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A busca por uma vaga na final do Campeonato Brasileiro Feminino começa neste sábado (27) com o duelo Corinthians x Palmeiras, às 14h (horário de Brasília), em Itaquera, em São Paulo. No dia seguinte, às 11h, o Internacional faz o outro mata-mata contra o São Paulo, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.

Os jogos de volta, que definem quem vai brigar pelo título do Brasileirão deste ano, ocorrerão na casa das Palestrinas e das São-Paulinas, respectivamente nos dias 10 e 12 de setembro.

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As datas, horários e locais dos confrontos foram anunciados na noite de terça-feira (23) pela CBF. A final da competição (jogos de ida e volta) ocorrerá nos dias 18 de 25 de setembro.

Atual tricampeã, a equipe do Corinthians – apelidada de “Brabas” – avançou à semi com vitória sobre o Real Brasília, por 1 a 0.  Já as Palestrinas se classificaram com duas vitórias sobre o o Grêmio, com placares de 5 a 0, e 2 a 1.

Na última segunda (22), as Gurias Coloradas, que buscam o título inédito, se classificaram à semi ao eliminarem o Flamengo com placar agregado de 4 a 2.  Já a equipe do São Paulo avançou após despachar a Ferroviária por 2 a 0.

O Futebol Feminino ganhou um espaço no horário nobre da TV aberta. No próximo domingo (8), a Band transmite, ao vivo, o primeiro jogo das semifinais do Campeonato Brasileiro da categoria. A atração é o clássico de uma das maiores rivalidades do mundo, entre Palmeiras x Corinthians. A bola rola às 20h.

Junto à possibilidade de conquistar uma audiência considerável no horário noturno (de quatro a cinco pontos) por não coincidir com o jogo do Brasileirão masculino, às 16h, a diretoria da Band aposta em um time de mulheres para a transmissão da partida.

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O quarteto formado pela narradora Isabelly Morais, as comentaristas Aline Calandrini e Milene Domingues, além da repórter Yara Fantoni, mostra as emoções do primeiro duelo decisivo. O clássico entre as alviverdes e as alvinegras ocorre no Allianz Parque, estádio do Palmeiras.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) recomendou que os embates decisivos do torneio fossem realizados nas arenas dos rivais paulistas. Com a decisão, o jogo de volta está marcado para o próximo dia 16 de novembro, na Neo Química Arena, em Itaquera.

Líder da competição na fase inicial, o Corinthians não perde e nem empata desde agosto, mês que marcou o retorno das atividades do Futebol Feminino em meio à pandemia. A única derrota das meninas do Timão foi na quarta rodada do Brasileirão, contra a equipe do São Paulo, em fevereiro.

Já as palmeirenses, que se classificaram em quinto lugar no turno, chegam às semifinais com o retrospecto de ter eliminado as atuais campeãs do torneio na casa das adversárias. No último domingo (1), a equipe do Palmeiras venceu a Ferroviária-SP na decisão por pênaltis na Arena da Fonte Luminosa, em Araraquara.

Um gol da centroavante Larissa, já nos acréscimos da etapa final, garantiu a vitória de virada do Santos para cima do São Paulo, no clássico deste domingo (6) pela Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. O jogo realizado na Arena Barueri foi acompanhado de perto pela técnica da seleção feminina, Pia Sundhage, e pela auxiliar Bia Vaz.

Com a vitória, as Sereias da Vila ampliaram a vantagem na liderança da competição, chegando a 18 pontos em sete jogos, três a mais que o total do Palmeiras. A equipe comandada por Guilherme Giudice volta a campo na quarta-feira (9), às 15h (horário de Brasília), diante do São José, fora de casa. No mesmo dia, mas, às 17h, o Tricolor Paulista tentará a reabilitação contra a Ponte Preta, no Centro de Formação de Atletas de Cotia (SP). O time de Lucas Piccinato caiu para o nono lugar, com 10 pontos.

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Os gols saíram na etapa final. Aos 10 minutos, a meia Natane cobrou falta com muita categoria e acertou o ângulo esquerdo da goleira Michelle. O empate santista saiu aos 36 minutos. Larissa recebeu da também atacante Ketlen pela direita e cruzou para a centroavante Amanda Gutierrez, que, na pequena área, desviou de cabeça para as redes.

