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O valor do barril de petróleo subiu mais de US$ 63 nesta quarta-feira (21), recuperando parte da queda de mais de 6% registrada na véspera do feriado, com os preços sendo impulsionados por notícias de uma queda inesperada nos estoques norte-americanos.

Na manhã de hoje, o petróleo Brent subiu US$ 1,13 dólar, ou 1,81%, a US$ 63,66 por barril. Já o petróleo dos Estados Unidos avançou US$ 1,09 dólar, ou 2,04%, a US$ 54,52 por barril.

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O Instituto Americano de Petróleo informou que os estoques de petróleo caíram 1,5 milhão de barris na semana passada, diminuindo as preocupações de que o excesso de oferta estaria aumentando. Mas a alta registrada hoje ainda não foi suficiente para reverter a fraqueza do mercado.

Com a queda de mais de 6% na véspera do feriado, as ações no mercado mundial diminuíram ao passo que os investidores ficaram mais preocupados com as perspectivas de crescimento econômico.

O Brent teve queda de mais de 25% desde que atingiu a máxima de US$ 86,74 por barril no início de outubro, o que por sua vez refletiu a preocupação com as previsões de desaceleração da demanda em 2019 e o fornecimento recorde da Rússia, Arábia Saudita e Estados Unidos.

Os preços do petróleo tiveram um leve recuo em Nova York nesta sexta-feira (17) e subiram na Europa. Em Nova York, o mercado mostrou preocupação com o excesso de oferta do produto. Na Europa, os preços subiram pelo segundo dia consecutivo em reação à notícia do fechamento de um campo de produção no Mar do Norte.

O campo de Buzzard, operado pela canadense Nexen, suspendeu a produção na quinta-feira, por causa de falhas no fornecimento de energia.

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Também ontem, a Genscape havia informado que o estoque de petróleo bruto no centro de distribuição de Cushing (Oklahoma) teve um crescimento de quase 1 milhão de barris entre os dias 10 e 14 de julho. Hoje, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas de produção de petróleo em atividade nos EUA teve uma redução de sete nesta semana, para 638; o preço do petróleo reduziu sua baixa depois da divulgação desse informe.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para agosto fecharam a US$ 50,89 por barril, em baixa de US$ 0,02 (0,04%). Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para setembro fecharam a US$ 57,10 por barril, em alta de US$ 0,18 (0,32%). Fonte: Dow Jones Newswires.

Os preços do petróleo recuaram em Nova York e tiveram uma alta modesta na Europa nesta sexta-feira (10). O mercado reagiu ao relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) segundo o qual o crescimento da demanda por petróleo deverá desacelerar em 2016. "O reequilíbrio que começou quando os mercados deram início a uma queda de 60% nos preços, há um ano, ainda está por se esgotar. O fundo do poço para o mercado pode ainda estar adiante", diz o relatório.

O Commerzbank rebaixou sua previsão para o preço do petróleo Brent no fim deste ano em US$ 10 por barril, para US$ 65 por barril. A previsão para o preço médio do Brent para 2016 foi rebaixada para US$ 73 por barril, de US$ 78 por barril na projeção anterior.

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Um fator para a alta do Brent foi o informe de que as conversações sobre o programa nuclear iraniano poderão terminar sem acordo; o Irã acusou os EUA e seus aliados europeus de renegarem promessas feitas anteriormente de que as sanções econômicas impostas ao país seriam retiradas. Caso as negociações sejam suspensas sem acordo, o Irã continuará impedido de exportar petróleo.

Nos EUA, o preço do petróleo bruto passou a cair depois de a Baker Hughes informar que o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA alcançou 645 nesta semana, com alta de 5 em relação à semana passada. Esta foi a segunda semana consecutiva de aumento do número de poços em atividade, depois de 29 semanas consecutivas de quedas.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para agosto fecharam a US$ 52,74 por barril, , em baixa de US$ 0,04 (0,08%). Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para agosto fecharam a US$ 58,73 por barril, em alta de US$ 0,12 (0,20%). Fonte: Dow Jones Newswires

O petróleo Brent recua na manhã desta quinta-feira, 04, após a alta de quarta-feira, 03. As operações, destaca o analista da VTB Capital, Andrey Kryuchenkov, têm apresentado volatilidade, depois de um período de queda nos preços.

