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Um carro despencou do estacionamento do Carrefour, localizado no bairro da Torre, na Zona Norte do Recife. O veículo, do modelo Honda Fit, ficou parado na calçada da avenida José Bonifácio, na altura do posto Shell, na tarde deste sábado (2).

A queda fez com que os quatro pneus do carro estourassem. Segundo informações preliminares, uma mulher dirigia o veículo, mas nada grave aconteceu com ela.

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Ainda não há informações sobre as condições em que se deu o acidente. A ocorrência deixou grades do estacionamento caídas no chão. Agentes da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) controlam o trânsito no local.

 

Menos de duas semanas depois de mais um suposto caso de racismo, o Carrefour anunciou nesta quarta-feira (17) que vai passar a exigir o uso de câmeras corporais, também chamadas de bodycams, por todos os agentes de segurança que trabalham nas lojas da rede de supermercado. A medida, que deve ser implementada até o final do ano, tem o objetivo de prevenir casos de violência, discriminação e intolerância racial, informou o grupo.

A empresa já obriga, desde 2021, o uso dos equipamentos em funcionários que atuam no interior dos estabelecimentos da rede Carrefour. Agora, a nova regra pretende estender para todos os fiscais internos das lojas de outras três bandeiras do grupo (Sam's Club, BIG e BIG Bompreço) e também para seguranças terceirizados que atuam nas áreas externas dos estabelecimentos.

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A empresa anunciou ainda uma reformulação na sua diretoria e a ocupação de cargos de liderança por pessoas que possam dar maior representatividade aos profissionais negros.

No dia 5 de maio, um casal negro foi agredido na área externa de uma loja Big Bompreço (que pertence à rede francesa), em Salvador, na Bahia. Um vídeo que circulou pelas redes sociais mostra Jamile e Jeremias - forma como as vítimas se identificaram na gravação - apanhando com tapas no rosto. As pessoas que os agrediram não aparecem nas imagem.

Os dois foram acusados de pegar leite em pó do supermercado sem pagar. O Carrefour repudiou os ataques e anunciou a rescisão do contrato com a equipe de segurança do supermercado. Em nota, a empresa afirmou que os agressores não eram funcionários da loja.

Outros casos de racismo envolvendo o Carrefour

Em abril, outros dois supostos casos de racismo, um em São Paulo e outro em Curitiba, aconteceram no Carrefour envolvendo funcionários ligados à empresa.

No dia 7, Vinicius de Paula, marido da jogadora de vôlei bicampeã olímpica Fabiana Claudino, disse que tentou usar um caixa preferencial sem clientes em uma unidade de Alphaville, em São Paulo, mas a funcionária recusou o atendimento alegando que poderia receber uma multa se o atendesse. Porém, segundo de Paula, a mesma pessoa acabou atendendo, logo em seguida, uma cliente branca que não se encaixava nos critérios prioritários do mercado.

Também em abril, no Paraná, a professora Isabel Oliveira afirmou que um segurança de uma unidade da rede Atacadão, do Grupo Carrefour, de Curitiba, a perseguiu por 30 minutos enquanto ela realizava as compras. A mulher chegou a questioná-lo sobre a atitude. Mais tarde, ela voltou para a loja para concluir as compras vestindo calcinha e sutiã para provar que não estava furtando nenhum produto.

Depois do episódio, o Carrefour disse que, desde de o dia 12 de abril, a circulação dos fiscais de prevenção nas lojas do Atacadão foi interrompida. "Desde então, esses profissionais não circulam mais pelos corredores das lojas, ficando à disposição dos clientes em pontos fixos e pré-determinados, oferecendo atendimento, informações e atuando em casos de emergências".

Após os dois casos, as ONGs Educafro e o Centro Santo Dias de Direitos Humanos entraram com uma ação civil pública contra o Carrefour por crimes de racismo, e pediram R$ 115 milhões como reparação por danos morais e coletivos, além da inclusão de profissionais negros no Conselho de Administração da empresa.

O valor sugerido foi o mesmo pago pelo Carrefour há menos de três anos em outras ação movida contra outro suposto caso de racismo contra o Grupo.

Em novembro de 2020, na véspera do Dia da Consciência Negra, o soldador João Alberto Silveira Freitas, homem negro de 40 anos, foi espancado e morto por dois seguranças de uma unidade da rede, em Porto Alegre. A empresa se dispôs a pagar R$ 115 milhões como reparação pela morte de Freitas.

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, afirmou nesta segunda-feira (8) que a pasta adotará medidas rígidas em relação ao caso de agressão de um casal negro em um supermercado em Salvador, na sexta-feira (5).

A pasta acionará Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Polícia Federal para discutir a regulamentação das empresas de segurança no Brasil. Também será acionado o Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura para que sejam tomadas medidas sobre esse e outros casos semelhantes. Em outra frente, a pasta proporá a responsabilização penal das empresas por prática discriminatória.

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Ainda nesta segunda-feira está prevista uma reunião com a deputada Luizianne Lins, presidente da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados, para que seja dada “celeridade a projetos de lei que estão tramitando na Casa que tratam sobre práticas discriminatórias, que inclusive foram objeto da comissão de juristas negros”. 

