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A Rússia bombardeou uma base militar no oeste da Ucrânia, perto da fronteira polonesa, neste domingo (13), matando 35 pessoas, enquanto o cerco das forças russas em torno de Kiev aperta.

A base militar atacada está localizada em Yavoriv, a cerca de 40 quilômetros a noroeste de Lviv, destino de milhares de deslocados internos, e a cerca de 20 quilômetros da fronteira com a Polônia, país membro da Otan.

Nos últimos anos, essas instalações receberam exercícios de treinamento do exército ucraniano com instrutores estrangeiros, principalmente do Canadá e dos Estados Unidos.

"A Rússia atacou o Centro Internacional de Manutenção da Paz e Segurança. Instrutores estrangeiros trabalham lá", disse o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov.

"Este é um novo ataque terrorista contra a paz e a segurança perto da fronteira UE-Otan. Ações devem ser tomadas para impedir isso. Feche o céu!", acrescentou, reitrando os apelos do governo ucraniao para que se crie uma zona de exclusão sobre a Ucrânia, algo que a Otan se recusa a fazer por medo de que o conflito se espalhe.

Os bombardeios causaram 35 mortes e 134 feridos, segundo um novo relatório do governador da região, Maxim Kozitsky. Anteriormente, as autoridades haviam relatado nove mortos e 57 feridos.

"O bombardeio aéreo foi realizado nos mares Negro e Azov. No total, os invasores dispararam mais de 30 mísseis. O sistema de defesa aérea ucraniano funcionou. Abatemos alguns mísseis no ar", disse ele.

Naquela região, bombardeios foram relatados em um aeroporto militar em Lutsk no sábado, matando quatro soldados ucranianos.

Neste domingo, o prefeito de Ivano-Frankivsk, cerca de 100 quilômetros ao sul de Lviv, disse que o aeroporto havia sido atacado pela manhã.

Por sua vez, o papa Francisco lançou um apelo sincero pelo fim do "massacre" e do "ataque armado inaceitável" na Ucrânia.

- "Miram na população" -

O exército russo continua atacando o sul do país, onde a cidade sitiada de Mariupol aguarda a chegada de um comboio de ajuda humanitária.

Essa caravana, vinda de Zaporizhzhia, foi bloqueada por mais de cinco horas em um posto de controle russo no sábado.

Mariupol, uma cidade portuária estratégica, está atolada em uma situação "quase desesperadora", segundo os Médicos Sem Fronteiras (MSF), devido à falta de alimentos, água, gás, eletricidade e comunicações.

A Turquia pediu ajuda à Rússia para evacuar seus cidadãos presos na cidade, disse o ministro das Relações Exteriores turco, Mevlut Cavusoglu, neste domingo.

Tentativas de evacuar milhares de civis foram feitas em vão em várias ocasiões. "Mariupol ainda está cercada, o que [os russos] não conseguem por meio da guerra querem ter por meio da fome e do desespero. Como não podem derrotar o exército ucraniano, estão mirando na população", analisou uma fonte militar francesa.

O governo russo reconhece que "em algumas cidades" a situação "atingiu proporções catastróficas", segundo o general Mikhail Mizintsev, citado no sábado pelas agências de notícias russas. Mas o oficial atribuiu a tragédia aos "nacionalistas" ucranianos, acusando-os de plantar minas em áreas residenciais, destruir infraestrutura e prender a população civil.

- Tensão na capital -

Também no sul, Odessa continua se preparando para uma ofensiva das tropas russas, que atualmente estão concentradas em Mykolaiv, cerca de 100 km a leste.

Nove pessoas morreram no bombardeio russo da cidade costeira, disse o governador da região, Vitali Kim, neste domingo. No sábado, os bombardeios atingiram um centro de câncer e uma clínica de oftalmologia, confirmou um jornalista da AFP.

As vítimas aparecem nas ruas de algumas cidades e os saldos são impossíveis de verificar. "Cerca de 1.300" militares ucranianos foram mortos desde 24 de fevereiro, disse o presidente Volodimir Zelensky no sábado, na primeira contagem oficial desde o início da invasão.

O exército russo perdeu "cerca de 12.000 homens", disse o chefe de Estado.

A Rússia, por sua vez, anunciou em 2 de março seu único saldo até o momento, de 498 soldados mortos.

Quanto aos civis, 579 teriam sido mortos, segundo a ONU, que alerta, no entanto, que o número real é provavelmente muito maior. Mais de 2,7 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia desde o início da guerra, aos quais se somam cerca de dois milhões de deslocados internos, segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Nas últimas 24 horas, quase 100.000 pessoas fugiram dos combates, disse a ONU neste domingo.

Presentes nos arredores de Kiev, tropas russas tentam neutralizar cidades vizinhas para "bloquear" a capital, segundo o Estado-Maior ucraniano. Seus subúrbios do noroeste (Irpin, Bucha) foram fortemente bombardeados nos últimos dias.

Neste domingo, em Irpin, as forças ucranianas retiraram os corpos de três soldados em macas. Na ausência de uma ponte, que foi demolida, os soldados atravessaram um rio passando por algumas tábuas.

