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Se tem algo que o Santa Cruz está se tornando mestre na Série A é na arte de tomar cartão amarelo por reclamação. Já virou costume para os Tricolores, terminar a partida com um ou dois jogadores amarelados por ficar no pé do juiz. Na derrota para o Palmeiras não foi diferente, aliás, foi pior. O time coral tomou, nada menos que, quatro cartões pela cobrança excessiva e dois desses amarelados estão suspensos para a próxima rodada.

O Santa conseguiu tomar seis cartões amarelos na partida desta segunda-feira (3). Porém, o número fica ainda pior quando observado que quatro deles poderiam ter sido evitados com mais cabeça fria. Irritados, os atletas corais foram tirar satisfação com o árbitro paraense Dewson Fernando Freitas da Silva e ele não perdoou. Puxou o cartão do bolso para Danny Morais, Allan Vieira, Pisano e Grafite pelo mesmo motivo: reclamação.

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A orientação para a arbitragem que vem da CBF é punir com amarelo aqueles exaltados que cobram de forma acintosa ou exaltada durante as partidas oficiais. Palavrões então, nem pensar. A ordem é punir e, se houver continuidade, expulsar de campo. Tais situações são recorrentes no Brasileirão e o Santa não é exceção. Com seus 69 amarelos tomados na competição, o time pernambucano é o sexto que mais foi punido. Não é difícil imaginar que boa parte tenha sido pelas palavras dirigidas aos árbitros.

No caso de Santa Cruz x Palmeiras, as discussões tiveram um efeito bem pior do que aumentar estatísticas na tabela. A dupla de zaga estava pendurada, então além de Neris, que no lance acertou Róger Guedes e pegou o terceiro cartão seguido, Danny Morais foi reclamar da marcação e também não enfrenta o Flamengo no próximo domingo. Para completar, no segundo tempo, Pisano também resolveu demonstrar sua insatisfação para o juiz paraense e vai desfalcar o time coral contra os cariocas.

Talvez seja hora dos jogadores corais reclamarem menos da arbitragem. Afinal, o resultado de tanta discussão não tem sido dos melhores.

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O Náutico estreia no Campeonato Pernambucano no dia 1º de fevereiro, contra o Santa Cruz, e, entre os alvirrubros, metas para a temporada já estão sendo traçadas. Nesta segunda-feira (25), após o treino, o lateral-esquerdo Gastón Filgueira comentou sobre suas ambições. E duas delas surgiram como destaque: cumprir os objetivos deixados pela metade em 2015, como Campeonato Pernambucano e Copa do Nordeste, e reduzir o número de cartões amarelos – no ano passado, foram 20 em 52 jogos, além de duas expulsões. 

“Independente dos anos passados, sempre procuro melhorar. Meta é essa. Quero ajudar a equipe e conseguir objetivos que ano passado foram deixados no meio do caminho”, disse. E cmpletou: “Os cartões amarelos acabam atrapalhando. Gosto de jogar sempre. Um dos objetivos para o ano é ficar mais ligado e ir mais tranquilo nas “chegadas”.

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Mantendo a sobriedade em seu discurso, Gastón também comentou sobre a importância da permanência de Gilmar Dal Pozzo para a temporada prestes a iniciar. “Ele conhece bem os jogadores que ficaram. Isso nos dá uma projeção muito boa. Mantivemos uma boa base e alguns reforços chegaram com tudo para dar certo”, comentou.

Retornando à zaga depois de cumprir mais uma suspensão, desta vez contra o Macaé, o zagueiro Danny Morais vem sendo um dos recordistas neste quesito. O atleta já possui nove cartões amarelos na Série B até o momento, e é um dos que mais foram punidos durante a competição. Para ele, o número alto de cartões vem sendo consequência de uma arbitragem mais rigorosa. O jogador porém não se exime de culpa e sabe que tem que readaptar sua postura em campo.

“Eu nunca tinha tomado essa quantidade de cartões. Me considero dentro de campo um jogador que cobra bastante tanto dos companheiros quanto da arbitragem. Com certeza a arbitragem mudou um pouco o estilo e temos que nos adaptar a isso e minimizar para não ter mais perdas, mas na minha opinião também está havendo um certo excesso dos árbitros”, declarou o zagueiro em coletiva.

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E a defesa coral vem sendo o principal alvo dessas suspensões por cartões. Para Danny, mesmo com mudanças sendo feitas constantemente no setor, a equipe não sai prejudicada já que todos se conhecem e possuem o entrosamento necessário. “Não é só na defesa, essa mudanças já aconteceram em todas as posições, o futebol tem disso. O que temos que ter é o entendimento de todos e independente de quem está jogando dar conta do recado”, frisa.

Contra o Paraná, adversário que o zagueiro já enfrentou no primeiro turno, quando o tricolor goleou em partida no Arruda, Danny lembra que a equipe do sul mudou bastante, inclusive no modo de jogar. “A equipe deles mudou bastante da que veio jogar aqui na segunda rodada. O treinador que esta lá agora preza por um jogo com mais movimentação, especialmente quando tem a posse de bola. A gente vai fazer de tudo para conseguir neutralizar isso”, concluiu.

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