Entenda o caso

Em imagens que circularam nas redes sociais neste fim de semana, um homem e uma mulher aparecem encostados em uma parede enquanto são agredidos e humilhados ao serem questionados sobre o suposto furto. Ao confirmar, a mulher diz que pegou sacos de leite em pó “porque sua filha está precisando”. 

Na noite de sábado (6), por meio do Twitter, o Carrefour afirmou que não havia sido possível identificar os agressores até aquele momento. No entanto, informa que demitiu a equipe de segurança e que registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil para investigação dos fatos. 

Em um vídeo divulgado na mesma postagem, o diretor de Riscos, Prevenção de Perdas, Segurança e Qualidade da empresa, Claudionor Alves, argumentou que o episódio é “inaceitável”. 

“Duas pessoas foram covardemente agredidas na área externa da loja, e esse fato nos causou profunda indignação. É inaceitável que um crime como esse tenha ocorrido na área externa da nossa loja. Por isso, assumimos a responsabilidade de desligar a liderança e equipe de prevenção, além de rescindir o contrato com a empresa responsável pela segurança da área externa, onde a violência aconteceu", disse o diretor.

A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP), pediu providências judiciais após um caso de violência contra duas pessoas negras dentro de uma loja do Big Bompreço, que pertence ao grupo Carrefour, na última sexta-feira (5). O casal foi agredido e humilhado por supostos seguranças no estabelecimento que fica localizado no bairro São Cristóvão, em Salvador.

A parlamentar pede que o Carrefour seja responsabilizado por descumprir um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em 2021. O documento foi assinado após a morte de João Alberto Silveira Freitas, 40 anos, no estacionamento de uma unidade do grupo na cidade de Porto Alegre, em novembro de 2020. Hilton notificou o Ministério Público e a Defensoria do Rio Grande do Sul, a nível estadual e federal, além do Ministério Público do Trabalho, afirmando que existiu ''prática de novos casos de discriminação racial nas instalações da empresa".

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Em vídeo divulgado nas redes sociais é possível ver um homem, identificado como Jeremias, e sua companheira encostados em uma parede. Além de serem xingados pelos seguranças, que não mostraram os seus rostos nas imagens, eles agrediram a mulher com tapas e o homem com vários golpes na cabeça. Em determinado momento, a mulher mostra que está segurando uma sacola que contém leite em pó e diz que é para a filha. 

Após a repercussão do vídeo, o diretor de prevenção da empresa, Claudionor Alves, emitiu um posicionamento no último sábado (6), através do Twitter, informando que registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil. O grupo ainda informou que a equipe de prevenção e liderança foi demitida, e o contrato com a empresa responsável pela segurança externa foi rescindido.

Relembre outros casos de violências no Carrefour:

A repetição de violências contra pessoas negras em lojas do grupo têm causado uma série de críticas contra a postura da empresa e dos colaboradores que atuam na segurança das unidades.

Em novembro de 2020, João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi espancado por seguranças até a morte na área externa do supermercado, no bairro Passo d’Areia, em Porto Alegre. Em 2022, mais um caso foi registrado na cidade, no qual um jovem negro foi imobilizado pela equipe de segurança da loja por suspeita de ter roubado chocolate no local. A equipe utilizou uma abordagem violenta. Um dos seguranças tentou conter o jovem com o pé no pescoço dele.

No final do segundo semestre de 2022, funcionários do grupo relataram casos de ofesensas raciais e assédio moral contra pessoas com deficiência durante o trabalho em uma loja de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Uma ação civil pública condenou o Carrefour a pagar R$ 400 mil em indenização por assédio moral organizacional, na época, o Carrefour afirmou que iria recorrer da decisão.

Neste ano, as mais recentes denúncias de racismo aconteceram em abril, quando uma professora negra tirou suas roupas em forma de protesto, após ser seguida por um segurança de um supermecado Atacadão, que pertence ao grupo, localizado em Curitiba, no Paraná. Em outro caso de racismo, o marido da Fabiana Claudino, bicampeã pela Seleção Brasileira de vôlei, Vinícius de Paula, relatou em suas redes sociais que uma atendente se recusou a atendê-lo. Ele disse que se dirigiu até um caixa preferencial vazio em uma unidade do grupo em Alphaville, no estado de São Paulo, e que a atendente disse que não poderia atendê-lo por ser preferencial, mesmo vazio, porém quando ele estava indo para outro caixa, percebeu que a funcionária permitiu que uma cliente branca, não preferencial, fosse atendida.

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Um casal que teria furtado dois pacotes de leite foi agredido por seguranças da unidade do Carrefour, que funciona como Big Bompreço, localizado no Shopping Salvador Norte, no bairro de São Cristóvão, em Salvador. O caso teria acontecido na manhã da última sexta (5).

 Nas imagens, o casal identificado como Jamile e Jeremias, admite que furtou dois pacotes de leite em pó porque precisava levar para sua filha. Os agressores, que filmaram a ação, são seguranças do estabelecimento.

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No vídeo, a pessoa que filma agride a mulher no rosto enquanto o homem fica rendido ao chão recebe tapas também no rosto.

