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(ANSA) - A Guarda Costeira dos Estados Unidos informou nesta quinta-feira (22) que encontrou um "campo de detritos" durante as buscas pelo submersível desaparecido perto dos destroços do navio Titanic.

A USCGNortheast, no entanto, não especificou quais são esses detritos identificados pelo robô usado nas operações, mas os especialistas seguem avaliando. Eles teriam sido achados nas proximidades do Titanic.

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As autoridades norte-americanas ainda informaram hoje que os sons detectados pelas equipes de resgate eram apenas "ruídos de fundo do oceano".

Em entrevista à emissora Sky News, o contra-almirante da Guarda Costeira dos EUA, John Mauger, afirmou que os oficiais continuam suas análises, mas acrescentou que não esperará por um relatório completo para intervir.

As autoridades responsáveis pelas operações de resgate continuarão procurando todas as "informações disponíveis" sobre os sons subaquáticos detectados nesta semana.

Apesar dos esforços das equipes de busca, são cada vez menores as esperanças de encontrar os cinco ocupantes do submersível Titan com vida, pois já terminaram as 96 horas de oxigênio que o veículo teria disponíveis.

A lista de ocupantes do Titan inclui o ex-militar francês Paul-Henry Nargeolet, o chefe norte-americano da empresa proprietária do veículo, Stockton Rush, o bilionário britânico Hamish Harding, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho, Suleman.

(ANSA)

Segundo a Guarda Costeira de Boston divulgou à BBC nesta segunda-feira, dia 19, um submarino que levava turistas até os destroços do Titanic desapareceu. Uma operação para encontrá-lo já está em andamento, por mais que não tenha sido divulgado quantas pessoas estavam a bordo.

A companhia responsável pelo passeio, OceanGate, se posicionou sobre o ocorrido e disse que está fazendo possível para trazer a população de volta em segurança. Segundo eles, todo o foco da empresa está nos tripulantes do submersível e suas famílias.

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A empresa cobra 250 mil dólares, aproximadamente um milhão e duzentos reais, por uma vaga em suas expedições de oito dias para ver os destroços. Segundo a OceanGate, o submarino pode acomodar cinco pessoas, que geralmente inclui um piloto, três convidados pagantes e um especialista sobre o tema, como um guia turístico. Um mergulho completo até o local, incluindo a descida e a subida, leva oito horas.

Equipes de resgate de Taiwan encontraram, nesta quarta-feira (12), os destroços de um avião F-16V que caiu um dia antes no mar, menos de dois meses depois de a ilha lançar seu primeiro esquadrão de aeronaves de combate avançadas.

O avião desapareceu dos radares na terça-feira, meia hora depois de decolar de sua base no sudoeste de Taiwan, para um voo de treinamento.

A Força Aérea relatou que o F-16V caiu no mar, e não há sinais de que o piloto, de 28 anos, tenha conseguido se ejetar a tempo.

O centro nacional de resgate disse que os restos da fuselagem foram encontrados, mas sem sinal do piloto, após uma busca durante toda noite com helicópteros, navios da guarda costeira e mais de 60 militares.

Depois deste episódio, a Força Aérea determinou que toda sua frota de F-16Vs permaneça no solo.

Este acidente ocorre menos de dois meses depois de ser posto em operação, por parte de Taiwan, o primeiro esquadrão de F-16V, de concepção americana. Segundo as autoridades locais, o objetivo é melhorar sua frota aérea, em um contexto de crescentes tensões com a China.

Território onde as tropas nacionalistas se refugiaram em 1949 após sua derrota para os comunistas, Taiwan é considerada por Pequim como uma província rebelde que deve ser reunificada ao continente - inclusive à força, se necessário.

Um achado histórico no Maranhão pode apresentar novas evidências de uso do Brasil como rota dos americanos na Segunda Guerra Mundial. No Canal da Tábua, em Humberto de Campos (MA), 153 km distante de São Luís, destroços de um avião North American B-25 Mitchell foram encontrados por moradores.

A aeronave, conhecida como Bombardeiro, saiu da Flórida passou dois dias em Belém e no dia 13 de maio de 1943 caiu em território maranhense. O próximo destino seria Natal, antes de atuar no norte da África e no Mar Mediterrâneo na Segunda Guerra Mundial.

