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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), participaram do primeiro evento público, nesta terça-feira (9), depois da troca de farpas públicas entre os dois tendo como base questões como a tramitação da reforma da Previdência e a condução do governo. Maia e Bolsonaro estiveram juntos na abertura da 12ª Marcha dos Prefeitos em Brasília e, na ocasião, o presidente se referiu ao democrata como “irmão”.

Desde que os dois decidiram erguer uma espécie de bandeira branca, Bolsonaro tem tentado arrefecer os ânimos, uma vez que é de interesse do governo a aprovação da reforma e Maia tem trânsito livre na Câmara e influencia na discussão sobre o assunto.

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Na abertura do encontro dos prefeitos do país, Maia e Bolsonaro trocaram elogios em seus discursos e depois foram vistos posando para fotos abraçados. Maia, que discursou primeiro, disse que era um prazer estar no mesmo local que o presidente do país e aproveitou para pedir apoio dos prefeitos na questão da reforma. "Presidente Bolsonaro, um prazer estar com Vossa Excelência no evento de prefeitos", afirmou o chefe da Câmara.

Logo depois, Bolsonaro fez questão de responder ao gesto. "Prezado irmão Rodrigo Maia, é um prazer estar entre vocês", considerou, também referindo-se ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM).  E, em emendou, "como disse Maia, não gostaríamos de ter de fazer a reforma previdenciária, mas somos obrigados a fazê-la”.

Em meados de março, Maia que sempre se mostrou favorável à reforma chegou a dizer que deixaria a articulação e cobrar que Bolsonaro deixasse o Twitter e fosse governar. O presidente, por sua vez, alfinetou Maia e foi criticado por parlamentares. Já na última segunda-feira (8),  o presidente da Câmara declarou que não seria "mulher de malandro" para ficar articulando pela aprovação reforma e "apanhando" da base eleitoral de Bolsonaro.

O clima entre a Prefeitura do Recife e o Governo Federal  dar sinais de trégua. O prefeito do município, Geraldo Julio (PSB), passou a defender que a capital pernambucana não sofreu retaliação, como ele havia pregado anteriormente,  ao ressaltar que recursos da União não estavam sendo repassados para  o estado. 

“Vemos a discussão do Congresso em relação às metas fiscais federais. Essa é a nossa observação, não há nada pontual em relação ao Recife. O ano de 2014 se revelou muito duro para as contas em todos os níveis. Essa dificuldade em repasse de recursos da União para os municípios acontece em todo os País”, pontuou o prefeito, durante inauguração da nova sede do Bolsa Família, em Recife. 

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Apesar do clima mais ameno, o prefeito declarou que o PSB continuará independente. "Está muito uniforme, dentro do partido, o posicionamento de manter aquela decisão que tivemos em 2013, de saída do governo, de liberdade para discutir os temas importantes do país".

Ciente das dificuldades econômicas que passa o país, Geraldo Julio aproveitou para tranquilizar a população, afirmando que a equipe está preparada para vencer os obstáculos. "Nós estamos preparados para viver o ano de 2015, sabemos que ele é um ano difícil na economia, mas a Prefeitura do Recife está preparada para fazer um belo ano, fazer muitas inaugurações e muitas entregas à população", concluiu o prefeito. 

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