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Executivos e acionistas das empresas de Elon Musk - Tesla, X, SpaceX, entre outras - estão preocupados com a conduta do bilionário em suas atividades recreativas. De acordo com uma reportagem do jornal americano Wall Street Journal, o uso de drogas como ketamina, LSD, cocaína e cogumelos "mágicos" fazem diretores perderem o sono com o temor de que suas companhias sejam afetadas.

Musk não respondeu aos pedidos de comentário do Wall Street Journal. Seu advogado, Alex Spiro, afirmou que o empresário é submetido a testes com frequência, de forma aleatória, e nunca falhou em nenhum dos exames.

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Musk já assumiu publicamente fazer uso de drogas com certa frequência. Em 2018, o bilionário apareceu no videocast de Joe Rogan fumando maconha, o que fez as ações da Tesla caírem mais de 9% no mesmo dia. Ele também já falou sobre usar ketamina, um anestésico potente e com efeito psicodélico, para tratar depressão - o uso do medicamento de forma controlada já é prescrito por psiquiatras nos EUA para o tratamento da doença.

Festas e eventos em que o bilionário já admitiu ter feito o uso de drogas aconteceram nos últimos anos, em diversas partes do mundo, e pessoas que acompanhavam Musk tinham que assinar um documento de confidencialidade ou entregar seus celulares na entrada do encontro. Pessoas próximas informaram ao Wall Street Journal, porém, que o comportamento começou com maior frequência em 2017.

Essa postura fez com que os investidores fiquem temerosos pela saúde e quanto à capacidade de Musk de administrar as empresas que têm na mão. Isso porque Musk já teria aparecido sob efeitos de drogas no trabalho, com dificuldades de apresentar reuniões ou conversar com colegas, afirmou o jornal americano.

Na ocasião em que participou do videodcast de Joe Rogan, por exemplo, Musk teve que enfrentar a Nasa, que ordenou uma revisão da cultura corporativa e de segurança da SpaceX, e afirmou que o empresário não seria visto "fumando ou bebendo álcool em público novamente". A empresa foi a vencedora de uma licitação da agência espacial americana para levar astronautas para a Estação Espacial Internacional e é a única empresa no país autorizada para a missão.

O bilionário Elon Musk reintegrou, neste domingo (10), a conta na plataforma X (antigo Twitter), fechada em 2018, do conspiracionista de extrema direita americano Alex Jones, conhecido particularmente por ter afirmado que um massacre em uma escola dos Estados Unidos foi uma encenação enganosa, promovida por opositores às armas.

A decisão de Musk ocorre um ano depois de ele ter prometido que nunca deixaria Alex voltar à rede por causa de seus comentários questionáveis e polêmicos. Jones considerou uma encenação o ataque a tiros na escola Sandy Hook, realizado em dezembro de 2012, em Newtown, estado de Connecticut, onde 20 crianças e seis professores morreram.

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Jones foi excluído da plataforma, então ainda chamada Twitter, por violar sua "política de comportamento abusivo".

Mas agora Musk mudou de opinião e autorizou seu retorno depois de uma consulta feita no X, na qual perguntou aos usuários se Jones deveria ser reintegrado. A pesquisa foi respondida por cerca de dois milhões de internautas.

"Estou totalmente em desacordo sobre o que disse sobre Sandy Hook, mas somos uma plataforma que acredita na liberdade de expressão ou não?", explicou o fundador da empresa aeroespacial SpaceX e dono da fabricante de veículos elétricos Tesla.

Jones foi processado por familiares das vítimas do ataque em Sandy Hook e um juiz do caso ordenou, no ano passado, que pagasse mais de um bilhão de dólares (mais de R$ 5 bilhões, aproximadamente) em perdas e danos.

O próprio Musk tinha prometido que nunca mais permitiria que o polêmico portal Infowars voltasse a se hospedar no Twitter, rede social que comprou no ano passado por U$ 44 bilhões (mais de R$ 235 bilhões), mudando seu nome em seguida.

A agressão verbal de Elon Musk aos anunciantes que estão evitando a rede social X (antigo Twitter) ameaça afundar ainda mais a plataforma, quando o próprio Musk adverte para o desaparecimento da mesma apenas um ano depois de assumir o seu controle.

"Querem tentar me chantagear com publicidade, com dinheiro? Vão se foder!", foi a frase proferida pelo bilionário nesta quarta-feira, durante uma entrevista em Nova York.