"Os investidores dos EUA retornaram ao mercado na terça-feira (02) após o feriado na segunda-feira, e os volumes voltaram a subir", disse ele Kryuchenkov em relatório enviado a clientes.

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Os preços baixos estão deixando o Brent competitivo em relação ao outros tipos de petróleo. A Arábia Saudita divulgou seus preços para outubro para o óleo bruto, com "cortes para cada categoria em cada região", segundo a JBC Energy. Os cortes mais profundos foram nos preços para o fornecimento de petróleo na Ásia, de acordo com a JBC.

A JBC observou que o petróleo bruto saudita ainda era caro em relação aos principais concorrentes, como o Brent. "O que parece evidente tanto na Europa quanto na Ásia, é que a Saudi Aramco está fazendo um esforço para precificar seus produtos brutos de forma mais competitiva em relação ao Brent, que é referência", disse a JBC, referindo-se à companhia de petróleo nacional, que define os preços de venda sauditas.

Às 7h55 (de Brasília), o contrato para outubro do Brent era negociado com desvalorização de 0,10%, a US$ 102,67. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os sete dias de alta nos preços dos contratos de petróleo tipo brent atingiram um obstáculo após o valor superar US$ 115 por barril na quinta-feira (19), pela primeira vez em nove meses.

A violenta insurreição no Iraque alimentou um avanço de mais de 5% nos preços do brent desde 12 de junho, mas, embora os combates próximos à refinaria de Beiji ainda persistam, assim como os receios de que Bagdá seja a próxima cidade a ser dominada pelos rebeldes, as exportações de petróleo iraquiano não foram interrompidas.

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"Por enquanto, a única coisa que aumentou foi a incerteza", comentaram Harry Tchilinguirian e Gareth Lewis-Davies, analistas do BNP Paribas. "Não há realmente um problema na oferta do Iraque ainda", destacaram.

"A menos que você assuma que Bagdá seja dominada e que haja combates entre grupos sunitas e xiitas no sul do país, não haverá muito (movimento no preço do petróleo) no curto prazo", afirmou Paul Stevens, especialista em energia do instituto de pesquisas Chatham House.

Na região sul do Iraque vive uma população de maioria xiita e é onde ficam os principais campos de petróleo e oleodutos do país.

Às 7h10 (de Brasília), o brent para agosto caía 0,16% na ICE, para US$ 114,88 por barril, enquanto o petróleo para julho negociado na Nymex, que vence hoje, subia 0,08%, para US$ 106,52 por barril. O petróleo para agosto na Nymex, que já é o mais negociado, tinha leve alta de 0,02%, para US$ 106,07 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os contratos futuros do petróleo brent recuperaram terreno na manhã desta terça-feira, 10, depois de uma forte queda na sessão anterior, sustentado pelos positivos indicadores econômicos da China e um dólar mais fraco. Já a commodity negociada na Nymex opera perto do maior nível em seis meses, o que reduziu ainda mais a diferença de preços entre os dois contratos.

Na segunda-feira, 9, o brent fechou em queda de 2%, quando indicadores decepcionantes da Alemanha pesaram sobre o sentimento de demanda. Contudo, na madrugada desta terça-feira, os dados da China ajudaram o contrato a ganhar parte do terreno perdido. Entre os números chineses, o valor acrescentado da produção industrial da China teve crescimento de 10% em novembro na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas do país.

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Ainda que a expansão de novembro tenha sido levemente menor do que alta de outubro, o resultado ofereceu mais um fator para sustentar o sentimento positivo, que já havia ganhado força com dados comercias da China, divulgados no fim de semana. A segunda maior economias do mundo registrou em novembro o maior superávit comercial em quase cinco anos.

Nesta terça-feira, os investidores também deverão analisar de perto o relatório da Organização DPs Países Exportadores de Petróleo (Opep), que deverá ser publicado mais tarde. Poucas surpresas devem constar no documento, tendo em vista que o relatório será apresentado depois que a Opep manteve seu teto de produção há alguns dias. Além disso, na noite desta terça-feira, também serão conhecidos os números de estoques de petróleo da API, dos EUA.