Em nota enviada à imprensa, a rede Carrefour informou que decidiu desligar a liderança e toda a equipe de prevenção da loja. O grupo também disse e que determinou que fosse realizado um registro de agressão e lesão corporal na polícia, a fim de que o ocorrido seja apurado. "Estamos colocando à disposição da polícia as imagens das câmeras de segurança, para que haja a identificação dos autores", diz a nota.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou publicamente o Carrefour nesta segunda-feira, 10, pelos casos de racismo registrados em unidades da rede de hipermercados. De acordo com o chefe do Executivo, o Carrefour cometeu o crime e isso não será admitido no País.

"O Carrefour cometeu mais um crime de racismo. Mais um crime. Um fiscal do Carrefour acompanhou uma moça negra, que ia fazer compra, achando que ela ia roubar, ela teve que ficar só de calcinha e sutiã para provar que ela não ia roubar", disse o presidente em reunião ministerial no Palácio do Planalto para marcar os 100 dias de governo. "Se eles querem fazer isso no país de origem deles, que façam, mas não iremos permitir que eles ajam assim aqui", acrescentou.

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No último sábado (8), a professora Isabel Oliveira, em forma de protesto, ficou de roupas íntimas em Curitiba em uma unidade do Atacadão, que pertence ao grupo Carrefour, após dizer ter sido perseguida por um segurança.

No mesmo dia, Vinícius de Paula, marido de Fabiana Claudino, bicampeã olímpica de vôlei, postou um vídeo nas redes sociais no qual afirma que não foi atendido em um caixa preferencial do Carrefour em Alphaville, em São Paulo, mas viu uma mulher branca receber o atendimento em seguida.

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Marido de Fabiana Claudino, bicampeã olímpica de vôlei, sofreu racismo em uma das unidades da rede de mercados Carrefour. Vinícius de Paula postou um vídeo em suas redes sociais com uma declaração, ao lado de Fabi e do advogado, Hédio Silva Jr., sobre o episódio ocorreu em Alphaville, em São Paulo, na última sexta-feira (7).

Segundo o jornal O Globo, Vinícius tentou usar um caixa preferencial sem clientes, mas a funcionária explicou que não poderia atendê-lo pois poderia receber uma multa. Ao se dirigir a outro caixa, Vinícius viu a mesma atendente receber uma cliente branca. "Ninguém soube explicar, mas eu sei o que aconteceu. Sei o que senti. Se o Carrefour não fosse uma empresa com histórico racista, eu ia dizer que foi simplesmente uma situação não comum", disse Vinícius ao O Globo.

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"Carrefour é uma empresa que não aprende e não esquece nada. Uma empresa que mata negros, que humilha, que ultraja, que constrange. O que o Vinícius de Paula passou ontem é crime. Está absolutamente traumatizado do ponto de vista emocional, psíquico, e pelo jeito, o Carrefour não implantou nenhum programa significativo e substantivo (para combater o racismo), e dessa vez isso não vai ficar impune", comentou o representando de Vinícius, He´dio Silva Jr.

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A rede de supermercados soltou nota sobre o ocorrido com Vinícius de Paula. "A rede informa que a situação com o cliente aconteceu no dia 7/04, às 15h e, imediatamente, a colaboradora foi afastada pela gerência, e no mesmo dia foi desligada. Acolhemos o cliente e nos mantivemos abertos ao diálogo. Repudiamos qualquer tipo de discriminação e temos uma política de tolerância zero contra este tipo de comportamento inadequado."

Não é a primeira vez que uma unidade da rede de mercados do Carrefour é envolvida em um episódio de racismo no Brasil. Em novembro de 2020, no dia da consciência negra, um homem foi espancado até a morte por um segurança de uma unidade da rede em Porto Alegre.

Após passar meia hora sendo "vigiada de perto" por um segurança dentro de uma unidade do Atacadão, a professora Isabel Oliveira desabafou nas redes sobre racismo e fez um protesto, tirando a roupa dentro do supermercado. O caso ocorreu  nesse sábado (8), em Curitiba, capital do Paraná.

Chorando muito, Isabel Oliveira contou aos seus seguidores do Instagram que foi perseguida por um segurança no Atacadão Parolin, no bairro de Guaíra, quando havia entrado para comprar uma lata de leite em pó para a filha. Apesar de acreditar que o tratamento foi racista, a professora lamentou que não pôde prestar queixa por discriminação racial porque o fato não é tratado como tal pela Justiça.

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Sem ter como denunciar o supermercado, que faz parte do Grupo Carrefour Brasil, Isabel resolveu protestar e tirou a roupa, ficando apenas de sutiã e calcinha.

"Agora que eu to nua, bem. Porque quando eu vim vestida, tava com segurança atrás de mim. Aí eu voltei agora nua, para garantir que eu vou levar a latinha de leite para a minha bebê e não tô roubando nada", disse ela.

"Não devia nem comprar, porque um mercado que trata nossos corpos como ameaça não deveria nem ter nosso suado dinheiro, mas faço questão de voltar para pagar a lata de leite, que eu tava comprando antes de ser perseguida pelo segurança e vim em ato de repúdio, nua, que é para poder ter o direito de ser tratada com dignidade", desabafou Isabel Oliveira.

