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Rio, 12/08/2017 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou nota sobre a morte do ex-deputado e ex-marido da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) Carlos Araújo, em Porto Alegre, na madrugada deste sábado, 12.

"Carlos Araújo manteve durante toda a sua vida a militância e coerência política, a honestidade e o compromisso com a defesa dos trabalhadores e do Brasil. A democracia brasileira deve muito ao empenho e coragem de Carlos Araújo durante a ditadura militar. Na volta da democracia ajudou a fundar o PDT, representou o povo gaúcho e atuou como advogado na defesa dos trabalhadores. Nesse momento de perda, minha solidariedade à presidenta Dilma Rousseff, à sua filha, Ana Paula, aos seus netos Guilherme e Gabriel, e todos os familiares e amigos de Carlos Araújo", diz a nota.

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Ontem, Lula e Dilma estiveram juntos na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de janeiro. Lá foi lançado um livro de juristas sobre o processo em que ele foi condenado pelo juiz Sérgio Moro por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, mês passado.

Mais cedo, neste sábado, Lula fez discurso numa plenária da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na quadra da escola de samba Império Serrano, na zona norte do Rio. Nele, para uma plateia de sindicalistas e militantes, reafirmou sua inocência e disse que vai ganhar as eleições presidenciais de 2018.

No Rio desde sexta-feira para participar de atos políticos, o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou, hoje, por telefone com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) "expressando sentimentos e solidariedade" por conta da morte de seu ex-marido e ex-deputado Carlos Araújo. O ex-parlamentar pelo PDT morreu na madrugada deste sábado (12) em Porto Alegre.

Lula não deu entrevista sobre o assunto. A informação foi transmitida pela assessoria do Instituto Lula. Ontem, ele e Dilma estiveram juntos na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde foi lançado um livro de juristas sobre o processo em que o ex-presidente foi condenado pelo juiz Sérgio Moro por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, mês passado.

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Mais cedo, neste sábado, Lula fez discurso numa plenária da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na quadra da escola de samba Império Serrano, na zona norte do Rio. Para uma plateia de sindicalistas e militantes, o petista reafirmou sua inocência e disse que vai ganhar as eleições presidenciais de 2018.

Velório

Segundo a assessoria do Instituto Lula, o ex-presidente não irá a Porto Alegre, onde acontecerá o velório de Carlos Araújo. A ex-presidente Dilma já está na capital gaúcha. O corpo do ex-deputado pelo PDT do Rio Grande do Sul começará a ser velado às 15h na Assembleia Legislativa do Estado.

Araújo faleceu no início da madrugada deste sábado. Ele estava internado na UTI da Santa Casa de Misericórdia da capital gaúcha desde o dia 25 de julho, devido a um quadro de cirrose. A causa da morte não foi divulgada.

O velório, que será aberto ao público, se estenderá até as 19h. Depois, o corpo será cremado em cerimônia restrita aos familiares.

Carlos Araújo, ex-marido da ex-presidente Dilma Rousseff, morreu na madrugada deste sábado (12) aos 79 anos de idade, em Porto Alegre. O ex-deputado estadual do PDT, partido que ajudou a formar, estava internado desde o dia 25 de julho no Hospital São Francisco, Santa Casa de Misericórdia.

No último dia 28, sua assessoria informou que ele havia deixado a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Seu quadro era considerado estável. O ex-esposo da petista sofria de cirrose medicamentosa. No entanto, as causas da morte não foram divulgadas.

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Carlos Franklin Paixão Araújo era advogado trabalhista. Ele conheceu Dilma em 1969, com quem se casou e chegou a ser preso e torturado. Em 1976, nasceu a primeira filha do casal, Ana Paula. O relacionamento com a ex-mandatária durou mais de 20 anos.

Dilma Rousseff está no Rio de Janeiro e deve chegar a Porto Alegre ainda nesta manhã. A ex-chefe de Estado ainda não se manifestou. 

A Ranulpho Galeria realiza a primeira exposição do ano a partir desta quinta (27). Intitulada Cores e Formas, a mostra reúne 25 pinturas de artistas brasileiros reconhecidos internacionalmente. As obras ficarão expostas no local até o dia 17 de abril.

A exposição reúne os trabalhos de Juarez Machado, Carlos Araujo, Claudio Tozzi, Reynaldo Fonseca e Siron Franc. Ainda há obras de Vicente do Rêgo Monteiro,Wellington Virgolino, Lula Cardoso Ayres, Alcides Santos, Fédora do Rego Monteiro, Mário Nunes e Scliar. Esta é a primeira exposição do paulistano Carlos Araujo no Recife. Sua série reúne cinco obras feitas em óleo sobre tela colada em madeira. 

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Araujo se inspirou em versículos da Bíblia para produzir suas pinturas. O trabalho durou entre seis e oito anos visto que as obras recebem entre 20 e 30 camadas superpostas de tinta a óleo, que demoram a secar. O artista já expôs no Museu de Arte de São Paulo e também no Louvre, em Paris. 

Já Wellington Virgolino é um dos representantes da arte moderna pernambucana na exposição. Ele terá duas pinturas à mostra, sendo uma delas Maria experimenta em Jesus mocinho a coroa de espinhos, feita com óleo sobre tela colada em duratex.

A Ranulpho Galeria fica na Rua do Bom Jesus, 125, Bairro do Recife. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 10h às 12h e das 14h às 18h.

Serviço 

Exposição Cores e Formas

Quinta (27) a 17 de abril

Segunda a sexta | 10h às 12h; 14h às 18h

Ranulpho Galeria (Rua do Bom Jesus, 125- Recife Antigo)

(81) 3225 0068

O advogado Carlos Araújo, ex-deputado estadual do Rio Grande do Sul pelo PDT e ex-marido da presidente Dilma Rousseff, pediu que a Comissão Nacional da Verdade investigue também os empresários brasileiros que financiaram a repressão na apuração que está fazendo sobre violações aos direitos humanos no período de 1946 a 1988, durante depoimento prestado nesta segunda-feira, em Porto Alegre.

"Tenho certeza de que a Comissão da Verdade vai entrar no antro da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que foi responsável não só por financiar, mas também por assistir e estimular a tortura", afirmou. Araújo sustentou que havia empresários que iam para a sala de tortura estimular os torturadores e se envaidecer com a tortura de militantes contrários ao regime. E apontou Nestor Figueiredo, "que até hoje está na cúpula da Fiesp", como um dos envolvidos com o financiamento à repressão.

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O presidente da comissão, Paulo Sérgio Pinheiro, ressaltou que uma das linhas de trabalho da equipe é o financiamento à repressão. Ele admitiu que que o assunto é "delicadíssimo". Araújo, que participou da luta armada contra a ditadura, foi preso e torturado no Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) de São Paulo.

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