Enquanto isso, vários idosos, alguns chorando, estavam sendo evacuados de microônibus para a capital, observou um jornalista da AFP.

De acordo com soldados ucranianos ouvidos pela AFP em Irpin, Bucha já está nas mãos de soldados russos.

No entanto, tanto a oeste quanto a leste da capital, a resistência ucraniana é feroz, notaram os jornalistas da AFP.

- "Abordagem diferente" -

No nível diplomático, o presidente russo, Vladimir Putin, continua manifestando sua determinação e no sábado denunciou que as forças ucranianas cometeram "violações flagrantes" do direito humanitário.

No entanto, o presidente Zelensky enfatizou que a Rússia adotou uma "abordagem fundamentalmente diferente" nas negociações para encerrar o conflito.

O presidente ucraniano salientou que Moscou não se limita mais a "dar ultimatos" e recebeu as declarações de Putin com otimismo, admitindo que houve "passos positivos" nas últimas negociações bilaterais.

Na quinta-feira, a Turquia sediou as primeiras negociações entre os ministros das Relações Exteriores russo e ucraniano desde o início da invasão.

O Kremlin disse que as conversas entre as delegações de ambos os lados continuarão por videoconferência.

Os Estados Unidos e seus aliados ocidentais exercem pressão econômica sobre Moscou, mas querem evitar um confronto direto entre a Otan e a Rússia.

No sábado, Washington aprovou outros US$ 200 milhões em armas e ajuda para a Ucrânia. A Rússia alertou que poderia atacar comboios ocidentais com ajuda militar à Ucrânia, que se tornaram "alvos legítimos".

Tom Cruise viveu recentemente uma polêmica quando em um áudio vazado ele demonstrou toda a sua fúria com um dos funcionários da produção de Missão: Impossível, filme que atualmente ele está produzindo.

E agora, segundo o The Sun, o ator construiu um verdadeiro estúdio em uma base militar no sul de Londres para finalizar todas as filmagens do sétimo longo da franquia. Esse espaço só foi alugado com a intenção de de terminar de forma segura as gravações do longa, amenizando assim os riscos de contaminação do novo coronavírus.

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Lembrando que era sobre o vírus que Tom Cruise deu uma surtada no áudio vazado e com esse novo espaço, eles vão controlar ainda mais os protocolos de segurança. Apesar de já estar gravando por muito tempo, Missão: Impossível tem a previsão de estrear apenas em novembro de 2021!

Vários mísseis atingiram neste domingo (12) a Base Aérea Militar da cidade de Balad, no Iraque, que abriga forças norte-americanas. Pelo menos quatro soldados iraquianos teriam ficado feridos durante o ataque.

A base está situada a cerca de 80 quilômetros ao norte de Bagdá, e os mísseis teriam caído na pista, de acordo com fontes militares citadas pela agência Reuters.

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Segundo o Exército iraquiano, quase todas as tropas norte-americanas já deixaram a base, localizada em Balad, na sequência da escalada de tensão entre os Estados Unidos e o Irão.

O ataque acontece depois de, na madrugada da última quarta-feira (8), mais de uma dúzia de mísseis iranianos terem sido lançados contra duas bases aéreas que também abrigavam tropas norte-americanas em Ain al-Assad e Arbil, no Iraque.

Essa ação foi assumida pelos Guardas da Revolução iranianos como uma "operação de vingança" pela morte do general Qassem Soleimani, comandante da força de elite Al-Quds. Ele morreu dias antes, num ataque aéreo em Bagdá, ordenado pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

*Emissora pública de televisão de Portugal

Milicianos do grupo islamita somali Shebab atacaram neste domingo (5) uma base militar utilizada pelos exércitos dos Estados Unidos e do Quênia na cidade costeira de Lamu (norte do Quênia), perto da fronteira com a Somália.

Este ataque, que ocorreu na madrugada na base conhecida como Camp Simba, em Manda Bay, perto da ilha turística de Lamu, é o último de uma longa lista desde que Nairóbi enviou tropas para a Somália em 2011 para combater o grupo afiliado à Al-Qaeda.

O porta-voz do Exército queniano, o coronel Paul Njuguna, declarou em comunicado que "houve uma tentativa às 05h30 de abrir uma brecha na segurança na pista aérea de Manda".

"A tentativa foi repelida com sucesso. Até agora, encontramos os corpos de quatro terroristas. A pista não foi afetada. Após esta tentativa fracassada, foi declarado um incêndio que afetou as reservas de combustíveis localizadas na pista", informou. O porta-voz acrescentou que o incêndio foi controlado.

Irungu Macharia, uma autoridade local do Quênia, também confirmou que o ataque ocorreu de madrugada e "foi repelido", sem especificar se havia vítimas.

Em um breve comunicado, o comando militar americano para a África (AFRICOM) confirmou o ataque contra "o aeródromo de Manda Bay" e disse estar "monitorando a situação", sem mais detalhes. A região de Lamu é palco frequente de ataques do Shebab contra as forças de segurança.