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O Grupo Carrefour Brasil está com inscrições abertas, até 15 de março, para seu Programa de Estágio 2023.

Ao todo, o processo seletivo com 80 vagas nas áreas do comercial, contabilidade, transformação digital, recursos humanos, tecnologia da informação, marketing e comunicação para atuar na matriz do Carrefour, Banco Carrefour e Diretoria de Vendas e Atendimento.

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Os interessados devem ter disponibilidade para estagiar 30h semanais e trabalhar presencialmente duas vezes por semana em um dos endereços corporativos da companhia em São Paulo (capital) ou em Barueri (Alphaville), na Região Metropolitana de São Paulo.

A seletiva conta com os seguintes critérios para o processo de candidaturas: Estar cursando o 2º semestre do curso Tecnólogo no período noturno; ter a previsão de conclusão do curso bacharelado entre os meses de junho de 2024 a junho de 2026; conhecimento na língua inglesa será um diferencial, mas não é obrigatório.

Os selecionados receberão bolsa de estágio mensal de R$ 1.500, assistência médica, seguro de vida, cartão Carrefour (com 5% de desconto em compras nos hipermercados), parcerias educacionais, restaurante no local ou vale-refeição para os estagiários do Banco Carrefour, Gympass, modelo de trabalho híbrido e day off no dia de aniversário.

O Carrefour Brasil vai investir R$ 2,1 bilhões na conversão de 124 lojas de um total de 374 unidades do Grupo Big como parte da integração entre as duas empresas. O trabalho será iniciado agora, e a conclusão está prevista para o fim de 2023.

As informações constam em uma apresentação publicada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) neste domingo, 12, e que será tema de teleconferência com investidores e analistas na segunda-feira, 13, às 10 horas.

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As conversões foram definidas assim: 38 lojas do Maxxi Atacado, 28 do Big e 4 do TodoDia passarão a operar sob a marca Atacadão (do Grupo Carrefour). Outras 47 unidades do Big vão virar Carrefour e, por fim, 7 unidades do Big serão transformados em Sam's Club.

Esse processo acontecerá em dois formados, sendo que 35 lojas passarão por uma desmobilização, com fechamento por dois meses. Mas outras 89 lojas não precisarão ser desmobilizadas por inteiro e serão fechadas por apenas três dias para as mudanças.

Dos R$ 2,1 bilhões previstos com as conversões, R$ 1,9 bilhão virá de investimentos (capex) e R$ 200 milhões em despesas operacionais (opex), segundo descrito na apresentação.

Com a conversão das unidades, o grupo espera um aumento relevante na densidade das vendas. Hoje, os hipermercados da bandeira Big vendem R$ 13 mil/m2, enquanto as lojas do Carrefour e Sam's Club chegam a R$ 23 mil/m2, cada, e o Atacadão, R$ 35 mil/m2. Há uma "produtividade material a ser conquistada através da conversão de lojas", afirma a direção no documento.

Sams Club tem potencial de acelerar

A apresentação destaca o Sams Club como um dos principais aceleradores do crescimento do novo grupo. A bandeira tem potencial para inauguração de 40 novas lojas nos próximos quatro anos, de acordo com o documento. Esse potencial está principalmente na região metropolitana de São Paulo e Rio de Janeiro, seguido de capitais e cidades de grande e médio porte.

O Sams Club já tem 43 lojas em operação e chegará a 50 após a conversão de sete unidades do Big durante o processo de integração entre as empresas. A rede conta com 2,1 milhões de sócios, dos quais 1,2 milhão de membros pagantes no momento. O negócio é voltado para o público de classes A e B, com maior poder aquisitivo.

Cada cliente do Sams Club gasta R$ 340 na sua cesta média enquanto no Carrefour esse gasto é de R$ 140. Os produtos importados respondem por 19% das vendas da rede, e os itens da marca própria contribuem com 15%, em um sinal de boa aceitação.

Sinergias

O Carrefour reiterou que as sinergias previstas são de ao menos R$ 2,0 bilhões por ano até 2025, divididas da seguinte forma: R$ 700 milhões em receita, R$ 800 milhões de corte de custos com mercadorias, R$ 500 milhões em redução de despesas gerais e administrativas.

A apresentação traz um gráfico apontando que aproximadamente metade do valor das sinergias deve ser capturado entre o fim de 2023 e começo de 2024.

A direção destacou os potenciais ganhos de eficiência em custos indiretos para a operação. Em 2021, a base de custos indiretos combinados de Carrefour e BIG foi de R$ 7 bilhões. A previsão é de ganho de ao menos 3% nas seis maiores categorias mapeadas, como limpeza, seguros e plano de saúde. Neste último item, por exemplo, o custo médio mensal do plano por funcionário é de R$ 272 no Big versus R$ 215 no Carrefour.

A apresentação aponta ainda a perspectiva de melhoria do custo das mercadorias vendidas (CMV) com base em melhores termos e condições com fornecedores. A expectativa é de um impacto de aproximadamente 1% da base de custos, o que deve ser refletido no preço ou na rentabilidade do novo grupo combinado.

