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O índice da bolsa de valores de São Paulo, o Ibovespa (IBOV) voltou a operar em baixa, sendo a queda de 0,94% aos 114.325 pontos, nesta segunda-feira (21). O movimento ocorreu em paralelo à resposta semanal do Boletim Focus (relatório do Banco Central). Além disso, com as novas projeções do mercado de inflação para o Brasil e com investidores interessados na China, por causa da que passa por um momento de crescente desaceleração econômica.  

Os investidores também estão interessados na ida do presidente Lula à cúpula de líderes dos países do Brics (formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Na última sexta-feira (18), a estimativa de alta do Ibovespa fechou em alta de 0,37% aos 115.409 pontos, após presenciar uma série de 13 semanas apontando queda – considerada a maior sequência de baixas da história.

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Agora, as expectativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passaram de 4,84% para 4,90% e se distanciando da meta do BC, de 3,25% e podendo variar entre 1,75% e 4,75%. Já para o ano que vem, as projeções se mantiveram em 3,86%, enquanto a meta é de 3,00%, podendo oscilar entre 1,50% e 4,50%. Na última segunda-feira (14), a empresa UBS rebaixou a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país asiático de 4,8% para 4,2%. Além disso, o banco visualiza a recessão imobiliária mais prolongada. 

De acordo com a agência de notícias chinesa Caixin, o Banco Popular da China resolveu cortar uma das principais taxas de juros do país em 0,10% na última segunda, com o objetivo de estimular o consumo dentro do país. Agora, a taxa de empréstimo de um ano está em 3,45% ao ano. O corte veio abaixo das expectativas do mercado, que esperavam uma redução de 0,15%, com a taxa chegando a 3,40% ao ano. No entanto, a agência também explicou que Pequim possui outras estratégias para tentar estimular mais a atividade na segunda maior economia do mundo.

O Distrito Federal (DF) teve a mais baixa temperatura já registrada, desde que o início das medições feitas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em 1962. Nesta quinta-feira (19), às 6h da manhã, os termômetros registraram 1,4ºC no Gama, cidade-satélite localizada a cerca de 30 quilômetros do Plano Piloto.

Até então, a temperatura mais baixa havia sido registrada em julho de 1975, quando a capital federal registrou 1,6ºC, recorde que foi igualado nesta quinta-feira às 5h.

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Após atingir 1,4ºC, a temperatura começou a subir e, às 7h, estava em 1,5ºC. Às 8h, a temperatura registrava 3,2ºC.

Segundo a meteorologista do Inmet, Andréa Ramos, a tendência é que a temperatura máxima em Brasília fique hoje similar à registrada ontem (18), entre 18ºC e 19ºC. Ela chama atenção para a baixa umidade do ar, que deve ficar por volta de 25%. “Não deixem de beber água”, sugere.

Alerta laranja

A baixa temperatura resultou no chamado “alerta laranja” para o DF, o que indica “perigo”, sugerindo que a população fique atenta para os efeitos que o clima pode causar para o corpo e ambiente. Esse tipo de alerta é geralmente utilizado nos casos de baixa umidade, chuvas intensas ou, no caso de hoje, em que a temperatura fica pelo menos 5ºC abaixo da esperada, com frio intenso.

A baixa temperatura resultou também em geada no sul de Goiás entre o final da madrugada e o início da manhã desta quinta-feira, o que, segundo a meteorologista, é algo “incomum” para essa época do ano na região.

“Acredito que o pico dessa massa de ar fria foi hoje. Vai continuar frio, mas a tendência é a temperatura começar a subir. A frente fria já passou pela Região Sul, fez incursão no Centro-Oeste, enfraqueceu e está se dissipando no norte da região. O que estamos vendo é a massa de ar frio da retaguarda dessa frente fria. A situação deve ir melhorando para, a partir de sábado (21) a temperatura ir ficando normalizada”, explicou à Agência Brasil, Andréa Ramos.