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Musk se referia à suspensão por parte de diversas marcas de primeiro nível de sua presença publicitária no X.

Nesta sexta-feira (1º), o Walmart se juntou a IBM, Disney, Paramount, NBC Universal, Lionsgate e outros anunciantes que já haviam retirado sua publicidade da rede.

Uma primeira onda de anunciantes tomou a iniciativa em agosto, depois que o observatório Media Matters advertiu que os anúncios de grandes marcas estavam sendo exibidos junto a publicações de neonazistas.

Nas últimas semanas, também deixaram a plataforma Apple e Disney, em reprovação a uma mensagem de Elon Musk que aludia a uma teoria da conspiração antissemita como "a verdade absoluta".

O acionista majoritário da rede social se desculpou pela mensagem na quarta-feira, mas voltou a investir contra os anunciantes.

"Não é necessário ser especialista em redes para entender que atacar as empresas que pagam as contas do X não é bom para os negócios", disse Jasmine Enberg, analista da consultora Insider Intelligence. "A maioria dos boicotes a redes sociais foi de curta duração, mas este pode durar mais", acrescentou.

O próprio Elon Musk chegou a mencionar a possibilidade de quebra da plataforma.

"O que vai acontecer é que este boicote vai matar a empresa", previu Musk na quarta. "E o mundo inteiro saberá", acrescentou o magnata.

Musk e sua equipe lançaram várias fórmulas de pagamento por assinatura, mas a rede social continua sendo gratuita para o público geral e ainda depende quase totalmente da publicidade para fechar as contas.

Antes mesmo desta última polêmica, a Insider Intelligence já havia antecipado uma redução 54% do faturamento com a comercialização de espaços promocionais, anunciando que o mesmo será de 1,9 bilhão de dólares (R$ 9,3 bilhões na cotação atual) para este ano.

De acordo com dados fornecidos à AFP pela empresa de análise de dados de mercado SensorTower, metade dos 100 maiores anunciantes americanos da rede X em outubro de 2022 já encerraram seus gastos com publicidade na plataforma.

Além disso, a este fenômeno se soma a aparente desvinculação de perfis com muitos seguidores como os de Coca-Cola, PepsiCo, JPMorgan e Starbucks. Estas empresas já não publicam conteúdos há semanas, quando antes mantinham uma presença constante na plataforma.

A fortuna do bilionário Elon Musk diminuiu cerca de US$ 24,8 bilhões, uma queda de 9,71%, segundo o ranking de bilionários em tempo real da Forbes. Musk continua sendo a pessoa mais rica do mundo, com fortuna estimada pela revista em US$ 231 bilhões.

Na quinta-feira, 19, as ações da Tesla caíram 9,3% depois que a divulgação do lucro trimestral da empresa decepcionou investidores. Segundo a Forbes, Musk detém aproximadamente 21% da empresa, de onde vem a maior parte de sua riqueza.

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A Tesla informou na quarta-feira, 18, que obteve lucro líquido de US$ 1,853 bilhão no terceiro trimestre deste ano, o que representa uma queda de 44% ante igual período de 2022. O resultado equivale a um ganho de US$ 0,53 por ação diluída, abaixo da previsão de analistas consultados pela FactSet, de US$ 0,73.

A receita da fabricante de veículos elétricos, entretanto, subiu 9% na comparação anual, para US$ 23,35 bilhões nos três meses encerrados em setembro. A empresa aponta que a receita foi impulsionada pelo crescimento de entrega de veículos e pela redução do preço médio de venda.

A Forbes destaca, no entanto, que analistas afirmam que a maior parte da culpa pela queda das ações seria de declarações feitas por Musk durante uma teleconferência de resultados, em que lamentou que "os custos dos juros nos EUA aumentaram substancialmente" e descreveu o mercado atual como "um ambiente econômico desafiador". (Com colaboração de Maria Lígia Barros e Natália Coelho)

Uma agência federal dos Estados Unidos apresentou nesta quinta-feira uma ação judicial contra a Tesla, empresa de Elon Musk, por permitir "um racismo generalizado” em sua fábrica no Vale do Silício e adotar represálias contra os trabalhadores negros que criticaram esses abusos.

Operários da fábrica da Tesla em Fremont, Califórnia, enfrentaram de forma rotineira insultos raciais e hostilidades desde 2015, segundo a ação movida em um tribunal federal pela Comissão para a Igualdade de Oportunidades no Emprego. “A má conduta racial foi frequente, contínua, imprópria, inoportuna e ocorreu em todos os turnos, departamentos e postos”, denunciou a Comissão.