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Antes de cair, a tripulação enviou um pedido de socorro à Base Aérea do Tirirical, atual Aeroporto Internacional Marechal Hugo da Cunha Machado, em São Luís. No avião estavam seis americanos: piloto, copiloto, engenheiro de comunicação, engenheiro químico, operador químico e um auxiliar operacional.

Toda a tripulação do avião morreu na queda. Os corpos foram enterrados em dois cemitérios da região. Porém, após três meses, em agosto de 1943, militares americanos estiveram na região para levar os restos mortais de volta aos EUA. "De acordo com relatos de moradores, eles chegaram a ameaçar a bombardear a região, caso os pertences pessoais da tripulação não fossem devolvidos", contou Wellington Matos, técnico da Secretaria de Trabalho do Maranhão e responsável pelo achado.

Ele conta que a descoberta foi possível por meio do Programa de Desenvolvimento de Renda Municipal. Ao escutar 22 moradores da região, idosos com idade média de 85 anos, sobre relatos da queda do avião.

Até o momento, só foi retirada parte do trem de pouso do avião, uma vez que toda aeronave está ainda enterrada. Só um trabalho com a presença de um perito especialista em bombas pode garantir a segurança da extração do bombardeiro. "O avião pode pesar entre 7 e 15 toneladas, dependendo da quantidade bombas que estivessem armazenadas", relatou Wellington Matos. A retirada de parte do trem de pouso ocorreu no momento de baixa da maré, que acontece ao final do período de lua cheia.

Marinha, Aeronáutica, Corpo de Bombeiros e a prefeitura de Humberto de Campos já foram notificados do achado. Uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal do Maranhão deve visitar a região na próxima quinta-feira, 8. O secretário de Trabalho e Renda, Joweberth Alves, informou que irá apresentar uma "proposta de construção de um Museu para o município" para deixar registrado o fato histórico.

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O proprietário do ferro velho que fazia parte do imóvel irregular desabado, na tarde dessa quarta-feira (22), teve a vida salva graças a cadelinha de estimação. O acidente na Rua Imperial, no bairro de Afogados, localizado na Zona Oeste do Recife, destruiu parte das instalações que o comerciante alugava.

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"Eu saí e tava brincando com minha cachorra, quando ouvi os estalos e depois a poeira subiu. Só tenho a agradecer a Deus, por que poderia ter acontecido coisa pior", relatou o locatário do depósito José Maria, de 36 anos, conhecido como Júnior do Ferro Velho.

Ele havia alugado o local há aproximadamente um ano e ainda não sabe onde vai deixar os materiais que restaram. Sua tia, dona Eliane da Silva, de 49 anos, afirmou que vai disponibilizar uma residência nas proximidades para que as peças automotivas sejam armazenadas temporariamente.

Os destroços do avião que caiu na zona norte de São Paulo foram recolhidos ontem, 1º, e levados para o depósito do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que vai investigar as causas do acidente. Ainda não há prazo para o fim da investigação.

Foram recolhidas as asas da aeronave que estavam penduradas na casa que foi mais atingida no acidente. No interior da residência, estavam o motor e o trem de pouso, que foi retirado com auxílio de um guincho. Além desse imóvel, outros dois que foram atingidos na queda da aeronave permanecem interditados pela Defesa Civil.

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A Polícia Militar bloqueou o acesso à rua Antônio Nascimento de Moura, onde o avião caiu.

Na manhã de ontem, a criança de oito anos atingida pelos destroços da aeronave recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Samaritano. Em nota, a instituição informou que ela "permanecerá internada para controle da dor e cuidados com os ferimentos". O quadro da paciente, identificada pelas iniciais P.M.M., é considerado estável. Ela ainda não tem previsão de alta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um veículo importado bateu de ré na parede de um edifício e ficou pendurado no 14º andar. O fato aconteceu no Rio de Janeiro, na última quarta-feira (21).

Com a batida, partes da parede caíram na Rua Teófilo Otoni, no centro da capital. A região teve de ser interditada para que o carro fosse retirado e a rua, limpa.

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Nenhuma pessoa ficou ferida. Carros que estavam estacionados na rua foram atingidos pelos destroços.

Depois de dois dias de buscas, as autoridades do Irã encontraram nesta terça-feira (20) os destroços do avião da companhia aérea Aseman que caíra no último domingo (18), com 65 pessoas a bordo. Não há sobreviventes.

A aeronave se acidentou em uma zona montanhosa perto do vilarejo de Samirom, na província de Isfahan, no centro do país. O avião bimotor se chocou contra o monte Dena, que tem cerca de 4,4 mil metros de altitude, pouco menos de uma hora depois da decolagem.

