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Pego de surpresa com a determinação da CBF de que o jogo contra a Chapecoense seja realizado de portões fechados, a diretoria do Sport vai entrar com recurso na justiça para que a pena não seja cumprida já no duelo contra os catarinenses. O clube está confiante de que a punição será derrubada, pois se baseia no regulamento da competição de que precisaria de um prazo minímo de três dias antes da partida para ser notificado da decisão. Como a informação chegou apenas na terde desta quinta-feira (24) o departamento jurídico justifica que houve um equívoco da Confederação Brasileira de Futebol na decisão.

O Sport já pretendia recorrer da decisão antes mesmo de saber que ela afetaria o jogo contra a Chapecoense. A príncipio, a punição seria cumprida diante do Avaí, pela 30ª rodada da Série B, mas por entender que o clube não colaborou com o tulmuto protagonizado por integrantes  da organizada na partida contra o Coritiba, os representantes jurídicos já preparavam um ofício para que a punição da perda de mando de campo fosse anulada.

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“Nesse primeiro momento estamos entrando com o recurso para anular essa decisão da perda de mando de campo contra a Chapecoense. Porém, o clube não vê como aplicável o resultado do jugamento por enter não ter contribuído com o tumulto dos torcedores. Já foi deixado claramente que a posição do Sport é a de não apoiar as organizadas”, explicou o vice-presidente jurídico do Leão, Lêucio Lemos.

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O advogado também informa que oficialmente ainda não foi notificado sobre a punição. Porém, já na noite da quinta-feira iniciou conversas com a CBF, na tentativa de um entendimento. E o recurso do clube será enviado para a confederação já nesta sexta-feira (25) entre o final da manhã e início da tarde por meio do representante rubro-negro no Rio de Janeiro, Osvaldo Sestário. “Nosso representante junto a CBF, Dr. Osvaldo Sestário, estará encaminhando um ofício nesta sexta-feira, entre 12h e 13h. A decisão deve sair entre hoje e amanhã, já que o jogo é no domingo”, afirmou Lemos.

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O Departamento Jurídico da Petrobras informou ao Conselho de Administração da estatal não ver elementos suficientes para processar o PT por participação no esquema de corrupção investigado na Operação Lava Jato. Em reunião do colegiado do dia 26 de março, cujo áudio foi obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, um advogado da companhia sustentou que "não há provas" para cobrar na Justiça o ressarcimento de recursos que teriam sido desviados para o caixa do partido.

Conselheiros reclamaram da "demora" da Petrobras em ajuizar ações contra envolvidos no caso. Questionado por um deles se a companhia acionaria o PT pelo suposto recebimento, a título de propina, de um porcentual sobre o valor de contratos firmados pela estatal - o que teria ocorrido entre 2004 e 2012, segundo delatores da Lava Jato - um dos representantes do Jurídico da petroleira, identificado na gravação como Carlos Rafael, reagiu: "Hoje, a gente não tem prova contra o partido".

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O advogado argumentou que a Petrobras buscava evidências mais robustas dos delitos praticados para tomar providências na Justiça. Segundo ele, a Advocacia-Geral da União (AGU) orientou a estatal a aguardar pareceres da Controladoria-Geral da União (CGU), órgão de controle do governo, sobre o caso. O mais provável, explicou, é que a companhia optasse por ser coautora de ações de improbidade administrativa ajuizadas pelo Ministério Público Federal.

"Os processos (provocados pelo MPF) que a gente tem hoje são em relação às empreiteiras e aos agentes públicos", alegou o advogado, sob o protesto de alguns conselheiros. "O MPF tem a agenda dele. Tem os atos em que está focando. Não é do nosso interesse ficar a reboque", reclamou Mauro Cunha, eleito pelos minoritários.

A Petrobras remeteu à CPI na Câmara dos Deputados gravações de 12 reuniões do Conselho de Administração, as únicas que alega ter preservado. A ata do encontro de 26 de março não consta do material. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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