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A Justiça Eleitoral considerou como prova válida o vídeo em que uma intermediária aparece distribuindo dinheiro supostamente para carroceiros votarem no deputado federal Carlaile Pedrosa (PSDB), candidato à prefeitura de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. A decisão é do juiz Maurício Soares, do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), para quem a gravação não pode ser considerada ilícita porque foi feita em local aberto, em meio a várias pessoas.

Para o magistrado, o vídeo, divulgado no fim de semana pela revista Época, não pode ser considerado ilícito porque foi feito "em ambiente com grande número de pessoas, inclusive em local tumultuado e às portas abertas, conforme se verifica na gravação". Nas imagens, uma mulher, que seria intermediária a serviço do tucano, distribui dinheiro a carroceiros. Cada um recebeu R$ 140 junto com material de campanha de Carlaile.

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O vídeo é prova em ação judicial movida pela candidatura da atual prefeita, Maria do Carmo Lara (PT), que disputa a reeleição. A campanha petista pede a impugnação do adversário por compra de votos e abuso de poder econômico.

Na ação, o PT afirma que é o próprio Carlaile o homem que aparece entregando o dinheiro para a mulher repassar aos carroceiros. Maurício Soares também determinou busca e apreensão de documentos no comitê eleitoral tucano.

No início das eleições, o candidato a vice de Carlaile, o deputado estadual Pedro Ivo Ferreira, conhecido como Pinduca (PP), já havia tido a candidatura impugnada a pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE). Ele foi condenado em 2008 por abuso de poder econômico a três anos de inelegibilidade, mas, com o advento da Lei da Ficha Limpa, a pena passou para oito anos de inelegibilidade.

Na sede do PSDB estadual, a informação foi de que quem poderia se pronunciar sobre o vídeo seria o próprio Carlaile, que preside o diretório tucano de Betim. Porém, ele não atendeu o telefone nem retornou os recados deixados em sua caixa postal até o início da noite desta quarta.

O Procurador Regional Eleitoral, Alexandre Assunção e Silva, pediu investigação sobre a troca de drogas (crack) por votos em algumas regiões de Teresina (PI). A denúncia foi formalizada pela Comissão de Direitos Humanos da OAB/PI presidida pelo advogado Lúcio Tadeu Ribeiro.

A Polícia Federal apura o fato por se tratar de tráfico de drogas e crime eleitoral, por captação ilícita de sufrágio, a compra de votos. Durante uma caminhada no bairro Parque Brasil, zona norte de Teresina, o candidato do PT à Prefeitura de Teresina, senador Wellington Dias (PT), afirmou que alguns candidatos a vereador estariam trocando drogas por voto na região, aliciando adolescentes e adultos viciados em drogas.

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Segundo Lúcio Tadeu, trata-se de uma notícia-crime com pedido de investigação criminal. A representação foi feita na 63ª Zona Eleitoral. A promotora da zona eleitoral, Clotildes Carvalho, disse que trata-se de compra de votos e tráfico de entorpecentes. Na representação, o senador Wellington Dias e o advogado Lúcio Tadeu serão ser ouvidos pela Polícia Federal, até porque não foi citado nenhum nome. A PF estava fazendo diligências e apurações para identificar os corruptores traficantes e os corrompidos usuários.

Um candidato a vereador pelo Partido da República foi preso pela Polícia Federal e encaminhado ao presídio local sob acusação de compra de voto na tarde de quarta-feira (12). Edvilson Negreiros, que concorre pela coligação PT-PR, foi detido no último sábado pela PF, mas liberado após pagamento de fiança. Mas o juiz João Luiz Rolim Sampaio, titular da 21ª Zona Eleitoral de Porto Velho, revogou a fiança e decretou a prisão preventiva do candidato. Ele já vinha sendo investigado. Com autorização judicial, reuniões de Negreiros foram gravadas por policiais infiltrados. No feriado de 7 de setembro, universitários de uma faculdade particular teriam acertado a doação de dinheiro para a formatura em troca de votos. Tudo foi gravado, segundo a polícia.

Por problemas com a conexão de internet em Rondônia, o juiz não conseguiu fazer o levantamento completo da ficha do candidato, mas verificou, por telefone, que Negreiros é investigado por lavagem de dinheiro. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), no momento da prisão, com buscas no comitê e na casa do acusado, o coordenador de campanha do candidato a prefeito Lindomar Garçom (PV) também foi detido. Mas apenas a prisão preventiva de Edvilson Negreiros foi decretada pela Justiça Eleitoral.

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No sábado, após ter sido solto pela PF, o candidato e apoiadores fizeram uma carreata pelas ruas do centro da cidade, como forma de tentar encobrir "os boatos" da prisão.

A coordenação da Jurídica do candidato a prefeito de Paulista pelo PSB, Junior Matuto, encaminhou nota a imprensa negando que tenha algum envolvimento com a compra de votos denunciada neste domingo (9). Os advogados do socialista, em nota, confirma que o candidato participou de diversas atividades políticas no domingo e que soube do episódio através da imprensa. 

“O corpo jurídico acrescenta que Junior Matuto vem pautando a sua campanha dentro do respeito e da ética e jamais cometeria algo que não estivesse dentro da legalidade”, acrescenta a curta nota.

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A suspeita é de que um candidato estivesse com um vereador entregando frutas junto com santinhos no Conjunto Beira Mar, localizado no bairro do Janga. 

Por Jéssica Michaela

A campanha eleitoral do município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife,  foi parar na delegacia. A Polícia Militar flagrou, na manhã deste domingo (9), um esquema de compra de votos em frente à Associação de Moradores do Conjunto Beira Mar, no Janga.

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Um grupo foi visto no local distribuindo alimentos junto com material de propaganda do candidato a prefeito Júnior Matuto (PSB) e do postulante a vereador Tonico (PSB).

Entre os suspeitos estaria a presidente da Associação, conhecida como Janete. Segundo a denúncia, as frutas e verduras vinham da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Pelo menos quatro detidos foram levados para a Delegacia de Paulista, onde foram ouvidos. A polícia não conseguiu prender o grupo que distribuía os produtos. O caso está sendo investigado pela delegacia de plantão da cidade.

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