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As buscas envolveram drones, helicópteros, 26 equipes de socorro e 200 alpinistas, mas a área estava inacessível por causa da neve e da neblina. A aeronave modelo ATR-72, de fabricação ítalo-francesa, partira da capital Teerã e seguia para Yasuj, a cerca de 300 quilômetros do local do acidente.

Das 65 pessoas a bordo, 59 eram passageiras, incluindo uma criança, e seis eram tripulantes. Ainda não se sabe as causas da tragédia. A Aseman é a terceira maior companhia aérea do Irã e especializada em voos para áreas remotas, embora também faça rotas internacionais. No entanto, está proibida de operar na União Europeia por razões de segurança.

Da Ansa

Os destroços do avião em que viajava o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, morto em acidente aéreo na última quinta-feira, começaram a ser recolhidos do mar na noite deste domingo (22). O avião, um bimotor modelo King Air C90GT, fabricado pela Hawker Beechcraft, caiu na água, a cerca de dois quilômetros de Paraty, no litoral sul do Rio. Quatro pessoas morreram, além de Teori.

Por volta das 18 horas, chegou ao local a balsa com um guindaste acoplado para fazer a operação. A vinda da embarcação foi necessária porque o local onde o avião caiu tem profundidade de apenas três metros. Nenhum navio de porte suficiente para içar o avião (que tem pouco menos de 11 metros de comprimento e distância entre as asas de 16 metros) conseguiria navegar em área tão rasa. A balsa consegue navegar em áreas a partir de 2,5 metros de profundidade.

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A responsabilidade pelo resgate dos destroços cabe à AGS Logística, empresa com base em São Paulo contratada pela seguradora do avião. A balsa estava em Niterói, região metropolitana do Rio. Como se desloca em velocidade baixa, a embarcação demorou cerca de 24 horas para chegar ao local do acidente. A viagem duraria 12 horas, mas as condições climáticas e do mar fizeram o tempo de deslocamento dobrar.

Durante todo o dia, a imprensa e curiosos aguardaram com expectativa a chegada do equipamento. O local do acidente não é visível a partir do continente, mas as pessoas se concentraram em uma marina usada como base pelas autoridades e equipes de resgate.

Funcionários da AGS Logística e técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável pela investigação sobre as causas do acidente, fizeram um reconhecimento da área onde o avião estava.

Com todas as partes do avião sobre a balsa, ela seguirá viagem até Angra dos Reis, a 94 quilômetros ao norte, por terra, de Paraty. Um navio da Marinha escoltará a balsa durante essa viagem. Técnicos do Cenipa também acompanharão o trajeto, na própria balsa.

Em Angra, a aeronave será transferida para uma carreta e seguirá por terra até a Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, zona norte do Rio, onde funciona a sede do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III, órgão regional subordinado ao Cenipa), que vai começar a investigação dos destroços. Quando concluir seu trabalho sobre as causas da queda da aeronave, o Cenipa vai divulgar um relatório em seu site, segundo informou ontem (sábado, 21) o órgão.

Vários destroços da aeronave russa Tupolev-155, que caiu no mar Negro com 92 pessoas a bordo neste domingo (25), foram encontrados nesta segunda-feira (26), de acordo com o Ministério Russo de Emergência. Em torno de 150 fragmentos foram localizados a 27 metros de profundidade, a cerca de mil milhas da costa, segundo Rimma Thernova, porta-voz da equipe de resgate baseada na estação balneária de Sotchi, um resort russo no Mar Negro.

As informações são da Rádio França Internacional. Também já foram localizados onze corpos, de acordo com o Ministério da Defesa do país. As operações de busca envolvem 32 navios, cinco helicópteros, um avião e drones. Além disso, 80 mergulhadores foram enviados à área do acidente e 100 serão enviados em breve.

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O avião militar russo caiu pouco depois da decolagem em Sotchi. A aeronave ia para Síria. As causas do acidente ainda não são conhecidas, mas os investigadores já afastaram a hipótese de atentado terrorista.

O gerente de um hotel do sul de Moçambique afirmou nesta segunda-feira à AFP ter encontrado destroços de um avião nesta zona turística, onde outros restos pertencentes provavelmente ao avião desaparecido do voo MH370 da Malaysia Airlines foram achados nos últimos meses.