 Segundo a Rede Monitoramento COVID Esgotos, das seis capitais brasileiras acompanhadas entre os feriados prolongados de 15 e 21 de abril, Recife foi a única que apresentou carga viral do novo coronavírus nula. O último levantamento havia sido realizado na semana epidemiológica 17, entre os dias 24 e 30 de abril.

Na capital pernambucana, as cargas foram de 0,2 bilhão de cópias do novo coronavírus por dia para cada 10 mil habitantes na semana 14 e de zero entre as semanas 15 e 17. Assim, o Recife não teve a presença do vírus detectada em seus esgotos nas últimas semanas de monitoramento, com uma tendência de diminuição dos casos suspeitos e confirmados de Covid-19 na capital pernambucana.

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No Recife, na capital pernambucana, as cargas virais foram de zero entre as semanas 15 e 17. (Divulgação)

Por outro lado, os dados indicam aumento das cargas do vírus em Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Rio de Janeiro e Curitiba, onde a elevação ensejou Nota de Alerta emitida pela Rede em 5 de maio. A capital paranaense apresentou, entre as semanas epidemiológicas 14 (de 3 a 9 de abril) e 17 (de 24 a 30 de abril), crescimento de 34,2 bilhões para 212,7 bilhões de cópias do novo coronavírus por dia para cada 10 mil habitantes. Os números correspondem às taxas observadas, por exemplo, na última semana de 2021 e à segunda semana de março deste ano.

O monitoramento é realizado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Seus resultados são tidos pelos especialistas como fundamentais para o acompanhamento dos efeitos das medidas de flexibilização para a circulação do novo coronavírus.

O primeiro dia de vacinação contra o coronavírus em crianças de 5 a 11 anos com comorbidades e deficiência teve baixa procura na cidade de São Paulo. Na segunda-feira, 17, 6.663 doses pediátricas da Pfizer foram aplicadas, conforme a Secretaria Municipal de Saúde. A capital paulista, porém, havia recebido 64.090 unidades do imunizante. Médicos reforçam que o produto é seguro e eficaz contra o coronavírus. Embora não seja o grupo mais vulnerável à doença, crianças também têm risco de agravamento e a vacinação ajuda ainda a frear a transmissão.

O balanço de doses aplicadas no primeiro dia equivale a cerca de 2,8% do total do público-alvo prioritário. Segundo a Prefeitura, há cerca de 236 mil de crianças com comorbidade. Nesta terça-feira, o Município recebeu novo lote do Ministério da Saúde, com 74.730 doses. O imunizante está disponível nas 469 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais AMAs/UBSs Integradas, das 8h às 19h.

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Procurada para comentar sobre a baixa procura, a Secretaria Municipal de Saúde não se manifestou. O Município disse apenas ter ampliado nesta terça a lista de crianças com comorbidade aptas a receber a injeção, mas não falou em abrir a vacinação para outros públicos. A aplicação de doses em crianças sem comorbidade ou deficiência está prevista só para fevereiro.

Já na segunda, a Prefeitura abriu cadastro para xepa da vacina, em que pais de crianças sem comorbidade podem entrar em um cadastro. Caso sobrem frascos de imunizante abertos no fim do dia, elas são convocadas pelo posto de saúde para receber a injeção, com o objetivo de evitar desperdício. Das doses aplicadas, segundo a pasta municipal, 730 eram remanescentes.

Presidente da Comissão de Revisão de Calendários Vacinais da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Mônica Levi avalia que o número de vacinados foi "pequeno" e atribui o fato principalmente à desinformação. "Realmente essas crianças (do grupo prioritário) deveriam estar bem orientadas pelos médicos que as acompanham. São crianças que têm atendimento especial. Acho surpreendente", destaca.

Para ela, os motivos que explicam o cenário ainda devem ser investigados a fundo, mas ela relembra estímulos à hesitação promovidos, principalmente, pelo governo Jair Bolsonaro. "Uma campanha de vacinação infantil em que se destaca a não obrigatoriedade, em que você cria uma pesquisa de opinião pública, e depois uma audiência onde você dá voz ao antivacinismo, vai precisar de um esforço muito grande para dar certo", continua a pediatra.

