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O CEO da Intel, Brian Krzanich, anunciou a saída do cargo após uma investigação interna descobrir que ele manteve um relacionamento com uma funcionária da empresa no passado. A informação foi divulgada no The Wall Street Journal. Krzanich também deixou o conselho da companhia. O diretor financeiro Robert Swan assumirá a posição interinamente.

A Intel concluiu que houve violação da sua política que impede relacionamentos com funcionários, aplicada a todos os gerentes, e convidou o executivo a renunciar ao cargo. Não está claro com quem Krzanich, de 58 anos, teve envolvimento.

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Segundo a CNBC, a remuneração total da Krzanich chegou a US$ 21 milhões no ano passado, e a empresa também pagou pelo transporte e segurança residencial dele.

Krzanich foi nomeado CEO e eleito para o conselho em maio de 2013, de acordo com um resumo de sua biografia no site da Intel. Antes disso, ele atuou como vice-presidente executivo e diretor de operações. Ele ingressou na Intel em 1982.

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O diretor executivo da Intel, Brian Krzanich, afirmou nesta segunda-feira (8) que as consequências das falhas de segurança que afetam a indústria dos microchips foram contidas graças à colaboração com as empresas tecnológicas.

Krzanich voltou a repetir que desconhece que dados tenham sido hackeados através do Meltdown e do Spectre, duas grandes falhas de segurança que deixaram vulneráveis quase todos os microcomputadores.

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"Trabalhamos sem descanso para garantir que isso fique assim", explicou durante uma apresentação na feira CES, a maior do mundo sobre eletrônica realizada em Las Vegas (oeste dos Estados Unidos).

Através dessas falhas, um hacker experiente pode ler informações sensíveis armazenadas em um computador, um servidor ou um telefone celular.

A Intel revelou a falha na semana passada, assim como seus concorrentes AMD e ARM e gigantes tecnológicos como Amazon, Apple e Google.

Todos anunciaram ter colaborado para difundir mecanismos para corregir a segurança a fim de limitar os riscos de da ação de hacker.

"A segurança é nosso principal trabalho na Intel e em toda a indústria. Nossa principal preocupação em nossas discussões é garantir a segurança dos dados de nossos clientes", insistiu.

Na quarta-feira passada, Intel confirmou que uma falha em um de seus chips poderia permitir o acesso de hackers a dados armazenados nos sistemas dos computadores mais modernos, mas garantiu que o risco era mínimo.

As falhas foram confirmadas pela Equipe de Resposta a Emergências Informáticas nos Estados Unidos (CERT), que destacou "não ter conhecimento" de qualquer tentativa de invasão aproveitando os problemas, denominados "Spectre" e "Meltdown" e descobertos pelo Google.

Intel e suas concorrentes ARM e AMD, assim como outras empresas de tecnologia como Microsoft, Amazon e Mozilla, lançaram atualizações de segurança para paliar o problema.

A preocupação é que um grande número de dispositivos eletrônicos e informáticos fabricados nos últimos anos, em todo o mundo, estejam equipados com estes chips.

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O executivo-chefe da Intel, Brian Krzanich, renunciou à cadeira no Conselho de Manufatura dos Estados Unidos em meio ao aumento da tensão racial no país. O executivo lamentou que o "clima político dividido está causando problemas críticos" no país.

"Muitos em Washington parecem mais preocupados em atacar qualquer um que discorde deles", disse Krzanich, sem citar diretamente o presidente americano, Donald Trump.

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A renúncia de Krzanich do conselho, que reúne os mais importantes industriais do país, vem após o confronto violento de sábado entre supremacistas brancos e minorias em Charlottesville, na Virgínia, que deixou uma pessoa morta e ao menos 34 feridas. Na segunda-feira pela manhã, os executivos-chefes da Merck, Kenneth Frazier, e da Under Armour, Kevin Plank, também entregaram as cadeiras deles no painel.

Trump afirmou inicialmente que o incidente teria "muitos lados", embora na segunda-feira ele tenha dito que membros da Ku Klux Klan, neonazistas e supremacistas brancos como "criminosos e bandidos". Fonte: Associated Press.

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