A virada saiu em uma cobrança de escanteio pela direita, aos 46 minutos. Após o levantamento a meia altura, na primeira trave, Larissa desviou para o gol, tirando do alcance da goleira Carla. O Tricolor ainda teve a chance do empate em um recuo de bola ruim da zaga santista para a goleira. A atacante são-paulina Duda tentou aproveitar, mas, Michelle se antecipou na dividida e salvou as Sereias.

No jogo entre os próximos rivais de santistas e tricolores, também neste domingo, o São José entrou na zona de classificação à próxima fase ao derrotar a Ponte Preta por 1 a 0, em Campinas (SP), com gol da centroavante Mylena Carioca, aos 32 minutos do primeiro tempo. As joseenses subiram ao oitavo lugar, com 12 pontos, enquanto a Macaca, com a sétima derrota em sete jogos, segue na lanterna da Série A1.

Palmeiras assume vice-liderança

Em outro encontro deste domingo, o Palmeiras assumiu o segundo lugar ao bater o Avaí/Kindermann por 2 a 1 no estádio Nelo Bracalente, em Valinhos (SP), onde o time feminino do Verdão manda os jogos. As palestrinas somam os mesmos 15 pontos do Corinthians, que joga na segunda-feira (7) contra o Cruzeiro, às 19h, no Parque São Jorge, mas, ficam na frente por ter um gol a mais de saldo. Já as catarinenses caíram para o sexto lugar, com 12 pontos.

O Avaí/Kindermann saiu na frente aos 12 minutos, em um golaço de Cathielen. A atacante aproveitou lançamento do meio-campo, esperou a bola quicar e bateu de esquerda, no ângulo. O empate do Palmeiras saiu nos acréscimos do primeiro tempo. Após cruzamento da meia Ary Borges pela esquerda, a centroavante Carla Nunes desviou de cabeça e tirou do alcance de Bárbara.

A goleira da equipe catarinense ainda fez duas grandes defesas no segundo tempo, mas, não impediu a virada das alviverdes. Aos 17 minutos, a zaga do Avaí/Kindermann afastou de forma parcial, a meia Rosana lançou Carla Nunes com uma cabeçada e a companheira, cara a cara com Bárbara, bateu no contrapé da camisa 1, decretando a vitória do Palmeiras.

O Verdão volta a campo na quarta-feira, às 15h, contra o Minas Icesp, no Gama (DF), enquanto a equipe de Santa Catarina pega o Audax em Caçador (SC) na quinta-feira (10), também às 15h.

Os próximos rivais de paulistas e catarinenses se enfrentaram no último sábado (5), em Osasco (SP). A partida terminou 0 a 0, com o time brasiliense desperdiçando um pênalti, que foi defendido pela goleira Michelle. As osasquenses, que iniciaram, nesta semana, uma parceria com o Juventus, somaram o primeiro ponto na tabela, ocupando o 14º lugar. O Minas, com sete pontos, está uma posição a frente.

Flamengo se reabilita em Manaus

Em Manaus, o Flamengo se reabilitou da derrota para o Corinthians, na última segunda-feira (31), e superou o Iranduba por 3 a 1. A meia Carlinha abriu o placar aos nove minutos e a atacante Flávia ampliou aos 14. Na etapa final, aos 11 minutos, após cobrança de escanteio, a zagueira Karen desviou de cabeça e aumentou a vantagem rubro-negra. A equipe da casa até esboçou uma reação quatro minutos depois, com um golaço de bicicleta da 

Com o resultado, as cariocas foram a 10 pontos, assumindo o 10º lugar, deixando o próprio Iranduba para trás. O Hulk, como é apelidado o clube amazonense, com nove pontos, desceu para o 12º lugar, no limite da zona de rebaixamento. A equipe de Manaus vive uma grave crise financeira e compete com atletas cedidas pelo 3B da Amazônia, principal rival local e que disputa a Série A2 (segunda divisão) nacional.

