Tópicos | Dia do Folclore

Nesta terça-feira (22), é comemorado o Dia do Folclore, no Brasil. A data foi escolhida devido ao dia em que a palavra original em inglês “folklore” foi cunhada em 1846, pelo arqueólogo britânico William John Thoms (1803-1885). Para celebrar, o LeiaJá separou uma lista com cinco títulos nacionais sobre o folclore, confira:

O Canto da Sereia -  O Filme (2015): Estrelado por Isis Valverde, o longa segue a cantora baiana Sereia (Valverde), que foi morta misteriosamente no alto de um trio elétrico, durante uma apresentação de Carnaval, em Salvador (Bahia). O elenco também conta com Margareth Menezes, Marcos Caruso, Camila Morgado, Marcelo Médici, Fabiula Nascimento e Gabriel Braga Nunes. Originalmente uma minissérie, a obra foi transformada em filme num especial da Globo. A história é baseada no romance homônimo de Nelson Motta;

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Macunaíma (1969): O filme é baseado no livro de mesmo nome, escrito por Mário de Andrade (1893-1945). O longa acompanha Macunaíma, um garoto que nasceu na selva. Após se tornar adulto, ele segue para a cidade de São Paulo - onde se mostra um herói preguiçoso e sem caráter. A direção e o roteiro é de Joaquim Pedro de Andrade (1932-1988);

Ele, o Boto (1987):  Dirigido por Walter Lima Jr, o filme é baseado na lenda do boto-cor-de-rosa. Durante uma noite de lua cheia, o Boto (Carlos Alberto Riccelli) se transforma em humano e vai para a superfície, onde é amado pelas mulheres e odiado pelos homens. O boto possui um filho com Tereza (Cássia Kiss) - o que provoca a ira do marido dela; 

Recife Assombrado (2019): Após o desaparecimento do irmão Vinicius, Hermano (Pedro Rocha) volta para a capital pernambucana depois de 20 anos. Ele acaba encontrando uma cidade sobrenatural, que é assombrada por seres de lendas populares, durante à noite; 

Além da Lenda - O Filme (2022): O longa é derivado da série de mesmo nome da TV Brasil. A trama segue o livro que reúne todas as lendas do folclore brasileiro, que fica escondido numa montanha. Ele só é revelado uma vez por ano, no Dia do Saci, em 31 de outubro. Porém, um trio que simboliza o Halloween vêm para o Brasil nessa data e pretendem roubar o livro. Até que acidentalmente, o livro das lendas é perdido e cai nas mãos de um garoto fã de super-heróis.

Quando somos crianças, estudamos diversos aspectos da cultura e história brasileiras ao longo de toda a vida escolar. No Dia do Folclore, celebrado em 22 de agosto, professores costumam fazer festas e fantasias que encantam os alunos com inúmeros personagens, alegorias e lendas misteriosas. O que talvez vá se perdendo ao longo da vida desses estudantes, é o quanto dessas histórias e figuras dizem de nós mesmos sendo eles responsáveis diretos pela construção de uma identidade e auto-estima nacional. 

Todas as histórias e mitos do folclore são expressões que refletem pensamentos, sentimentos e a atuação de um povo. Construído a partir da combinação de diversas culturas - no Brasil as dos povos negro, indígena e europeus - e transmitido oralmente, de geração a geração, ele ajuda a formar a identidade e a memória de uma nação, dando aos seus uma consciência do quê somos enquanto povo além de contribuir para nossa auto-estima. 

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Nesta quinta-feira (22), é comemorado o Dia do Folclore no Brasil, tema que pode ser abordado nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que acontecem nos dias 3 e 10 de novembro. O folclore é conhecido principalmente por meio de lendas urbanas e personagens como o Saci Pererê, Curupira, Lobisomem, mas gastronomia, brincadeiras, festas e outras manifestações também são considerados folclore.

A palavra folclore vem do termo em inglês folklore, no qual folk significa povo e lore conhecimento, portanto, o significado de folclore pode ser entendido como conhecimento popular. “É importante saber que o nosso folclore é diversificado de forma muito natural, pois é fruto do miscigenado povo brasileiro”, comenta o professor de História, Luís Henrique.

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De acordo com Luís, durante o Enem é comum que o folclore seja uma temática dentro das questões de Ciências Humanas e suas tecnologias e surja como representação da cultura popular ou do patrimônio. No entanto, pode ser visto também na prova de Linguagens, Códigos e suas tecnologias, visto que danças, cores, mitos e narrativas podem aparecer nas questões deste caderno.

Para o também professor História, José Carlos Mardock, é importante pensar no folclore como expressão de um povo e um termômetro que identifica e regionaliza práticas. “´O Carnaval, por exemplo, pertence ao país, mas você tem um Carnaval diferente em Olinda, Rio de Janeiro e São Paulo”, comenta.

Mardock deu alguns exemplos de manifestações folclóricas. Veja:

Festas Juninas

As festas juninas, que possuem grande peso na Região Nordeste, são expressões populares dos bailes franceses e austríacos com raízes desde as regiões nórdicas, a cultura egípcia, a nórdica francesa e as indígenas. No Brasil, as festas ganharam novas características com um novo colorido e ritmo. As festas juninas são compostas por danças, quadrilhas e brincadeiras.

Boi Caprichoso e Boi Garantido

 

Modalidade do Festival Folclórico de Paratins, a disputa entre o Boi Caprichoso e Boi Garantido reúne grande parte da população do Amazonas. Os desfiles dos dois personagens abordam diversas temáticas, principalmente a cultura regional: como os rituais indígenas, as danças tribais, costumes dos ribeirinhos e as lendas, representados por meio de encenações, alegorias lendas, bonecos e trajes.

Açaí

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O açaí, pequena fruta arredondada e de coloração escura, provém do açaizeiro, árvore comum na Região Amazônica. O alimento, que ganhou notoriedade em todo Brasil e em outras regiões do país sendo servido acompanhado de elementos gastronômicos como granola, leite condensado, açúcar, entre outros, é uma bebida típica da Região Norte, portanto, mesmo que possua uma nova roupagem, pertence a uma localidade que é a sua verdadeira identidade e o caracteriza como folclore.

Pipa

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Comum nas brincadeiras da criançada, a pipa é uma expressão social de uma comunidade ingênua e que não possui recursos para comprar brinquedos caros, portanto eles mesmos confeccionam os seus. A brincadeira deriva da observação das comunidades rurais a olharem os pássaros e o desejo de controlá-los.

Chimarrão

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Bebida típica da Região Sul do Brasil, o chimarrão surgiu em meados do século XIX e é o resultado de uma junção de hábitos europeus com indígenas. A bebida, que foi criada por índios ao misturar água quente com ervas encontradas na região. No Rio Grande do Sul é comum ver pessoas bebendo chimarrão em momentos de descontração conhecidos como “roda de mate”, o que é praticamente um ritual para muitos gaúchos.

 

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