Na parte logística, o novo grupo estima enxugar o total de centros de distribuição de 64 para 51. Nessa redução, dez galpões serão fechados (um do Atacadão, três da Maxxi, quatro do Carrefour e dois do Big) e outros dois (ambos da Maxxi) serão unificados. Há ainda um galpão que atende tanto a Maxxi quanto o Big.

Os cortes nos centros de distribuição ocorrerão em Estados onde o grupo tem uma concentração mais elevada desses imóveis, como é são os casos de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, por exemplo.

Transação

O Carrefour concluiu a aquisição do Big na semana passada, quando assinou um novo acordo de acionistas. A operação foi fechada entre as partes em 2021 e recebeu aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em maio de 2022.

A transação cria uma gigante no ramo do varejo de alimentos, com 936 lojas, R$ 93 bilhões em vendas líquidas e R$ 6,5 bilhões de Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado. É também o maior adquirente de suprimentos do setor, com R$ 75 bilhões em compras por ano junto a fornecedores.

Estão previstos 18 meses para garantir uma integração de sucesso, segundo o Carrefour. Esse processo abrange conectar as áreas de tecnologia da informação, a cadeia de suprimentos, realizar as conversões de lojas e capturas de sinergias divulgadas.

A operação foi fechada pelo preço de referência de R$ 7,5 bilhões, sendo 70% (R$ 5,3 bilhões) pagos em dinheiro e 30% via entrega de ações (116,8 milhões de ações).

O novo grupo combinado tem o Carrefour SA como principal acionista, com 68% de participação, seguido por Península (do empresário Abilio Diniz) e Advent, com 7% e 4%, respectivamente. O grupo Walmart resta com 1%, e outras 20% das ações estão pulverizadas entre vários acionistas.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira, 25, com restrições, a aquisição do Grupo Big Brasil pelo Grupo Carrefour Brasil. A aprovação do negócio foi condicionada à celebração de um Acordo em Controle de Concentrações, que prevê desinvestimento de lojas e outras obrigações.

Em seu voto, o conselheiro relator Luiz Hoffmann explicou que não foram identificadas preocupações concorrenciais referentes aos mercados de atacado de distribuição e postos de revenda de combustíveis. No entanto, no segmento de varejo de autosserviço a combinação dos negócios do Grupo Carrefour com o Grupo Big - que são o primeiro e o terceiro maiores agentes econômicos no Brasil - tem potencial de gerar exercício de poder de mercado em nove localidades diferentes.

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Por isso, foi negociado um Acordo em Controle de Concentrações (ACC) que prevê o desinvestimento de unidades de autosserviço atualmente detidas pelo Grupo Big, envolvendo os municípios de Gravataí (RS), Itabuna (BA), Juazeiro do Norte (CE), Maceió (AL), Olinda (PE), Paulista (PE), Recife (PE), Santa Maria (RS) e Viamão (RS).

"Tal remédio tem o condão de reduzir as elevadas concentrações e o alto nexo de causalidade decorrente da operação nos mercados relevantes tidos como problemáticos, de modo que a alienação dos estabelecimentos a terceiros possibilitará o aumento da pressão competitiva enfrentada pelo Grupo Carrefour no cenário pós-operação, mitigando a redução da concorrência causada pela saída do Grupo Big e reduzindo probabilidade de exercício de poder de mercado", explicou Hoffmann.

Os grupos Carrefour e Big ainda assumiram o compromisso de preservar a viabilidade, atratividade e competitividade das lojas que terão de ser vendidas até que o desinvestimento seja concluído.

O ACC estabelece ainda que as empresas não poderão adquirir novamente os ativos desinvestidos por um período determinado no acordo, cujo prazo é confidencial. Além disso, elas estão obrigadas a notificar quaisquer operações envolvendo supermercados, hipermercados, atacarejos e clubes de compras, ainda que elas não atinjam os parâmetros de notificação obrigatória de atos de concentração ao Cade.

A rede Carrefour disponibiliza oportunidades para quem deseja ingressar na carreira de tecnologia. Ao todo, a marca oferece 7.500 bolsas de estudo no bootcamp Carrefour Web Developer. Os interessados em participar da formação podem se inscrever até 22 de abril através do site da iniciativa.

As vagas são para profissionais de todo o Brasil e para participar da capacitação não é necessário experiência na área de desenvolvedor. Os selecionados terão acesso a conteúdos como desenvolvimento front-end,JavaScript e sua biblioteca React.js, back-end, linguagem Java e seu framework Spring Boot.

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O nome do Carrefour está entre os assuntos mais comentados do Twitter por conta de uma placa colocada em frente a unidade do Diadema, Região Metropolitana de São Paulo, exigindo o comprovante vacinal para a entrada e permanência dos clientes no hipermercado. 

Na placa, a empresa explica que a exigência estava obedecendo um decreto do município, que foi publicado pela Prefeitura de Diadema no dia 27 de janeiro e entrou em vigor na terça-feira (1º), na tentativa de conter a Covid-19 e fortalecer a vacinação contra a doença.

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A placa colocada na unidade repercutiu no Twitter, dividindo as pessoas que apoiam a determinação e as que não gostaram da obrigação de comprovar a imunização para entrar no supermercado. 

