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Em 2016, José Mayer protagonizou um escândalo nos bastidores da TV Globo e acabou sendo afastado das novelas. Na ocasião, o ator foi acusado de assédio sexual nos bastidores de ‘A Lei do Amor’, a última novela que participou dando vidao ao personagem Tião. De acordo com o artista, o papel não lhe deu muita sorte. 

Na ocasião, a figurinista Su Tonani relatou ter sofrido assédio sexual do ator. O escândalo fez muito barulho e a Globo acabou rompendo o contrato com o artista que não foi mais escalado para novas produções até o momento atual.

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Neste domingo (9), Mayer relembrou o papel que interpretou à época, o Tião de ‘A Lei do Amor’.

“Meu último personagem nas novelas foi Tião Bezerra, um homem cruel, machista e misógino. Não trouxe sorte nem para o ator que se recusou a interpretá-lo.Nem para mim, que o aceitei”, disse em referência a Domingos Montagner, que declinou do convite para fazer outra novela, ‘Velho Chico’, e acabou morrendo afogado durante um intervalo das gravações.

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Nos comentários, os seguidores manifestaram apoio ao ator. Muitos disseram estar com saudades de vê-lo na televisão. “Você faz falta nas novelas,estou revendo páginas da vida e matando saudades”; “Te admiro desde Fera Radical”; “A vida é um eterno segredo, só sabemos o passado e vivemos o presente, futuro sempre será um mistério. Saudades de você na TV”.

Como o próprio nome já diz, a novela A Lei do Amor é mesmo recheada de amores incríveis e intensos. E é claro que, para compensar este sentimento positivo, a trama também tem suas polêmicas, segredos e mistérios. Um personagem bastante enigmático é Tião, que aos poucos começa a mostrar sua verdadeira face. E iremos conferir ainda mais do empresário nos próximos capítulos, já que segundo informações da colunista Patricia Kogut, Tião terá uma atitude horrenda e feroz contra Jéssica.

A loira deu um fora no banqueiro, alegando que não queria continuar a relação. Mesmo assim, Tião terá relações sexuais com a moça. As cenas serão pesadas e o público perceberá que existe algo errado, até que no final do ato, Jéssica aparece massageando os pulsos.

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- Você me machucou, sabia? Vai ficar roxo!, reclama a loira.

- Quem mandou bancar a idiota? Aqui quem canta de galo sou eu! Quer ir embora? Vai! Anda! Pode ir! Acha que vou te impedir? Feito você, tem um monte por aí! Aliás, faz um favor, sai mesmo, se manda. Enjoei da tua cara, dispara o empresário.

- E você pensa que é o único cara rico do mundo? Como você, também tem um monte por aí!

- Eu gosto do teu jogo, sabia? Ainda mais quando você me enfrenta! Isso me estimula, me excita, a vitória fica mais saborosa. Eu tenho de admitir que é raro topar com uma vadia tão ousada! Vou te dar só mais uma chance, não abusa da minha boa vontade! Senão vai acabar batendo bolsinha na esquina, disputando freguês com travesti! O que seria um desperdício, rebate Tião, agarrando a jovem.

Jéssica cede ao investimento do banqueiro e, dias depois, receberá a visita de Flávia, que notará os pulsos machucados da jovem. A mocinha, claro, fica surpresa quando vê as lesões.

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O Cinema São Luiz foi palco para a abertura da 7ª edição do Festival Internacional Janela de Cinema, evento que exibe até 2 de novembro mais de 130 produções do Brasil e do Mundo, nesta sexta-feira (24). Pernambuco, como de costume, abriu oficialmente o festival com dois representantes: Sem Coração, parceria de Nara Normande com Tião, e Brasil S/A, do cineasta Marcelo Pedroso. Em anos anteriores a programação do evento foi aberta por filmes como Febre do Rato e Tatuagem.

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“Os filmes do Estado não estão no festival porque eles precisam de uma forcinha para serem conhecidos pelo público. Eles estão aqui porque são bons e o público entende a presença dessas produções ao assisti-las”, comentou Kleber Mendonça Filho, curador do festival, ao LeiaJá. O discurso da qualidade do cinema de Pernambuco continuou na fala do cineasta ao abrir oficialmente o Janela.

Janela Internacional de Cinema anuncia programação completa

O curta Sem Coração, feito por Nara Normande e Tião, foi vencedor do prêmio de melhor curta-metragem na Quinzena dos Realizadores de Cannes e trouxe ao público pernambucano uma história sobre liberdades e descobertas. O elenco, formado por não-atores, veio conferir na telona a produção, motivo de satisfação para Nara. “Para mim é emocionante exibir o filme no Recife, principalmente em um festival que acompanho desde a primeira edição”, contou a cineasta. 