As duas equipes voltam a jogar na quarta-feira, às 15h. O Iranduba visita o Grêmio, enquanto o Flamengo recebe a atual campeã Ferroviária.

Campeãs tropeçam de novo

As Guerreiras Grenás, aliás, voltaram a tropeçar pelo Brasileiro. No sábado (5), mesmo jogando em casa, a equipe de Araraquara (SP) foi superada justamente pelo Grêmio, por 1 a 0. A terceira vitória consecutiva das Gurias Gremistas - e a terceira derrota da Ferroviária em três jogos desde o reinício da competição - foi decretada pela lateral Gisseli Mariano, aos 45 minutos do primeiro tempo. As gaúchas foram para 15 pontos, na quarta posição, enquanto as paulistas caíram para o sétimo lugar, com três pontos a menos.

Também no sábado, o Internacional não teve dificuldades para fazer 3 a 0 no Vitória, em Salvador. A lateral Ari abriu o placar aos 37 minutos da etapa inicial, de cabeça. No segundo tempo, aos três minutos, a atacante Jhennifer bateu, a bola desviou na zaga e enganou a goleira Yanne, parando nas redes. Por fim, aos 25, a lateral Bruninha definiu o marcador, em arremate da entrada da área.

As Gurias Coloradas estão em quinto lugar, com os mesmos 15 pontos de Palmeiras, Corinthians e Grêmio, mas, uma vitória a menos. O time gaúcho, que recebe o Timão na quinta, às 19h30, é o único invicto entre os 16 times da Série A1. No mesmo dia, mas, às 17h, o Vitória visita o Cruzeiro. O Rubro-Negro baiano é o penúltimo, ainda sem pontos ganhos e nenhum gol marcado em sete jogos.

Confira AQUI a tabela de classificação da Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino.

Disputado por 16 clubes e com pausa para a realização da Olimpíada, O Brasileirão Feminino terá em campo algumas estrelas da seleção comandada por Pia Sundhage como principais atrações. Após uma movimentação intensa no mercado de transferências, a presença de Cristiane, que trocou o São Paulo pelo Santos, e de Andressinha, que chegou ao Corinthians após passagem pelo Portland Timbers, devem atrair as atenções do público.

"A gente começa a ter a entrada de clubes de camisa. E existe una responsabilidade para esses clubes, com cobranças das torcidas por resultados. Os clubes todos reforçaram seus elencos para esta temporada. Não só os paulistas, mas também Kindermann, Grêmio e Inter. O campeonato vai ser mais difícil. Teve reforço dentro de campo, mas também na comissão técnica", afirma Carolina Vallim de Melo, a coordenadora do futebol feminino da Ferroviária, clube que venceu o torneio em 2019.

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A expectativa é para que Andressinha lidere o Corinthians, um dos clubes favoritos ao título. Invicto há 45 jogos, o time comandado por Arthur Elias manteve a base da equipe finalista do Brasileirão e campeã da Libertadores de 2019. Sua principal oponente nas competições no ano passado foi a Ferroviária. O clube de Araraquara o derrotou na decisão e perdeu na final continental. E a repetição desse protagonismo em 2020 não será uma surpresa.

O time perdeu Rosana para o Palmeiras, mas manteve suas principais jogadoras, como a goleira Luciana, heroína do título brasileiro, e ainda se reforçou com nomes como as atacantes Chú, que estava na China, e Patrícia Sochor, que chegou do Santos. "Sempre que você faz uma manutenção no grupo, você tem alguma vantagem, pelo entrosamento, especialmente nesse início", afirmou Tatiele Silveira, técnica da Ferroviária.

Os quatro clubes que conquistaram o acesso na temporada passada reforçaram a presença das principais potências do futebol masculino: São Paulo, Palmeiras, Grêmio e Cruzeiro. O clube do Morumbi, aliás, desponta como candidato ao título, mesmo após perder Cristiane, pois se reforçou com Gláucia, melhor atacante do último Brasileiro, e Duda, recentemente convocada para a seleção.

