Tópicos | Coronel da PM

O coronel Jorge Eduardo Naime, ex-comandante de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal, pediu nesta sexta-feira (12) para deixar a prisão. A solicitação foi feita ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a soltura do ex-ministro Anderson Torres. 

O ex-comandante foi preso por determinação de Moraes logo após os atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília. A defesa argumenta que o coronel é investigado pelos mesmos fatos que Anderson Torres e não há sentido na manutenção de sua prisão. 

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"Todos os policiais militares que supostamente estariam envolvidos nos acontecimentos do dia 8 de janeiro último já foram ouvidos, inexistindo presumida influência que Naime teria sobre os demais. A revogação da prisão preventiva em nada atrapalharia a lisura das investigações e a colheita de prova. Naime possui residência fixa e vínculo com o Distrito Federal, atuando há décadas de modo exemplar na Polícia Militar", disse a defesa.

  Torres

Na quinta-feira (11), Moraes mandou soltar o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do DF Anderson Torres. Pela decisão, em troca de prisão preventiva, Torres deverá usar tornozeleira eletrônica. 

Moraes também determinou que o ex-ministro deverá cumprir recolhimento domiciliar no período noturno e aos finais de semana. No despacho, o magistrado também determinou que Torres está proibido de usar as redes sociais, além de ter cancelado seu porte de armas e proibido a sua comunicação com os demais investigados.

Um delegado aposentado de 80 anos foi fortemente agredido por um coronel da Polícia Militar durante um evento em uma igreja no Tremembé, na Zona Norte de São Paulo. A agressão aconteceu na tarde do domingo (21), mas o boletim foi feito na segunda-feira (22) no 39° Distrito Policial.

O caso foi registrado como lesão corporal grave. O agressor, identificado como Alberto Sardilli, de 49 anos, está afastado, tirando férias e licença-prêmio, mas foi nomeado subcomandante do policiamento da região central. Até o final de julho, ele comandou a Polícia Militar ambiental.

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De acordo com o boletim de ocorrência, Milton Montemor foi agredido após Sardilli discutir com a sua irmã. Não se sabe o motivo da discussão, mas informações apontam que o agressor esperou a vítima chegar no estacionamento da igreja e o surpreendeu com um soco. A agressão ocorreu 40 minutos após a discussão entre o coronel e a irmã do delegado.

O boletim de ocorrência aponta, ainda, que, mesmo após o idoso ter caído no chão, o coronel tentou seguir com as agressões, mas foi contido por outras pessoas que presenciaram a briga. Montemor foi socorrido por familiares e sofreu fratura no fêmur e úmero (osso do braço) esquerdos. Ele precisou ser submetido a cirurgias.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou por meio de nota que "o coronel, que está licenciado, apresentou sua versão na Corregedoria da Polícia Militar e será ouvido no inquérito instaurado pela Polícia Civil". A Polícia Militar disse que "fornecerá à Polícia Civil todas as informações necessárias para o esclarecimento que o caso requer".

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