Sucesso na história da arte pernambucana, o Coletivo Angu de Teatro está completando 20 anos. Para celebrar sua trajetória, o grupo participará da programação do 29º Janeiro de Grandes Espetáculos. Nos dias 27, 28 e 29 de janeiro, a trupe promete encantar espectadores em dois espaços culturais.
A turma do Coletivo Angu vai marcar presença nos teatros do Parque e Apolo com os espetáculos Ossos, Ópera e Angu de Sangue. Os ingressos para as três peças estão à venda do site do JGE. Informações sobre as exibições das obras pernambucanas podem ser vistas no Instagram do Coletivo Angu de Teatro.
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Confira a programação da Maratona Angu:
Espetáculo Ópera
27/01 | 20h
Teatro do Parque - Rua do Hospício, 81, Boa Vista
Espetáculo Ossos
28/01 | 20h
Teatro Apolo - Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife
Espetáculo Angu de Sangue
29/01 | 19h
Teatro Apolo - Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife
O Coletivo Angu de Teatro e o AFE! - Angu de Formação e Eventos, promove o workshop "O corpo 3D no espaço e na ação", com o bailarino, coreógrafo e professor Peter Michael Dietz. As aulas já começaram e ocorrem até a sexta (21), das 19h às 22h no Coletivo, localizado no bairro do Recife Antigo. As inscrições ainda podem ser feitas nesta terça (18) no próprio Coletivo ou pelo telefone (81) 9735 4241.
O workshop será sobre técnicas de como estar presente num espaço multidimensional, articulando movimentos da própria base de memória, de acordo com a experiência/aprendizado de cada indivíduo. É direcionado para bailarinos, atores, e performers que queiram entender melhor o uso do espaço.
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O foco é na qualidade dos trabalhos, e não na quantidade. Como uma ferramenta para entender nosso corpo e suas funções, será incluído um trabalho que lida com o contato/toque e manipulações dos corpos envolvidos. A ideia é provocar ações e não recuar quando elas se tornam muito pessoais.
O 20º Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas de Pernambuco entra na segunda semana de programação com adaptação de Nelson Rodrigues, espetáculo com músicas da francesa Edith Piaf, com peça do Coletivo Angu e com show de Karynna Spinelli nesta terça-feira (14), no Teatro Santa Isabel, às 20h30. O festival também integra outras cidades de Pernambuco como Caruaru, Arcoverde e Goiana.
O show de Karynna Spinelli, intitulado O samba do mundo, será apresentado pela primeira vez dentro da programação do Janeiro de Grandes Espetáculos. As músicas foram escolhidas de vários eixos sonoros brasileiros e mostra um passeio pelos sambas dos anos 1950 até os dias atuais, com canções de Nelson do Cavaquinho, Adoniran Barbosa, Paulinho da Viola e da própria Karynna.
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O espetáculo também terá a participação especial de Gonzaga Leal, que fará show na quinta (16) dentro da programação do festival. O samba do mundo de Karynna também será apresentado no FIFA Fan Fest em julho.
Confira a programação do Janeiro de Grandes Espetáculos até a quinta-feira (16) nas cidades do Recife, Caruaru, Arcoverde e Goiana.
Recife
Terça (14)
Karynna Spinelli e O Samba do Mundo
Mulucum Produções (Recife/PE)
20h30
R$ 30 e R$ 15
Teatro de Santa Isabel
O Tempo Perguntou ao Tempo
Grupo Acaso e Escola Bailado de Fafe (Recife/PE/Brasil e Fafe/Portugal)
16h30
R$ 20 e R$ 10
Teatro Barreto Júnior
O Incontornável Momento de Confronto Com a Minha Condição Humana
Buzz Companhia de Dança e Escola Bailado de Fafe (Fafe/Portugal)
20h30
R$ 20 e R$ 10
Teatro Barreto Júnior
Per Edith Piaf
Teatro Potlach (Itália/Suíça)
20h
R$ 20 e R$ 10
Teatro da Caixa Cultural
A partir de 14 anos
*Falado em português, com canções em francês.
