Se depender da torcida dos brasilienses, o Brasil será hexacampeão. Os torcedores chegaram cedo e, antes mesmo da abertura dos portões do Estádio Mané Garrincha, já aproveitavam o clima de Copa do Mundo. Uma hora antes da partida, ainda há muitos torcedores chegando, mas as filas fluem rapidamente.
Os pernambucanos Eduardo Ferraz, Renato Cruz e Loisiana Cruz, que moram em Brasília, integram a torcida. Sortudos, eles conseguiram comprar os ingressos há apenas dois dias. "Nós tivemos muita sorte. Ficamos o tempo todo atualizando o site da Fifa. Era um esquema de revezamento. Quando um não podia, outro ficava", comemora Renato.
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O trio Ana Clécia, Alexandre César e Joseilton Santos está bem otimista. "Nós seremos campeões com certeza. Não tem para ninguém", disse Alexandre. Sobre os possíveis adversários nas oitavas de final, Ana Clécia é categórica. "É melhor pegar a Holanda e ter o prazer de despachá-los para casa e dar o troco por causa da derrota na última copa".
O Brasil também conta com a torcida de estrangeiros. Gana, Estados Unidos, Colômbia e Japão são alguns dos países representados com torcedores na arena. "Sou da Malásia, mas estou aqui para apoiar o Brasil", declarou Yung Chian, que mora com a família em Brasília há três anos. O camaronês Aerobs Ratha também irá torcer pelo Brasil, já que a seleção de Camarões não tem mais chances na Copa. "Pelo menos um gol de Camarões eu gostaria de ver. Mas será difícil. A minha torcida pelo resto da Copa será do Brasil".
No Mané Garrincha, há um efetivo de 3.488 policiais militares, civis, federais, bombeiros, auditores de trânsito, segurança privados e equipes da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), no interior e nos arredores do estádio. Na Fan Fest, em Taguatinga, serão 1.404 profissionais. Toda a área ao redor do estádio foi cercada e as vias foram interditadas horas antes do início da partida.
As pessoas portadoras de necessidades especiais têm estacionamento exclusivo e serviços de transporte até o estádio, além de entrada específica com filas menores. "Isso foi muito importante. Há uma escadaria para acessar o estádio. Então, precisamos mesmo de uma entrada exclusiva e adaptada", avalia José Camargo.