Tópicos | Dom Odilo Scherer

O arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, apelou à "calma e discernimento" em seu Twitter neste domingo, chegando a fazer referência a regimes totalitários, ao se defender de acusações de apoio à esquerda por ter uma foto com roupa vermelha em seu perfil.

"Tempos estranhos esses nossos! Conheço bastante a história. Às vezes, parece-me reviver os tempos da ascensão ao poder dos regimes totalitários, especialmente o fascismo. É preciso ter muita calma e discernimento nesta hora!", escreveu no fim da tarde. "Se alguém estranha minha roupa vermelha (perfil), saiba que a cor dos cardeais é o vermelho (sangue), simbolizando o amor à Igreja e prontidão ao martírio, se preciso for. Deus abençoe a todos. Mas ninguém machuque ninguém!", completou.

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Scherer tem sido um crítico assíduo do que vem chamando de "instrumentalização da fé" para campanhas eleitorais.

Em uma das mensagens, o arcebispo reforçou seus posicionamentos contra o aborto, em razão dos princípios cristãos. "Alguém tem dúvidas? Creio em Deus, em JCristo Salvador, amo a Palavra de Deus e da Igreja. Sou a favor da família, contra o aborto e toda violência contra a pessoa; não aprovo comunismo nem o fascismo; sou a favor da moral dos mandamentos de Deus. Estou em comunhão com o Papa".

A relação entre defesa do aborto e a esquerda tem sido amplamente explorada pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), que chegou a pinçar uma fala do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na qual o petista defende que a interrupção da gravidez se torne uma política pública. Ontem, o Tribunal Superior Eleitoral proibiu a veiculação de peças na TV que sugerem amparo de Lula ao tema.

O velório do filho caçula do governador Geraldo Alckmin, Thomaz, teve, no início da manhã, uma oração do cardeal arcebispo de São Paulo D. Odilo Scherer. Católico, o governador permanece na sala onde acontece o velório desde a madrugada, pouco depois que o corpo de Thomaz chegou ao local.

Ao deixar o hospital, o ex-deputado Walter Feldman disse que o clima no velório é de consternação e tristeza. Feldman, que conhecia toda a família, classificou Thomaz como uma pessoa ativa e dinâmica. "Tinha a força típica dos jovens", disse o futuro secretário-geral da CBF.

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A imprensa não tem acesso ao velório, mas as informações são de que a primeira-dama, dona Lu Alckmin, está repousando. Ela estava em Campos do Jordão, onde a família passaria o feriado de Páscoa, quando recebeu a notícia.

O corpo de Thomaz Alckmin, de 31 anos, será velado em São Paulo até as 14h, quando será levado para Pindamonhangaba, cidade natal do governador. A filha mais velha de Thomaz, de 10 anos, está vindo com a mãe da Noruega, onde moram.

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O cardeal brasileiro Dom Odilo Scherer é o nome mais cotado da América Latina para assumir o posto deixado por Bento XVI. O gaúcho de 63 anos é Arcebispo de São Paulo, diocese com o maior número de católicos do mundo. Pela idade e características, Odilo Scherer tem o perfil desejado para este novo momento da Igreja Católica.

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O brasileiro integra a comissão administrativa do banco do Vaticano e também é especulado como o nome favorito da cúria romana. No Brasil, Odilo é considerado conservador, mas no exterior é tido como moderado e carismático. Neste domingo (10), ele celebrou uma missa em Roma, na Itália, e pediu para que os fiéis mantivessem a confiança na Igreja.

Os cardeais realizam, nesta segunda-feira (11), o último dia de debates antes do Conclave. A primeira rodada de votações está prevista para começar na tarde desta terça-feira (12), na Capela Sistina.

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