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Não foi o resultado ideal, mas o empate com o América-MG, em casa, ficou de bom tamanho para a estreia do Náutico na Série B. Em um jogo onde faltaram qualidade e lances perigosos, o Timbu não conseguiu balançar as redes e pouco assustou o goleiro adversário. Nada que preocupe os atletas alvirrubros que focam na atuação defensiva.

"Foi um jogo bom, principalmente para quem está começando. Tivemos várias perdas durante a semana e estamos com uma tática nova trazida pelo Waldemar Lemos", disse o meia Cal Rodrigues.

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O sentimento do jovem meia é compartilhado pelo experiente zagueiro Tiago Alves, que vê com bons olhos o primeiro jogo de alguns atletas que nunca haviam disputado a Série B. Mas também sentiu a ausência dos companheiros que pediram para deixar o clube. "A gente fica triste porque perde peças importantes e amigos. Temos que nos reinventar. Hoje tivemos muita disposição, mas pecamos na criação. Nosso time é jovem, leve, mas foram apenas três dias de trabalho. Agora é ver com o professor para melhorar nisso durante a semana", disse Alves.

Não bastasse a Série B prever um confronto difícil para o time alvirrubro, fora de casa, contra o Figueirense. Antes disso, o Timbu disputa o terceiro lugar do Estadual contra o Santa Cruz no Arruda, tendo perdido o primeiro jogo em casa. Por isso, nada de pensar na atuação fraca, olho no próximo desafio.

"Acredito que incorporamos o espírito da Série B, por isso foi um jogo pegado. Agora é pensar mais na frente porque teremos o Santa Cruz e depois um jogo difícil contra o Figueirense", completou Cal Rodrigues.

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A situação do Náutico na Copa do Nordeste não é nada fácil. O Timbu encara no próximo domingo (12) o Santa Cruz na Arena de Pernambuco precisando vencer e, ainda assim, vai precisar secar o rival na última rodada para conseguir se classificar à próxima fase. Como diz o zagueiro Éwerton Páscoa, antes de esperar o 'milagre', é preciso encarar o jogo contra o rival e vencer.

"É muito chato depender dos outros, complica muito mais. Estamos desapontados, o time demorou para engrenar. Estamos à espera de um milagre. Precisamos de uma combinação de resultados e creio que podemos fazer nossa parte. A situação tá bem difícil, mas não é impossível", disse o defensor.

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De acordo com Páscoa, se não der para avançar no Nordestão, o foco vira todo para o Campeonato Pernambucano, já que está no planejamento do Timbu sair da fila de títulos que dura desde 2004. "O ambiente mudou e a postura também, estamos mais leves e, se não conseguirmos chegar na próxima fase, chegamos fortes na final do Pernambucano. É como falamos nos vestiários, se não der no Nordeste, queremos o título do Estadual", contou.

Para seguir vivo, o Náutico precisa da improvável ajuda do Uniclinic-CE, já que o humilde lanterna do grupo enfrenta o Campinense nesta rodada e recebe o Timbu na última. Depender dos outros não é o ideal, mas pior que fazer sua parte e não conseguir é saber que podia ter avançado se o fizesse. 

"Pode parecer clichê, mas você precisa vencer e esperar o resultado. Se você tropeça e o resultado necessário acontece ficam as lamentações. Então temos que nos preocupar em fazer o nosso", comentou o meia Cal Rodrigues.

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Sem Marco Antônio e com Maylson voltando agora de lesão, o meia Cal poderá receber uma nova oportunidade no Náutico. Titular contra o Uniclinic-CE, na estreia da Copa do Nordeste, o atleta teve participação ativa no jogo e só deixou o campo aos 35 minutos do segundo tempo. O jovem atleta, no entanto, ainda não teve a confirmação de Dado Cavalcanti se iniciará o Clássico das Emoções em campo ou no banco de reservas.

Olhando para sua atuação na última terça-feira (24), Cal é sincero e acredita que ainda não mostrou o suficiente para se considerar favorito a titularidade no duelo diante do Santa Cruz. “Não me escalei. Mas, disse que não podia ter medo de concorrência. Estou trabalhando, surgiu uma oportunidade e acho que joguei bem. Vi que o Dado me elogiou. Acho que sou uma opção e se ele quiser me colocar, estarei tranquilo. Estou esperando mais uma oportunidade e vou galgando espaço para ter minha vaga na equipe um dia”, almejou o meia.

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O retorno de Maylson aos treinos do Náutico é visto por Cal como um obstáculo a mais para seguir no time. Apesar de observar características parecidas entre os dois, o atleta acredita que a experiência deve pesar a favor do seu concorrente. “Me acho bem parecido com o Maylson. Somos inteligentes e temos bom passe. Talvez eu tenha um fator a mais, que é a bola parada, mas ele é mais maduro”, pontuou.

No entanto, caso seja utilizado contra o Santa na estreia do pernambucano, o meia se mostra preparado e bem inteirado sobre o time adversário. “Hoje em dia tem muita informação. Eu conheço alguns jogadores de lá, além do Júlio César e do Elicarlos que jogaram aqui. Esse conhecimento você tira rápido”, finalizou Cal. 

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