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O candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destinou seu tempo nas considerações finais no debate da Globo para ressaltar as conquistas sociais de seus governos, sem fazer qualquer apelo ao voto útil que possa liquidar a eleição em primeiro turno.

A ofensiva pelo voto útil tem sido adotada pelo PT e foi levada à rede nacional de rádio e televisão na noite de quinta-feira (29), ao longo da última inserção no horário eleitoral gratuito.

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"Eu queria dizer que tem três, quatro tipos de propostas diferentes: aquele que tem a vida provada nesse país e que tem resultado, as pessoas sabem o que aconteceu nesse país; aqueles que fazem promessas; e aquele que está governando", declarou o petista.

Em mais uma tentativa de furar a polarização entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), o candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) afirmou na madrugada desta sexta-feira (30), nas considerações finais do debate da Rede Globo, que quer ser o candidato para reconciliar o Brasil.

Ciro pediu uma "oportunidade" para governar o Brasil e reforçou a tese de que há um sistema a ser combatido no País. "Não deixe o sistema entrar na sua cabeça. Eles montam uma máquina de propaganda", argumentou Ciro. "Imagina que lindo fazermos história", acrescentou.

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Nas considerações finais do primeiro debate presidencial na TV em 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou a aliança com o candidato a vice Geraldo Alckmin (PSB), defendeu as gestões da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e falou do legado de seus dois mandatos à frente do Planalto.

"Eu fui procurar um companheiro com a experiência de 16 anos de governo em São Paulo para me ajudar a governar esse País. Eu sei o que fiz, sei o que vou fazer e por isso não entro no campo da promessa fácil porque sei como é difícil", disse o petista, que tem apostado na parceria com Alckmin para sinalizar compromisso com um mandato ao centro, caso seja eleito.

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Lula também usou a experiência dos dois mandatos para mostrar que estaria capacitado a resolver a crise econômica brasileira. "Quando eu cheguei à Presidência, o juros estava em 26% e deixei com 10%. Inflação estava em 12% e deixamos com 5%. Desemprego era 12 milhões e deixamos com 22 milhões de empregos", pontuou.

O petista voltou a defender Dilma e a dizer que sua sucessora na Presidência foi vítima de golpe. "Tive o prazer de indicar a primeira mulher candidata à Presidência da República, que, quando deixou o mandato, deixou desemprego padrão Finlândia. Aqui se fala do governo da Dilma, mas ninguém falou do golpe que a Dilma sofreu em 2016", ponderou.

Lula ainda provocou Jair Bolsonaro (PL) ao falar sobre obras públicas. "Eu ia falar de obras públicas, mas é tão medíocre de obras hoje que não vou falar para não humilhar quem está governando o Brasil."

As considerações finais do candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) foram em defesa da mudança do modelo econômico e de governança do País. De acordo com o pedetista, "é deprimente um País como o nosso ficar discutindo quem é mais corrupto, quem é menos corrupto". "Minha luta é contra modelo econômico que é o mesmo rigorosamente há 25, 30 anos, que montou uma máquina perversa de transferir renda", declarou Ciro.

Contra o atual modelo de governança, o candidato disse que é preciso banir a corrupção, mas afirmou que ela não se trata de uma "maldade da alma" de nenhum dos adversários. Segundo ele, corrupção é uma "prostração moral que todos eles fizeram um modelo de governança política com a ideia de que você só vai governar se tiver sustentação no Congresso se transformar a Presidência da República em testa de ferro de roubalheira".

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Em suas considerações finais no webdebate realizado pelo Portal LeiaJá, o candidato do PCB à Prefeitura do Recife, Roberto Numeriano, destacou que as eleições deste ano apresentam concorrentes com perfis diferentes. Ele fez questão “alfinetar” o candidato do PSB, Geraldo Julio.

“Para ser prefeito do Recife é preciso ter soberania. Geraldo Julio terá pouca autonomia se for eleito, por causa da sua proximidade com o governador do Estado, Eduardo Campos. Ele pode se dobrar a interesses do governo municipal e este deve pertencer ao recifense”, relatou Numeriano.

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O candidato também frisou que “o Recife precisa ter um prefeito que defenda o interesse do povo” e que "valorize a história da cidade, que é de luta", comentou.

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