O Shebab assumiu a responsabilidade por este ataque em um comunicado, afirmando que seus membros "entraram com sucesso na base militar fortificada e assumiram o controle efetivo da base".

O grupo afirmou que há vítimas quenianas e americanas, uma informação que não pôde ser confirmada no momento.

A milícia explicou que o ataque é parte da campanha "Al-Qods (Jerusalém) nunca será judeu", um slogan usado pela primeira vez no ataque contra o complexo hoteleiro Dusit em Nairobi em janeiro do ano passado, no qual 21 pessoas morreram.

Os milicianos somalis cometeram vários ataques no Quênia em retaliação ao envio de tropas à Somália em 2011 para combatê-los.

O Shebab realizou, em 28 de dezembro, um dos mais sangrentos ataques da década, com um saldo de 81 mortos em Mogadíscio.

Expulso de Mogadíscio em 2011, o Shebab perdeu a maioria de seus redutos. Mas controla enormes áreas rurais, onde realizam operações de guerrilha e atentados suicidas. Estima-se que atualmente tenha entre 5.000 e 9.000 combatentes.

Em um relatório publicado em novembro, um grupo de especialistas da ONU na Somália ressaltou o "número sem precedentes" de bombas artesanais e outros ataques transfronteiriços entre o Quênia e a Somália em junho e julho de 2019.

Segundo o Instituto de Estudos de Segurança (ISS), os Estados Unidos tem 34 bases militares conhecidas na África, de onde realizam "operações com drones" e organizam "treinamento, exercícios militares e atividades humanitárias".

A polícia americana investiga neste sábado (7) se o saudita que matou três pessoas na véspera, ao abrir fogo em uma base militar na Flórida onde recebia formação, agiu sozinho ou teve ajuda de cúmplices.

"Vamos esclarecer isto", afirmou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dos jardins da Casa Branca. "Tentamos investigar o que aconteceu, se se trata de uma pessoa ou de várias".

Segundo o jornal The New York Times, que cita uma fonte anônima, seis cidadãos sauditas foram interrogados no local do ataque, entre eles dois que filmaram os atos.

"As motivações do atirador ainda são desconhecidas", indicou no Twitter a seção em Jacksonville da Polícia Federal Americana (FBI), que investiga o caso juntamente com uma unidade especializada em antiterrorismo.

Um integrante da Força Aérea Saudita matou três pessoas e feriu outras sete nesta sexta, quando abriu fogo com uma arma leve em uma sala de aula da base aérea de Pensacola, antes de a polícia conseguir abatê-lo.

Antes do ataque, ele havia tuitado mensagens hostis aos Estados Unidos, informou o grupo de vigilância de movimentos jihadistas SITE.

"Sou contra o mal e os Estados Unidos se tornaram em seu conjunto em uma nação do mal", escreveu o atacante, que o SITE identificou como Mohamed al Shamrani.

Segundo veículos de comunicação americanos, os investigadores tentam provar se o autor do ataque publicou realmente as mensagens, nas quais citou Osama bin Laden, ex-líder do grupo jihadista Al Qaeda, morto por militares americanos.

Quinze dos 19 pilotos que desviaram aviões e provocaram a morte de 3.000 pessoas nos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos eram sauditas.

Um estudante da Força Aérea saudita abriu fogo em uma base militar na Flórida, onde matou três pessoas antes de ser abatido pela Polícia em uma troca de tiros pelo qual o rei saudita prestou suas condolências ao presidente americano, Donald Trump.

O ataque, que ocorreu na Estação Aérea Naval da cidade de Pensacola, no noroeste da Flórida, deixou ainda sete feridos, entre eles dois policiais que reagiram. Um deles ficou ferido em um dos joelhos e outro no braço, com expectativa de recuperação.

O governador da Flórida, Ron DeSantis, disse que o atacante é da Arábia Saudita e tem a mesma nacionalidade de 15 dos 19 homens envolvidos nos ataques de 11 de setembro de 2001, alguns dos quais estudaram neste estado americano.

"Acho que obviamente haverá muitas interrogações sobre o fato de este indivíduo ser estrangeiro, ter feito parte da Força Aérea saudita e que estivesse treinando em nosso solo", disse DeSantis em coletiva de imprensa.

O comandante Timothy Kinsella disse que o atacante, cujo nome as autoridades não revelaram, era estudante de aviação, um entre as "duas centenas" de estudantes internacionais desta base militar.

Segundo a agência oficial saudita, o rei Salman telefonou para o presidente americano para condenar o ataque. Mais cedo, o próprio Donald Trump declarou em um tuíte que Salman havia ligado para prestar condolências.

"Ele (o rei) afirma que o autor deste crime atroz não representa o povo saudita", informou a agência Saudi Press sobre o telefonema.

"O rei Salman, da Arábia Saudita, acaba de ligar para expressar suas sinceras condolências", tuitou mais cedo o presidente Trump.

"O rei disse que os sauditas estão irritados com as ações selvagens deste agressor e que esta pessoa de nenhuma forma representa os sentimentos dos cidadãos sauditas, que amam os americanos", acrescentou.

