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Como bem afirma o ditado popular, "em terra de cego, quem tem olho é rei". Trazendo à realidade das comédias hollywoodianas que se alternam a estrear semanalmente nos cinemas do país: em terra de poucos sorrisos, quem faz graça é o Dwayne Jhonson. Brincadeiras à parte, o EstreiaJá dessa semana destaca o lançamento de “Um Espião e Meio”, protagonizado por “The Rock” (Johnson) e Kevin Hart. Aproveitando a deixa, o programa reflete sobre o atual panorama dos filmes de comédia produzidos pela indústria hollywoodiana.

Fique por dentro dos demais longas que chegam às telonas nesta semana conferindo o programa na íntegra abaixo. O EstreiaJá vai ao ar todas as quintas no Portal LeiaJá e é apresentado pelo jornalista e crítico de cinema Rodrigo Rigaud.

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O Cinema São Luiz será palco para a estreia do filme Brasil S/A, do cineasta pernambucano Marcelo Pedroso. Na próxima quinta (11), às 20h, a produção será exibida em sessão especial com execução da trilha sonora ao vivo. 

Brasil S/A aborda questões sobre o desenvolvimento e crescimento econômico do país. O filme já rodou festivais importantes e conquistou prêmios significativos como Melhor Direção, no 47° Festivl de Brasília do Cinema Brasileiro; Melhor ator, som, produção e roteiro, no 8° Festival de Cinema de Triunfo e Melhor filme na 4ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental e no Pirenópolis Doc. 

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Na sessão de estreia, no São Luiz, área central do Recife, o longa será exibido com sua trilha original sendo executada ao vivo pela Orquestra de Câmara de Pernambuco com regência do maestro José Renato Aciolly. A música do filme é assinada por Mateus Alves e conqusitou elogios da crítica especializada tendo sido considerada uma das personagens mais marcantes do filme. 

Confira este e mais eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

Estreia do filme Brasil S/A

Quinta (11) | 20h

Cinema São Luiz (R. da Aurora, 175 - Boa Vista)

R$ 10 e R$ 5

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Conversando com um amigo na saída da sessão de Brasil S/A, chegamos à mesma conclusão já debatida outrora: o vazio não é um mérito, mas uma zona de conforto. Se você sabe o que quer dizer, mas não sabe no todo, permita ao leitor, espectador, ouvinte que ele preencha as lacunas de sua obra, e, logo, ela poderá ser ovacionada. Mas perceba: isto ocorrerá não porque foi a proposta de sua criação. 

O diretor do filme Brasil S/A, Marcelo Pedroso, participou neste sábado (25) de uma tarde de debate logo após a exibição de seu filme no Cinema da Fundação. O longa, agraciado com cinco prêmios no Festival de Brasília, abriu a programação do Janela de Cinema na noite da sexta (24), e hoje foi tema de um debate.

Marcelo falou ao Portal do LeiaJá sobre a satisfação em ter o filme exibido em um festival recifense. Segundo ele, Brasil S/A foi todo "gestacionado" no Recife, embora trate de temas relativos ao cenário nacional como um todo.

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O filme aborda, de maneira simbólica e subjetiva, o desenvolvimento e a aceleração do crescimento do Brasil. "Me insiro em vários movimentos políticos, exibir o filme aqui é reverberar entre pessoas militantes das mesmas causas e compartilhar as mesmas inquietações", disse o diretor. 

Pedroso se mostrou bastante satisfeito com a resposta do público a Brasil S/A. Ele viu uma plateia curiosa, mas que após assistir ao filme acabou por lhe dar uma outra significação do longa. "O filme se tranforma quando entra em contato com o público, este diálogo até ajuda a entender o próprio filme", disse ele.

O Cinema da Fundação ficou cheio neste sábado (25) para exibição do curta Sem Coraçãodo longa Brasil S/A. Os filmes pernambucanos abriram o 7º Festival Janela de Cinema na noite da sexta (24) e hoje foram mote para um debate com os realizadores logo após a exibição. 

A diretora de Sem Coração Nara Normande, contou um pouco sobre a história real, que ela ouvia quando criança, que deu origem ao filme. Também falou da delicada preparação pela qual os atores passaram, junto às famílias, pelo fato do curta tratar de temas polêmicos como sexualidade na adolescência.  

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Representando Brasil S/A, o diretor Marcelo Pedroso, o ator Edilson SIlva, o compositor Mateus Alves, responsável pela música e a produtora Lívia de Melo. Eles falaram sobre o processo de produção do longa, da trilha sonora, de toda a significação das sequências de imagens e  ausência de diálogos. 

As equipes responderam às perguntas dos espectadores transformando a sala de cinema numa grande roda de conversas. O público aproveitou bastante a oportunidade fazendo perguntas desde aspectos técnicos até pontos mais subjetivos de cada produção. 

 

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O Cinema São Luiz foi palco para a abertura da 7ª edição do Festival Internacional Janela de Cinema, evento que exibe até 2 de novembro mais de 130 produções do Brasil e do Mundo, nesta sexta-feira (24). Pernambuco, como de costume, abriu oficialmente o festival com dois representantes: Sem Coração, parceria de Nara Normande com Tião, e Brasil S/A, do cineasta Marcelo Pedroso. Em anos anteriores a programação do evento foi aberta por filmes como Febre do Rato e Tatuagem.

