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A rede social Twitter anunciou que seu aplicativo TweetDeck, que permite aos usuários monitorar contas simultaneamente, será reservado para usuários "verificados" a partir do próximo mês.

O bilionário Elon Musk, que comprou o Twitter no ano passado, embarcou em uma ampla reforma da plataforma, com a demissão de funcionários e a busca de assinaturas e lucros adicionais para um serviço extremamente popular, mas deficitário.

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Os usuários que desejam ter acesso a essa verificação devem pagar uma assinatura (atualmente de 8 dólares, 38 reais na cotação atual), exceto para aqueles que já foram verificados como uma conta autêntica no regime anterior.

O TweetDeck foi lançado há mais de uma década e permite que os usuários classifiquem as contas em seus computadores por assunto, usando colunas.

"Em até 30 dias, os usuários deverão ser verificados para acessar o TweetDeck", informou a mensagem da rede, que agregará novas funcionalidades ao aplicativo.

Durante o último fim de semana, vários usuários reclamaram que não conseguiam acessar o TweetDeck. O Twitter anunciou que era por razões técnicas.

O Twitter comprou este aplicativo em 2011, ao preço de 40 milhões de dólares na época (75 milhões de reais na cotação da época).

Os usuários do Twitter que possuem conta verificada desde antes da compra da rede social pelo bilionário Elon Musk deverão perder o selo a partir do dia 1º de abril. O anúncio da decisão foi feito pela conta oficial do Twitter na última quinta-feira (23).

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Segundo o aviso, o legado do programa de contas verificadas será desativado e os selos de verificação serão removidos. Os usuários individuais, empresas e organizações que desejam continuar com o selo de verificação deverão aderir ao programa Twitter Blue, um pacote oferecido pela plataforma para uso da rede social por valores não tão baratos assim.

Para aderir ao Twitter Blue mais simples, para usuário único, o valor é de R$ 440,00 por ano, ou R$ 42,00 por mês. As contas de empresas custam em torno de US$ 1000,00, e US$ 50,00 adicionais por cada conta criada.

Na central de ajuda do Twitter, um artigo explica todos os tipos de selos disponíveis para contas verificadas. Os mais comuns são:

Selo azul - Para pessoas

Selo dourado - para empresas, por meio das Organizações Verificadas do Twitter

Selo cinza - instituição governamental ou oficial. Também vale para pessoas que ocupam cargos elegíveis, como presidentes.

O novo proprietário do Twitter, Elon Musk, defendeu no domingo (6) seu criticado lançamento de um serviço de assinatura paga para verificar as contas dos usuários.

"A verificação generalizada democratizará o jornalismo e empoderará as vozes das pessoas", tuitou ele, respondendo às preocupações de associações, anunciantes e até das Nações Unidas, que temem um aumento no discurso de ódio e da desinformação online.

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Com o novo plano, os usuários que pagarem 8 dólares por mês pelo serviço de assinatura da plataforma, chamado Twitter Blue, receberão o selo azul que indica que a conta está verificada.

Essa característica é fornecida atualmente apenas às contas que cumprem certos requisitos, como ser uma figura pública, abordagem que Musk descreveu como um "sistema de senhores e vassalos".

Nos iPhones, o aplicativo do Twitter já menciona o novo serviço, mas seu lançamento foi adiado para quarta-feira, um dia após as eleições de meio de mandato dos EUA, segundo o The New York Times.

"O Twitter tem que se tornar de longe a fonte mais precisa de informações sobre o mundo. Essa é a nossa missão", tuitou Musk no domingo. No entanto, muitos observadores temem o surgimento de contas falsas.

Musk também destacou aqueles que se passam por outros na plataforma. "A partir de agora, qualquer usuário do Twitter que se passar por outro sem especificar claramente 'paródia' será suspenso permanentemente", tuitou Musk, acrescentando que pseudônimos são permitidos desde que os usuários não estejam envolvidos em "enganos maliciosos".

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