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Xuxa Meneghel decidiu abrir um processo por danos morais contra a deputada Rosane Felix (PSD). O motivo da ação é porque a parlamentar bolsonarista associou a apresentadora à pedofilia. A documentação foi distribuída para o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) no último dia 4, após ser registrada em agosto de 2020, em São Paulo, assim que Rosane fez uma declaração sobre a loira.

Na época, Rosane Felix, presidente da Comissão de Assuntos da Criança, do Adolescente e do Idoso da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), fez uma moção de repúdio ao livro Maya: Bebê Arco-Íris, escrito por Xuxa. A obra conta a história de uma recém-nascida que tem duas mães.

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Quando o projeto de Xuxa foi lançado, a apoiadora do presidente Jair Bolsonaro discordou. "Para ensinar o amor e o respeito ao próximo não precisa escrever livro LGBT. Isso se aprende com boas maneiras dentro de casa e na escola. Já não basta a pedofilia, a exploração sexual infantil, e agora tem isso? Deixem as nossas crianças em paz", declarou a deputada.

"Elas precisam ser incentivadas a brincar, jogar bola, andar de bicicleta, brincar de pique, de boneca! Criança não tem que ser induzida a pensar em sexo ou sexualidade", completou. Por conta disso, Xuxa Meneghel pede no processo uma indenização de R$ 150 mil. Um juiz do Rio precisa sanear a ação judicial e apontar se as partes envolvidas terão que apresentar mais provas para dar continuidade. Até o momento, nem Xuxa e nem Rosana comentaram o assunto.

Uma das parlamentares a votar contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), a deputada Chris Tonietto (PSL-RJ), justificou seu posicionamento contra a medida afirmando que o modelo proposto retira a participação da família na escola ao centralizar o financiamento da educação.

A PEC foi aprovada na Câmara na última terça-feira, 21, com apenas sete votos contrários, todos eles de bolsonaristas. Chris Tonietto encaminhou uma declaração de voto à Mesa Diretora da Casa justificando seu voto. Para ela, tornar o financiamento permanente na Constituição engessa as regras e dificulta mudanças no futuro.

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"A educação é coisa séria. Eu jamais daria um voto sem antes entender qual é a implicação da matéria sobre a qual estou discutindo", diz a parlamentar na declaração. "A solução é realmente entregar nossa educação para a esquerda ou para a direita? As famílias devem estar mais presentes na escola e o professor não tem de estar lá sozinho. Por que estou dizendo isto? Porque estamos fazendo a discussão sobre educação da maneira errada. O foco está errado."

Para a deputada, a proposta deveria manter o Fundeb provisório, e não permanente, com a possibilidade de revisão em seis anos e uma discussão sobre o caráter definitivo daqui a dez anos. Na versão aprovada pela Câmara, porém, os deputados estipularam o prazo de seis anos para revisão da participação da União no fundo.

Outro ponto criticado por ela é a distribuição dos recursos de acordo com o desempenho escolar, conforme previsto no texto. Para ela, o dispositivo centraliza o currículo das escolas. "O Fundeb não deve amputar as escolas para, no lugar de seus membros, instalarem próteses sem vida".

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