O tiroteio começou por volta das 06H30 locais (09H30 de Brasília) na base militar da cidade litorânea de Pensacola, com 53.000 habitantes, informou o xerife do condado de Escambia, David Morgan. Um de seus agentes matou o agressor, que levava uma arma curta.

"Caminhar na cena do crime foi como estar no cenário de um filme", descreveu o xerife. "A gente não espera que isto aconteça em casa (...), mas aconteceu".

A base naval, que basicamente tem salas de aula, permanece interditada.

"É um dia trágico para a cidade de Pensacola", disse o prefeito Grover Robinson.

Participam da investigação agências federais, entre elas o FBI e a agência a cargo de armas e explosivos.

- Apavorados em casa -

Embora os ataques maciços a tiros sejam comuns nos Estados Unidos, é pouco frequente sua ocorrência em instalações militares.

Cada ataque alimenta o debate sobre o controle de armas nos Estados Unidos, cuja Constituição garante o direito a tê-las e portá-las.

"Nossos veteranos de guerra e militares ativos põem suas vidas em risco para nos proteger no exterior, não deveríamos nos sentir aterrorizados pela violência armada em casa", denunciou em um comunicado Cindy Martin, uma voluntária da seção da Flórida da Moms Demand Action (Mães que exigem ações), cuja filha trabalha na base naval.

Este episódio ocorre dois dias depois da morte de duas pessoas na quarta-feira na base de Pearl Harbour, no Havaí, nas mãos de um marinheiro que abriu fogo e depois atirou contra a própria cabeça.

Na quinta também foi registrado um tiroteio no sul da Flórida, em Miramar, ao norte de Miami, em outra cena de cinema.

Dois ladrões de uma joalheria fugiram ao cair da tarde e protagonizaram uma perseguição que terminou na morte de quatro pessoas em plena via, entre elas um motorista dos correios que tinha sido sequestrado por eles e um pedestre.

A estação naval e aérea de Pensacola tem 16.000 militares e 6.000 civis e é a base de uma esquadrilha de demonstração de voos.

É o local de treinamento inicial para pilotos navais e conhecida como "o berço da aviação naval".

A Rússia está bem próxima de consolidar o projeto de instalar uma base militar - primeiro naval, depois aérea -, no litoral da Venezuela. Há dois dias, em Moscou, Vladimir Padrino, ministro venezuelano da Defesa, e seu equivalente russo, o general Serguei Shoigu, assinaram um acordo bilateral permitindo o amplo envio de navios de combate das frotas de ambos os países, um para o outro, apenas "por meio de notificação prévia".

Shoigu considerou a medida "um ato de cooperação inédito na região em muitos anos". Padrino destacou a "formalização do protocolo das visitas mútuas" e a possibilidade de discutir "questões referentes à situação atual na Venezuela e o pacto de apoio técnico no campo da defesa".

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Analistas de inteligência militar do Brasil destacaram que a combinação diplomática foi anunciada uma semana após o presidente dos EUA, Donald Trump, declarar um amplo boicote ao governo de Nicolás Maduro. Para o general Shoigu, "qualquer interferência externa é inaceitável, especialmente nesse momento, em que a atmosfera na Venezuela está extremamente tensa".

O estabelecimento de um centro aeronaval russo no litoral venezuelano ganhou consistência a partir de 2005, quando Vladimir Putin e Hugo Chávez firmaram os contratos iniciais de compra de equipamentos e sistemas para as Forças Armadas Bolivarianas. Ao longo dos anos outros compromissos, nos setores da extração de petróleo e gás e de infraestrutura, expandiram os interesses entre Moscou e Caracas. Putin abriu linhas de crédito para Chávez e em 2014 também para Maduro.

A história é mais longa. Em 2007 a Venezuela tomou US$ 17 bilhões em recursos para financiamento de seu programa plurianual de crescimento econômico. Por meio da estatal petrolífera Rosneft, o governo russo obteve a concessão de direitos sobre dois campos de produção na plataforma marítima. As reservas nesses lotes são estimadas em cerca de 146 milhões de barris. Outras duas empresas russas, a Gazprom e a LUKoil, são fornecedoras de serviços para a PDVSA, a estatal de petróleo e derivados fortemente atingida pela crise. A parte não paga da conta chega perto de US$ 3,4 bilhões. Renegociado há dois anos, o débito deve ser quitado em quatro parcelas até 2027.

Militar

 

O quadro favorece o projeto estratégico da base avançada no litoral caribenho. Na Ilha La Orchila, 200 km a nordeste de Caracas, já existem certas facilidades, como campo de pouso e serviços navais. Em 2008 e 2013 o imenso cruzador nuclear Pedro, o Grande, esteve no local, escoltado por duas fragatas. É um gigante de 252 metros de comprimento, 28 mil toneladas de deslocamento, 727 tripulantes, 3 helicópteros, e muito armamento.