Por meio de nota, o Carrefour explicou que a placa já foi retirada do local, já que a determinação não se aplica ao hipermercado - que é considerado um serviço essencial. 

Confira a nota na íntegra

Informamos que a placa foi retirada do local, pois o decreto se aplica aos centros comerciais e lojas presentes no mesmo espaço comercial, e não ao hipermercado, que é considerado um serviço essencial.

Desde o início da pandemia, nós implementamos diversos protocolos e medidas de segurança em todas as nossas lojas, para garantir comodidade e segurança dos nossos colaboradores e clientes.

Todas as iniciativas de higiene foram atestadas internacionalmente pelo selo My Care. Dentre as iniciativas, estão: aferição de temperatura, adesivos no chão para distanciamento, proteção em acrílico nos caixas, limpeza contínua dos carrinhos, caixas e esteiras, além de totens informativos nas entradas das lojas, disponibilização de álcool gel, entre outras.

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Visando a capacitação e diversidade no ambiente corporativo, as empresas Carrefour, iFood e XP ofertam cursos 100% online nas áreas de tecnologia, mercado financeiro e habilidades de nova economia. Ao todos, são oferecidas 1,1 mil oportunidades para maiores de 18 anos.

Por meio do programa 'Vem Transformar', a financeira XP disponibiliza formações de educação financeira e preparatórios para tirar a certificação da Ancord (Associação Nacional de Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias), necessária para ser um agente autônomo de investimento.

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As inscrições vão até esta sexta-feira (7), por meio do site da iniciativa. Para concorrer a uma das 600 vagas é preciso ter 18 anos ou mais e residir em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília ou Salvador.

Para os programas Transforma TEC e Talentos da Nova Economia, respectivamente, do Grupo Carrefour e iFood, trazem cursos com foco em desenvolvimento fullstack Java, React, Administração, Contabilidade, Economia, Direito, Engenharia, Comunicação, Relações Públicas, Relações Governamentais, entre outros.

As inscrições para a iniciativa do Carrefour vão até 30 de janeiro e podem lançar candidaturas pessoas com renda renda familiar per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo, ter concluído, no mínimo do Ensino Fundamental II, ter acesso a um computador para realização das atividades e disponibilidade para participar das aulas, que serão entre março e outubro de 2022.

Já para o programa Talentos da Nova Economia, as bolsas de estudo auxiliam no desenvolvimento de habilidades como tomada de decisão, adaptabilidade, gestão ágil e banco de dados. Podem realizar incrições jovens negro, a parti dos 18 anos, das áreas de administrção, contabilidade, economia direito, engenharia, comunicação, entre outras.

A rede de supermercados Carrefour voltou a ser alvo de críticas nas redes após viralizar um vídeo, registrado em uma das lojas em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, onde uma gerente humilha um vendedor e o obriga a limpar o chão de joelhos. Ele é ofendido pela chefe, que faz imagens sem ele saber para enviar a uma supervisora.

“Olha aí, só pra você esse cara tem valor. Esses meninos, eles não limpam a casa deles”, afirma a gerente enquanto o funcionário identificado como Pedro Henrique Monteiro da Silva, de 23 anos, limpa o chão de um dos corredores. 

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Ele contou ao G1 que a mulher se irritou pela cola deixada no chão após a remoção da fita que demarca o distanciamento para evitar o contágio da Covid-19 no estabelecimento.

“Eu chamei a equipe de limpeza, eles tentaram tirar e também não conseguiram, disseram que precisava usar uma máquina. Eu falei para ela que não tinha como a equipe limpar, porque a máquina não estava na loja. Ela falou que eu tinha que fazer e já começou a ficar nervosa”, relatou.

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O caso ocorreu no final de setembro e os funcionários alegam que não sabiam que a chefe fazia imagens suas. Pedro destacou que a postura dela já era conhecida, mas os demais gerentes não adotam as mesmas atitudes.

“Já é costume ela ser assim, desde que chegou. Mas eu não queria mídia, não queria manchar o nome da empresa. Eu tinha outros gerentes muito bons. Eles me deram uma oportunidade, eu quero crescer. Tenho medo de ser demitido”, afirmou.

Em nota enviada pelo Correio Braziliense, a rede de supermercado informou que afastou, por hora, a gerente e que vai apurar o caso.

“O Carrefour repudia todo e qualquer comportamento indevido por parte de seus colaboradores. Estamos apurando o caso internamente e, por ora, houve o afastamento da profissional envolvida”, acrescentou.

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 Na manhã da última segunda-feira (27), um funcionário do Carrefour foi localizado após passar 36 horas preso em um elevador. O caso aconteceu na unidade do supermercado na Avenida Conselheiro Nébias, na cidade de Santos, São Paulo.

O homem estava desaparecido desde o último sábado (25). De acordo com o G1, o supermercado funcionou normalmente no último domingo (26), mas ninguém percebeu que o funcionário estava preso no elevador. A família do homem estava divulgando imagens dele, na tentativa de localizá-lo.

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O Carrefour alegou que o elevador fica em uma área de acesso restrito aos funcionários e parou de funcionar por motivos desconhecidos. Segundo a empresa, uma equipe de manutenção foi acionada para identificar o problema e uma investigação foi aberta, para saber porque o colaborador não pediu ajuda.