"É uma peça triangular" com dois lados de cerca de 1,2 metro e "parece que passou bastante tempo no oceano", explicou Jean Viljoen, que encontrou o objeto em uma praia. "É vermelho e branco de um lado, e do outro tem adesivos com nomes escritos. É possível ler alguns", acrescentou, ressaltando que entregou a peça à polícia.

 

 

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O Boeing 777 desapareceu por motivos desconhecidos em 8 de março de 2014 quando se dirigia de Kuala Lumpur a Pequim com 239 pessoas a bordo, em sua maioria cidadãos chineses. Trata-se de um dos maiores mistérios da história da aviação.

A peça foi encontrada em uma praia próxima a Morrumbene (sudeste), 280 km ao norte de Xai Xai, onde foram achados destroços de um avião em dezembro de 2015. Em março, outro pedaço foi achado, 220 km mais ao norte.

Até agora, a única prova de que o Boeing 777 caiu é um fragmento de asa encontrado em julho na ilha francesa de Reunião, no oceano Índico, pertencente, segundo as autoridades malaias e a justiça francesa, ao avião desaparecido.

Por sua vez, as autoridades australianas, que dirigem a busca pela aeronave, defendem que cinco pedaços encontrados em Moçambique, África do Sul e Ilhas Maurício procederiam provavelmente do MH370.

A França comunicou que vai enviar três investigadores do escritório responsável pela segurança aérea do país, o BEA, ao Cairo para ajudar a determinar o que causou a queda da aeronave da EgyptAir. Além dos investigadores, um consultor técnico da Airbus, fabricante do avião, também irá ao Egito.

Existe a hipótese de que o acidente tenha sido causado por um ataque terrorista, o que gera preocupação no governo francês: o transporte aéreo é um alvo terrorista muito protegido e pode estar vulnerável ao Estado Islâmico e outras facções.

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Autoridades dizem que ainda é cedo para determinar a causa do acidente. Segundo o Egito, é mais provável que tenha sido um ataque terrorista do que uma falha técnica. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os destroços encontrados em uma costa no leste da África são "quase certamente" do avião desaparecido do voo 370 da Malaysia Airlines, afirmou o ministro de Infraestrutura e Transportes da Austrália, Darren Chester. A confirmação de que os destroços, entre eles uma parte da cauda descoberta pelo investigador amador Blaine Gibson em Moçambique no fim de fevereiro, dá peso à teoria de que o avião caiu no Oceano Índico, disse a autoridade australiana.

O ministro não deu detalhes sobre se especialistas haviam descoberto qualquer nova pista que possa explicar a causa do desaparecimento da aeronave, que sumiu em 8 de março de 2014 com 239 pessoas a bordo.

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Funcionários da fabricante do avião, a Boeing, além de especialistas australianos, têm passado os últimos dias lavando e fazendo exames de raio X nos destroços para identificar sua origem. "A análise concluiu que os destroços são quase certamente do MH370", afirmou Chester.

Investigadores da Malásia concluíram que os destroços são consistentes com os da aeronave desaparecida, acrescentou o ministro. No total, foram encontradas três partes que podem ser do avião. Uma delas apareceu na Ilha Reunião, em julho do ano passado, e outra na África do Sul. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os restos de um naufrágio encontrados no último sábado a mais de 4.500 metros de profundidade pertencem ao navio de carga El Faro, que naufragou nas Bahamas durante um furacão no início de outubro com 33 pessoas a bordo, informou na segunda-feira a agência federal americana de acidentes transporte (NTSB).

"Os restos encontrados no fundo do oceano em 31 de outubro são de El Faro. A exploração da zona e do navio continuam", informou a entidade em comunicado.

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No sábado, a NTSB havia anunciado que marinha americana conseguiu "encontrar fragmentos que poderiam vir do cargueiro El Faro, que afundou durante o furacão Joaquín em 1º de outubro".

"Os restos se encontravam a "uma profundidade de aproximadamente 4.570 metros, nas proximidades de sua última posição conhecida", afirmou a NTSB.

Um robô teleguiado foi usado para identificar o navio.

El Faro, um navio de 41 anos e 225 metros de comprimento, transportava centenas de contêineres e automóveis de Jacksonville (Flórida) a San Juan (Porto Rico), quando enviou sua última mensagem no dia 1º de outubro.

A mensagem relatava uma perda de propulsão e uma entrada de água no casco, que foi resolvida, embora a comunicação tenha anunciado uma inclinação do barco.