Orchila fica a 1.500 km da Flórida. Uma das rotas da eventual intervenção armada na Venezuela passa pelo eixo do pequeno conjunto de afloramentos e, segundo uma declaração de Padrino, "um complexo forte vai tirar do agressor a vontade de agredir, servirá de dissuasão contra um invasor".

Embora não admitido formalmente, o plano do Comando da Aviação de Longo Alcance da Rússia foi apresentado há alguns anos considerando a cessão de uma gleba para abrigar hangares, armazéns, estação de comunicações, núcleo residencial, acessos terrestres e novos canais marítimos.

O general responsável pela ensaio Anatolii Zhikarev, qualificou o estudo de "exercício teórico". Mas admitiu: para os grandes bombardeiros Tu-160 Blackjack - supersônicos com capacidade de ataque nuclear, vistos a intervalos regulares desde 2013 na base de Maiquetía, bem próxima de Caracas -, "uma escala para descanso e reabastecimento depois de 17 mil km de voo seria quase um presente". Melhor ainda, no Caribe.

A possibilidade de o governo do Brasil ceder espaço territorial para instalação no País de uma base militar dos Estados Unidos é desnecessária e inoportuna na opinião de três generais e três oficiais superiores ouvidos nesta sexta-feira, 4, pelo Estado. Admitida em entrevista ao SBT pelo presidente Jair Bolsonaro como uma questão a ser estudada no futuro, a ideia não se afina com a política nacional de Defesa.

Um dos chefes de tropa lembra que acordos desse tipo só se justificam quando há risco de agressão externa fora da capacidade de reação e capaz de colocar em perigo a integridade da nação - "é o caso do menino fraco que chama o amigo forte para enfrentar os valentões da rua; estamos longe disso", exemplificou.

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Na prática, a iniciativa pode ser um fator complicador nas delicadas discussões bilaterais para uso do Centro de Lançamento de Alcântara, da Força Aérea, no Maranhão. A posição do complexo e as condições climáticas favoráveis na maior parte do ano contribuem para redução significativa dos custos da operação comercial do transporte espacial para posicionamento de satélites. Os americanos gostariam de um aluguel de longo prazo. Os brasileiros querem vender serviços em regime de cooperação - todavia, sem ceder o controle da base.

Durante os anos finais da 2.ª Guerra Mundial, a aviação dos Aliados, liderada pelos EUA em larga proporção, negociou a construção em Parnamirim, no Rio Grande do Norte, de uma gigantesca base aérea. Duas pistas, 700 prédios, 4.600 combatentes e tráfego diário de 400 a 600 aeronaves para lançar ataques contra objetivos no norte da África e sul da Europa. Em 1945, nos termos do acordo firmado entre os presidentes Getúlio Vargas e Franklin Roosevelt, aviões e pessoal americanos saíram das instalações. Nos quatro anos de operação conjunta da base, a população da capital, Natal, dobrara de 40 mil habitantes para 80 mil.

Documentos do Departamento de Estado registram uma tentativa de prorrogação do pacto de colaboração, em 1946, por um período de 50 anos. A chancelaria do Brasil informou a Washington que a então recém-criada FAB tinha planos próprios para o conjunto. Ao longo do tempo, nenhum outro tratado do mesmo tipo foi negociado.

As Forças Armadas mantêm acordos com organizações militares estrangeiras para receber grupos de treinamento especializado - por exemplo, em disciplinas de guerra na selva - ou para exercícios combinados de combate aéreo. E é só.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta sexta-feira que as primeiras equipes da Força Nacional decolam hoje para Fortaleza, a pedido do governador do Ceará, Camilo Santana (PT). Ele disse que, apesar de o governo local ser de oposição política a ele, não fará oposição ao povo.

Questionado se as Forças Armadas seriam enviadas ao Estado, Bolsonaro disse que a crise na segurança do Estado se agravou e falou apenas em envio de tropas extras de policiais militares, que integram a Força Nacional.

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"A Força Nacional já foi contactada, o plano de chamado já foi colocado em vigor e está na iminência de decolar para Fortaleza", disse o presidente, ao participar de evento militar na Base Aérea de Brasília.

A Força Nacional responde ao ministro da Justiça, Sergio Moro. As Forças Armadas, ao Ministério da Defesa, e poderiam ser acionadas apenas em decreto presidencial de Garantia da Lei e da Ordem, ou de intervenção federal no Estado.

"A questão do Ceará, pelo que tudo indica, agravou a situação. Desde ontem à noite, conversando com o ministro Sergio Moro, tratando desse assunto, ele foi muito hábil, rápido e eficaz para atender ao Estado, cujo governador reeleito é uma oposição radical à nossa. Nós jamais faremos oposição ao povo de qualquer Estado. E o povo do Ceará precisa nesse momento. As medidas já foram tomadas. Faltava por parte do governo do Ceará se enquadrar, e via ofício informar, da real necessidade da presença da força pela sua incapacidade de resolver o problema", disse Bolsonaro.

Base militar

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse que há interesse dos Estados Unidos em instalar base militar em outros países da América do Sul, além do Brasil. Ontem, o presidente sinalizou favoravelmente a um acordo para que os americanos instalem uma unidade em solo brasileiro.