Às 8h58 (de Brasília), o brent para janeiro subia 0,81%, a US$ 110,28 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres, enquanto na Nymex, o contrato para janeiro subia 1,27%, a US$ 98,60 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os contratos futuros de petróleo operam sem direção única, com o brent pressionado pela realização de lucros depois dos ganhos de sexta-feira, quando os preços deram fim a uma sequência de cinco sessões de quedas. A sessão de sexta-feira mostrou como o brent e o contrato da Nymex permanecem ligados às notícias macroeconômicas.

O avanço nos dois contratos foi impulsionado pelos dados bons sobre a produção industrial da China. O país asiático deve superar os EUA como o maior importador de petróleo do mundo em outubro e provavelmente vai se manter no topo da lista durante 2014, segundo previsões do Departamento de Energia (DoE) dos EUA publicadas na sexta-feira.

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As preocupações com interrupções na oferta prosseguem neste início de semana. Irã, Líbia, Iêmen, Sudão do Sul, Nigéria e Iraque estão enfrentando dificuldades na produção e cerca de 2,7 milhões de barris por dia de petróleo estão sendo removidos do mercado.

"Uma escola de pensamento defende firmemente que o mercado está complacente e ainda não acordou para a situação (de redução na oferta)", afirmou a corretora PVM em nota a clientes. "Outra escola argumenta que isso está embutido nos preços e que sem os problemas na oferta o preço do brent estaria abaixo de US$ 100 por barril", acrescentaram.

Analistas do Morgan Stanley destacaram a divergência entre o mercado físico do brent e os preços futuros, observando que junto com as interrupções na oferta um período de manutenção nas refinarias apertou o mercado físico. No entanto, preocupações macroeconômicas, posições especulativas elevadas, demanda fraca e receios com o crescimento da oferta estão pressionando os preços, disseram.

Gerentes de recursos reduziram as apostas em alta nos preços do petróleo pela segunda semana seguida, indicando expectativas de que os preços percam força mais tarde neste ano. Posições longas líquidas em futuros e opções de petróleo bruto na Nymex caíram 2,5% na semana até 6 de agosto, segundo a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês).

Por volta das 7h (de Brasília), o brent para setembro caía US$ 0,07 por barril na ICE, para US$ 108,15 por barril, enquanto o contrato para setembro negociado na Nymex subia 0,2%, para US$ 106,23 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os contratos futuros de petróleo operam em baixa nesta quarta-feira, 17, embora o brent não tenha mostrado uma queda muito pronunciada após fechar, na terça-feira, 16, abaixo de US$ 100,00 por barril pela primeira vez desde julho de 2012.

O brent, negociado em Londres, já perdeu mais de 10% de seu valor neste mês, com os investidores reagindo a alertas sobre demanda futura feitas pelas três principais agências mundiais de petróleo, dados macroeconômicos fracos das duas principais nações consumidoras da commodity - China e EUA - e pelo corte nas previsões de expansão econômica do Fundo Monetário Internacional (FMI).

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Como a situação macroeconômica tem sido o principal fator a influenciar o mercado, o Livro Bege do Federal Reserve, que engloba as condições econômicas dos Estados Unidos, será observado de perto mais tarde. O documento tem publicação prevista às 15 horas.

Antes disso, será divulgado o relatório do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) sobre os estoques de petróleo dos EUA. A previsão de analistas consultados pela Dow Jones é que os estoques subiram 900 mil barris na semana até 12 de abril. Na semana anterior, os estoques norte-americanos atingiram o nível mais elevado desde julho de 1990.

No mundo de forma geral, não parece haver falta de petróleo. Na Arábia Saudita, a produção no campo de Manifa começou antes do previsto e deverá atingir 500 mil barris por dia em julho e 900 mil barris por dia até o fim de 2014.

Às 8h03 (de Brasília), o brent para junho caía 0,62% na ICE, para US$ 99,29 por barril, enquanto o petróleo para maio negociado na Nymex recuava 0,82%, para US$ 87,99 por barril. As informações são da Dow Jones.

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