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O Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 14, divulga as duas comitivas que acompanharão o presidente Michel Temer em eventos oficiais à Índia e ao Japão a partir deste fim de semana. Temer embarcou nesta quinta-feira, 13, para a Índia por volta de meia-noite.

Para a visita oficial à Índia, onde ocorrerá a Cúpula do Brics, nos dias 15 a 17 de outubro, irão junto com Temer os ministros José Serra (Relações Exteriores), Blairo Maggi (Agricultura) e Marcos Pereira (Indústria, Comércio Exterior e Serviços).

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Na viagem ao Japão, de 18 a 20, a comitiva contará com mais integrantes. Além do ministro Henrique Meirelles (Fazenda), fazem parte do grupo Blairo Maggi (Agricultura), Maurício Quintella (Transportes), Fernando Coelho Filho (Minas e Energia) e Leonardo Picciani (Esporte). Ainda estão nessa comitiva o deputado federal Luiz Nishimori (PR-PR), o secretário-geral das Relações Exteriores, Marcos Abbott, e o secretário executivo do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), Wellington Moreira Franco.

Senadores da base e da oposição trocaram farpas nesta terça-feira, 23, por conta da situação política da Venezuela. Depois da turbulenta passagem de integrantes da oposição pelo país vizinho na semana passada, será a vez de parlamentares da base desembarcarem em Caracas na quarta-feira.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) voltou a chamar a nova comitiva de "chapa branca" por ter uma posição mais favorável ao governo presidente Nicolás Maduro. Já o petista Lindbergh Farias (RJ) disse que está organizando uma comissão isenta, diferentemente da liderada pelo tucano na semana passada, que buscou contato apenas com lideranças da oposição ao regime chavista.

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Segundo Lindbergh, além de representantes do governo Maduro e do presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello, o grupo também pretende se reunir com o oposicionista Henrique Capriles, de perfil mais moderado, e com as mulheres dos políticos que estão presos.

Quatro senadores devem participar da viagem: Roberto Requião (PMDB-PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Telmário Mota (PDT-RR) e o próprio Lindbergh. "Estamos tentando trazer para a viagem um desgarrado da oposição, mas não está fácil", ironizou o petista.

Nesta terça-feira, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), confirmou que pediu novamente para que a Força Área Brasileira (FAB) cedesse uma aeronave para levar a outra comitiva. O peemedebista disse ainda que espera que, desta vez, os brasileiros possam ser mais bem tratados na Venezuela. "Nós exigimos que haja um tratamento civilizado porque esta delegação, tal qual a outra delegação, ela vai em nome do Senado Federal", afirmou.

Senadores que integravam a comissão da semana passada dizem que sequer conseguiram deixar o aeroporto porque o veículo em que se encontravam foi cercado por manifestantes pró-Maduro. Eles também acusam a diplomacia brasileira de não ter dado o suporte necessário para garantir a segurança da comitiva.

Nesta terça, porém, os parlamentares comemoraram o fato de o governo venezuelano ter marcado a data das eleições parlamentares. Segundo Aécio, o "conjunto de pressões vindas do exterior", incluindo o desembarque em Caracas do grupo brasileiro, possibilitou a definição mais rapidamente dessa questão.

Lindbergh, por sua vez, ironizou a avaliação do tucano e disse que a oposição estava sobrevalorizando a influência que possui. O senador petista lembrou ainda que o governo brasileiro foi um dos que mais pressionaram para que essa data fosse marcada e que o objetivo agora é trabalhar para que as eleições convocadas para dezembro ocorram dentro da normalidade democrática.

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