Para vencer o desafio da baixa procura, Mônica diz que os melhores caminhos são a informação qualificada e o diálogo com os pais que têm preocupações. "Não dá pra entrar numa guerra, numa briga. Vamos convencer orientando, explicando. É cansativo, mas é a melhor forma de reverter esse cenário, porque o brasileiro por histórico gosta de vacina e acredita em vacina."

Para o presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Renato Kfouri, por ser uma campanha destinada a um público muito específico, não era de se esperar "adesão tão grande assim". "Quando você abre a vacinação e convoca uma população em geral, a adesão é outra. Estamos falando de um grupo só de alto risco. A vacinação será muito lenta neste começo, enquanto não liberarmos as portas para toda a população", aponta.

Para serem vacinadas, as crianças devem estar acompanhadas por um responsável maior de 18 anos e apresentar documento de identificação (preferencialmente CPF); carteira de vacinação; comprovante da comorbidade (exames, receitas, relatório ou prescrição médica físicos ou digitais, contendo o CRM do médico e emitido há no máximo dois anos) ou da deficiência permanente (laudo médico, cartão de gratuidade no transporte público, documentos comprobatórios de atendimento em centros de reabilitação ou unidades especializadas ou documento oficial de identidade com a indicação da deficiência).

Imunizante é seguro e usado em mais de 40 países

A vacinação contra a covid-19 começou no País nesta sexta-feira, 14, quase um mês após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dar aval ao imunizante da Pfizer. Contrário à vacinação, o governo Jair Bolsonaro colocou em xeque a segurança e a eficácia da vacina e convocou uma consulta pública sobre o assunto. O produto é recomendado por médicos e cientistas. A imunização contra covid de crianças já é realidade em mais de 40 países.

A taxa de natalidade da China despencou no ano passado, atingindo seu nível mais baixo em mais de quatro décadas, apesar dos esforços do regime comunista para convencer as famílias a "crescerem".

Embora o governo tenha passado a autorizar, em 2016, que os chineses tenham dois filhos, e até três este ano, Pequim enfrenta o risco do envelhecimento de sua população e da diminuição no número de sua população economicamente ativa.

Em 2020, a taxa de natalidade caiu drasticamente, chegando a 8,52 nascimentos por cada 1.000 habitantes, segundo o anuário estatístico de 2021. Trata-se do valor mais baixo desde que o anuário foi publicado em 1978.

O número do ano passado seria o mais baixo desde a fundação do regime comunista em 1949, de acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas.

Comparativamente, em 2019, a taxa de natalidade foi de 10,41 nascimentos por 1.000 habitantes.

Os incentivos do governo parecem ter pouco efeito sobre as famílias, que enfrentam o aumento crescente do custo de vida, em particular, da educação e da moradia.

O número de casamentos também despencou no ano passado, atingindo seu piso em 17 anos, com apenas 8,14 milhões de casamentos.

O número de divórcios caiu, pela primeira vez em mais de 30 anos, após a imposição, no início de 2020, de um período de reflexão de um mês para casais que desejarem se separar. Ainda assim, foi maior do que o total de casamentos.

No ano passado, 4,34 milhões de casais se divorciaram, ou seja, mais da metade do número de casamentos.

As estatísticas chinesas podem levantar dúvidas. Segundo a agência Bloomberg, baseando-se nas diferenças entre os números anuais do Escritório Nacional de Estatísticas e nos resultados dos censos decenais, calculou, por exemplo, que o número de nascimentos registrou uma queda de 11,6 milhões entre 2000 e 2010.

Esta terça-feira (20) começou gelada em São Paulo, que registrou a menor temperatura absoluta em 17 anos. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), às 7h os termômetros marcaram -2,3ºC em Engenheiro Marsilac, no extremo sul. Já a média da cidade foi de 5,4ºC.