Conhecida por seus veículos elétricos, a Tesla não respondeu ao contato feito pela AFP.

Grafites racistas vistos na fábrica incluíam suásticas e ameaças, segundo o processo. “Os insultos aconteciam casual e abertamente em áreas de tráfego intenso e nos hubs de trabalho", apontou a agência federal.

O processo destaca que supervisores e diretores da Tesla presenciaram os abusos, mas não intervieram, e que a empresa não tomou nenhuma medida contra essa conduta.

Os trabalhadores da Tesla que se queixaram do racismo foram transferidos para tarefas ou turnos indesejados, punidos ou demitidos. “Depois que expressei minha insatisfação, começaram a me punir por qualquer coisa que antes era aceitável, como ouvir música durante o trabalho", conta um funcionário nos documentos judiciais.

A Comissão informou que não conseguiu chegar a um acordo com a empresa. O processo pede uma indenização por danos morais não especificada, bem como uma indenização para os trabalhadores negros prejudicados e uma ordem para que a Tesla elimine o racismo na fábrica.

A fábrica de Fremont já havia sido investigada, quando a Califórnia processou a Tesla, no ano passado, alegando discriminação e assédio contra trabalhadores negros no local. A empresa emitiu, então, um comunicado afirmando ser contra "todas as formas de discriminação e assédio”, e que estava empenhada em oferecer “um local de trabalho seguro, respeitoso, justo e inclusivo”.

O proprietário da plataforma X (antigo Twitter), Elon Musk, anunciou que demitiu grande parte da equipe encarregada de preservar a integridade eleitoral nesta rede social, a poucos meses do período de eleições importantes em diversos países.

"Ah, você se refere à equipe de 'Integridade Eleitoral' que estava minando a integridade eleitoral? Sim, eles se foram", escreveu Musk na quarta-feira (27), em resposta a um relatório do The Information.

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A plataforma afirmou que cortou metade de sua equipe global dedicada a monitorar e limitar a desinformação e a fraude relacionadas a eventos eleitorais relevantes.

Espera-se mais de 50 eleições importantes em todo o mundo em 2024, incluindo as presidenciais nos Estados Unidos, além de outras na Índia, no continente africano e na União Europeia (UE).

A demissão se produziu após reguladores da UE descobrirem que a plataforma X representava a maior parcela de desinformação entre as principais redes sociais analisadas por uma equipe regional.

Uma nova norma deste bloco econômico europeu obriga empresas de tecnologia a controlarem melhor seu conteúdo para proteger seus usuários contra a desinformação e o discurso de ódio, no qual infratores desta lei podem ser punidos com multas.

O corte de funcionários, entretanto, parece contradizer as recentes declarações da CEO do X, Linda Yaccarino, que afirmou esta semana ao Financial Times que a plataforma estava ampliando suas equipes em todo o mundo diante da iminência da temporada eleitoral.

Quando questionada sobre o relatório do The Information durante a conferência Code, do grupo Vox Media, na quarta-feira (27), Yaccarino disse que a integridade eleitoral é um tema que esta rede social leva "muito a sério".

"Ao contrário dos comentários que foram feitos, há uma equipe forte e em crescimento em X que se dedica à integridade eleitoral", acrescentou.

A CEO ainda acrescentou que X gerará lucro no início do próximo ano, mas se recusa a confirmar que a rede social começará a cobrar pagamentos de todos os seus usuários, dando a entender que se trata de uma "ideia" e não de um plano já adotado.

Durante uma conversa com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na semana passada, Musk afirmou que introduzir um "pequeno pagamento mensal" pelo uso de X seria a única forma de combater a grande quantidade de bots (contas automatizadas) que existem atualmente no site.

A tão aguardada biografia de Elon Musk descreve o magnata como um homem atormentado por seus demônios de infância, obcecado em levar a vida humana a Marte e que exige lealdade total de sua equipe.

"Elon Musk" foi escrito pelo biógrafo Walter Isaacson, ex-editor-chefe da revista Time, conhecido por seu retrato bem-sucedido do cofundador da Apple, Steve Jobs, e por suas investigações sobre as vidas de Albert Einstein e Leonardo da Vinci.

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Mídias americanas tiveram acesso ao livro de mais de 600 páginas antes de seu lançamento oficial em todo o mundo nesta terça-feira, e vários trechos foram divulgados.

Horas após seu lançamento na Amazon, as pré-encomendas já haviam transformado "Elon Musk" no livro mais vendido do site nos Estados Unidos.

Grande parte da vida precoce do bilionário já é amplamente conhecida, com foco na relação abusiva e manipuladora com seu pai, Errol, a quem Musk despreza.

A biografia sugere que Musk opera em um estado que sua ex-parceira, a cantora canadense Grimes, chama de "modo demônio", o que, segundo Isaacson, o torna altamente produtivo.

Muitas das incógnitas do relato vêm de um período mais recente, quando Isaacson seguiu de perto seu protagonista com acesso direto à sua vida cotidiana.

Um trecho amplamente divulgado relata como Musk pessoalmente frustrou um plano do Exército ucraniano para realizar uma megaoperação na Crimeia, negando o acesso à internet da Starlink, sua empresa de conexão via satélite, o que provocou uma resposta furiosa de Kiev.

No entanto, Isaacson foi forçado a se retratar de sua descrição do episódio depois que Musk afirmou que o acesso à Starlink ainda não estava operacional na Crimeia, uma área estratégica do conflito russo-ucraniano, na época de sua decisão.

A caótica e impulsiva aquisição do Twitter por parte de Musk - que ele rebatizou como X - também recebe muita atenção, e o livro descreve como o bilionário luta para reconhecer que a tecnologia e a força de vontade não criarão milagres.

Outro tema recorrente no relato de Isaacson são as tendências vingativas de Musk em relação aos céticos e críticos.

- Falta de "visão crítica" -

Após adquirir o Twitter no final do ano passado, Musk e seus colaboradores mais próximos revisaram e-mails e redes sociais e demitiram imediatamente dezenas de funcionários que haviam criticado o novo proprietário. No final, dois terços dos 7.500 trabalhadores foram demitidos.

Em outro episódio, Musk desafiou avisos e, com a ajuda de uma pequena equipe, transferiu servidores-chave de um centro de dados em Sacramento, na Califórnia, para reduzir custos, o que resultou em uma série de interrupções significativas.

Ele também se recusou a se associar a Bill Gates em projetos beneficentes, porque o fundador da Microsoft havia apostado contra o sucesso da Tesla na bolsa.

O livro destaca que Musk, preocupado com a superpopulação do planeta, agora tem 10 filhos, incluindo um desconhecido com Grimes.

Ele também foi pai de gêmeos como doador de esperma para Shivon Zilis, uma executiva da Neuralink, uma empresa de sua propriedade.

As resenhas da biografia têm sido variadas: o Washington Post elogia o trabalho jornalístico, mas lamenta que Isaacson "tenha priorizado as anedotas reveladoras e a crônica por trás das cenas acima de uma visão crítica sofisticada".

A influente analista de tecnologia americana Kara Swisher disse que a biografia conta a história de um "filho triste e inteligente que lentamente se transforma no pai mentalmente abusivo que ele odeia".

"Ele muitas vezes está certo, às vezes está errado, mas sempre é uma pessoa mesquinha", diz Swisher sobre como Musk é retratado no livro.

O Starship da SpaceX, o foguete mais potente já construído, deverá permanecer em terra enquanto a companhia de Elon Musk conclui dezenas de correções para evitar que se repita a explosão que arruinou seu primeiro voo de teste orbital, disseram funcionários americanos nesta sexta-feira (8).

As 63 correções incluem "redesenhos de hardware do veículo para evitar vazamentos e incêndios, redesenho da plataforma de lançamento para aumentar sua robustez", testes adicionais dos sistemas de segurança e mais, informou a agência federal de aviação dos EUA, a FAA, em comunicado, após concluir uma revisão que durou meses.

A SpaceX fez explodir o foguete sem tripulação quatro minutos depois da decolagem da base da empresa em Boca Chica, Texas, em 20 de abril. A nave apresentou diversas falhas nos motores e seu propulsor de primeiro estágio não se separou da cápsula espacial que estava acima.

O foguete se desintegrou em uma bola de fogo que caiu sobre o Golfo do México, enquanto uma nuvem de poeira flutuava sobre um pequeno povoado a vários quilômetros de distância.

Musk parabenizou de imediato sua equipe da SpaceX por um lançamento de teste "emocionante" e declarou que o mesmo havia sido um sucesso porque a empresa obteria informação valiosa sobre o que havia dado errado.

