Tópicos | descaso

[@#galeria#@]

A democrata Priscila Krause divulgou em seu perfil do Facebook, nesta segunda-feira (1º), fotos de oito obras da Prefeitura do Recife abandonadas desde o início da administração do prefeito Geraldo Júlio (PSB), há seis meses. As intervenções somam cerca de R$ 225 milhões e são consideradas estruturadoras no sentido de otimizar a qualidade de vida do recifense. As obras incluem: mobilidade (ponte Monteiro-Iputinga), urbanismo (Parque de Apipucos e Comunidade do Pilar), habitação (habitacionais Vila Brasil, Vila Independência, Coelhos I e Coelhos II) e saneamento (Central de Tratamento do Cordeiro).

Para Krause, o socialista deve explicar motivos da paralisação e estipular prazos para a entrega das melhorias à sociedade. "Se as obras estão irregulares, se foram entregues com problemas, qual o motivo que leva o prefeito a esconder isso da sociedade? Não há transparência? Caso essas hipóteses não sejam factíveis, há uma inconsistência administrativa da nova gestão, uma inoperância que nos deixa preocupados com o futuro da cidade", apontou. Registrando ainda que "o Recife não pode se dar ao luxo de contratar novas obras enquanto muita coisa importante está em estado de completo abandono".

De acordo com a vereadora, que vistoriou os oito canteiros na última semana, sete tiveram início na administração João da Costa e um teve a ordem de serviço assinada por João Paulo, ambos do PT.



 

##RECOMENDA##

 

 

Pedaços de reboco da fachada do Museu Paulista, administrado pela Universidade de São Paulo (USP) e que fica dentro do Parque da Independência, estão caindo, e o prédio tem rachaduras. Parcialmente interditado, o edifício será recuperado. A promessa existe desde o ano passado, mas a reforma não começou.

A assessoria de imprensa do museu informou que ainda "não há previsão para o início das obras". Enquanto isso, telas de proteção foram colocadas, por segurança, para impedir que as pessoas se aproximem. Já a Cripta Imperial, que abriga os restos mortais de Dom Pedro I, também sofre com a deterioração. Segundo a Secretaria Municipal de Cultura, um estrangeiro especialista em bronze está auxiliando no projeto de restauro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

Um espaço público que poderia ser útil à população está abandonado no Terminal Integrado de Passageiros (TIP), no Curado. Inicialmente, o 4° piso do local foi destinado a um supermercado âncora, na década de 70, mas como a ideia não vingou, apenas uma parte do lugar funciona atualmente, como escritório. 

##RECOMENDA##

O local está deteriorado, com muita poeira e escadas rolantes sem funcionar. No piso em questão, uma parte se encontra com muitos buracos e materiais abandonados, a exemplo de poltrona, lixeiras e extintores, que estão encostados, em desuso. Sem qualquer isolamento, o espaço também oferece risco de acidentes. Um porta que dá acesso à nada além de um "precipício" está aberta neste andar do TIP.

A administração do TIP é de responsabilidade da Socicam, empresa vencedora da licitação em 2008. A concessão do espaço é válida até 2020 e cabe à empresa administrar o terminal e as linhas de ônibus que operam no espaço. No entanto, a gerência do espaço não quis se pronunciar a respeito. Informou apenas que a Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal (EPTI), que foi criada em 2007 e é vinculada à Secretaria de Transportes, poderia comentar o caso.

O LeiaJá entrou em contato com a EPTI, que confirmou que o espaço passará por obras de reforma nos próximos anos. Segundo a assessoria de imprensa, uma série de melhorias devem ser implantadas ao longo de 2013 e 2014, mas os engenheiros ainda estão planejando e não é possível dizer o que será feito. 

Segundo o diretor de planejamento da empresa, Reinaldo Moreira, até o próximo ano a EPTI deve se instalar no local que está em desuso no TIP. Atualmente, o órgão funciona em uma galeria do Recife e conta com cerca de 24 funcionários, a maior parte da aérea executiva. Com a mudança, de acordo com o diretor, a empresa contará com 200 servidores, que vão atuar na fiscalização e controle de transportes, não só do TIP, mas de outros terminais de Pernambuco. 

[@#galeria#@]

Há quase sete anos, os comerciantes do Mercado de Areias, na Zona Oeste do Recife, sofrem com a desolação do espaço. O local em que antes até as vagas para estacionar bicicletas eram concorridas, atualmente, vive em um cenário de perguntas sem respostas, segundo o senhor Severino José, conhecidas como Biu, de 69 anos, que ocupa um box no Mercado há 50.

##RECOMENDA##

Em 2006, o teto da parte interna do mercado caiu, impossibilitando os locatários de trabalhar no interior do local. Apenas no lado de fora alguns boxes continuam funcionando. “A gente derramou o suor da gente todinho aqui, trabalhou com intenção de ver melhorar as coisas”, lamentou Sr. Biu. “Era um movimento muito bom e agora as pessoas ficam perguntando: ‘quando é que vai ajeitar?’ Esse mercado tá precisando que homens lembrem da gente. Eu pago meus impostos”, desabafou.

De acordo com o atual administrador do espaço, Valmiro da Paixão, o Jeremias, 40, desde que o teto do lugar desabou várias promessas foram feitas, mas nenhuma se concretizou. “O prefeito João da Costa veio aqui assinou um decreto de desapropriação, ele disse que ia fazer o mercado, mas não teve andamento do serviço. Muita gente não acredita pelas promessas que foram feitas pelo anterior prefeito. A gente vai levando na paciência”, explicou Jeremias afirmando que acredita na revitalização do espaço pela atual gestão.

A dona de um dos boxes do Mercado, Andrea Monteiro, 47, comprou o espaço há 10 anos. O local estava alugado, mas segundo ela, o locatário estava com dificuldade de pagar o valor de R$ 100 por conta do movimento fraco. “Quem é que vem aqui nessa esculhambação? Eu não acredito que ninguém vai ajeitar, porque faz anos que disseram que iam fazer alguma coisa e não fizeram nada”, esclareceu.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano, todos os projetos da gestão anterior ainda estão em fase de análise e não existe previsão para a reforma do espaço. Ainda de acordo com a assessoria, apesar do ex-prefeito João da Costa ter assinado o decreto de desapropriação, o estabelecimento ainda é privado.

Mercado de Areias - O espaço pertencia à iniciativa privada. Segundo o administrador do Mercado, Valmiro da Paixão, desde a falência da Incorporadora Vitória os locatários aguardam que o lugar torne-se público. Construído em 1959, o Mercado de Areias possui 229 boxes na área interna e outros 21 na parte externa. Atualmente, cerca de 169 comerciantes atuam em diversos ramos, a exemplo de bar, açougue e venda de cereais, frutas e frios. Mesmo que de forma limitada, o mercado atualmente ainda atende aos moradores dos bairros de Areias, Estância, Jardim São Paulo, Barro e Vila Cardeal.

 

 

 

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando