Planejado pela Boston Dynamics, o primeiro cão-robô com tecnologia 5G chegou ao Brasil, nesta semana, com duas unidades, por meio de uma parceria entre a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Parque Tecnológico Itaipu (PTI), em Foz do Iguaçu. Intitulado de Spot, ele possui inteligência artificial, sensores térmicos, câmeras, microfones, caixa de som e sensores. Além disso, ele também será utilizado em tarefas em áreas perigosas na usina hidrelétrica de Itaipu e de difícil acesso.
Apresentado pela primeira vez em 2015 e com a venda em 2020, a principal inovação do Spot é a possibilidade de ser controlado por um tablet e de conectá-lo à rede 5G - a última geração de redes móveis. Assim, o equipamento ganha eficiência e disponibiliza dados em tempo real, fornecendo dados para os estudos sobre a aplicação dessa conectividade no ambiente industrial. Duas das vantagens do cão-robô é que ele pode se deslocar em qualquer lugar, sendo mais rápido e eficiente do que os outros robôs, e programado para autocorreção em caso de queda.
##RECOMENDA##O Spot é também equipado com infravermelho e termografia, sendo útil para leitura de medidores e detecção de gás, de vazamentos e de ruído. Segundo o anúncio das companhias, o objetivo do cão é utilizá-lo tanto em investigação de infraestruturas críticas - reduzindo custo e evitando colocar em perigo a integridade dos colaboradores – quanto em possíveis missões de resgate. Isso porque, o equipamento também pode cumprir o papel de “socorrista” em emergências, inclusive em áreas que coleta informações visuais para as equipes de resgate humanas.
O Parque Tecnológico de Itaipu vai inaugurar uma rede privativa de 5G para a realização de testes. Através deles, a conexão do equipamento será validada e serão certificados com a infraestrutura, além das avaliações das funções das unidades e com suas plataformas. Conforme divulgado pela ABDI, outras unidades do Spot serão enviadas para a estrutura de pesquisa da Petrobras, no Rio de Janeiro. Lá, serão realizados testes que visam a divisão tecnológica. Redução de riscos e o ganho de produtividade.