A FAA iniciou rapidamente uma investigação, enquanto grupos conservacionistas anunciaram que processariam a agência reguladora por não fazer o suficiente para proteger o meio ambiente.

Embora as investigações tenham sido concluídas, a FAA ressalta que isso "não representa a retomada imediata dos lançamentos da Starship em Boca Chica".

Uma nova Starship está pronta atualmente na plataforma de lançamento, informou a SpaceX na rede social X (antigo Twitter).

Em um comunicado, a companhia reiterou sua posição de que o primeiro teste "foi um passo crítico no avanço das capacidades do sistema de lançamento mais potente já desenvolvido" e "proporcionou numerosas lições aprendidas".

Com 120 metros de altura, o Starship produz uma força de empuxo de 74,3 meganewtons, mais que o dobro dos foguetes Saturno V utilizados para enviar os astronautas da missão Apollo à Lua.

A SpaceX o concebeu como uma nave espacial de nova geração totalmente reutilizável que, com o tempo, levará tripulação e carga para Marte. A Nasa contratou uma versão da Starship para que funcione como módulo de alunissagem do programa Artemis, destinado a levar astronautas de volta à Lua em meados desta década.

Elon Musk suspendeu, nesta terça-feira (29), a proibição de anúncios políticos na rede social X, antigo Twitter. A norma havia sido criada antes de o magnata comprar a plataforma, com o objetivo de evitar a desinformação.

O X explicou que permitir anúncios políticos, a começar pelos Estados Unidos, representa um novo passo em seu “compromisso com a liberdade de expressão”. A rede social de Musk ressaltou que proíbe a divulgação de informações falsas ou enganosas, incluindo aquelas destinadas a minar a confiança em uma eleição.

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O retorno das mensagens políticas potencialmente enganosas ao X ocorre menos de uma semana após a primeira publicação do ex-presidente americano Donald Trump na nova plataforma. O então Twitter suspendeu o republicano após a invasão ao Capitólio, em 2021, quando determinou que ele havia violado a política da plataforma sobre enaltecimento da violência.

Musk, que comprou a rede social no ano passado, permitiu em novembro que Trump entrasse no X, mas o ex-presidente manteve-se afastado da plataforma, optando por interagir com seus apoiadores em sua própria rede, a Truth Social, que tem uma audiência muito menor.

O X informou que está ampliando suas equipes de segurança e eleições, para se concentrar na luta contra a manipulação da plataforma, e que irá proporcionar um centro digital no qual os anúncios políticos poderão ser revisados.

Musk reduziu drasticamente sua equipe após comprar o Twitter, o que gerou dúvidas sobre a sua capacidade de moderar o conteúdo e funcionar de forma confiável.

O bilionário Elon Musk não descartou a possibilidade de o Twitter, que teve seu nome recentemente alterado para "X", entrar em falência.

"A triste verdade é que neste momento não existem grandes redes sociais. Podemos fracassar, como muitos previram, mas vamos tentar até o fim", admitiu o magnata, proprietário da rede social.

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Musk abriu mais uma vez a possibilidade de que o aplicativo possa falhar depois que um glitch fez com que fotos e links postados antes de dezembro de 2014 fossem apagados da rede social.

Embora as postagens sejam antigas, diversos usuários notaram a falha e publicaram críticas ao dono do aplicativo. Alguns disseram que a exclusão foi causada para economizar custos com armazenamento de dados.

O Twitter cortou milhares de empregos desde que Musk adquiriu a rede social, reduzindo bastante a força de trabalho desde novembro.

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Da Ansa

O bilionário americano Elon Musk anunciou seu desejo de excluir uma função do X (antigo Twitter), rede social de sua propriedade e que permite bloquear as publicações feitas por uma conta.

O "block (bloquear) será uma função excluída, exceto pelas DMs", em referência às mensagens diretas entre usuários da rede, publicou Elon Musk na sexta-feira.

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O recurso que permite bloquear foi projetado para restringir a interação entre determinadas contas na plataforma.

Musk, que comprou o Twitter por US$ 44 bilhões em outubro de 2022 (R$ 231,8 bilhões, na cotação do mesmo período), e renomeou como X, sempre justificou as mudanças na plataforma por seu desejo de maximizar a liberdade de expressão.