O Tempo Perguntou ao Tempo
Grupo Acaso e Escola Bailado de Fafe (Recife/PE/Brasil e Fafe/Portugal)
16h30
R$ 20 e R$ 10
Teatro Barreto Júnior
Quarta (15)
Anjo Negro
O Poste: Soluções Luminosas (Recife/PE)
19h
R$ 20 e R$ 10
Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro)
A partir de 16 anos
O Incontornável Momento de Confronto Com a Minha Condição Humana
Buzz Companhia de Dança e Escola Bailado de Fafe (Fafe/Portugal)
20h30
R$ 20 e R$ 10
Teatro Barreto Júnior
Per Edith Piaf
Teatro Potlach (Itália/Suíça)
20h
R$ 20 e R$ 10
Teatro da Caixa Cultural
*Falado em português, com canções em francês
A partir de 14 anos
Para Sempre Teu
Qualquer Um dos 2 Cia. de Dança (Petrolina/PE)
21
R$ 20 e R$ 10
Teatro Apolo
A partir de 12 anos
Quinta (16)
Anjo Negro
O Poste: Soluções Luminosas (Recife/PE)
19h
R$ 20 e R$ 10
Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro)
A partir de 16 anos
Os 7 Buracos
Compassos Cia. de Danças (Recife/PE)
19h
R$ 20 e R$ 10
Teatro Hermilo Borba Filho
If These Spasms Could Speak (Se Estes Espasmos Pudessem Falar)
Robert Softley (Escócia/Reino Unido)
R$ 20 e R$ 10
Teatro da Caixa Cultural
*Em inglês, com tradução para o português em legendas.
A partir de 14 anos
Alice Underground
Incantare Cia. de Teatro (Recife/PE)
20h30
R$ 20 e R$ 10
Teatro Barreto Júnior
A partir de 16 anos
Essa Febre Que Não Passa
Coletivo Angu de Teatro e Atos Produções Artísticas (Recife/PE)
21h
R$ 20 e R$ 10
Teatro Apolo
Indicação: a partir de 16 anos
De Mim – Gonzaga Leal
Talento Produções e Leal Produções Artísticas (Recife/PE)
21h
R$ 30 e R$ 15
Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela)
Caruaru
Quinta (16)
Per Edith Piaf
Teatro Potlach (Suíça/Itália)
20h
Teatro Rui Limeira Rosal (SESC Caruaru)
R$ 10,00 e R$ 5,00
Arcoverde
Quinta (16)
“O MELHOR SHOW DO MUNDO, na minha opinião...”
Ritalino/Triolé Cultural (Londrina/PR)
20h
Teatro Geraldo Barros (SESC Arcoverde)
R$ 10,00 e R$ 5,00
Goaiana
Quinta (16)
O Tempo Perguntou ao Tempo
Grupo Acaso (Recife/PE) e Escola Bailado de Fafe (Fafe/Portugal)
20h
Teatro do Centro Cultural Historiador Antônio Corrêa de Oliveira (SESC Goiana)
O Bar Vapor 48 recebe, nesta sexta (11), a festa de comemoração de 10 anos do Coletivo Angu de Teatro. Angu, a Festa promete durar até o sol raiar ao som dos DJ's Pepe Jordão, com auxílio de Dick Dickinson e Claude Marmotágge, DJ's performáticos que garantem animar o evento com um 'estilo Angu de ser'. O Coletivo ainda aposta no humor, trazendo performances de transformistas, gogo boys e gogo girls. Os ingressos têm preço único de R$ 30 e estão à venda no site eventick e Refazenda (Shopping Paço Alfândega, Shopping Recife e Espinheiro).