O CGE possui 32 estações meterologócias espalhadas por toda a capital. A temperatura registrada nesta manhã em Engenheiro Marsilac foi a menor já detectada nessas estações desde 2004 - não há dados sobre os anos anteriores. A temperatura mínima média é calculada com base nessas estações e não bateu recorde nesta terça. O valor mínimo registrado considerando a cidade inteira foi 3,5ºC em 13 junho de 2016.

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Para o restante do dia, a previsão do CGE é de céu claro com poucas nuvens. O ar frio e seco de origem polar vai manter a sensação de frio. A temperatura máxima não deve passar dos 28ºC e a umidade relativa do ar pode chegar aos 20% em algumas regiões da capital paulista.

Nos próximos dias, as madrugadas devem permanecer geladas, com potencial para formação de geada entre a madrugada e o amanhecer. principalmente nas regiões mais afastadas do centro expandido e nos municípios vizinhos da Capital. As tardes devem registrar baixos índices de umidade do ar.

Na madrugada de quarta-feira, 21, os termômetros devem ficar em torno dos 7°C. No decorrer do dia o predomínio será de sol entre poucas nuvens, o que ameniza um pouco a sensação de frio. A máxima atinge os 22°C enquanto os percentuais mínimos de umidade do ar se mantêm ao redor dos 30%.

A maioria das bolsas da Ásia encerrou o pregão desta terça-feira (8) em baixa, mirando a ampliação de restrições para conter a segunda onda de Covid-19 e o impasse do Brexit. As perdas foram atenuadas, contudo, pela aposta de investidores em mais estímulos fiscais nos Estados Unidos.

Justamente o "sopro de otimismo" com mais apoio na maior economia do mundo permitiu ao índice de Shenzhen encerrar o dia na estabilidade, aos 13.973,89 pontos.

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Entre os demais mercados do continente, porém, as perdas foram generalizadas: no Japão, o índice Nikkei encerrou o dia em queda de 0,30%, aos 26.467,08 pontos, acompanhado pelo Kospi, de Seul, que caiu 1,62%, para 2.700,93 pontos.

O índice Hang Seng, de Hong Kong, recuou 0,73%, aos 26.314,00 pontos, e, na China continental, o índice de Xangai cedeu 0,19%, para 3.410,18 pontos.

O pessimismo vem na esteira da segunda onda de covid-19 no planeta, que já leva importantes centros econômicos globais, como a Califórnia, a endurecerem medidas restritivas para conter o repique de casos. Além disso, o desconforto com a falta de acordo para o Brexit persiste e contém a tomada por risco.

Via imprensa, autoridades britânicas e europeias sinalizaram ao longo de ontem que o acordo comercial para vigorar após o período de transição do Brexit pode, de fato, não sair, já que os dois lados não conseguem chegar a um consenso.

Essa hipótese - conhecida como "hard Brexit" - era temida pelo mercado desde o plebiscito que deu início à saída do Reino Unido da União Europeia, feito em 2016.

O ministro das Relações Exteriores da Irlanda, Simon Coveney, por exemplo, afirmou que as negociações estão pendendo para a falta de acordo.

Na Oceania, a tendência de recuperação se uniu à iminência dos estímulos fiscais em solo americano e levou o índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sidney, a fechar em alta de 0,19%, aos 6.687,70 pontos.

O dólar segue em baixa no mercado doméstico nesta segunda-feira (17) em meio a expectativas de novos ingressos de fluxo de estrangeiro e ainda de captações de empresas brasileiras no exterior, como a da Suzano (500 milhões) ontem. Pesa também o viés de baixa da moeda americana ante pares principais e algumas emergentes e ligadas a commodities no exterior em meio à cautela com a segunda onda de Covid-19 na Europa e nos EUA.

