, Mayweather deverá agora ceder o seu cinturão ao seu compatriota Timothy Bradley, campeão interino da OMB. O pugilista, porém, ainda mantém o seu cinturão de campeão da Associação Mundial de Boxe (AMB).

A OMB também informou que Mayweather tem duas semanas para apelar contra a decisão, sendo que o norte-americano também é detentor do cinturão do Conselho Mundial de Boxe (CMB). Considerado um dos maiores boxeadores de todos os tempos, o atleta de 38 anos de idade conquistou 11 títulos em cinco diferentes categorias de peso em 19 anos como pugilista profissional.

A última luta contra Pacquiao, uma das mais esperadas da história do boxe, gerou uma receita recorde de US$ 400 milhões apenas com venda de pacotes pay-per-view na TV. Entretanto, o combate foi menos empolgante do que o esperado, sendo que o filipino passou por uma cirurgia no ombro poucos dias depois da luta, fato que colocou em xeque a sua condição física. O atleta foi acusado de esconder a lesão, depois de ter se machucado em um treino.

O filipino Manny Pacquiao se submeteu a uma cirurgia no ombro direito, após ser derrotado pelo norte-americano Floyd Mayweather Jr. na luta mais lucrativa da história do boxe. Fred Sternburg, porta-voz do lutador filipino, disse que o médico Neal ElAttrache, que foi o responsável pela operação, comentou que "não poderia estar mais satisfeito com os resultados". O médico, citado por Sternburg, exibiu confiança de que Pacquiao se recupere totalmente.

A cirurgia foi realizada menos de uma semana após Pacquuiao enfrentar Mayweather em Las Vegas, no último sábado. O norte-americano triunfou por decisão unânime dos árbitros. Pacquiao solicitou a injeção de anti-inflamatório e analgésico no ombro antes da luta, mas o pedido foi negado pela Comissão Atlética de Nevada, porque a entidade não tinha informações prévias da lesão.

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O filipino comentou que sofreu a lesão três semanas antes, durante um treinamento, mas negou que em algum momento tenha pensado que o problema poderia impedi-lo de lutar. Pacquiao afirmou, ainda, que a lesão se agravou no quarto round, quando deu os seu melhores golpes no combate.

Os reguladores do boxe em Navada avaliam uma possível punição a Pacquiao por não revelar a lesão ao responder um formulário, um dia antes da luta. Já foi apresentada uma ação em um tribunal federal em Las Vegas em que se exige uma indenização às pessoas que gastaram dinheiro para ver a luta pela televisão ou que apostaram no resultado do combate. Ações similares também foram abertas no tribunal federal de Chicago e na Corte Superior de Los Angeles.

Manny Pacquiao e os responsáveis pela gestão da sua carreira já enfrentam uma ação judicial que pede compensação financeira para aqueles que pagaram para assistir pela TV sua luta contra o norte-americano Floyd Mayweather Jr., no último fim de semana, após o filipino não revelar que sofria com uma lesão no ombro antes do combate.

A ação foi ajuizada em um tribunal federal em Las Vegas por duas pessoas, identificadas como Staphane Vanel e Kami Rahbaran. Ambos denunciantes se dizem decepcionados, depois de terem pago para ver a luta pela TV, e pedem que a ação tenha caráter coletivo, a fim de representar qualquer pessoa que tenha comprado ingressos para testemunhar o combate em Las Vegas, que tenha contratado a transmissão pela TV ou que tenha feito uma aposta envolvendo o combate.

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Essa ação chega no momento em que a Comissão Atlética do Estado de Nevada avalia se irá punir Pacquiao por não revelar a lesão que sofreu em um treinamento na preparação para a luta. O filipino, que perdeu por decisão unânime dos árbitros, deve se submeter a cirurgia esta semana por causa do problema.

Os reguladores do boxe em Nevada procuram saber por que Pacquiao respondeu negativamente à questão sobre se tinha uma lesão no ombro em um formulário que completou na véspera da luta.

O empresário de Pacquiao, Bob Arum, disse que o filipino sofreu a lesão quatro semanas antes do combate, mas parecia curada. No entanto, foi solicitado que Pacquiao utilizasse um anti-inflamatório e analgésico no ombro antes da luta, o que acabou sendo negado.

Pacquiao disse que voltou a machucar o ombro no quarto assalto quando acertou os seus melhores golpes em Mayweather na noite do último sábado. Agora, ele, além de ser punido, pode ser obrigado a indenizar os fãs por esconder o problema.

