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O Itaú Unibanco e a Cencosud não conseguiram chegar a um acordo para desenvolver conjuntamente negócios com cartões de lojas no Chile e na Argentina, informou a varejista chilena em um comunicado.

Em junho o Itaú havia fechado um acordo preliminar para comprar uma participação nas operações com cartões de crédito da Cencosud e fornecer financiamento. O prazo final para um acordo definitivo expirou no sábado, dia 21, segundo a Cencosud.

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O Itaú planejava comprar 51% da operadora de cartões da Cencosud no Chile e na Argentina por US$ 307 milhões e pretendia financiar a carteira de cartões nos dois países, que tem um valor em circulação de US$ 1,3 bilhão.

A Cencosud possui supermercados, lojas de departamento, shoppings e lojas de produtos domésticos espalhadas por Brasil, Chile, Argentina, Peru e Colômbia. A companhia, controlada pelo presidente e fundador Horst Paulmann, é a maior varejista da América do Sul em vendas.

As negociações fracassaram ao mesmo tempo que o Itaú continua em busca de uma fatia no CorpBanca, o quinto maior banco do Chile em ativos, embora até agora nenhum acordo tenha sido alcançado. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Itaú Unibanco anunciou, na noite desta segunda-feira, 17, que fechou uma associação com a rede de varejo chilena Cencosud. A aliança terá duração de 15 anos e o banco pagará US$ 307 milhões pela transação.

Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a associação tem como objetivo produtos e serviços financeiros para a rede varejista da Cencosud no Chile e na Argentina, principalmente operações com cartão de crédito.

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O Itaú Unibanco terá 51% do capital social da associação e a Cencosud ficará com o restante, 49%. "Atualmente, as carteiras de crédito da Cencosud no Chile e na Argentina relacionadas à atividade de crédito ao consumo somam aproximadamente US$ 1,3 bilhão", informou a instituição financeira.

A transação ainda depende de aprovação das autoridades regulatórias.

A holding de varejo chilena Cencosud informou lucro líquido de 20,06 bilhões de pesos chilenos (US$ 41 milhões) no primeiro trimestre deste ano, queda de 63,1% ante os 54,415 bilhões de pesos de igual período de 2012.

A diminuição se deve aos custos financeiros mais elevados por causa de empréstimo ponte tomado para financiar uma aquisição na Colômbia e a perdas cambiais, informou a varejista no balanço.

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A receita líquida aumentou 14% nos primeiros três meses do ano ante o primeiro trimestre de 2012, para 2,468 trilhões de pesos.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) aumentou 5% na mesma base de comparação, para 152,85 bilhões de pesos.

A Cencosud tem supermercados, lojas de departamento, shoppings e lojas de construção no Brasil, Chile, Argentina, Peru e Colômbia. A companhia, controlada pelo chairman e fundador Horst Paulmann, é o maior varejista da América do Sul em volume de vendas. As informações são da Dow Jones.

A gigante chilena do varejo Cencosud anunciou planos de lançar um aumento de capital de US$ 1,5 bilhão e de emitir US$ 1 bilhão em bônus de dez anos para financiar um empréstimo-ponte de US$ 2,5 bilhões, que será usado para a compra do Carrefour na Colômbia.

A Cencosud, cujas ações são negociadas na bolsa do Chile e que lançou American Depositary Receipts (ADRs) na bolsa de Nova York em junho, é a terceira maior varejista ds América Latina. A empresa é proprietária de supermercados, shopping centers, lojas de departamento e lojas de materiais de construção no Chile, Brasil, Peru, Argentina e Colômbia, onde tem presença relativamente pequena.

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A varejista garantiu um empréstimo-ponte de curto prazo do J.P. Morgan Chase para financiar a aquisição na Colômbia e agora planeja emitir bônus no mercado internacional em 90 dias e aumentar seu capital em cerca de 120 dias para pagar o empréstimo, informou o executivo-chefe da empresa, Daniel Rodriguez, aos jornalistas em coletiva de imprensa. O aumento de capital será o segundo da companhia neste ano, que em junho levantou US$ 1,23 bilhão.

No Brasil, a empresa controla a rede mineira Bretas, a sergipana GBarbosa, as baianas Perini e Mercantil Rodrigues e a carioca Prezuni. As informações são da Dow Jones.

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