Por meio de nota, a empresa informou que o funcionário passa bem. O Carrefour diz ter disponibilizado um assistente social para oferecer apoio psicológico ao homem e seus familiares mais próximos.

Em uma decisão inédita, a Justiça do Rio Grande do Sul determinou que o Carrefour arque com os honorários dos advogados que atuaram na representação de duas entidades civis durante a discussão que levou a um acordo, firmado em junho, para o caso da morte de João Alberto Freitas. Ao jornal Folha de São Paulo, a defesa da rede de supermercados afirmou que irá recorrer da decisão.

O caso brutal de violência que vitimou Freitas, um homem negro de 40 anos, aconteceu em novembro do ano passado, na véspera do Dia da Consciência Negra. Em uma das unidades da rede em Porto Alegre (RS), a agressão foi registrada em vídeo por testemunhas.

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O pagamento dos honorários dos advogados das entidades civis Educafro e Centro Santo Dias de Direitos Humanos foi um dos principais motivos de impasse entre os lados na época de assinatura do acordo, em junho do ano passado. No fim, a demanda acabou não entrando no texto, e ficou pendente de decisão na Justiça sulista.

Na nova decisão, ficou determinado o valor de 3% do total do primeiro acordo, cerca de R$ 115 milhões, prevendo também uma série de ações antirracistas, incluindo a criação de bolsas de estudo. A multinacional também firmou acordos com familiares de João Alberto.

A ordem do juiz João Ricardo dos Santos Costa, da 16° Vara Cível do Foro Central de Porto Alegre, assinada na última quarta-feira (21), afirma que o tema envolve a questão de uma representação adequada, ponto central no processo coletivo.

“As empresas com forte potencial econômico têm capacidade de contratar os melhores advogados para atuarem nos tribunais e patrocinarem uma defesa efetiva como é desejável. O mesmo deve ser garantido aos que defendem os interesses das populações prejudicadas com as violações postas no Judiciário”, escreveu.

“O deferimento de honorários às autoras é a medida mais adequada para preservar a garantia da acessibilidade à justiça. Notadamente em um litígio que coloca na pauta o racismo estrutural existente na sociedade brasileira e reconhecido no Termo de Ajustamento de Conduta celebrado entre as partes. Neste contexto, e pelo fato do Judiciário ser um espaço de resistência, a representação judicial adequada da população negra, o acesso é central ao processo de superação de uma chaga social histórica”, segue.

Além disso, o magistrado destacou que o caso resultou em um compromisso assumido pelas empresas e que os custos do processo e dos profissionais que atuaram nele devem ficar ao encargo das empresas rés.

Carrefour analisa decisão

Por meio de sua assessoria de imprensa, o Carrefour afirmou que “vai analisar a decisão, seguindo comprometido com a luta antirracista que se materializa no maior investimento privado já feito para redução da desigualdade racial no Brasil. São valores que superam R$ 115 milhões e serão majoritariamente investidos em educação e geração de renda para a população negra”.

Os advogados da Educafro, contudo, pretendem recorrer da decisão e questionam o valor determinado pelo juiz. Segundo o advogado Márlon Reis, que conversou com a Folha, por lei, o pagamento mínimo seria de 10% do valor do acordo, ao invés dos cerca de R$ 3,4 milhões determinados, R$ 11,5 milhões.

Reis disse ainda que a morte de João Alberto não foi uma ofensa apenas a ele e sua família, mas a toda a equidade racial que deveria existir na sociedade brasileira. “Nós trouxemos um elemento novo, o dano causado ao Brasil. A igualdade racial deve interessar os brasileiros”, afirmou ao jornal.

 

A Prefeitura do Recife anunciou a abertura de mais dois novos pontos de vacinação contra a Covid-19 na cidade. A partir desta sexta-feira (02), já está em funcionamento o drive-thru no supermercado Carrefour, na Torre, Zona Norte da capital pernambucana. 

Já na segunda-feira (05), a unidade da UniNassau das Graças, Zona Norte do Recife, também passará a ser um ponto de imunização dos recifenses. Segundo a prefeitura, com esses dois novos pontos a cidade passa a disponibilizar 23 pontos para que as pessoas possam se vacinar contra o novo coronavírus.

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O acesso ao drive thru do Carrefour é feito pela rua Professora Ângela Pinto. Quem vai pela rua José Bonifácio, sentido Parnamirim, em vez de subir o viaduto, pega a pista local à direita para chegar à rua Professora Ângela Pinto. O centro de vacinação na UniNassau, nas Graças, é dentro do Bloco F, na rua Joaquim Nabuco, 583, que fica próximo ao Impostômetro. Todos os acessos estão devidamente sinalizados.

Para ter acesso à vacinação, a população deve realizar o cadastro e o agendamento através do site Conecta Recife - lá, todos os locais de vacinação estão disponíveis para a população.

