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Vestida com roupas de balada, a americana Erin Ton, de 22 anos, mostrou que a força de vontade e a paixão pelo montanhismo ultrapassam a necessidade de trajes adequados para alcançar objetivos. A jovem escalou montanhas de salto alto, no entanto, o uso adequado de equipamentos de segurança é fundamental para a prática esportiva.

Ao invés de apetrechos e mochilas pesadas, Erin calçou os saltos e usou vestidos de festa para atingir alguns dos cumes mais elevados do Colorado, nos Estados Unidos. Ao todo, foram 57 montanhas escaladas sem o calçado adequado.

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Para realizar a façanha, ela carregava apenas água, alimento e remédios. "Minha resposta para quem quer saber por que eu faço isso é que eu sou experiente e sei o que estou fazendo", afirmou ao Colorado Gazzete.

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O alpinista chinês Xia Boyu, amputado das duas pernas, completou nesta segunda-feira (14) seu sonho de alcançar o cume do Everest, uma proeza realizada depois de várias tentativas.

A quinta vez foi a vitoriosa: o cidadão chinês de 69 anos chegou ao topo, a 8.848 metros de altitude, nas primeiras horas dessa segunda-feira.

"Chegou à cúpula esta manhã, com outros sete membros de sua expedição", confirmou Dawa Futi Sherpa, da agência organizadora Imagine Trek and Expedition.

Xia Boyu teve medo de não poder tentar mais uma vez, quando o Nepal proibiu, no ano passado, a subida ao topo de pessoas duplamente amputadas e de cegos. A medida foi suspensa pela Justiça, devido a seu caráter discriminatório.

Xia fez parte da equipe chinesa que, em 1975, sofreu uma tempestade no topo. Faltando oxigênio e exposto a temperaturas polares, o alpinista sofreu um congelamento severo e perdeu ambos os pés.

Suas duas pernas tiveram de ser amputadas em 1996, logo abaixo do joelho, depois que os médicos descobriram um linfoma, um tipo de câncer no sangue.

Persistente, o sexagenário voltou ao pé do Everest em 2014, mas a temporada foi encurtada por uma avalanche que custou a vida de 16 sherpas.

Sem desistir, voltou no ano seguinte, mas um forte terremoto atingiu o Nepal. Apenas no Everest foram 22 mortos, em uma avalanche no campo base.

Durante sua última tentativa, em 2016, o mau tempo o obriga a voltar quando estava a 200 metros do cume.

"Meu sonho é escalar o Everest. Tenho que fazer isso. Representa também um desafio pessoal, um desafio do destino", disse ele no mês passado, à AFP, em Katmandu.

O único duplo amputado a chegar ao topo do mundo antes dele foi o neozelandês Mark Inglis, em 2006.

A tradicional temporada de primavera está em pleno apogeu nesse momento no Everest. O clima oferece uma pequena janela com condições menos extremas do que o resto do ano.

No domingo, chegaram ao cume os primeiros alpinistas da alta temporada. No total, quase 700 pessoas devem tentar escalar o Everest nas próximas semanas.

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