O início antecipado da rolagem do vencimento de swap cambial de 4 de janeiro, que soma um total de US$ 11,8 bilhões (235.950 contratos), na prática, ajuda ainda no sentido de evitar uma demanda adicional no mercado à vista, além de dar saída aos bancos que precisam se enquadrar no fim de ano na regra de "overhedge" do Banco Central. Hoje, a oferta é de até 12.000 desses contratos (US$ 600 milhões), às 11h30.

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Mais cedo o dólar desacelerou a queda ante o real, em ajuste a algumas divisas emergentes e ligadas a commodities que mostram altas leves, como peso mexicano, lira turca e rand sul africano. O volume de negócios ainda é fraco e os investidores estão na expectativa do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento da Febraban, daqui a pouco (9h30).

Às 9h22 desta terça-feira, o dólar à vista caía 0,76%, a R$ 5,3938. O dólar futuro para dezembro cedia 0,46%, a R$ 5,3960.

Os gaúchos se encantaram com a neve que caiu na região serrana do Rio Grande do Sul e aproveitaram para fazer registros nessa quinta-feira (20). A temperatura negativa é resultado de uma massa de ar frio de origem polar, que aos poucos sobe pelo Brasil, mas não deve causar uma queda significativa no Nordeste.

Teve quem se impressionou com a chuva congelada, quem comemorou ver o fenômeno ocorrer no país pela primeira vez, quem aproveitou e saiu com a família, e até mesmo quem fez pequenos bonecos de neve.

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Em um dos vídeos, um homem brinca com o "tempo de crise", recolhe o gelo e enche um cooler com cervejas. "Eu sei que em tempo de crise, a gente pode ser criativo e eu vou fazer a minha parte", comenta.

Acompanhe

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A apresentadora Ana Maria Braga baixou o valor de um de seus imóveis para tentar vendê-lo mais rápido. Ana estava há cinco anos tentando vender a casa e adotou a estratégia de reduzir em R$ 500 mil o preço do imóvel que fica localizado em Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro. Agora a propriedade custa R$2,5 milhões.

Com vista para o mar, o casarão mede cerca de 400m² e está em uma área de preservação ambiental. A residência da apresentadora se tornou parada obrigatória dos guias turísticos do local, segundo o jornal Extra. 

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A casa tem dois andares, com três ambientes, varanda, banheiro social, cozinha, lavanderia e quatro quartos. Além de uma residência anexa, com mais dois quartos. Na área externa, uma piscina, churrasqueira e um deck que dá acesso ao mar.

O dólar segue em baixa e alinhado à queda predominante da moeda americana no exterior em meio à menor tensão política interna e a alta dos futuros das bolsas em Nova York e do petróleo diante dos planos ou da reabertura de alguns estados americanos e países europeus. A volta das apostas de corte de 0,50 ponto da Selic em maio, num cenário de fraqueza econômica e preços mostrando inflação baixa ou deflação, fica em segundo plano.

Também ajuda a percepção de que o ministro da Economia, Paulo Guedes, tomou as rédeas na condução da política econômica do País.

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Caiu bem no mercado Guedes enfatizar na manhã desta quarta-feira: "Pegamos o País quebrado. Vamos propor quebrar de novo? (referindo-se ao Plano Pró-Brasil lançado pelo ministro da Casa Civil, Braga Netto) . O caminho da retomada já conhecemos: marco do saneamento, choque de energia barata, simplificação de impostos, facilitar investimentos privados", concluiu.

Mais cedo, a confiança da indústria mostrou queda de 39,3 pontos em abril, para 58,2, o menor nível da série histórica. E o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou a 0,80% em abril, de 1,24% em março, ficando em linha segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com o resultado, o indicador acumula alta de 2,5% em 2020 e de 6,68% em 12 meses.

Nas duas bases de comparação, o indicador ficou quase em linha com a mediana das estimativas de mercado apurada pelo Projeções Broadcast, de +0,82% no mês e de 6,73% em 12 meses. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve leve aceleração em abril, a 0,13%, ante 0,12% em março.