A esperada "luta do século" entre Manny Pacquiao e Floyd Mayweather, na noite do último sábado, em Las Vegas, não terminou com nocaute ou com exibição arrasadora de um dos pugilistas. O que se viu mais uma vez foi Mayweather lutando ao seu estilo e frustrando Pacquiao. No fim, o norte-americano foi declarado vencedor por pontos mais uma vez, mantendo o cartel perfeito de 48 vitórias em 48 combates na carreira.

A decisão dos juízes causou polêmica e foi bastante criticada por Pacquiao, que avaliou ter sido o vencedor do duelo. Dos três árbitros, dois deram a vitória para Mayweather por 116 a 112, enquanto o terceiro marcou 118 a 110. Independente de justa ou não, a decisão deu ao norte-americano o cinturão do meio-médio da Organização Mundial de Boxe, que se juntam aos da Associação Mundial de Boxe e do Conselho Mundial de Boxe, que ele já detinha.

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A "luta do século" deixou a desejar. Teve longos períodos nos quais os pugilistas pareciam se estudar, cuidadosos, apenas procurando uma brecha. Não houve quedas e nenhum dos dois pareceu muito machucado em nenhum momento. Pacquiao sustentou aquela que talvez tenha sido a maior sequência de socos, no quarto assalto, mandando o adversário às cordas, mas não foi capaz de manter o ritmo na sequência.

No jogo de xadrez em que se transformou o combate, Mayweather foi mais preciso, soube manter Pacquiao afastado a maior parte do tempo com seus jabs, dançou bastante no ringue e mostrou o estilo que faz dele, agora, sem dúvida o maior nome do boxe na sua geração. O filipino tentava forçar a ação para se aproximar do adversário, mas o norte-americano mantinha-se longe de seu alcance.

Ao fim do combate, após a decisão dos juízes ser anunciada, Mayweather fez questão de enaltecer o adversário. "Eu tiro o meu chapéu para o Manny Pacquiao. Eu vejo agora por que ele é um dos grande nomes do boxe. Eu sabia que ele iria forçar, vencer alguns assaltos. Eu não estava acertando muitos socos até que fui encurralado e ele acertou muitos golpes", declarou.

Mesmo lutando nos Estados Unidos, Mayweather teve que ouvir algumas vaias quando a decisão foi anunciada. O próprio Pacquiao se mostrou bastante revoltado com a derrota e disparou contra os árbitros após deixar o ringue.

"Foi uma boa luta, mas acho que ganhei. Ele não fez nada, só saiu, fugiu do combate. Atirei golpes desde o início. Ele só se mexia para os lados. Me senti bem na luta, por isso não ataquei tanto nos dois últimos rounds. O tamanho dele não me atrapalhou. Ele não é tão maior do que eu. Mas sei que eu ganhei", comentou.

Finalmente chegou o grande dia. Ou, mais precisamente, a grande noite. O norte-americano Floyd Mayweather e o filipino Manny Pacquiao se enfrentam neste sábado (início da madrugada deste domingo no Brasil), no MGM Grand Garden Arena de Las Vegas, nos Estados Unidos, em um confronto que certamente já entrou para a história. A "luta do século" atingiu recordes relacionados a preços de ingressos, venda de pay-per-view - calcula-se 4 milhões apenas nos EUA -, procura por hospedagem na cidade norte-americana e será assistida por milhões de pessoas em todo o mundo.

Os dois pugilistas, considerados os dois principais astros do boxe neste século, entrarão no ringue a 1 hora de domingo (horário de Brasília) lutando por quatro cinturões: o dos meio-médios da Organização Mundial de Boxe (atualmente com Pacquiao), o dos meio-médios do Conselho Mundial de Boxe e o dos médio-ligeiros da Associação Mundial de Boxe (ambos em poder de Mayweather) e, de quebra, o cinturão feito de esmeraldas e diamantes para a própria luta, com valor estimado em US$ 1 milhão (R$ 3 milhões).

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Uma ninharia para um combate cuja bolsa total é de US$ 300 milhões (R$ 900 milhões), dos quais US$ 180 milhões (R$ 540 milhões) vão engordar ainda mais a conta do norte-americano, conhecido tanto pelo poder de seus golpes como por sua incorrigível mania de ostentação. Mayweather faz questão de mostrar seus ganhos, tirando fotos ao lado de pilhas de dólares, exibindo carrões e joias. Vira e mexe também se envolve em confusões, agredindo namoradas - já foi parar na prisão por causa disso - e desacatando policiais.

Pacquiao, por sua vez, não esquece a infância pobre. Vive com a máxima discrição possível - nas Filipinas é tido como herói nacional, pelos feitos nos ringues e pela preocupação social que o levou inclusive a enveredar pelo mundo da política - e diz que vive "apenas com o necessário". Ele deverá receber US$ 120 milhões (R$ 360 milhões).