Durante dias, os socorristas realizaram uma intensa busca dos 28 americanos e 5 polacos que integravam a tripulação, mas só encontraram os restos mortais de uma pessoa, um bote salva-vidas muito danificado e uma rastro de detritos no mar.

O furacão Joaquín alcançou a categoria 4, na escala Saffir-Simpson de 5, com ventos que chegaram aos 225 km/hora e provocou ondas de até 15 metros, causando enormes danos nas Bahamas e, em menor medida, em Bermudas.

Os fragmentos de asa de avião encontrados na ilha francesa de Reunião em julho procedem "com certeza" do voo MH370 da Malaysia Airlines desaparecido em março de 2014 quando viajava de Kuala Lumpur a Pequim, anunciou a justiça francesa nesta quinta-feira (3).

As perícias permitem "afirmar com certeza" que o fragmento de asa "encontrado em Reunião em 29 de julho de 2015 corresponde ao do voo MH370", afirma um comunicado da procuradoria de Paris. As autoridades malaias haviam afirmado no início de agosto que a peça era procedente do avião desaparecido.

A justiça francesa demonstrou prudência e citou apenas "suspeitas muito fortes". As análises realizadas posteriormente em laboratórios do ministério da Defesa francês revelaram "três números dentro do leme.

Dados técnicos e declarações de um funcionário da empresa permitem "associar formalmente um dos três números com o número de série do leme do MH370", anunciou a procuradoria. O Boeing 777 da Malaysia Airlines desparecido em 8 de março de 2014 com 239 pessoas a bordo continua sendo um dos grandes mistérios da história da aviação.

A operação de busca foi considerada a mais importante do setor.

A França suspendeu nesta segunda-feira (17), como o planejado, as buscas por possíveis destroços do voo MH370, iniciadas após a descoberta no final de julho em uma praia da Reunião de um pedaço de asa.

As buscas "não permitiram identificar nenhuma outra evidência que pudesse estar relacionada com a aeronave", anunciou nesta segunda-feira Sorain Dominique, representante do Estado nesta ilha francesa.

Depois da descoberta em 29 de julho de uma peça de asa identificada pela Malásia como pertencente ao Boeing 777 da Malaysia Airlines que desapareceu em março de 2014, o governo francês mobilizou um amplo esquema de buscas no mar e em terra.

Durante dez dias, investigadores mapearam uma área total de 10.000 km2 e patrulhas marítimas cruzaram toda a costa da ilha. Na ausência de nova descoberta significativa, o Estado se manterá em vigilância e pede a "navegadores do mar e do ar" que "relatem qualquer observação suspeita", segundo a prefeitura.

O voo MH370 da Malaysia Airlines desapareceu em 8 de março de 2014, quando voava entre Kuala Lumpur e Pequim, com 239 pessoas a bordo.

As equipes de emergência da Indonésia seguiam nesta segunda-feira para a área onde foram localizados os destroços de um avião que caiu com 54 pessoas a bordo e com malotes de ajuda governamental, que continham o equivalente a 470.000 dólares.

Esta é a terceira catástrofe aérea em menos de um ano neste país do sudeste asiático e as autoridades não sabem se existe a possibilidade de sobreviventes.

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O avião, um ATR 42 (biturbopropulsor) da companhia Trigana Air, perdeu o contato com a torre de controle no domingo pouco antes das 15H00 locais (3H00 de Brasília), depois de decolar da capital da província de Papua, Jayapura, com destino a Oksibil.

No início da manhã desta segunda-feira, um avião seguiu observou os destroços da aeronave perto de Oksibil, informou à AFP o porta-voz do ministério dos Transportes, J.A. Barata.

O avião transportava 49 adultos, incluindo cinco integrantes da tripulação, e cinco crianças.

Dez minutos antes do horário do pouso, o piloto entrou em contato com a torre de controle e pediu autorização para a aterrissagem, afirmou o capitão Beni Sumaryanto, diretor de operações da Trigana Air.

Mas o avião não chegou ao destino e, meia hora depois, a companhia aérea indonésia ordenou a outra aeronave que fizesse a mesma rota para localizar o aparelho desaparecido, declarou Sumaryanto.

"O tempo estava muito ruim, o avião não conseguiu encontrar o outro e retornou a Sentani", afirmou Sumarynanto.

"Oksibil é uma área montanhosa onde o tempo é muito imprevisível. De repente, pode ficar nublado, escuro e com muito vento, sem aviso prévio", explicou.