O elenco veio de Maceió e Porto das Pedras e para muitos era a primeira vez num cinema. “Achei muito legal participar do filme. Nunca pensei que ia fazer algo do tipo, mas apareceu a oportunidade e eu aproveitei”, disse Marcos Lopes, de 15 anos. Segundo o jovem, assistir a si mesmo na tela grande pela primeira vez será uma experiência muito legal. “Minha mãe vai adorar”, comentou.

Kleber Mendonça Filho, criador do festival, diz que a escolha dos filmes para abrir a programação não deu trabalho. “Os dois filmes são ótimos. Sem Coração é belíssimo, nunca exibido por aqui. Já Brasil S/A é político, mesmo sem levantar bandeiras”, comentou o cineasta. 

A fila no cinema para assistir a abertura do festival foi grande, mas longe do stress da longa espera para conseguir ingressos antecipados. Brasil S/A foi um dos mais esperados e conta uma história barulhenta, dura e cruel do que se entende por progresso. O som do desenvolvimento dói nos ouvidos e nos olhos e é isso que o longa de Pedroso realça, com planos longos, acústica pesada e uma história irônica, bem aos moldes dos trabalhos anteriores do cineasta.

“O filme foi gestado no Recife, mas fala de todo o Brasil e mostra o dia a dia e as contradições que existem. Esse trabalho dialoga com Em Trânsito (curta anterior do cineasta, lançado em 2013), mas numa escala maior”, contou Pedroso. Segundo o cineasta, participar da abertura do festival é a oportunidade de dividir. “Estar no festival hoje é compartilhar com o público as inquietações que me fizeram criar o filme. Aqui (no São Luiz) há pessoas que também ajudaram a construir o filme, de maneira prática e ideológica”, afirmou o pernambucano, que levou para casa cinco prêmios no Festival do Rio, incluindo melhor diretor.

Para muitos, é a oportunidade de finalmente ver filmes do Estado que vem se destacando nacionalmente e em outros países. “Eu sempre venho ao festival. Gostei bastante da programação deste ano. Pra mim é legal poder ver Brasil S/A, filme que despertou meu interesse desde o ano passado”, contou a historiadora Veruska Lima. Entre os outros filmes na lista dela, Paris/Texas e Sangue Azul. “Acho importante o festival como um todo, principalmente por trazer tantas opções de filmes e pela contextualização de movimentos e estilos cinematográficos diferentes”, afirmou Veruska.

Para muitos cineastas, exibir seu filme no festival também pesa no lado afetivo. Leonardo Lacca, que exibe seu primeiro longa-metragem (Permanência) no Janela, participa do festival desde a primeira edição. “Eu acho fenomenal passar meu longa aqui. É exatamente onde queria exibir, na minha cidade e no Cinema São Luiz”, afirmou o cineasta. O filme conta a história de um fotógrafo pernambucano que vai participar da abertura de sua exposição na cidade de São Paulo e precisa ficar hospedado na casa de um antigo amor. A ideia do filme surgiu há cerca de 8 anos e começa sua carreira nos festivais agora, depois de ser exibido no Festival do Rio.

Para os interessados em conferir a produção local de cinema, o Janela de Cinema ainda exibe Ventos de Agosto, de Gabriel Mascaro; Prometo um dia deixar essa cidade, de Daniel Aragão; Sangue Azul, de Lírio Ferreira e A História da Eternidade, de Camilo Cavalcanti.

Confira a programação da mostra competitiva do festival e também das mostras convidadas.

O festival Janela Internacional de Cinema do Recife anunciou nesta segunda-feira (6) as sessões especiais de abertura e encerramento do evento, que acontece no Cinema São Luiz, localizado no centro do Recife. Os três filmes são produções recentes feitas em Pernambuco e representam o ótimo momento da sétima arte produzido na região.

Sem Coração, curta de Nara Normande e Tião, abre a programação do festival. O filme foi vencedor do Prix illy du court métrage na Quinzena dos Realizadores, estreando em maio passado como único representante do Brasil no Festival de Cannes. Premiado também como Melhor Filme, Direção e Montagem no último Festival de Brasília. 

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O filme de abertura é Brasil S/A, de Marcelo Pedroso. Esse é o terceiro longa-metragem do pernambucano, que recebeu cinco prêmios no Festival de Brasília: melhor direção, roteiro, montagem, som e trilha sonora. O encerramento do festival fica a cargo de Sangue Azul, filme de Lírio Ferreira rodado inteiramente em Fernando de Noronha e ganhador dos troféus de melhor fotografia e figurino no último Festival de Paulínia.

Curso

O evento também divulgou um workshop de fotografia de cinema em parceria com o Porto Mídia ministrado pelo brasileiro Affonso Beato. Batizado de Cinematografia como Design, o evento será realizado entre os dias 27 e 30 de outubro das 9h às 13h no Portomídia. 

O convidado é o cineasta Affonso Beato, com mais de cinquenta anos de carreira e filmes icônicos no currículo, entre eles três de Almodóvar: A Flor do Meu Segredo, Carne Trêmula e Tudo Sobre Minha Mãe. No Brasil há também uma parceria com Glauber Rocha em O Dragão da Maldade contra o Santo GuerreiroBeato já fotografou mais de 50 longas, 60 curtas e 300 comerciais.

As inscrições para o evento pode ser feitas preenchendo este formulário até o dia 14 de outubro. A seleção será feita com análise de currículo. O curso, que custa R$ 100, aborda temas como luz, cor, visão humana, sistema fotoquímico (filme), sistema fotoeletrônico (digital), comparação filme x digital, o digital intermediate e produtos finais. Além disso, no dia 31 de outubro, Beato realiza uma masterclass gratuita no Cinema da Fundação. 

O festival Janela Internacional de Cinema do Recife acontece nos dias 24 de outubro a 2 de novembro, nos cinemas São Luiz e da Fundação. O evento já anunciou sua lista de clássicos e também de curtas

O único filme brasileiro a participar do Festival de Cannes de 2014, o curta-metragem pernambucano Sem Coração, ganhou nesta sexta-feira (23) o prêmio de melhor da Quinzena dos Realizadores, uma das mostras do festival.

Confira a entrevista que o LeiaJá fez com Nara Normande, uma das diretoras de Sem Coração

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Sem Coração tem direção, montagem e roteiro de dois jovens pernambucanos – Nara Normande e Tião – e foi filmado em sua maior parte no Litoral Norte de Alagoas, nas cidades de São Miguel dos Milagres e Porto de Pedras. O filme, que aborda a importância de experiências ainda não vividas, conta a história de Léo. O adolescente de classe média vai passar suas férias na praia e, ao conhecer uma garota chamada “Sem Coração”, faz novas descobertas.

O curta-metragem Sem Coração (PE), que contou com direção, montagem e roteiro dos jovens pernambucanos Nara Normande e Tião, participará da mostra Quinzena dos Realizadores, que acontece simultaneamente com o Festival de Cannes. O filme, produzido pela Trincheira, Garça Torta e CinemaScópio, é o único representante do Brasil da ocasião e foi rodado em sua maior parte no Litoral Norte de Alagoas, entre as cidades de São Miguel dos Milagres e Porto de Pedras. O LeiaJá conversou com Nara Normande sobre a realização deste trabalho e a indicação para participar do Festival de Cannes. Confira o bate-papo:

O que vocês fizeram para participar do festival?

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A organização do Quinzena dos Realizadores abre anualmente o período de inscrição, e assim que soubemos que as inscrições estavam abertas nós fizemos a nossa. Quando enviamos o curta Sem Coração ele ainda não estava na versão final. As imagens, por exemplo, ainda estavam em baixa qualidade. Mas resolvemos enviar o nosso trabalho mesmo assim e fomos convidados para participar da mostra.

Você já esteve em Cannes antes?

Já fui a Cannes duas vezes. A primeira foi em 2008, acompanhando o Tião, que também é diretor do Sem Coração. Na ocasião ele ganhou um prêmio (troféu Regard Neuf) com Muro. Já a segunda vez que fui pra lá foi por conta própria mesmo, só para participar do evento. Desta vez, indo com um filme concorrendo, é outra história, outro gostinho, até porque o Festival de Cannes traz bastante prestigio e reconhecimento às obras, independente de qualquer coisa.

Como foi a produção do curta?

Sem Coração foi gravado em película 16mm em algumas áreas do litoral norte de Alagoas. Algumas cenas também foram gravadas em Maceió e no Recife. Em março do ano passado começamos o trabalho e só as filmagens duraram três semanas, mas tem toda a parte da pré-produção e montagem, entre outros pontos que fazem parte da elaboração de um filme. Agora estamos no Rio de Janeiro para finalizar este trabalho, que passará por alguns retoques como correção da cor, por exemplo.

 

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