Às 9h30, o dólar á vista caía 0,96%, a R$ 5,4643. O dólar futuro de maio recuava 0,56%, a R$ 5,4650.

A inflação para as famílias de baixa renda teve desaceleração considerável registrada em janeiro. De acordo com dados apresentados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na última quarta-feira (5), o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) variou 0,55% no primeiro mês do ano. O indicador IPC-C1 é utilizado para medir o aumento contínuo e generalizado de preços entre grupos familiares com receita mensal de até 2,5 salários mínimos (R$ 3.117,00).

De acordo com a FGV, a variação da taxa de inflação apontada em dezembro de 2019 foi de 0,93%. Ainda segundo a instituição, a queda no índice aconteceu por meio da baixa nos preços dos alimentos. Os especialistas consideram que a alimentação é o item que tem maior peso na cesta de consumo das famílias mais pobres.

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Segundo as perspectivas dos dados apresentados pela FGV, a tendência é de que o custo dos alimentos como carne, feijão e hortaliças siga em baixa. A instituição mantém a expectativa do índice sair dos 0,55% registrados em janeiro para cerca de 0,30% nos próximos meses.

Os juros futuros abriram com viés de alta num movimento de ajuste das taxas, a despeito do ambiente doméstico positivo para os ativos financeiros. A avaliação é da gestora de renda fixa da Mongeral Aegon Investimentos, Patrícia Pereira. "Não acredito que antes de tantos eventos importantes como tem hoje alguém se atenha a um 'driver' fixo que justifique a alta das taxas", disse Patrícia, citando o leilão de cessão onerosa, que sugere fluxo estrangeiro positivo para o Brasil e valorização do real, e a fala do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em comissão na Câmara dos Deputados.

Cerca de uma hora depois da abertura do mercado futuro de juros as taxas, como previsível, inverteram o sentido e passaram a exibir viés de baixa.

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O movimento coincidiu com a fala do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, que não trouxe novidades até o horário abaixo, segundo agentes do mercado financeiro.

Às 10h30, O DI para janeiro de 2021 estava em 4,46% ante 4,51% na máxima intraday e 4,48% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2027 exibia 6,33% ante 6,39% na máxima intraday e 6,34% no ajuste de ontem.

A gestora da Mongeral Aegon observou que o pacote de medidas apresentado ontem pela equipe econômica também compõe o ambiente doméstico favorável.

Ela classificou as propostas como "fiscalmente positivas". Como é ambicioso, o plano pode até não conseguir a aprovação no Congresso, diz Patrícia. "Mas qualquer medida que consiga ser aprovada será pró fiscal", disse a gestora.

Às 9h33, O DI para janeiro de 2021 estava em 4,50% ante 4,48% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2027 marcava mínima a 6,36% ante 6,39% na máxima intraday e 6,34% no ajuste de ontem.

Os mercados de câmbio registram liquidez reduzida e um viés de baixa do dólar predomina nesta quinta-feira (18) após a moeda ter subido pontualmente até uma máxima em R$ 3,7631 (+0,07%) no mercado à vista. O principal catalisador dos negócios, por enquanto, é o impasse nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China.

Há pouco, a divulgação de uma forte alta do índice de atividade regional do Fed da Filadélfia para 21,8 em julho, ante previsão de 3,9, deu impulso às bolsas em Nova York e aos juros dos Treasuries, enquanto o índice do dólar diminuiu sua queda. Às 9h36, o índice DXY tinha viés de baixa de apenas 0,01%.

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A queda ante o real está em linha com o índice DXY e os sinais negativos da moeda americana em relação a algumas divisas emergentes ligadas a commodities, como o peso argentino, o dólar australiano, o peso mexicano e o rand sul africano.

Um operador de uma corretora de câmbio avalia que a intenção do governo de liberar recursos de contas ativas e inativas do FTGS - num total estimado de cerca de R$ 30 bilhões em vez de R$ 42 bilhões informados na quarta - traz algum alento no sentido de que pode tirar a economia da estagnação atual. Porém, a fonte diz que a medida poderá ter impacto limitado na inflação, uma vez que parte dos recursos do fundo pode ser usada pelo trabalhador para pagamento de dívidas em vez de ser injetado diretamente no consumo pelas família.