"A região é escarpada e coberta por uma vegetação densa. Não há nenhuma estrada ou acesso", afirmou um porta-voz do exército, Teguh Pudiji Rahardjo.

O diretor do correio de Jayapura, Haryono, informou que a aeronave desaparecida também transportava malotes com 6,5 bilhões de rupias em dinheiro (470.000 dólares), que seriam distribuídos entre famílias pobres.

"Quatro de nossos funcionários escoltavam o dinheiro", afirmou Haryono, que como muitos indonésios tem apenas um nome.

- Nervosismo das famílias -

No aeroporto de Jayapura, a companhia Trigana Air criou um centro de crise e parentes das vítimas exigem notícias sobre o acidente, em meio a um nervosismo crescente.

"Minha família e eu estamos aqui há várias horas. Queremos saber o que aconteceu com o meu irmão, Kepi Deal, que estava no avião", afirmou Rifan Wea, uma das quase 100 pessoas no aeroporto.

A Trigana Air é uma pequena companhia aérea fundada em 1991 que oferece voos internos para quase 40 destinos na Indonésia.

A companhia utiliza pequenas aeronaves na remota e montanhosa Papua. As más condições climáticas provocaram vários acidentes nos últimos anos.

Na quarta-feira passada, um avião Cessna da companhia indonésia Komala Air caiu no distrito de Yahukimo, em Papua, acidente que deixou um morto e cinco pessoas gravemente feridas.

As autoridades atribuem o acidente ao mau tempo. A Indonésia tem um péssimo histórico na segurança aérea.

Em dezembro do ano passado, um avião da AirAsia, que seguia da cidade indonésia de Surabaya para Cingapura, caiu no mar de Java e matou as 162 pessoas a bordo.

O setor aéreo indonésio registra um forte crescimento, assim como a economia do país, e cada vez mais pessoas escolhem o avião para suas viagens dentro do imenso arquipélago.

Mas as companhias aéreas têm dificuldades para encontrar técnicos e pilotos bem treinados para prosseguir com o crescimento do setor.

Os destroços encontrados em uma ilha do Oceano Índico pertencem ao voo MH370, declarou nesta quinta-feira (horário local) o primeiro-ministro malaio, confirmando, pela primeira vez, que o avião que desapareceu misteriosamente há 17 meses caiu.

"Hoje, 515 dias após o desaparecimento do avião, é com o coração pesado que preciso dizer que uma equipe internacional de especialistas confirmou conclusivamente que os destroços da aeronave encontrados na Ilha Reunião pertencem de fato ao MH370", declarou o primeiro-ministro Najib Razak à imprensa.

O metal encontrado na ilha Réunion neste final de semana não é um pedaço de aeronave que pode pertencer ao Boeing 777, do voo 370 da Malaysia Airlines. Segundo o diretor-geral de Aviação Civil da Malásia, Azharuddin Abdul Rahman, o destroço é uma escada de uso doméstico e não a porta de um avião, como havia sido noticiado anteriormente.

Rahman lembra que lidera as investigações na França do pedaço de asa de avião encontrado nesta semana e afirma que checou com a Autoridade de Aviação Civil sobre o pedaço encontrado deste domingo. Segundo ele, era apenas uma escada de uso doméstico.

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As autoridades da Malásia reiteraram, contudo, que continuam a realizar buscas na região da ilha Réunion. Nesta semana, o pedaço de uma asa de avião foi encontrado e ontem enviado a um laboratório perto de Toulouse, no sul da França, para passar por perícia.

O Boeing 777 da Malaysia Airlines desapareceu no dia 8 de março de 2014, com 239 passageiros a bordo, quando seguia de Kuala Lumpur para Pequim. Fonte: Associated Press.

As autoridades francesas indicaram nesta quinta-feira que não descartam que os destroços de avião encontrados na véspera na ilha Reunião, no Oceano Índico, sejam fragmentos do Boeing 777 que realizava o voo MH370 da Malaysia Airlines desaparecido misteriosamente em março de 2014.

A origem dos destroços "não foi identificada" e "não se descarta nenhuma hipótese, incluindo" seu pertencimento a um Boeing 777, declarou a prefeitura da ilha de Reunião.

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O escritório especializado em investigação e acidentes da aviação civil francesa "se encarregou de coordenar a investigação francesa e a investigação internacional, realizada principalmente por especialistas malaios e australianos", acrescentou.

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