"Estamos preocupados com nossa segurança, nossa soberania e eu tenho o povo americano como amigo", disse Bolsonaro após cerimônia de transmissão de cargo do comando da Aeronáutica, na Base Aérea de Brasília.

Ele não esclareceu se já iniciou tratativas concretas com representantes do governo Donald Trump, mas creditou a informação da prospecção por outros países sul-americanos a "conversas internas".

O presidente Jair Bolsonaro admitiu estar aberto a discutir a possibilidade de instalação de uma base militar americana no Brasil. "A questão física pode ser até simbólica", disse. "E o poderio das Forças Armadas americanas, chinesas e soviéticas alcança o mundo todo independente de base, agora, de acordo com o que puder vir a acontecer no mundo, quem sabe você tenha que discutir essa questão no futuro", afirmou Bolsonaro, nessa quinta-feira (3), em entrevista para o SBT.

Bolsonaro também afirmou que deve visitar o presidente americano, Donald Trump, em março. "A princípio, isso aí está pré-acertado", disse o presidente brasileiro, ao citar encontro que teve com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, na véspera.

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"Eu reconheço a minha posição, nós sabemos que o presidente Donald Trump é o homem mais poderoso do mundo, eu gostaria muito que nos visitasse", afirmou.

Embaixada

Na entrevista, Bolsonaro voltou a falar sobre a proposta de transferir a embaixada brasileira em Israel, de Tel-Aviv para Jerusalém, decisão que causou reação de países árabes. O presidente reconheceu que alguns países "mais radicais podem tomar alguma sanção econômica", mas disse que a situação é um reconhecimento da autonomia israelense em determinar onde deve ser sua capital.

"Não vou deixar de reconhecer a autoridade de Israel. Quem vai decidir onde vai ser a capital de Israel é seu governo e seu povo, e ponto final. Imagine se não tivéssemos ligações comerciais e diplomáticas com Israel, onde eu botaria a embaixada de Israel? Em Tel-Aviv ou Jerusalém? Botaria em Jerusalém. E qual diferença se por ventura nós resolvemos transferir a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém? No meu entender, problema nenhum", disse.

Bolsonaro reafirmou que a decisão em relação a este assunto já está tomada. "Como disse o primeiro ministro de Israel (Binyamin Netanyahu): a decisão está tomada. Está faltando apenas definir quando ela será implementada". Segundo ele, a decisão da transferência não saiu de sua cabeça. "Grande parte dos evangélicos é favorável à mudança. Então, nós estamos atendendo aos anseios de grande parte da população", afirmou. Bolsonaro disse ainda que pretende estreitar os laços comerciais com Israel. "Pretendo ser mais que amigo, pretendo ser irmão dele (Netanyahu)." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma carta com "substância desconhecida" aberta nesta terça-feira (28) em uma base militar norte-americana em Arlington, na Virgínia, deixou onze pessoas doentes e outras três foram hospitalizadas, incluindo militares.

De acordo com o corpo de bombeiros, "alguém abriu uma carta e todos no escritório começaram a se sentir mal", informou Leah Rubalcaba, porta-voz da base militar de Myer-Henderson Hall.

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A carta misteriosa foi aberta por um sargento, e de acordo com as vítimas, repentinamente começaram a surgir alguns sintomas entre as pessoas que estavam no local, como irritação no rosto e nos olhos e sangramento no nariz.

O corpo de bombeiros de Arlington afirmou que as três pessoas hospitalizadas estão em condição estável.

A substância que veio no envelope ainda é um mistério, e de acordo com o Corpo de Fuzileiros Navais norte-americano, a investigação do incidente será conduzida pelo FBI.

Da Ansa

Pelo menos 26 soldados afegãos morreram e outros 13 foram feridos em um ataque talibã a uma base militar na província de Kandahar, no sul do Afeganistão. Oitenta rebeldes foram mortos e feridos, informou nesta quarta-feira (26) uma fonte oficial.

O ataque contra a base militar, localizada no distrito de Khakriz, começou na noite de terça-feira e se prolongou durante horas, segundo informou o Ministério da Defesa afegão, explicando que 26 soldados morreram e 13 ficaram feridos.

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"Durante horas de combate, mais de 80 talibãs também morreram ou ficaram feridos", diz o comunicado, sem divulgar mais detalhes.

Cerca de 20 mil pessoas começaram a ser evacuadas na manhã desta quinta-feira (23) da região do depósito de armas da base de Balakliya, perto de Kharkiv, ao leste da Ucrânia, devido a várias explosões no local.

Segundo autoridades ucranianas, as explosões na base, que se encontra a cerca de 100 quilômetros de separatistas russos e que é usada para guardar milhares de toneladas de munição, entre mísseis e armas de artilharia, foi um ato de "sabotagem". Segundo o promotor militar ucraniano, Anatolii Matios, "antes das explosões foi ouvido o som de uma aeronave, parecido com o do voo de um drone, e depois dois pontos da base sofreram as explosões".

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Segundo o porta-voz do Ministério do Interior, Artiom Shevchenko, à publicação "112", "na Ucrânia está em curso um conflito híbrido, o inimigo faz de tudo para ameaçar a nossa defesa: segundo os serviços de segurança, isso é o que aconteceu em Balakliya". "As reformas que estão se desenvolvendo no nosso país acontecem em um período de guerra, a sabotagem de hoje demonstra isso.

A guerra do leste não terminou, continua, assim como a atividade de sabotagem do inimigo, devemos entender isso", disse o vice-secretário do Conselho de Segurança Nacional, Volodymyr Sivkovych. Segundo o Exército local, a base de Balakliya tem mais de 350 hectares e guarda mais de 18 mil toneladas de munição, sendo o maior depósito do tipo da Ucrânia. Grande parte desses armamentos são usados nos confrontos contra rebeldes russos nas proximidades de Luhansk e Donetsk.

De acordo com as autoridades do país, todas as pessoas a até 10 quilômetros de distância da base receberam ordem de evacuação para a segurança e até o momento não há notícias de mortos ou feridos. Os bombeiros ainda não conseguiram apagar o fogo das explosões já que elas continuam a acontecer e, por isso, o local ainda é muito perigoso para os agentes. Além disso, o espaço aéreo também foi fechado em um raio de 50 quilômetros.

Morte de membro do Parlamento russo - Esta quinta-feira também foi marcada pelo assassinato de Denis Voronenkov, membro do Parlamento russo, de 45 anos, que deixou a Rússia com sua esposa, a cantora Maria Makasakova, para viver na Ucrânia no ano passado. Voronenkov, que havia conseguido cidadania ucraniana, foi encontrado morto nesta quinta em Kiev, assassinado a tiros.

Segundo Shevchenko ainda à publicação "112", "é evidente que o homicídio do ex-deputado da Duma russa Denis Voronenkov pode ser vantajoso para o nosso inimigo principal, a Rússia, que conduz uma guerra aberta e destruidora contra nós".

Uma base militar americana foi colocada em alerta depois que um soldado que se fantasiou de agressor suicida para O Halloween , com falsos explosivos em sua roupa, tentou atravessar uma das entradas do locais.

A piada infeliz aconteceu em Fort Bragg, Carolina do Norte, que abriga unidades aerotransportadas e das forças especiais do Exército dos Estados Unidos.

"O incidente gerou uma resposta de emergência", afirmou a base militar em comunicado.

O soldado, que não foi identificado, tentou entrar com sua fantasia, provocando a intervenção da guarda e o fechamento da entrada na base.

Especialista na desativação de artefatos explosivos foram levados ao local para verificar que não havia risco.

"Esse tipo de fantasia não é permitida em Fort Bragg", afirmou um comunicado divulgado na internet, que lembrou que na base militar vivem "muitas famílias de soldados que foram vítimas de atentados suicidas verdadeiros".

Extremistas islâmicos do Boko Haram atacaram uma base militar de Camarões perto da fronteira com a Nigéria, matando pelo menos cinco soldados, afirmou um coronel do Exército nesta terça-feira (17). O coronel Joseph Nouma disse que centenas de militantes escaparam para a Nigéria na segunda-feira (16) depois de saquearem dezenas de casas na área e atearem fogo nelas. Oito soldados camaroneses feridos foram levados para um hospital militar na capital, afirmou Nouma.

A renovada violência na fronteira entre os dois países ocorreu em um momento que os chefes de Estado dos países da África Central terminavam uma reunião em Yaounde, na capital de Camarões, para planejar a criação de uma resposta conjunta militar contra a crescente ameaça regional imposta pelo Boko Haram.

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Os 10 Estados membros anunciaram que contribuíram com mais de 50% dos US$ 100 milhões necessários para combater o grupo extremista. Eles também pediram para que a Nigéria coopere, permitindo que a força-tarefa conjunta multinacional ataque redutos do Boko Haram no país. Fonte: Associated Press.

Há dez anos, o motorista Vilson Sérgio tem dificuldade de comemorar o aniversário. Na quinta-feira, quando fará 42 anos, vai lembrar do susto ao ouvir a explosão na Base Militar de Alcântara. O acidente, o pior da não muito longa história espacial brasileira, matou 21 engenheiros e técnicos, alguns conhecidos de Sérgio, que nas horas vagas trabalha como taxista na pequena cidade maranhense.

"Nos dois primeiros anos não consegui fazer nada", conta. Uma década depois, a torre do Veículo Lançador de Satélites (VLS), que explodiu no acidente, foi reconstruída. Mas, nesse período, o Brasil não conseguiu levar adiante o que as vítimas morreram tentando fazer.

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Pouco se sabe ainda hoje sobre o que levou o VLS a explodir três dias antes da data marcada para o seu lançamento. As teorias conspiratórias são várias, incluindo a aposta em uma sabotagem estrangeira. De concreto, sabe-se apenas que a ignição do foguete acendeu sozinha enquanto 21 pessoas faziam os últimos ajustes. A investigação da Aeronáutica conseguiu chegar apenas até aí - além de garantir que não houve sabotagem.