O Carrefour fechou nesta sexta-feira, 11, um acordo em que prevê o pagamento de R$ 115 milhões no âmbito de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com autoridades do Rio Grande do Sul após o espancamento e morte de João Alberto Silveira Freitas, o Beto Freitas. O crime ocorreu em novembro de 2020 em uma unidade do supermercado em Porto Alegre. O valor vai ser aplicado ao longo de três anos em uma série de ações divulgadas pela empresa.

"O termo assinado não reduz a perda irreparável de uma vida, mas é mais uma medida tomada com o objetivo de ajudar a evitar que novas tragédias se repitam. Com este novo passo, o Grupo Carrefour Brasil reforça sua postura antirracista, ampliando sua política de enfrentamento à discriminação e à violência, bem como da promoção dos direitos humanos em todas as suas lojas", afirmou em nota à imprensa Noël Prioux, presidente do Grupo Carrefour Brasil.

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O grupo disse que, passados seis meses do caso, os membros da família da vítima foram indenizados, o modelo de segurança nas lojas foi reformulado e compromissos assumidos vêm sendo postos em prática com objetivo de combater o racismo e promover a equidade.

O TAC foi celebrado entre o Carrefour e o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, o Ministério Público Federal, o Ministério Público do Trabalho, a Defensoria Pública do Estado do Rio Grande Do Sul, a Defensoria Pública da União e as entidades Educafro e Centro Santo Dias.

Os recursos do acordo deverão ser voltados para educação. "Boa parte do recurso financeiro será destinado à concessão de bolsas de estudos para pessoas negras, de nível superior e de pós-graduação. Haverá ainda bolsas voltadas para a aprendizagem de idiomas, inovação e tecnologia, com foco na formação de jovens profissionais para o mercado de trabalho. Ao todo serão mais de 10 mil bolsas", informou o grupo.

O plano de ações, acrescentou, conta também com a promoção do empreendedorismo entre pessoas negras e aceleração de empresas. "Há ainda a implementação de política de Tolerância Zero, treinamento contínuo de todos os profissionais que atuam no Grupo Carrefour Brasil em relação ao letramento racial e ao combate de todo o tipo de discriminação e violência, bem como o fortalecimento do canal de denúncias. Todas as três ações já em implementação na Companhia."

Beto Freitas foi morto na noite de 19 de novembro de 2020, véspera do Dia da Consciência Negra no Brasil, após ser espancado por dois seguranças do hipermercado Carrefour localizado na zona norte de Porto Alegre.

A morte foi filmada e divulgada nas redes sociais, causando revolta e acusações de racismo contra os seguranças Magno Braz Borges e Giovane Gaspar. Além deles, também estava envolvida no crime, segundo a polícia, a fiscal do Carrefour Adriana Alves Dutra.

De acordo com o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), atualmente os dois seguranças continuam presos em regime fechado, enquanto Adriana está em prisão domiciliar e os outros três estão soltos. O MP-RS quer que todos sejam presos.

Cerca de dois mil litros de óleo diesel vazaram do gerador de um hipermercado da rede Carrefour e caíram em um canal que drena para o mar em Santos, no litoral de São Paulo. O produto chegou a atingir a praia, mas foi rapidamente contido por barreiras, segundo a Secretaria do Meio Ambiente do município. O estabelecimento, localizado em um shopping do bairro Aparecida, foi autuado e intimado a executar a limpeza de toda a área atingida. O vazamento ocorreu a terça-feira (4).

Conforme a prefeitura, o óleo atingiu uma extensão de 300 metros do canal 6 e pode ter se infiltrado pela rede de drenagem do trecho. Uma pequena quantidade do combustível chegou ao mar. O incidente aconteceu de madrugada, mas só foi percebido pela manhã. Equipes das secretarias do Meio Ambiente e Serviços Públicos de Santos, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foram mobilizadas para conter o poluente.

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Conforme a chefe do Ibama em Santos, Ana Angélica Alabarce, a rápida mobilização evitou um dano ambiental maior. "De imediato, foram instaladas mantas e barreiras absorventes, fechada a comporta que liga o canal e o mar, e feita a vistoria. Não há problema nesse momento, pois toda as medidas de segurança foram tomadas", disse. A empresa será autuada nas esferas municipal e federal, após avaliação da extensão dos danos pelo Ibama e prefeitura. O hipermercado terá de apresentar um plano de ação e de prevenção de novos acidentes.

Conforme a prefeitura, o vazamento foi causado pelo desgaste em uma das mangueiras do gerador usado no estabelecimento. O óleo vazou do tanque de combustível que abastece o gerador. A equipe de manutenção do hipermercado só percebeu o problema horas depois. Nesta quarta-feira, 5, uma empresa contratada pelo grupo varejista fazia a retirada do óleo com um caminhão-vácuo. Não havia ainda previsão de encerramento do trabalho.

O grupo Carrefour informou em nota que o vazamento foi contido. "Sobre o vazamento de óleo diesel ocorrido nesta terça-feira, 4, em Santos, o Grupo Carrefour informa ter identificado um problema em uma mangueira do tanque de óleo que alimenta o gerador da sua unidade no Shopping Praiamar. Tal falha teria provocado o vazamento que atingiu o Canal 6. O vazamento já foi contido e a empresa trabalha junto às autoridades locais na remoção do combustível que se encontra no canal", diz a nota.

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