Às 9h36, o dólar à vista estava em R$ 3,7596 (-0,02%). O dólar futuro para agosto recuava 0,12%, a R$ 3,7630.

Os juros futuros operam em queda na manhã desta segunda-feira (17) alinhados ao dólar, e refletindo a percepção de que o Banco Central deverá adotar uma política de afrouxamento monetário em meio à inflação comportada e fraqueza da economia, com risco de recessão, segundo profissionais de renda fixa.

A pesquisa Focus mostrou nesta manhã nova revisão para baixo para o produto Interno Bruto (PIB) deste ano e do próximo. As projeções para o PIB de 2019 recuaram de 1,00% para 0,93%, enquanto para 2020 passaram de 2,23% para 2,20%.

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Outra mudança foi a redução da estimativa para Selic de 6,50% para 5,75% em 2019 e para 2020, de 7,00% para 2020.

Às 10h55, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 estava em 5,98%, de 6,01% no ajuste de sexta-feira.

O DI para janeiro de 2023 exibia 6,93%, de 6,96%, enquanto o vencimento para janeiro de 2025 estava em 7,48%, de 7,51% no ajuste de sexta-feira.

O dólar à vista exibe viés de baixa na manhã desta segunda-feira (15) sob influencia do dólar fraco no exterior, após ter iniciado a sessão oscilando perto da estabilidade. O mercado opera na expectativas pela reunião do presidente Jair Bolsonaro com o ministro da Economia, Paulo Guedes, marcada para 16h.

Guedes tentará encontrar uma solução para a questão do diesel, após a ingerência política de Bolsonaro na Petrobras ter determinado a suspensão do reajuste de 5,7% no preço do combustível na quinta-feira (11) passada.

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Guedes chega nesta segunda-feira dos Estados Unidos. No sábado (13), em Washington, onde participava de eventos do FMI e Banco Mundial, o ministro disse que é possível "consertar", caso Bolsonaro tenha feito alguma coisa "que não seja razoável" na economia. "Uma conversa conserta tudo", afirmou o ministro.

O mercado está na expectativa também pela reunião interministerial nesta segunda-feira, na Casa Civil, para tratar da política de reajuste para combustíveis. Nesta terça-feira (16), está programado um encontro de Bolsonaro com o presidente da petroleira, Roberto Castello Branco, para discutir a questão dos preços. Os agentes financeiros afirmam que a ingerência política coloca em xeque as novas regras de revisão de preços da estatal e cria um clima de desconfiança em relação aos planos da companhia de vender ativos, como as refinarias.

Há dúvidas, ainda, sobre o cronograma da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), ou seja, se a votação da PEC da Reforma da Previdência vai ocorrer antes ou depois da PEC do Orçamento Impositivo.

Por enquanto, o investidor digere a queda de 0,31% em janeiro (dado revisado) da economia brasileira em fevereiro deste ano. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) recuou 0,73% em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Broadcast Projeções, que esperavam resultado entre -1,00% e 0,30% (mediana em -0,25%). É o menor patamar para o IBC-Br com ajuste desde maio do ano passado (133,15 pontos).

Às 9h25 desta segunda, o dólar à vista caía 0,09%, aos R$ 3,8849, após ter registrado mínima em R$ 3,8764 (-0,31%) e máxima aos R$ 3,8909 (+0,06%). O dólar futuro para maio estava em alta de 0,09%, aos R$ 3,8875.

Menos de 10 dias depois de sua posse, o governo de Jair Bolsonaro já sofreu sua primeira baixa: Alex Carreiro, que deixou o cargo de presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), órgão responsável pela internacionalização de empresas e produtos do país no exterior, nesta quarta-feira (9).

