Os contratos futuros do cobre operam em queda nesta segunda-feira, em meio a um sentimento de aversão ao risco alimentado pela vitória do "não" no plebiscito da Grécia, que perguntou aos gregos se eles concordam ou não com as medidas de austeridade propostas pelos credores internacionais do país.
"Embora a Grécia seja irrelevante para os mercados de metais a partir de uma perspectiva do produtor e do consumidor, o resultado da votação eleva consideravelmente o sentimento de aversão ao risco entre os participantes do mercado", disse o em nota o banco alemão Commerzbank.
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Ainda segundo o banco, o mais novo esforço da China para conter a queda das ações no país não foi suficiente para elevar os preços do metal. No domingo, a Comissão de Valores Mobiliários da China (CSRC, na sigla em inglês) informou que o Banco da Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) vai "fornecer liquidez de assistência" à empresa financeira China Securities, companhia controlada pela comissão reguladora. A empresa vai usar o dinheiro para emprestar para corretoras, que, por sua vez, podem fazer empréstimos a investidores para comprar ações.
Por volta das 8h30 (de Brasília), o cobre para três meses, negociado na London Metal Exchange (LME), caía 0,10%, a US$ 1.725,50 por tonelada. Às 8h44, na Comex, o cobre para setembro recuava 3,55%, a US$ 2,5375 por libra-peso.
Os demais metais negociados na LME operavam sem direção única por volta das 8h30. O alumínio subia 0,10%, a US$ 1.725,50 por tonelada; o zinco avançava 0,10%, a US$ 2.023,50 por tonelada; o níquel caía 0,50%, a US$ 12.135,00 por tonelada; o chumbo recuava 0,90%, a US$ 1.775,00 por tonelada; e o estanho tinha queda de 0,20%, a US$ 14.400,00 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.