O espetáculo teatral Ópera baseado em quatro contos inéditos do escritor e dramaturgo pernambucano Newton Moreno, autor dos espetáculos teatrais As Centenárias, Maria do Caritó e Jacinta, volta a capital pernambucana em duas únicas apresentações neste sábado (20) e domingo (21), às 20h, no Teatro Santa Isabel.
A peça é encenada pelo Coletivo Angu de Teatro e conta com seis atores homens e uma transexual no palco. A montagem busca investigar as possibilidades de cruzamento estético entre o homoerotismo/sexualidade e o teatro. Além disso, a Cia faz uma homenagem ao grupo Vivencial Diversiones, ícone da contracultura na década de 70, no Recife.
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Os ingressos custam R$ 20 (meia) e R$ 40 (inteira) e estão sendo vendidos na bilheteria do Teatro. Há também a opção de reserva e compra antecipada pelo email angu.reservas@gmail.com. A classificação da peça é de 18 anos e tem duração de 80 minutos.
Serviço
Espetáculo Ópera
Sábado (20) e Domingo (21), às 20h
Teatro Santa Isabel (Praça da República, Santo Antônio)
A percussionista italiana Alessandra Belloni chega ao Recife trazendo a oficina O Ritmo é a Cura, que passeia entre os universos da música e da espiritualidade. Durante as aulas os participantes conhecem a riqueza dos ritmos e das danças tradicionais do sul da Itália, eternizados pela Tarantela, forma arcaica de dança, música e terapia usada como cura para a picada da tarântula.
As aulas acontecem nos próximos dias 7 e 8 de julho, para um grupo de 25 pessoas, no espaço do Coletivo Angu de Teatro, que fica na Rua Tomazina, 199 - Recife Antigo (no mesmo espaço do Grupo Experimental de dança, rua do Bar Burburinho).
Programação:
Tammorriata – Dança sensual de Nápoles, dançada com castanholas ao ritmo do tambor grande chamado Tammorra. A dança era realizada durante os rituais em honra a Madonna Negra, originários dos ritos antigos para a deusa Cibele.
Tarantata Pizzica - Tocado com tambores de tamanho médio e acompanhado de dança e música. Essa dança era realizada como um ritual de exorcismo, que produzia um estado de transe que curava as pessoas (principalmente mulheres) que tinham desequilíbrios ou desordens mentais.
Ritmo e Danza Di San Rocco - Originária da Calábria foi extensamente praticada durante a Idade Média. Era dançada durante o tempo da Peste Negra para ajudar as pessoas a liberar o medo avassalador de morte.
Tarantella Alla Montemaranese - Dança divertida no estilo Carnevale em honra a Baco, deus do vinho e do êxtase, a Tarantella alla Montemaranese é dançada em círculo com um ritmo 6/8 muito sincopado, com os pandeiros e castanholas.
Serviço
Oficina "O Ritmo é a Cura” com Alessandra Belloni
Sábado (7) e domingo (8), 14h às 18h
Espaço Coletivo Angu de Teatro (Rua Tomazina 199, Bairro do Recife)
Informações e inscrições: 81 3224 1482 / 81 9735 4241
A 6ª edição do Festival Palco Giratório segue até o final do mês de maio, no Recife. Até o próximo domingo sete atrações se apresentam no festival.
Na sexta-feira (18) a companhia Lume (SP) apresenta Prisão para a liberdade, uma demonstração técnica que aborda a trajetória de 26 anos do ator fundador da companhia, Carlos Simioni. Depois da apresentação, Simioni responderá perguntas do público. Ainda na sexta se apresentam Pai e Filho, que faz uma adaptação da obra Carta ao pai, de Franz Kafka, para tratar das relações de poder na estrutura familiar e Dia Desmanchado, um drama inspirado na obra O ensaio, do dramaturgo norte-americano Benjamin Bradford. O espetáculo fala de um homem que vive submerso em sua rotina banal, quando recebe uma carta de uma mulher lhe propondo um encontro.
