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Uma publicidade divulgada na manhã desta quarta (4), no Instagram do restaurante Cá-Já, localizado nos Aflitos, Zona Norte do Recife, gerou descontentamento entre os seguidores da comedoria. Nos stories, o estabelecimento disponibilizou o cupom de 10% de desconto “naoexiste”, fazendo alusão à não existência do “estupro culposo”, que tem sido discutido desde a última terça (3) por repercussão do caso Mariana Ferrer.

Na publicação, havia a seguinte mensagem: “Imagino que todos os seguidores concordam com o mesmo: Não existe estupro culposo. Então, para quem for pedir nosso delivery, use o código “naoexiste” e ganhe 10%”. 

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Nas redes sociais, usuários se manifestaram contra a atitude do Cá-Já, levantando o debate de que não se deve fazer publicidade ou tentar lucrar com assuntos tão sérios. Após as críticas, a publicação foi removida e a equipe do restaurante emitiu uma nota de esclarecimento.

O restaurante pediu desculpa e destacou que não pretendia se aproveitar do caso. “Pedimos nossas sinceras desculpas se deixamos margem a parecer algo oportunista”, disse. Confira o posicionamento completo:

“Pedimos desculpas. Desde que vimos notícias da absolvição do criminoso no caso de estupro, nos posicionamos em nosso Instagram. Somos absolutamente contra a conduta dos envolvidos e, em nenhum momento, pretendemos nos aproveitar desse caso abominável. Pedimos nossas sinceras desculpas se deixamos margem a parecer algo oportunista. 

É muito difícil vermos um restaurante se posicionar em pautas como essas e achamos que seria necessário. Agradecemos aos clientes que nos trouxeram essa reflexão. Iremos demonstrar nosso apoio fazendo doação para uma instituição a ser escolhida.

Somos uma casa que nasceu com o DNA de inclusão, que se orgulha de ver a maioria da clientela de mulheres, que dá treinamento para a equipe. Mais uma vez, nossas mais sinceras desculpas a todas pelo nosso equívoco”.

A empresa de segurança digital Norton by Symantec identificou um novo golpe phishing que tem como principal objetivo roubar dados pessoais e financeiros das vítimas. A campanha, que chega por e-mail, oferece aos usuários do popular aplicativo Uber um suposto desconto de R$ 100 em viagens.

Para conseguir o benefício, porém, o usuário precisa antes clicar no link disponibilizado no e-mail. Ao fazer isso, a vítima é redirecionada para uma página na qual é induzida a realizar um cadastro para só depois receber o cupom de desconto.

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Ao clicar no botão de cadastro, o usuário é redirecionado para uma página com layout semelhante a da Uber, onde são requisitados dados como nome, CPF, telefone, além de informações do cartão de crédito.

Ao inserir todos os dados no formulário, um pop-up confirmando que o cadastro foi realizado com sucesso é apresentado e a vítima é, enfim, redirecionada para a página oficial de login da Uber. A essa altura, porém, já é tarde. O usuário precisará bloquear seu o cartão para evitar que pagamentos e transferências indesejados sejam feitos sem o seu consentimento.

"Este tipo de golpe não é novo, mas ver que uma campanha como essa continua afetando milhares de pessoas reforça a atenção que o usuário deve ter com promoções de empresas populares. Sempre desconfie de promoções muito vantajosas, principalmente se não for capaz de confirmar a procedência", afirma o especialista em segurança da Norton, Nelson Barbosa, em nota.

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A Mega da Virada de 2017, sem dúvidas, foi o maior sorteio da história do país. Pagando um total de R$ 306,7 milhões para quem adivinhasse os seis números a serem sorteados, um homem tentou a sorte e acabou apostando um número de diferença de todas as dezenas. Sua aposta foi 02-05-09-16-33-36, enquanto a Mega da Virada sorteou 03-06-10-17-34-37.

O "quase sortudo" postou a foto de seu boleto com a cara de quem não estava acreditando no que tinha acontecido. A imagem está viralizando nas redes. Ele ainda fez o comparativo no próprio cupom. Não se sabe o nome desse apostador.

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Um novo golpe no WhatsApp promete um vale-presente de R$ 150 das lojas de perfumaria O Boticário. O cupom falso, na verdade, é uma armadilha para encaminhar os usuários para sites que roubam as informações pessoais. Segundo a empresa de segurança digital PSafe, mais de 400 mil usuários tiveram aparelhos móveis infectados pela fraude desde a última quarta-feira (26).

Tudo começa quando a pessoa recebe a mensagem sobre o vale-presente de um contato ou grupo no WhatsApp. Ao clicar no link do texto acreditando que receberá esse bônus de R$ 150, a vítima é direcionada para uma página em que precisa responder três perguntas sobre a marca.

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Independentemente das respostas fornecidas, a vítima é encaminhada a uma página que solicita o cadastro em serviços de SMS pago - que efetuam cobranças indevidas – ou, então, pede que os usuários baixem apps falsos, que podem infectar o smartphone e deixá-lo vulnerável a outros tipos de prejuízos financeiros.

"É muito comum que cibercriminosos usem os nomes de marcas reconhecidas para criar e promover golpes. Por este motivo, é preciso que as pessoas fiquem atentas a qualquer tipo de promoção exagerada que chega por mensagens, checando sempre se o benefício é real, ao entrar em contato diretamente com a empresa", informou o  gerente de segurança da PSafe, Emílio Simoni.

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