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“Os filmes do Estado não estão no festival porque eles precisam de uma forcinha para serem conhecidos pelo público. Eles estão aqui porque são bons e o público entende a presença dessas produções ao assisti-las”, comentou Kleber Mendonça Filho, curador do festival, ao LeiaJá. O discurso da qualidade do cinema de Pernambuco continuou na fala do cineasta ao abrir oficialmente o Janela.

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O curta Sem Coração, feito por Nara Normande e Tião, foi vencedor do prêmio de melhor curta-metragem na Quinzena dos Realizadores de Cannes e trouxe ao público pernambucano uma história sobre liberdades e descobertas. O elenco, formado por não-atores, veio conferir na telona a produção, motivo de satisfação para Nara. “Para mim é emocionante exibir o filme no Recife, principalmente em um festival que acompanho desde a primeira edição”, contou a cineasta. 

O elenco veio de Maceió e Porto das Pedras e para muitos era a primeira vez num cinema. “Achei muito legal participar do filme. Nunca pensei que ia fazer algo do tipo, mas apareceu a oportunidade e eu aproveitei”, disse Marcos Lopes, de 15 anos. Segundo o jovem, assistir a si mesmo na tela grande pela primeira vez será uma experiência muito legal. “Minha mãe vai adorar”, comentou.

Kleber Mendonça Filho, criador do festival, diz que a escolha dos filmes para abrir a programação não deu trabalho. “Os dois filmes são ótimos. Sem Coração é belíssimo, nunca exibido por aqui. Já Brasil S/A é político, mesmo sem levantar bandeiras”, comentou o cineasta. 

A fila no cinema para assistir a abertura do festival foi grande, mas longe do stress da longa espera para conseguir ingressos antecipados. Brasil S/A foi um dos mais esperados e conta uma história barulhenta, dura e cruel do que se entende por progresso. O som do desenvolvimento dói nos ouvidos e nos olhos e é isso que o longa de Pedroso realça, com planos longos, acústica pesada e uma história irônica, bem aos moldes dos trabalhos anteriores do cineasta.

“O filme foi gestado no Recife, mas fala de todo o Brasil e mostra o dia a dia e as contradições que existem. Esse trabalho dialoga com Em Trânsito (curta anterior do cineasta, lançado em 2013), mas numa escala maior”, contou Pedroso. Segundo o cineasta, participar da abertura do festival é a oportunidade de dividir. “Estar no festival hoje é compartilhar com o público as inquietações que me fizeram criar o filme. Aqui (no São Luiz) há pessoas que também ajudaram a construir o filme, de maneira prática e ideológica”, afirmou o pernambucano, que levou para casa cinco prêmios no Festival do Rio, incluindo melhor diretor.

Para muitos, é a oportunidade de finalmente ver filmes do Estado que vem se destacando nacionalmente e em outros países. “Eu sempre venho ao festival. Gostei bastante da programação deste ano. Pra mim é legal poder ver Brasil S/A, filme que despertou meu interesse desde o ano passado”, contou a historiadora Veruska Lima. Entre os outros filmes na lista dela, Paris/Texas e Sangue Azul. “Acho importante o festival como um todo, principalmente por trazer tantas opções de filmes e pela contextualização de movimentos e estilos cinematográficos diferentes”, afirmou Veruska.

Para muitos cineastas, exibir seu filme no festival também pesa no lado afetivo. Leonardo Lacca, que exibe seu primeiro longa-metragem (Permanência) no Janela, participa do festival desde a primeira edição. “Eu acho fenomenal passar meu longa aqui. É exatamente onde queria exibir, na minha cidade e no Cinema São Luiz”, afirmou o cineasta. O filme conta a história de um fotógrafo pernambucano que vai participar da abertura de sua exposição na cidade de São Paulo e precisa ficar hospedado na casa de um antigo amor. A ideia do filme surgiu há cerca de 8 anos e começa sua carreira nos festivais agora, depois de ser exibido no Festival do Rio.

Para os interessados em conferir a produção local de cinema, o Janela de Cinema ainda exibe Ventos de Agosto, de Gabriel Mascaro; Prometo um dia deixar essa cidade, de Daniel Aragão; Sangue Azul, de Lírio Ferreira e A História da Eternidade, de Camilo Cavalcanti.

Confira a programação da mostra competitiva do festival e também das mostras convidadas.

O longa-metragem Brasil S/A, do diretor pernambucano Marcelo Pedroso, participa de mostra competitiva no '47º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro', nesta quinta (18), no Cine Brasília. Para a exibição, estarão presentes, além de Pedroso, Lívia de Melo (produtora), Ivo Lopes (diretor de fotografia), Daniel Bandeira (montador), Juliano Dornelles (diretor de arte), Pablo Lamar (som), Rita Azevedo (figurino) e Mateus Alves (música original). O filme narra a história de um cortador de cana que se engaja numa missão especial com o advento da chegada das máquinas, transformando um pequeno passo pessoal num grande passo para o país. 

Marcelo Pedroso é mestre em cinema e educador. Em seu currículo, somam-se a diversos curtas premiados, os longas KFZ-1348, em parceria com Gabriel Mascaro e Pacific, lançado em 2009. Esse último, circulou por mais de 30 festivais nacionais e estrangeiros e integrou espaços como a Bienal de São Paulo e o Panorama Contemporâneo de Arte Brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo. A obra recebeu oito prêmios de melhor filme e foi considerado, pela crítica especializada, como um dos mais importantes documentários brasileiros da época. 

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