A primeira atração do sábado (19) é o espetáculo infanto-juvenil, ganhador do Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2010, Algodão doce, que conta três histórias: Comadre Fulozinha, As desventuras de Ioiozinho e O Negrinho do Pastoreio, usando canções e coreográficas inspiradas na tradição de Pernambuco. Também no sábado será apresentado o espetáculo Instantâneos, inspirado no teatro popular brasileiro e no Topeng - teatro/dança dos rituais de Bali. O espetáculo aborda o ser humano e suas relações, em situações cotidianas e utiliza instrumentos musicais asiáticos, brasileiros e africanos. Na Cena Bacante o Coletivo Angu de Teatro revisita sua trajetória com o Angu Melódico, focando na musicalidade durante o espetáculo. Após a apresentação, Marcondes Lima e o DJ Pepe Jordão comandam os ritmos da noite.
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Fechando a programação do fim de semana, no domingo tem pocket show da banda de palhaças As Levianas, com um repertório especialmente pensado para o público infantil. A banda também pincela a apresentação com sucessos que agradam todas as idades, como Biquine de bolinhas. Além de música, domingo no Palco Giratório também é dia do espetáculo Círculos Que Não Se Fecham, que trata com atenção os pensamentos, ideias e práticas da juventude.
O Festival Palco Giratório está acontecendo no Recife desde o dia 4 e segue até o dia 26 de maio apresentando ao público 30 espetáculos, de 26 companhias de vários Estados brasileiros. Os ingressos custam R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia).
Serviço
Sexta–feira (18)
Prisão Para A Liberdade | Demonstração Técnica do trabalho de Carlos Simioni - Lume (SP)
16h, Teatro Capiba (Sesc Casa Amarela, Rua Professor José dos Anjos, 1109 Mangabeira)
Pai e Filho | Pequena Companhia de Teatro (MA)
19h, Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro, Rua Treze de Maio, 455 Santo Amaro)
Dia Desmanchado | Teatro Torto (RS)
21h, Teatro Barreto (Júnior Rua Estudante Jeremias Bastos, s/n Pina)
Com áudio-descrição e tradução em libras
Sábado (19)
Algodão doce | Mão Molenga (PE)
16h30, Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro, Rua Treze de Maio, 455 Santo Amaro)
Instantâneos| Cia. Dos Bondrés (RJ)
20h, Teatro Hermilo Borba Filho (Rua do Apolo, 121 - Bairro do Recife)
Domingo (20)
Pocket show As Levianinhas | Cia. Animé (PE)
16h30, Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro, Rua Treze de Maio, 455 Santo Amaro)
Circulos Que Não Se Fecham | Escola Pernambucana de Circo (PE)
19h, Sede da Escola Pernambucana de Circo (Avenida José Américo de Almeida, 05 Macaxeira)
Quando o assunto é arte, muitas vezes a reação do público é muito distante da opinião dos críticos. Não são raros os casos de obras artísticas que se tornam sucessos estrondosos de público enquanto são execradas pela crítica, bem como de outras elevadas aos céus pelos críticos e imprensa especializada que causam quase nenhum impacto para os apreciadores de arte. Quando uma obra artística encontra, portanto, reconhecimento tanto de críticos quanto de público, não costume ser à toa.
A peça Essa febre que não passa, baseada no livro de contos homônimo da jornalista Luce Pereira, tem conseguido essa façanha. A montagem do coletivo Angu de teatro venceu o prêmio de melhor espetáculo tanto pela votação do júri quanto pelo voto popular no Janeiro de Grandes Espetáculos deste ano, além de vários outros prêmios do festival. As apresentações de Essa febre – que começaram ano passado – precisaram muitas vezes de sessões extras para dar conta do número de pessoas interessadas em assistir a peça.