Um dos pioneiros do futebol feminino no Brasil, o Santos, campeão nacional, está reforçado por Cristiane e também por Thaisinha. Já para romper o favoritismo dos paulistas, a principal aposta é o Kindermann, que mantém um time em parceria com o Avaí, e confia na goleira Bárbara, da seleção, para surpreender. Além disso, é dirigido por Jorge Barcellos, técnico do Brasil no vice-campeonato mundial de 2007.

O aumento do número de clubes de "camisa" ainda não se reflete no palco de realização das partidas, tanto que na primeira rodada, apenas Ponte Preta e Ferroviária, em Moisés Lucarelli e Fonte Luminosa, vão atuar nos estádios onde as equipes masculinas jogam. A principal atração da rodada inicial, por exemplo, o clássico entre Palmeiras e Corinthians, vai ser disputado em Vinhedo, com torcida única, a do clube alviverde.

O formato de disputa é o mesmo de 2019. Em turno único, os times se enfrentam e os oito melhores avançam para a fase seguinte. A partir das quartas de final, os confrontos serão disputados em ida e volta até a decisão, marcada para 6 e 13 de setembro.

Assim como no ano passado - por conta do Mundial da França -, está prevista uma pausa na competição, desta vez por conta dos Jogos Olímpicos de Tóquio. A segunda fase (quartas de final) terminará no dia 31 de maio e as semifinais começarão em 23 de agosto.

Confira os jogos da primeira rodada do Brasileirão Feminino:

SÁBADO

15h - Kindermann-SC x Vitória

17h - Grêmio x Minas Icesp-DF

17h - Ferroviária-SP x Audax-SP

17h - Santos x Flamengo

DOMINGO

14h - Palmeiras x Corinthians

15h - Internacional x São José-SP

15h - Ponte Preta x Iranduba-AM

SEGUNDA-FEIRA

19h - Cruzeiro x São Paulo

O Campeonato Brasileiro Feminino começa neste sábado com a estreia da Ferroviária, atual campeã, contratações importantes, mais atletas com registro profissional na carteira de trabalho e maior visibilidade. Os jogos serão exibidos pela Band na TV aberta e pelo Twitter, um jogo por rodada. As demais partidas terão transmissão pela CBF TV, canal de streaming no site Mycujoo.

As duas técnicas da Série A do torneio são Tatiele Silveira, na Ferroviária, atual campeã brasileira, e Patrícia Gusmão, no Grêmio. No ano passado, o cenário era o mesmo, também com duas treinadoras: Emily Lima (Santos) e a mesma Tatiele no time de Araraquara. Emily agora treina a seleção feminina do Equador.

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O panorama internacional é diferente. Das 24 seleções que disputaram a Copa do Mundo do ano passado, por exemplo, nove tinham uma mulher no comando. A seleção brasileira contratou uma mulher - a sueca Pia Sundhage - após o torneio. Ela foi admitida para substituir Oswaldo Alvarez, o Vadão. Antes dele, a equipe foi comandada pela própria Emily, entre 2016 e 2017.

Patrícia Gusmão afirma que a elite feminina poderia ter mais treinadoras. "O número é baixo, mas confio no trabalho das que estão surgindo. Quem sabe no próximo ano teremos mais mulheres na elite", diz a treinadora de 41 anos que possui a licença B da CBF. Por outro lado, a treinadora do Grêmio reconhece a contribuição masculina. "Aprendi muito com profissionais homens. Cada um tem sua contribuição. Todos podem trabalhar dentro do futebol feminino", diz Gusmão.

Para Ana Alice, zagueira do Grêmio, as diferenças entre homens e mulheres estão principalmente no contato diário. "O fato de nossa treinadora ser uma ex-jogadora facilita bastante nosso contato. Ela tem paciência de saber lidar com cada jogadora. Ela sabe quando não estamos bem, como cobrar e lidar com as diferentes formas de pensar de cada uma. Resumindo, as treinadoras são mais abertas ao diálogo", opina a atleta.

A falta de técnicas está inserida em um contexto mais amplo: existem poucas profissionais nas comissões técnicas. Nos quatro grandes de São Paulo, elas são minoria. O São Paulo possui uma mulher na equipe feminina - ela atua na assessoria de imprensa. Corinthians e Santos têm praticamente a metade do total de profissionais.

Exceção, a Ferroviária possui oito mulheres, entre elas psicóloga, preparadora de goleiras, supervisora, roupeira e a própria técnica. O departamento tem 11 profissionais. Tatiele afirma que não é preciso ser mulher para uma boa gestão, mas é importante incluir gestoras num departamento prioritariamente feminino.

"A comissão não precisa ser 100% feminina, porque os homens também agregam seus valores, como na parte prática e a psicológica. Mas as mulheres também precisam de seu espaço", opina a profissional de 37 anos que já completou a Licença A da CBF. "Deveria ter pelo menos 50% de mulheres para balancear as ideias, o sentimento e a maneira de lidar com o grupo", completa.

Carol Melo, coordenadora de futebol da Ferroviária, aposta que o futebol feminino ainda criará mais chances para as gestoras. "Um clube como a Ferroviária, que tem em seu DNA a formação, acaba abrindo as portas para que essas profissionais mostrem sua competência", explica. "A modalidade vai abrir oportunidade para mais mulheres", prevê.

Após incertezas e quase desistência, o Sport tem participação confirmada no Campeonato Brasileiro Feminino de 2019 e já estreia nesta quarta-feira (20). As Leoas enfrentam o São Francisco do Conde Esporte Clube, no estádio Junqueira Ayres, na região metropolitana de Salvador. Partida começa às 15h.

Com problemas no elenco, já que acabou dispensando atletas antes de confirmar sua vaga na competição, o elenco das rubro-negras conta com apenas 19 jogadoras, todas pernambucanas. Keila Felício assume o comando técnica. Como jogadora, ela foi campeã pernambucana em 2017 pelo Sport. No papel de auxiliar técnica, foi campeã da Taça do Nordeste e do estadual da temporada passada.

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Tabu

As leoas nunca perderam contra o time de São Francisco do Conde. Em quatro partidas disputadas desde 2017, o Sport venceu três vezes – uma por 5 a 1 -, e empatou apenas uma.

Por Miguel Inácio

 

O Corinthians/Audax venceu o Rio Preto por 1 a 0, neste domingo à noite, na Arena Barueri, e garantiu vaga na final do Brasileirão Feminino de Futebol. Desta forma, a equipe alvinegra avançou para enfrentar na decisão da competição o Santos, que no último sábado se classificou para brigar pelo título ao derrotar o Iranduba, de Manaus, por 3 a 2, no jogo de volta das semifinais, na Vila Belmiro.

Precisando da vitória para ir à decisão, pois havia sido derrotado por 2 a 1 pelo Rio Preto no primeiro confronto desta semifinal, a equipe corintiana triunfou neste domingo graças a um gol da zagueira Pardal, aos 16 minutos do segundo tempo, quando completou de cabeça uma cobrança de escanteio.

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O time do interior paulista iria garantir lugar na final se empatasse com as corintianas, mas acabou sendo eliminado por causa do maior peso dos gols marcados fora de casa para efeito de desempate. Como a equipe alvinegra balançou as redes por uma vez como visitante no duelo de ida, o triunfo por 1 a 0 foi o suficiente para colocar o clube na luta pelo título.

A equipe de Rio Preto ainda teve duas jogadoras expulsas. Primeiro Darlene, punida com o cartão vermelho após cuspir no rosto do árbitro logo depois do gol corintiano. E mais tarde Edilaine, esta excluída do confronto por reclamar de maneira acintosa com o juiz.

O primeiro jogo da decisão contra o Santos será nesta quarta-feira, de acordo com o site oficial do Corinthians, mas a CBF ainda irá confirmar as datas e locais das duas partidas da final.

Pela primeira vez, em 2017 o Campeonato Brasileiro Feminino de Futebol terá duas divisões. Após a divulgação dos 16 times da elite, nesta sexta-feira a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou a lista de participantes da segunda divisão, chamada de A-2.