Um exemplo da distância que separa o estilo de vida de ambos é que os US$ 6 milhões (R$ 18 milhões) que o filipino doou para ações sociais em 2014 são o mesmo valor da frota de carros de Mayweather.

O norte-americano diz respeitar o rival, mas não deixa de cantar vitória antecipada. "Não temos a velocidade dele. Não se trata de velocidade ou de lançar muitos socos. A estratégia de todo mundo é socar muito e manter a pressão, 47 lutadores fizeram isso contra mim. Não funcionou".

Floyd Mayweather colocou em seu Instagram o contrato assinado para a luta com Manny Pacquiao, no dia 2 de maio, em Las Vegas. O acordo mais demorado da história do boxe vai propiciar aos fãs do boxe o duelo mais esperado dos últimos anos. Estima-se que Mayweather deva receber US$ 150 milhões, enquanto Pacquiao ficaria com uma bolsa de US$ 100 milhões.

A assinatura no sistema pay-per-view vai custar US$ 100 nos Estados Unidos. O duelo vai ser transmitido conjuntamente pelo canal Showtime e pelo canal HBO. Isso só ocorreu uma vez, em 2002, quando Mike Tyson enfrentou Lennox Lewis. Mayweather é patrocinado pelo Showtime e Pacquiao pelo HBO. Cada canal terá sua equipe de narrador, comentaristas e repórteres.

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"Estou muito feliz que eu e Floyd Mayweather poderemos dar aos fãs a luta que eles querem em 2 de maio", disse Pacquiao, que treina há uma semana para o combate.

"Eu sou o melhor de todos e estou feliz em ter mais uma oportunidade de mostrar isso", afirmou Mayweather.

"Floyd deve desfrutar de sua posição de destaque até 2 de maio", afirmou Freddie Roach, técnico de Pacquiao.

O contrato não prevê uma revanche imediata. O duelo vai ser na categoria dos meiomédios: 66,678 quilos ou 147 libras. "Estamos negociando há três anos. Estou emocionado com o contrato assinado", afirmou Stephen Espinoza, diretor de esportes do canal Showtime.

"Manny Pacquiao vai tentar fazer o que outros 47 não conseguiram, mas não terá sucesso. E ele será o número 48", escreveu Mayweather. "Esta será uma grande luta. Eu confio que o nosso lutador (Pacquiao) sairá vitorioso", disse Bob Arum, dono da Top Rank.

Os ingressos deverão começar a ser vendidos em 17 de março. Os preços não foram divulgados, mas o mais caro poderá custar até US$ 5 mil. Mayweather começa como favorito na bolsa de apostas.

Floyd Mayweather voltou a negar um acordo para a luta com Manny Pacquiao, nesta segunda-feira, mas admitiu que o contrato está próximo de ser assinado. O pugilista norte-americano rebateu as informações divulgadas pelo jornal The Sunday Telegraph, de que o acerto estava concretizado e o confronto estaria marcado para 2 de maio.

O duelo mais esperado dos últimos anos poderá ficar para 19 de setembro, em Las Vegas, pois a data de 2 maio é inviável para o enorme número de compromissos que deverá ser assumidos até o dia da luta. Um deles seria uma viagem de Mayweather para a Ásia, onde Pacquiao é grande ídolo.

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Com isso, os dois lutadores poderão fazer combates em maio e junho. Mayweather poderá dar uma revanche para o porto-riquenho Miguel Cotto, enquanto Pacquiao poderá ter pela frente o britânico Amir Khan.

Pacquiao também se manifestou sobre a notícia do The Sunday Telegraph e ratificou a informação de Mayweather. "Não há contrato assinado ainda", disse o filipino. "Mas o acordo está próximo."

Segundo Pacman, uma multa foi colocada no contrato. "Pedi para colocar uma multa de US$ 5 milhões para o lutador que for pego no exame antidoping." A suspeita de doping foi um dos vários motivos apontados por Mayweather para a não realização da luta nos últimos cincos anos.

Pacquiao disse que aguarda o "sim" do time de Mayweather. "Vamos dar a eles a honra de anunciar a luta", afirmou o boxeador filipino.

A aguardada luta entre Floyd Mayweather Jr. e Manny Pacquiao pode enfim acontecer após o norte-americano declarar que está pronto para enfrentar o filipino e sugerir o dia 2 de maio de 2015 como data para o combate, que deverá ter a maior bolsa da história do boxe.

Mayweather pediu para que as negociações sejam iniciadas, mas advertiu que Pacquiao não deve esperar receber uma bolsa tão elevada quanto a sua. "Perdeu duas vezes e vai pedir a mesma quantidade de dinheiro? Isso não vai acontecer", disse.

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O norte-americano afirmou que não vem sendo ele, mas o empresário de Pacquiao, Bob Arum, o principal obstáculo para que a luta ainda não tenha sido realizada. "Floyd Mayweather não se esquiva ou foge de qualquer adversário", disse. "Bob Arum está impedindo a luta. Temos tentado fazer esta lutar por muitos anos fora dos holofotes".

A afirmação de que aceita a luta pode ser encarada como uma resposta de Mayweather a Pacquiao, que em novembro o desafiou. E o norte-americano aproveitou para repetir seus antigos ataques ao filipino, declarando que o combate só não aconteceu há cinco anos pois Pacquiao se recusou a realizar exames de sangue durante a fase de preparação.

Mayweather, que possui uma invencibilidade de 47 lutas, também afirmou estar confiante de que vai vencer Pacquiao, que possui em seu cartel 57 triunfos, cinco derrotas e dois empates. "Eu sei que não está no meu nível", disse. "Os fãs adorariam ver a luta. E, claro, eu quero entregar algo espetacular".

O título mundial dos meio-médios, versão Organização Mundial de Boxe, estará em jogo nesta noite de sábado no ringue do MGM Hotel, em Las Vegas. Mas quando o gongo soar para o início da luta entre o campeão Timothy Bradley e o desafiante Manny Pacquiao muito mais estará em jogo. A luta terá transmissão do SporTV, a partir das 23 horas.

O norte-americano Bradley, de 30 anos, vai em busca de credibilidade, pois no primeiro confronto entre ambos, em junho de 2012, saiu como vencedor, por pontos, em uma das decisões mais contestadas do boxe nos últimos tempos. "Cheguei a pensar em me suicidar", disse o lutador, que ostenta uma invencibilidade de 31 vitórias (12 por nocaute) e vem de duas vitórias muito difíceis no ano passado sobre o russo Ruslan Provodnikov e o mexicano Juan Manuel Marquez, ambas por pontos.

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O filipino Pacquiao, de 35 anos, tem o desafio de ratificar sua condição de um dos maiores lutadores da atualidade. Dono de cinturões mundiais em oito categorias, Pacman ficou 11 meses afastado dos ringues, após perder duas lutas consecutivas em 2012. A primeira para Bradley, na qual saiu como "vencedor moral", e a segunda para o arquirrival Juan Manuel Marquez, ao sofrer um dos nocautes mais violentos da história da nobre arte. "Sei que a luta de sábado é a mais importante de minha carreira. Só a vitória manterá meu nome intacto na história", disse o pugilista, que soma 55 vitórias (38 nocautes), cinco derrotas e dois empates.

A bolsa de apostas e os críticos preveem uma vitória de Pacquiao, mas desde que seja por nocaute. Se a disputa chegar até o fim dos 12 rounds previstos, o favoritismo passa para Bradley. Os técnicos ajudam a incendiar o ambiente em Las Vegas. "Bradley vai aposentar Pacquiao. Vamos acabar com essa conversa da primeira luta. Ele já perdeu uma e vai ser derrotado de novo", disse Joel Diaz, técnico do americano. Freddie Roach não fica atrás. "Manny está pronto para bater em Bradley do primeiro ao último round. Ele não terá tempo para respirar. Quero que Manny coloque para fora todo o seu lado violento."

A pressão maior é sobre Pacquiao. Alguns críticos acreditam que o melhor do grande ídolo das Filipinas já tenha passado e apontam o duríssimo duelo com o mexicano Antonio Margarito, em 2010, como um marco negativo em sua carreira. Pacquiao venceu, por pontos, mas nunca mais foi o mesmo nas cinco lutas seguidas. Em seu último combate, em novembro, bateu muito, mas não conseguiu derrubar Brandon Rios.

MAYWEATHER - Mesmo não estando presente, Floyd Mayweather é muito citado no MGM Hotel. Primeiro porque comprou os direitos de patrocínio em vários pontos do hotel e com isso a propaganda de sua luta com o argentino Marcos Maidana concorre com Pacquiao x Bradley, o que irritou demais Bob Arum. Segundo que tanto Pacquiao como Bradley precisaram responder perguntas sobre um futuro combate com o norte-americano. "Se não der no ringue, por causa dos problemas contratuais, a gente poderia jogar uma partida de basquete", brincou Pacquiao. "Floyd sabe que luto com ele onde e quando ele quiser", afirmou Bradley.

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