“O projeto inicial da peça previa vinte sessões e foram feitas mais de quarenta”, afirma um dos diretores da peça, André Brasileiro. André é ator e assina pela primeira vez a direção de uma peça. O outro diretor é o experiente Marcondes Lima, que dirigiu todos os espetáculos anteriores do coletivo Angu. A idéia de adaptar o livro de Luce Pereira surgiu em 2010 e desde então o grupo mergulhou em pesquisa e experimentação para conceber o espetáculo, escolhendo cinco contos do livro para a montagem final.
Para a autora Luce Pereira foi uma ótima surpresa assistir a transformação de seus contos em um espetáculo cênico. “Eu fiquei muito impactada quando assisti a estreia e fiquei muito deslumbrada com o resultado, pela concepção cênica redonda que eu achei espetacular”, pontua. Luce, que preferiu não se envolver no processo de montagem da peça, deixando o coletivo muito à vontade, também comenta que o Angu “foi muito respeitoso com o texto, que está quase na íntegra no espetáculo”.
O texto é de fato, um ponto fortíssimo de Essa febre que não passa. Às vezes leve, outras tenso, mas sempre intenso, conduz o espectador a um mergulho nas relações humanas. Seja na história de Clóvis, o gato que deveria salvar um relacionamento amoroso, ou na convivência de duas irmãs muitos diferentes; na revolta da pintora Maria do Ó com o próprio nome e com a própria vida. Na triste vida de Bernarda, uma senhora que pela primeira vez encontra o mar, ou na depressão de Dora, trocada por outra mulher, afundada em sua banheira no último dia do ano, o pano de fundo é sempre o se relacionar com o outro e os conflitos e nuances da vida cotidiana de cada um.
No aspecto cênico, o uso de cortinas transparentes que são abertas e fechadas de acordo com as cenas, combinado com a projeção de imagens, confere uma delicadeza estética complementada pela ótima iluminação da peça. Outra característica que salta aos olhos é ressaltada por Marcondes Lima. “A expressão corporal das atrizes é o aspecto mais forte da peça”, afirma o diretor. A música eloquente – em parte executada ao vivo pela violoncelista Josi Guimarães – confere ainda mais força ao espetáculo.
As atrizes Ceronha Pontes, Hermila Guedes, Hilda Torres, Márcia Cruz, Mayra Waquim e Nínive Caldas ressaltam o processo de criação do espetáculo. “Trabalhamos de forma muito coletiva”, avisa Hilda. A construção do espetáculo incorporou depoimentos reais delas à peça. “Sempre me emociono com o momento do meu depoimento, e ele me ajuda a entrar na personagem Dora”, afirma Hermila. Já Nínive aponta a presença do gestual e da sonoridade do tango como um dos fios condutores da peça.
A preparação da montagem incluiu um encontro com a autora Luce Pereira. “A gente achou importante falar com ela. Estávamos nos encontrando com as personagens que ela criou e queríamos saber dela um pouco sobre essas personagens”, lembra Mayra. “Foi muito emocionante ouvir de Luce histórias sobre as personagens”, completa Márcia Cruz. Para se chegar aos cinco contos escolhidos para a encenação, o processo foi longo, mas o critério simples, como explica Ceronha Pontes: “Escolhemos os contos que nos tocaram”. O elenco ainda conta com Helijane Rocha e Quitéria Kelly, que substituem eventualmente Hermila Guedes e Márcia Cruz, respectivamente.
Um espetáculo tocante, que desvenda um pouco da alma feminina e oferece um passeio pelos conflitos cotidianos e profundos dos relacionamentos de cada um. Essa febre que não passa é uma peça que merece o reconhecimento que tem alcançado e os aplausos em pé do público. “É um espetáculo que toca as pessoas”, resume Luce Pereira.
Essa febre que não passa continua sua curta temporada no Teatro Apolo com apresentações neste domingo (11), e no próximo sábado e domingo, sempre às 20h. Em seguida, se apresenta no Teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro, entre os dias 22 e 25 de março. O espetáculo também foi chamado para participar no Festival de Teatro de Curitiba, que acontece entre março e abril.