A rede social, usada mundialmente por pessoas das mais variadas esferas, viu sua receita publicitária despencar desde que o bilionário assumiu o controle - em parte como resultado do incentivo a todas as formas de expressão, que inclui discurso de ódio, e o retorno de contas de usuários extremistas.

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, perdeu a paciência com Elon Musk e insinuou que o dono do Twitter não leva a sério a ideia de realizar um combate entre eles.

Em mensagem postada em sua nova rede social, a Threads, Zuckerberg acusou seu rival de dar desculpas para não fazer a aguardada luta que colocaria frente a frente dois dos homens mais ricos e influentes do mundo na atualidade.

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"Acho que todos concordamos que Elon não é sério e que chegou a hora de seguir em frente. Eu ofereci uma data real. Dana White [presidente do UFC] ofereceu realizar uma competição legítima para caridade", escreveu o CEO da Meta.

Segundo ele, Musk não confirmou uma data para o combate e disse que precisava passar por uma cirurgia. "E agora pede para treinar no meu pátio. Se Elon um dia falar seriamente sobre uma data real e um evento oficial, ele sabe como me achar. Do contrário, é hora de seguir em frente. Vou me concentrar em competir com pessoas que levam o esporte a sério", acrescentou.

Na semana passada, Musk chegou a anunciar que a luta ocorreria em um "local épico" tendo a Roma Antiga como pano de fundo, enquanto o governo da Itália confirmou a realização do evento em um lugar de "evocação histórica", mas não na capital.

As declarações do dono do Twitter iniciaram uma espécie de corrida entre cidades italianas com monumentos da era romana para sediar a luta dos bilionários, como Benevento, no sul do país.

Musk desafiou Zuckerberg para um combate ao ironizar os planos da Meta, empresa dona de Facebook, Instagram e WhatsApp, de lançar a Threads, rede social criada para desafiar o Twitter.

Da Ansa

Parece que o embate entre Elon Musk e Mark Zuckerberg vai realmente acontecer. Na manhã deste domingo (6), o empresário afirmou que a luta com o dono do grupo Meta (Instagram/Facebook) será exibida pelo Twitter (X). De acordo com Musk, o lucro obtido com a transmissão será doado para organizações de caridade para veteranos.

Assim que o dono do Twitter fez o anúncio, diversas pessoas resolveram comentar o assunto. "Rinha de bilionário? Minha torcida será para a guilhotina", declarou uma internauta. Outra pessoa soltou: "Será que também podem adicionar o Bill Gates ao combate?".

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Recentemente, Musk e Zuckerberg decidiram se enfrentar em um ringue. Devido ao andamento do Threads, Elon Musk não gostou nadinha dos rumos do projeto de Mark Zuckerberg. Muita gente chegou a pensar que a luta livre entre os dois seria apenas uma provocação boba. Nada disso.

Zuckerberg já teve treinamento registrado ao lado de Israel Adesanya (bicampeão do peso-médio do UFC) e Mikey Musumeci (pentacampeão mundial de jiu-jítsu). Já Musk apareceu com Georges Saint-Pierre (ex-campeão do UFC) e John Danaher (treinador de jiu-jítsu). Até o momento, a data do tão aguardado embate ainda não foi revelada.

Elon Musk afirmou no sábado que sua empresa de mídia social X fornecerá assistência jurídica aos usuários que enfrentam medidas de retaliação de seus chefes por postagens na plataforma.

Alguns usuários, incluindo muitas celebridades e outras figuras públicas, tiveram problemas com seus empregadores sobre questões controversas que postaram, curtiram ou retuitaram na plataforma, que antes era conhecida como Twitter.

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"Se você foi tratado injustamente pelo seu empregador devido a postar ou gostar de algo nesta plataforma, vamos financiar seus gastos com questões legais", escreveu ele no site.

"Sem limites. Por favor, deixe a gente saber".

Musk não revelou detalhes sobre como os usuários poderiam reivindicar o dinheiro

Desde que o empresário comprou a plataforma por US$ 44 bilhões (227 bilhões de reais na cotação da época) em outubro do ano passado passado, a atividade de publicidade da rede entrou em colapso, em parte por causa de sua abordagem mais flexível para bloquear o discurso de ódio e o retorno de contas de extrema direita anteriormente banidas.

Musk citou repetidamente um desejo de liberdade de expressão como motivação para as mudanças. Ele critica o que considera uma ameaça à liberdade de expressão representada pela mudança de sensibilidades culturais.

De acordo com a organização sem fins lucrativos Center for Countering Digital Hate (CCDH), o discurso de ódio aumentou na plataforma.

A X contestou as conclusões e está processando a CCDH.

Em dezembro, Musk reintegrou a conta do ex-presidente dos EUA Donald Trump no Twitter, embora Trump ainda não tenha retornado à plataforma.

No início de 2021, o ex-presidente foi banido da rede social por seu papel no ataque de 6 de janeiro ao Capitólio por um grupo de seus apoiadores que tentavam reverter os resultados das eleições de 2020.

Recentemente, a X também reintegrou o rapper e designer Kanye West, quase oito meses após sua conta ser suspensa, de acordo com informações da mídia.

No ano passado, West, que agora é chamado profissionalmente de Ye, postou uma imagem que parecia mostrar uma suástica entrelaçada a uma Estrela de David, e Musk suspendeu o artista da plataforma.

A nova atualização do Twitter, ou “X”, após o rebrand do bilionário Elon Musk, deve chegar em breve. O CEO da plataforma já havia adiantado, em maio deste ano, que a rede social ganharia os recursos de chamadas de vídeo e áudio, em uma experiência similar à existente no Instagram, através das mensagens diretas, ou do FaceTime, aplicativo de chamadas da Apple. A informação de que a atualização está chegando foi divulgada pelo insider Abhishek Yadav, que vaza conteúdos de tecnologia no Twitter. 

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No anúncio anterior, Musk informou que as chamadas de áudio e vídeo estarão disponíveis em breve no Twitter, permitindo que os usuários se conectem com outras pessoas em todo o mundo sem a necessidade de divulgar seus números de telefone. Esse desenvolvimento pode rivalizar com outros serviços de mensagens, como Messenger, Signal, Telegram e até mesmo o outrora dominante WhatsApp. 

Comunicação aprimorada 

Com a adição de chats de áudio e vídeo, o Twitter pretende fornecer uma experiência de comunicação abrangente dentro de sua plataforma. Os usuários terão a comodidade de se envolver em conversas em tempo real sem precisar depender de aplicativos externos ou compartilhar detalhes de contato pessoal. A visão de Musk é criar uma experiência social integrada e completa que combine mensagens, pagamentos e muito mais. 

Segurança 

Musk também enfatizou o compromisso do Twitter em proteger os dados do usuário. Desde o anúncio, a plataforma passou a criptografar mensagens diretas, garantindo que as conversas pessoais permaneçam confidenciais. 

A rede do simpático passarinho azul logo logo não poderá mais ser chamada assim. Nesta segunda (24), o logo que ganhou notoriedade junto com o crescimento do Twitter deu lugar a um "X" em preto, letra que marca os investimentos de Elon Musk. 

A mudança na identidade visual já havia sido anunciada pelo bilionário, que também deu pistas em suas publicações e pediu que os usuários mudassem a cor do perfil para preto. Como parte da divulgação do novo design, o "X" foi projetado na entrada da sede da empresa em São Francisco, nos Estados Unidos.

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Ainda não é um adeus definitivo ao pássaro azul. O "antigo" logo ainda pode ser visto nas páginas da plataforma. De fato, ele já havia passado por mudanças de visual desde 2006, mas a ideia principal sempre foi mantida. Contudo, com a mudança radical, parece que ele e o azul característico do Twitter não vão durar muito tempo.

A batalha por credibilidade no Twitter continua após o CEO Elon Musk abrir para todos os usuários a possibilidade de comprar o selo de verificação, abrangendo vozes de todos os tipos e incluindo céticos em relação às mudanças climáticas e extremistas políticos.

Por R$ 60 mensais, a plataforma oferece há meses o ícone azul para quem quiser ter mais visibilidade, o que não é, necessariamente, sinônimo de credibilidade.

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"Seja a Ucrânia, a covid ou os recentes confrontos na França, os grandes 'hubs' de desinformação são impulsionados por contas que têm esta marca e que se beneficiam da ajuda de algoritmos", explica Tristan Mendès France, especialista em extremismo on-line.

Mas este embate se mostra ainda mais complexo com a entrada no ringue do Threads, projeto da gigante Meta, de Mark Zuckerberg.

O concorrente apresenta uma interface semelhante à do Twitter, o que rendeu uma série de ameaças processuais por parte de Musk, e pode ter registrado 100 milhões de usuários em menos de uma semana, de acordo com especialistas. Já a rede do magnata, garante que conta com cerca de 500 milhões de usuários ativos.