Chama a atenção o fato a presença de equipes de 16 estados diferentes, nenhum deles do Sul do País. Além disso, há diversos times que têm tradição no futebol masculino, como o Vasco, a Portuguesa, o Náutico, o América-MG, o Botafogo-PB, o Mixto e o Tuna Luso, do Pará. Corinthians, Santos, Ponte Preta, Sport, Vitória, Grêmio, Flamengo e Coritiba jogam a primeira divisão.

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Na quinta a CBF confirmou que vai cobrar dos clubes que tenham equipes de futebol feminino. Eles têm até 2019 para se adequarem. A partir de então, só poderá jogar competições da Conmebol os times que mantiverem equipes femininas.

Vasco, Portuguesa e América-MG disputaram o Brasileirão Feminino do ano passado, mas não conseguiram se manter na elite nem pelo ranking nacional feminino (que premiou seis clubes), nem pela cota destinada a times "de camisa". Eram oito vagas, distribuídas a partir da classificação do Brasileirão 2016. O América-MG foi rebaixado, enquanto o Vasco estava na Série B.

A CBF deu até 2 de fevereiro para que os clubes confirmem participação na Série A2 do Brasileirão. A lista tem Centro Olímpico, Portuguesa (SP), Caucaia (CE), Duque de Caxias, Vasco (RJ), Viana, JV Lideral (MA), Pinheirense, Tuna Luso (PA), Tiradentes (PI), América-MG, Botagogo-PB, Mixto (MT), CRESSPOM (DF), União Desportiva Alagoana (AL) e Náutico (PE).

Já a Série A1 terá: Audax/UNIP, Corinthians/Audax, São José, Santos, Ponte Preta, Rio Preto, Ferroviária (SP), Vitória-PE, Sport Recife (PE), São Francisco, Vitória (BA), Iranduba (AM), Kindermann (SC), Grêmio (RS), Flamengo (RJ) e Foz Cataratas/Coritiba.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta terça-feira uma grande reformulação no calendário do futebol feminino a partir do ano que vem. A entidade vai deixar de organizar a Copa do Brasil, que teve o Audax/Corinthians campeão na semana passada, para investir em um Campeonato Brasileiro mais longo, com duas divisões de 16 times.

Para tentar aumentar a visibilidade do futebol feminino, a CBF garantiu seis vagas na Série A1 do Brasileiro para os seis primeiros colocados da Série A do Brasileirão masculino. São os chamados "times de camisa". Caso esses clubes não queiram participar do torneio feminino, as vagas serão distribuídas a partir da classificação da Série A e, se necessário, da Série B.

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Já têm vaga garantida o campeão do Brasileirão deste ano, o Flamengo/Marinha, e o vencedor da Copa do Brasil 2016, o Audax/Corinthians, além dos oito primeiros colocados de um ranking nacional que ainda será divulgado.

Esses 16 times serão divididos em dois grupos de oito times, que jogarão em turno e returno. Isso vai garantir que cada equipe faça pelo menos 14 partidas na temporada, contra apenas seis neste ano. Depois, os quatro primeiros colocados avançam às quartas de final, em ida e volta. Com semifinal e final, o campeão terá feito 20 jogos.

Pela primeira vez, o Brasileiro Feminino terá uma segunda divisão, também com 16 equipes, definidas, em 2017, a partir do ranking nacional. A partir de 2018, os clubes serão apontados pelos estaduais. Terão vaga os dois times que forem rebaixados da Série A1, o campeão estadual da federação líder do ranking (provavelmente São Paulo), mais 13 campeões estaduais que virão de uma seletiva mata-mata entre os 26 vencedores restantes.

Na segunda divisão haverá somente um turno dentro do grupo, com os dois primeiros avançando à semifinal. Os finalistas conquistam o acesso. O campeão fica com R$ 50 mil, enquanto que quem vencer na primeira divisão ganha R$ 120 mil.

Como comparação, no ano passado o 16.º colocado do Campeonato Brasileiro masculino, último a escapar do rebaixamento, recebeu R$ 350 mil. O campeão Corinthians ficou com uma premiação de R$ 10 milhões.

A CBF divulgou que custeará tudo nas duas divisões do Campeonato Brasileiro Feminino, com passagens aéreas ou de ônibus (dependendo da distância), hospedagem e alimentação.

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