A nova torre ficou pronta na metade de 2012. Até agora, no entanto, apenas um teste foi feito, de integração com um modelo de VLS. De acordo com a Agência Espacial Brasileira (AEB), neste ano será feito outro teste, de integração da parte elétrica com o foguete de um VLS. A agência garante que o Brasil tem tecnologia para desenvolver o veículo.

O ex-ministro da Ciência e Tecnologia Roberto Amaral, no entanto, é bem mais pessimista. Classifica a torre de Alcântara como "um monumento a qualquer coisa". "É uma torre de lançamento sem lançador para lançar. Faz dez anos do fracasso do último lançamento e não sabemos quanto teremos outro VLS ou para quê", diz.

Ucrânia. A solução para o uso da base, encontrada no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foi um acordo com a Ucrânia para explorar o mercado comercial de lançamentos de satélites usando um foguete desenvolvido naquele país, o Cyclone-4. Uma empresa binacional, a Alcântara Cyclone Space (ACS), foi criada para isso e, enquanto os ucranianos desenvolviam o foguete, o Brasil construía um novo centro de lançamento em Alcântara para o projeto.

Hoje, as obras da ACS estão paradas. Desde março, os mais de 1,5 mil funcionários foram demitidos e a maior parte do maquinário, alugada ou devolvida. Alegando que a Ucrânia não estava colocando sua parte nos recursos, o Brasil também suspendeu o investimento.

Agora, o governo brasileiro começa a renegociar o uso da base com os Estados Unidos. A intenção dessa nova conversa é fazer uma espécie de aluguel da base - começando com os americanos e depois passando a oferta a outros países.

Para o Brasil, hoje, a base não traz nenhum benefício. Nem mesmo para as famílias dos mortos que, até agora, não tiveram o prazer de ver que o esforço feito por eles, dez anos atrás, teve algum resultado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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O Presidente dos Estados unidos, Barack Obama, visitou nesta quarta-feira uma base militar no Estado da Califórnia. O Presidente dos EUA insistiu em que os líderes da Al-Qaida estão encurralados, mas admitiu para cerca de três mil militares, que todo cuidado é pouco.

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'' O fim da guerra no Afeganistão não significa o fim da ameaça a nossa Nação. Filiais da organização e grupos terroristas ainda ameaçam a nossa pátria e instalações diplomáticas '' disse Obama.

Os rebeldes sírios tomaram o controle total da base militar xeque Suleiman nesta terça-feira, após dois dias de confrontos que deixaram pelo menos 35 soldados do governo mortos, informou o grupo ativista Observatório Sírio pelos Direitos Humanos.

Trata-se da segunda grande base capturada no norte do país pelos rebeldes, que têm acumulado vitórias na área nas últimas semanas e realizado incursões para o sul, na direção de Damasco, onde fica a sede do governo de Bashar Assad.

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O Observatório disse que a batalha pela base, que fica nas proximidades da cidade de Alepo, foi encerrada quando os rebeldes tomaram o principal complexo e os armazéns que abrigavam o centro de pesquisas militar.

Também em Alepo, a maior cidade e centro comercial do país, quatro salvas de morteiros atingiram o bairro de xeque Maksoud - habitado predominantemente por curdos - matando 11 pessoas e ferindo dezenas nesta terça-feira. Dentre os mortos há três crianças e duas mulheres, informou o Observatório.

O grupo afirmou que combatentes de grupos jihadistas, dentre eles o Jabhat al-Nusra, o Conselho Mujahedeen Shura e Os Muhajireen participaram na batalha pela tomada da base militar.

O Jabhat al-Nusra, que conta com sírios e estrangeiros em suas fileiras, é uma das unidades de combate mais eficientes do lado rebelde. Mas o Ocidente teme que tais grupos jihadistas "sequestrem" a revolta para derrubar o presidente Bashar Assad.

Na segunda-feira, a secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton colocou o Jabhat al-Nusra na lista de organizações estrangeiras terroristas. A medida congela os ativos dos seus integrantes que possam estar em jurisdições norte-americanas e proíbe cidadão dos Estados Unidos de fornecer apoio material ao grupo. As informações são da Associated Press.

Rebeldes líbios assumiram neste domingo o controle de uma base militar localizada a 27 quilômetros de Tripoli, na estrada de Zawiyah, apreendendo armas e munições, de acordo com correspondentes da agência France Press. A base era tida como o principal obstáculo no caminho para Tripoli.

Um rebelde, que se identificou como Mohammed, disse: "Nós tomamos a base, mas ainda não está segura. Nós achamos que ainda há franco atiradores dentro."

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Quando os rebeldes entraram na base, envolta por um muro de seis metros, encontraram vários lançadores de foguetes, veículos e caixas de munições.

Os correspondentes relataram os confrontos, mas não puderam especificar o número de baixas. "Eu vi caminhonetes com prisioneiros magros, seminus e muito felizes atrás", disse um dos correspondentes. Um civil disse à France Press que um franco atirador disparou contra dois jovens, ambos civis, matando um deles. As informações são da Dow Jones.

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