Musk lançou sua cruzada pessoal pela liberdade de expressão após concluir sua longa e cara aquisição da plataforma no ano passado. O bilionário expôs, através da colaboração de uma equipe de jornalistas independentes, as ligações entre o Twitter e as autoridades americanas, para combater a desinformação.

De acordo com as revelações, essa cooperação ultrapassou o objetivo de impedir rumores infundados (como sobre vacinas anticovid, por exemplo) para entrar em um terreno mais político.

Como resposta, o Twitter permite agora todo o tipo de contas, algumas com propostas falsas, como o convite a cidadãos do Magreb e do Oriente Médio para participarem "da contraofensiva ucraniana" em troca do acesso a nacionalidades de países ocidentais. Uma publicação que foi compartilhada milhares de vezes por contas verificadas.

"O selo azul do Twitter era, no ano passado, um sinal de autoridade e autenticidade, mas agora está inextricavelmente ligado ao discurso de ódio ou conspiração", analisou o CEO do Center for Countering Digital Hate (CCDH), Imran Ahmed, em um comunicado divulgado no início de junho.

Empresas como a Newsguard, que avalia a credibilidade de sites da Internet, alertam que os "transmissores de informações tóxicas" voltaram a ter legitimidade, o que é um "coquetel perigoso" e incerto, segundo Chine Labbé, vice-presidente da companhia.

"Com a chegada do Threads é difícil prever o que vai acontecer, mas o risco seria de que todas as fontes confiáveis acabem saindo da plataforma" (Twitter), acrescentou.

Outros avaliam que a situação na rede social de Musk e em outras se assemelha mais a um caos informativo. É o que acredita o dinamarquês Bjorn Lomborg, voz moderada no debate sobre mudança climática, e o americano Michael Shellenberger, que colaborou na investigação dos excessos do Twitter antes da era do magnata.

Esses especialistas denunciaram mensagens censuradas no passado pela plataforma e pelo Facebook, que utilizou indevidamente os dados pessoais de milhões de usuários ao longo dos anos, o que também coloca a credibilidade de Zuckenberg em xeque, segundo eles, após o lançamento de sua nova ferramenta.

Lançado nessa quarta (6), o Threads foi a plataforma que conseguiu um milhão de seguidores mais rápido. Com média de um milhão de seguidores por hora, a nova rede social da Meta, empresa que detém o Facebook e o WhatsApp, chega para ser a rival do Twitter. 

O primeiro round no novo embate entre Mark Zuckerberg e Elon Musk terminou com vitória para o Threads pela uma capacidade de rápida adesão. Para se ter uma ideia, ChatGPT precisou de cinco dias para alcançar dois milhões e o próprio Instagram, cerca de dois meses e meio.  

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Com mais de dois bilhões de perfis ativos no mundo, o Instagram é a grande ponte para o Threads e a resposta para o sucesso repentino. A facilidade de importar os dados de uma conta à outra e a rápida migração de perfis verificados vem atraindo mais usuários e, pelo ritmo, já podemos considerar uma ameaça aos 350 milhões do Twitter. 

Antes, o Instagram havia copiada a estratégia de Elon Musk de vender o selo de verificado. Contudo, a jogada de Zuckerberg foi feita em um momento em que o dono do Twitter é criticado por limitar a leitura de publicações diárias. 

O Twitter começou a aplicar limites temporários de leitura para todos os usuários. Neste sábado (1º), Elon Musk, dono da rede social, disse que esses limites estão sendo colocados para que a plataforma possa "lidar com níveis extremos de extração de dados e manipulação do sistema". O anúncio foi feito pela conta oficial de Musk.

A partir de agora, segundo Elon, contas verificadas e as sem verificação terão limites de postagem diferentes a cada dia.  A rede social passará a funcionar da seguinte maneira:

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Contas verificadas: leitura de até 6 mil posts por dia;

Contas não verificadas: leitura de até 600 posts por dia;

Contas novas não verificadas: leitura de até 300 posts por dia.

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Desde a manhã deste sábado, usuários relataram que não estão conseguindo ler posts na plataforma. O Twitter passou a mostrar o aviso "taxa limite excedida" e a pedir que as pessoas aguardassem e tentassem novamente, sem detalhar por que a mensagem estava sendo exibida. 


 

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