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Os destroços do voo 17 da Malaysia Airlines começaram a ser coletados neste domingo (16), quatro meses após o avião ter sido derrubado no leste da Ucrânia. A operação é realizada sob supervisão de investigadores holandeses e representantes da Organização para Segurança e Cooperação na Europa.

Os fragmentos serão colocados em trens e levados até a cidade de Kharkiv, na parte do país que é controlado pelo governo de Kiev. As investigações sobre a queda do avião prosseguirão lá e na Holanda simultaneamente.

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Alexander Kostrubitsky, chefe dos serviços de emergência na região de Donetsk, controlada pelos rebeldes, disse que a coleta dos destroços pode levar cerca de 10 dias. Os fragmentos estão sendo cortados em pedaços menores para facilitar o transporte.

A primeira leva de partes do avião foi entregue em um armazém de uma serraria na cidade de Torez e deve ser transportada por trem ainda hoje.

Os esforços para investigar a queda e recuperar os destroços têm sido atrasados pelos conflitos contínuos entre rebeldes e soldados do governo. Um acordo de cessar-fogo foi assinado em setembro, mas a hostilidade na região tem continuado.

A Ucrânia e países ocidentais culpam os separatistas apoiados pela Rússia por derrubarem o avião com um míssil. Fonte: Associated Press.

O governo da Malásia disse nesta quarta-feira (26) que imagens de um satélite francês localizaram 122 objetos no Oceano Índico que podem ser do voo desaparecido da Malaysia Airlines.

O ministro de Defesa, Hishammuddin Hussen, disse que esses possíveis destroços foram encontrados próximos às outras peças detectadas na localidade de Perth, na Austrália. Segundo Hishammuddin, as imagens foram capturadas no domingo e transmitidas pela base francesa de Defesa e Espaço da Airbus. Os destroços têm diferentes comprimentos: de um metro até 23 metros.

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As buscas no mar continuam hoje e as condições de tempo estão melhores na região do Oceano Índico. Nos próximos dias, a Austrália planeja enviar a primeira equipe de especialistas em investigação de acidentes aéreos para o mar, na tentativa de intensificar os trabalhos.

O voo MH370 saiu de Kuala Lumpur, na Malásia, em direção a Pequim, na China, e desapareceu no último dia 8 de março com 239 pessoas a bordo.

Quatro aviões militares da Austrália estão em busca de dois objetos identificados por imagem de satélite boiando no Oceano Índico que podem estar relacionados ao voo MH370 da Malaysia Airlines. Uma das peças teria 24 metros de comprimento e a segunda cerca de 5 metros. Segundo a rede CNN, no entanto, as equipes estão enfrentando dificuldades para achar a localização correta devido à baixa visibilidade na região.

"Isso é uma grande vantagem para as investigações, provavelmente a melhor pista que temos agora", disse John Young, gerente da Autoridade de Segurança Marítima da Austrália. Ele advertiu que há possibilidade de os objetos serem destroços marítimos, pois o local é uma longa rota de navios de carga.

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A região identificada pelo satélite fica a cerca de 2,5 mil quilômetros do território australiano, ao sudoeste de Pert, e é a metade do caminho entre a Austrália e a Antártica. Segundo Young, a visibilidade, com nuvens densas e chuvas, está prejudicando os esforços para encontrar os destroços. "A indicação é de que os objetos têm um tamanho razoável e, provavelmente, estão inundados com água, movendo-se para cima e abaixo da superfície", explicou.

Durante a madrugada, a Autoridade de Segurança Marítima da Austrália divulgou duas imagens capturadas no dia 16 de março, que foram analisadas ao longo dos últimos quatro dias.

Especialistas acreditam, no entanto, que as chances de as duas peças pertencerem ao avião desaparecido são pequenas. "Há uma grande probabilidade de esses destroços serem de outras companhias de transporte", apostou Jason Middleton, professor de aviação na Universidade de New South Wales, em Sydney.

Separado do Rio pela Baía de Guanabara, o centro de Niterói amanheceu nesta quinta-feira tomado por destroços do grande tumulto que se formou nesta quarta-feira, 19, à noite, durante a manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus. Principal via da região, a Avenida Amaral Peixoto teve bancos e lojas, além de pontos de ônibus, atacados e destruídos. O ato conseguiu interromper o tráfego na Ponte Rio-Niterói, medida de segurança adotada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os manifestantes chegaram a 500 metros do acesso principal à ponte.

Para impedir que o grupo se aproximasse da praça do pedágio, o Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM) lançou bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral contra manifestantes. Também foram atacados seis médicos de jaleco e jornalistas, que socorriam uma grávida desmaiada na calçada da Avenida Marquês do Paraná. Os médicos, da Universidade Federal Fluminense (UFF), trabalhavam como voluntários para atender feridos na manifestação.

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A passeata na cidade teve a participação de cerca de dez mil manifestantes. Após o ato, um grupo seguiu em direção à Rio-Niterói. Barricadas de fogo se formaram em trechos movimentados do centro do município. Em meio à nuvem de gás, um estudante de ciências sociais da UFF tentou negociar o fim da protesto com um oficial. A proposta da polícia foi que o grupo liberasse a avenida e seguisse para outro local. A maioria aceitou, mas um grupo pequeno decidiu ficar, alegando ter o direito de protestar. O PM que comandava a operação deu um ultimato, dizendo que eles tinham dois minutos para liberar a via. Em seguida, os policiais lançaram bombas contra o grupo, que gritava: "Sem violência".

Os manifestantes retornaram à Praça Arariboia, ponto de partida do protesto, em frente à estação das barcas de passageiros entre Niterói e Rio. Alguns tentaram incendiar um ônibus e invadiram a estação. O transporte marítimo pela baía ficou interrompido por 30 minutos, até as 21h30. Na rodoviária, um jornalista da Agência Brasil foi espancado por seguranças da concessionária privada. Para evitar a aproximação de manifestantes, a prefeitura de Niterói foi cercada por policiais, que bloquearam todas os acessos.

Quando um militante anunciou, de cima de um carro de som, que o aumento da tarifa havia sido revogado, a multidão reagiu aos gritos: "Não acabou, nossa luta é todo dia, saúde, educação e moradia". Na manhã desta quinta-feira, em entrevista à Rede Globo de Televisão, o prefeito Rodrigo Neves (PT), principal alvo de críticas durante o protesto com o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), creditou os episódios violentos a "um pequeno grupo de vândalos".

A Força Aérea Brasileira (FAB) encontrou ontem o avião de pequeno porte que estava desaparecido em Roraima desde terça-feira, 22. O piloto morreu na queda. A Equipe de Salvamento Aéreo de Resgate (SAR) localizou o corpo dele junto às ferragens.

O avião, que pertence a uma empresa de táxi aéreo, sumiu após decolar de uma pista na aldeia indígena Halicato. Segundo a FAB, o avião seguia para Boa Vista. A aeronave caiu em uma área de mata fechada. Sinais do radar indicaram o local da queda. As causas do acidente serão investigadas.

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