Tópicos | Colégio Goyases

Os alunos do Colégio Goyases, localizado em Goiânia, voltam às aulas hoje (30). A escola ficou conhecida recentemente por conta do garoto que atirou contra os colegas, pouco mais de uma semana atrás, deixando dois mortos e quatro feridos. A direção do colégio fez reuniões com psicólogos, pais e professores de todos os alunos que frequentam o local, a fim de prepará-los para o retorno.

Duas meninas continuam internadas no Hospital de Urgências de Goiânia. A adolescente Marcela Rocha Macedo, de 14 anos, que foi atingida na mão, pescoço e tórax, passou por procedimento cirúrgico e respira sem a ajuda de aparelhos. Isadora Morais, também com 14 anos, teve os dois pulmões atingidos e sofreu uma lesão na medula, o que fez com que perdesse o movimento das pernas. As duas estão conscientes mas, sem previsão de alta.

##RECOMENDA##

Durante coletiva concedida no dia 20 de outubro, o delegado Luís Gonzaga, responsável pelo caso, declarou que o adolescente disse em depoimento que se inspirou nos casos do atirador do colégio Columbine, ocorrido em 1999 nos EUA, e de Realengo, em 2011 no Rio de Janeiro. Ainda de acordo com o menino, sua intenção era matar o autor de bullying contra ele, e não a de ferir os demais colegas.

 

Uma das seis vítimas do ataque a tiros no Colégio Goyases, em Goiânia, recebeu alta hospitalar na manhã deste domingo, 22 de outubro. O adolescente Hyago Marques, de 13 anos, saiu do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) por volta das 8h. Marques foi baleado nas costas no atentado.

O empresário Thiago Barbosa Gomes, pai de Hyago, disse ao 'Estado de S. Paulo' que o jovem está andando, mas ainda sente um pouco de dor. O projétil ficou alojado nas costas do estudante e, segundo o pai, os médicos decidiram não remover. "Ficou a um centímetro para acertar a medula. Foi Deus", conta.

##RECOMENDA##

A pedido de familiares, o hospital não fornece mais informações sobre as outras duas adolescentes, Marcela Rocha e Isadora de Morais, vítimas do atirador que continuam internadas no Hugo. Já Isadora Fleury foi levada ao Hospital dos Acidentados de Goiânia, mas a unidade informou que não pode passar informações sobre a paciente.

Hyago e outros cinco adolescentes foram atingidos dentro de sala de aula por um colega de 14 anos. Dois estudantes, João Vitor Gomes e João Pedro Calembo, de 13 anos, foram baleados na cabeça e morreram no local. Eles foram enterrados ontem, em Goiânia.

Medo de voltar à escola

O adolescente Hyago Marques, de 13 anos, disse ao pai, o empresário Thiago Barbosa Gomes, que não quer voltar para escola Goyases, em Goiânia, onde foi baleado por um colega de sala. "Ele está abalado e com muito medo", afirmou.

Hyago foi uma das vítimas do estudante de 14 anos que atirou contra colegas de sala, no 8º ano do ensino fundamental. João Vitor Gomes e João Pedro Calembo, de 13 anos, foram baleados na cabeça e morreram no local. Ambos foram enterrados ontem em Goiânia sob grande comoção de familiares e amigos. Outros quatro estudantes vítimas do atentado ficaram feridos, sendo que até o momento há confirmação de alta somente de Hyago.

Thiago Barbosa afirma que até o momento não pensou sobre as atitudes do adolescente apreendido por ter efetuado por disparos. "Estou pensando na família dos que perderam", disse. O pai afirma que ainda pretende conversar com o filho para ver qual a real relação que mantinha com o colega de classe.

Na noite do último sábado, 21 de outubro, a juíza plantonista Mônica Cézar Moreno Senhorello determinou a internação pelo prazo de 45 dias do adolescente que admitiu ter atirado contra colegas de classe no Colégio Goyases. A decisão da juíza atendeu ao pedido apresentado pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO). O jovem deverá se apresentar ao Juizado da Infância e Juventude na segunda-feira, dia 23, para prestar depoimento.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando