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O Projeto de Lei 5626/19 concede seguro-desemprego, em caráter excepcional, ao pescador artesanal na hipótese de dano ambiental que prejudique a atividade. A proposta, apresentada por oito deputados, tramita na Câmara dos Deputados.

O texto acrescenta a possibilidade à Lei do Seguro-Defeso (10.779/03). Atualmente, a norma prevê a concessão do seguro-desemprego durante o período de defeso de atividade pesqueira para a preservação da espécie, limitada a um benefício por ano. Esse limite, no entanto, não se aplica em caso de prejuízo ambiental, conforme a proposta.

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O projeto é assinado pelos deputados Daniel Almeida (PCdoB-BA), Alice Portugal (PCdoB-BA), Renildo Calheiros (PCdoB-PE), Perpétua Almeida (PCdoB-AC), Professora Marcivania (PCdoB-AP), Márcio Jerry (PCdoB-MA), Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Orlando Silva (PCdoB-SP). A razão deles para apresentar a matéria é a contaminação – no segundo semestre de 2019 – do litoral nordestino por manchas de petróleo.

“Segundo especialistas, trata-se da catástrofe ambiental mais grave já ocorrida no País, que deixa um rastro tóxico por milhares de quilômetros, atingido mangues e corais em etapa mais avançada de degradação. É um tipo de contaminação que é mais difícil de ser limpa e que tende a permanecer durante anos no meio ambiente”, diz a justificativa do projeto.

Os parlamentares acrescentam que o prejuízo para os pescadores é grande, uma vez que ninguém quer comprar os pescados por medo de contaminação.

Tramitação

A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

*Da Agência Câmara Notícias

 

Líder do PCdoB na Câmara Federal, o deputado Daniel Almeida acusou o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a liderar uma “conspirata de corruptos” em prol do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Usando o tempo de liderança na sessão que votará a admissibilidade ou não do processo, o comunista questionou a legitimidade de um eventual governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB). 

“É uma conspirata de corruptos liderada por Eduardo Cunha que não dignifica a cadeira que ocupa nesta hora. Ninguém fala mais do relatório apresentado pelo deputado Jovair Arantes porque sabem que não há fato, não há crime. Perante a constituição não é possível admitir o processo de impeachment contra a presidente”, observou, lembrando que Dilma recebeu 54 milhões de votos em 2014. 

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Segundo Almeida, uma gestão do vice-presidente trará “mais intranquilidade ao Brasil”. “Qual é a saída [da crise]? Através de um governo ilegítimo, sem votos e de recessão?”, indagou. “Não estamos no parlamentarismo. Quem legitima o acesso ao poder é o voto popular. Quererem usurpar o voto popular e tentam fazer o debate político passando esta ideia”, acrescentou. 

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