A saída foi anunciada pelo chanceler Ernesto Araújo, em seu perfil no Twitter, mas sem entrar em detalhes. "O sr. Alex Carreiro pediu-me o encerramento de suas funções como presidente da Apex. Agradeço sua importante contribuição na transição e no início do governo", declarou Araújo.

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Segundo o site O Antagonista, Carreiro, que é publicitário, era criticado por diplomatas devido à sua suposta "falta de preparo", o que incluiria não ser fluente em inglês nem ter experiência em comércio exterior.

Para seu lugar no comando da Apex, Araújo indicou a Bolsonaro o embaixador Mário Vilalva.

Da Ansa

Após duas sessões seguidas de alta, o ouro fechou em leve baixa nesta terça-feira, 28, após subir praticamente todo o pregão guiado pelo dólar mais fraco ante moedas fortes.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para entrega em dezembro fechou em baixa de 0,13%, a US$ 1.214,40 a onça-troy.

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Os preços do metal precioso se recuperaram quase 3% desde que atingiram seu nível mais baixo desde janeiro de 2017 no início deste mês, embora eles ainda recuem mais de 7% na comparação anual.

O dólar mais fraco aumentou os preços dos metais nos últimos dias, tornando-os mais baratos para compradores estrangeiros.

Nesta terça-feira, o WSJ Dollar Index, que acompanha o dólar em relação a uma cesta de 16 outras moedas, caiu pela décima vez nas últimas 11 sessões. O índice do dólar DXY também recuou durante todo o pregão do ouro.

Os juros futuros abriram com viés de baixa nesta quinta-feira (2) na contramão da alta do dólar, após um tom considerado "dovish" (suave) da ata da reunião do Copom da semana passada, que cortou a taxa Selic em 0,75 pp, para 12,25% ao ano.

Segundo operadores de renda fixa, o documento veio em linha com o comunicado da reunião da semana passada, e deixa a porta aberta para o BC acelerar o ritmo de corte para 1 ponto em abril.

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O ajuste, no entanto, é contido pela alta do dólar, dos juros dos Treasuries e a expectativa com o leilão do Tesouro no fim da manhã.

Às 9h27, o DI para abril de 2017 estava em 12,132%, de 12,133% no ajuste de quarta. O DI para janeiro de 2018 exibia 10,285%, de 10,295%, enquanto o vencimento para janeiro de 2019 estava em a 9,78%, de 9,80% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2021 estava em 10,03% de 10,04% no ajuste anterior.

Em um dia de calma no mercado financeiro, a moeda norte-americana teve forte queda e chegou ao menor valor em três meses. O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (10) vendido a R$ 3,109, com queda de R$ 0,021 (-0,66%). A cotação está no menor nível desde 25 de outubro (R$ 3,107).

O dólar abriu em baixa e ampliou o ritmo de queda durante a tarde. A divisa acumula queda de 1,3% em fevereiro e de 4,3% em 2017.

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No mercado interno, a atuação do Banco Central foi insuficiente para conter a queda do dólar. Este mês, a autoridade monetária está rolando (renovando) menos contratos de swap cambial tradicional, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. Ao rolar menos esse tipo de contrato, o BC, em tese, diminui o ritmo de queda do dólar.

A queda da moeda norte-americana ocorre um dia após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizer que pretende lançar um plano que prevê cortes expressivos de impostos e desvalorização do dólar para atrair mais empregos para os Estados Unidos. Ontem (9), a divisa tinha subido em todo o planeta após as declarações de Trump, mas caiu hoje. Dados positivos sobre as exportações chinesas ajudaram a empurrar para baixo a cotação do dólar.

No mercado de ações, o dia foi de fortes ganhos. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou esta sexta-feira com alta de 1,79%, aos 66.124 pontos. As ações da Petrobras, as mais negociadas, subiram 2,44% (papéis ordinários, com direito a voto em assembleia de acionistas) e 3,52% (papéis preferenciais, com prioridade na distribuição de dividendos).

* Com informações das agências Ansa e Prensa Latina

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