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Morreu na manhã deste sábado (26) o Arcebispo Emérito de Salvador, Cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo, aos 89 anos. A informação é da Arquidiocese de Salvador, que publicou uma nota de pesar nas redes sociais. 

O cardeal faleceu em Londrina, no Paraná, onde residia. A causa da morte não foi informada. A Arquidiocese de Salvador afirmou que em breve serão divulgadas as informações sobre a missa exequial e o local do sepultamento. 

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Dom Geraldo ajudou na fundação da Pastoral da Criança, organismo de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em 1983, e participou do processo de beatificação de Santa Dulce, em 2011, tendo feito a leitura da carta apostólica, além de ter sido o autor da oração da santa. 

 

Dom Jaime Vieira Rocha, agora ex-arcebispo da Arquidiocese de Natal, teve pedido de renúncia acatado pelo Papa Francisco nesta quarta-feira (5). O nomeado para suceder o antigo governante pastoral é o atual bispo de Bom Jesus da Lapa, da Bahia, dom João Santos Cardoso. Segundo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), saudações já foram enviadas aos bispos emérito e sucessor. A data de posse de Dom João, de acordo com Dom Jaime, será no dia 29 de setembro deste ano.  

Dom João Santos Cardoso é natural de Dário Meira, na Bahia, nascido em 3 de dezembro de 1961. Foi bispo de São Raimundo Nonato, no Piauí, entre 2012 e 2015, nomeado pelo Papa Bento XVI. Em 24 de junho de 2015, o Papa Francisco o nomeou como bispo de Bom Jesus da Lapa, na Bahia. 

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A formação de dom João foi iniciada em sua cidade natal. Ele concluiu o bacharelado em Filosofia no Seminário Maior do Nordeste de Minas, na cidade de Teófilo Otoni. Já o bacharelado em Teologia foi concluído no Instituto de Ilhéus, na Bahia, onde ministrou nos últimos anos. É licenciado em Filosofia pelo Centro Universitário Assunção, em São Paulo (SP), e mestre e doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. 

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Com a notícia do falecimento do Papa Emérito Bento XVI, nesse sábado (31), o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, assinou um comunicado lamentando a morte do ex-líder católico. O texto recorda a trajetória do sacerdote e ressalta seu legado de amor à Igreja. O encontro entre os religiosos foi relembrado em um foto.

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O arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, apelou à "calma e discernimento" em seu Twitter neste domingo, chegando a fazer referência a regimes totalitários, ao se defender de acusações de apoio à esquerda por ter uma foto com roupa vermelha em seu perfil.

"Tempos estranhos esses nossos! Conheço bastante a história. Às vezes, parece-me reviver os tempos da ascensão ao poder dos regimes totalitários, especialmente o fascismo. É preciso ter muita calma e discernimento nesta hora!", escreveu no fim da tarde. "Se alguém estranha minha roupa vermelha (perfil), saiba que a cor dos cardeais é o vermelho (sangue), simbolizando o amor à Igreja e prontidão ao martírio, se preciso for. Deus abençoe a todos. Mas ninguém machuque ninguém!", completou.

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Scherer tem sido um crítico assíduo do que vem chamando de "instrumentalização da fé" para campanhas eleitorais.

Em uma das mensagens, o arcebispo reforçou seus posicionamentos contra o aborto, em razão dos princípios cristãos. "Alguém tem dúvidas? Creio em Deus, em JCristo Salvador, amo a Palavra de Deus e da Igreja. Sou a favor da família, contra o aborto e toda violência contra a pessoa; não aprovo comunismo nem o fascismo; sou a favor da moral dos mandamentos de Deus. Estou em comunhão com o Papa".

A relação entre defesa do aborto e a esquerda tem sido amplamente explorada pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), que chegou a pinçar uma fala do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na qual o petista defende que a interrupção da gravidez se torne uma política pública. Ontem, o Tribunal Superior Eleitoral proibiu a veiculação de peças na TV que sugerem amparo de Lula ao tema.

O arcebispo de Recife e Olinda, Dom Fernando Antônio Saburido, fez aniversário de 75 anos nesta sexta-feira (10) e anunciou que vai deixar o posto de representante metropolitano da Igreja Católica. Ele explicou que a decisão foi baseada no preceito de idade máxima para o cargo, como determina pelo Direito Canônico.

No anúncio feito pelo religioso, ele informou que sua renúncia foi apresentada ao Papa Francisco em uma carta enviada ao Vaticano. “Conforme prescreve o código de direito canônico, o bispo que completa essa idade precisa renuncia ao cargo que ele vinha exercendo na diocese. Diante disso, eu devo hoje cumprir aquilo que o Direito Canônico determina", esclareceu.

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Uma missa de ação de graças pelo aniversário será celebrada às 19h30, na Catedral do Santíssimo Salvador, no Alto da Sé, em Olinda.

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Natural do Cabo de Santo Agostinho, Dom Fernando foi empossado arcebispo de Recife e Olinda em agosto de 2009, após uma vida dedicada ao catolicismo. Ele ainda não tem previsão para deixar o cargo, pois aguarda o aceite do Papa Francisco e a posse do seu sucessor, quando passa a se tornar arcebispo emérito.

O arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, se pronunciou a respeito de uma possível realização de Carnaval fora de época, durante a Semana Santa, no estado de Pernambuco. 

Através de nota enviada por sua assessoria, o religioso afirmou que teve uma reunião com o governador Paulo Câmara sobre o tema e que "repudia eventos da iniciativa privada neste período santo". Confira na íntegra.   

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“Diante das informações veiculadas, esses dias, nas redes sociais, de que o Governo do Estado estaria promovendo carnaval fora de época durante o período da Semana Santa, procurei me informar e recebi, do próprio governador, a seguinte resposta: 'quero assegurar que a informação não procede e que o Governo de Pernambuco não vai patrocinar qualquer manifestação carnavalesca neste período'. 

Infelizmente, não apenas desta vez, mas em anos anteriores, festas como esta têm acontecido. Naturalmente, como cristãos, por um lado, repudiamos esses eventos da iniciativa privada neste período santo e apelamos para que pessoas de fé não prestigiem esses festejos. Por outro lado, respeitamos a liberdade dos que pensam diferente e não têm escrúpulo em ferir os sentimentos das pessoas de fé".

O papa Francisco lamentou nesta segunda-feira (27) a morte do cardeal José Freire Falcão, mais uma das quase 600 mil vítimas da Covid-19 no Brasil.

Em telegrama para a Arquidiocese de Brasília, o líder da Igreja Católica disse ter recebido "com pesar" a notícia do falecimento de dom Falcão, que tinha 95 anos de idade e era arcebispo emérito da capital federal.

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"Confio à misericórdia de Deus o amado cardeal, recordando-me da sua preciosa colaboração nos diferentes organismos da Santa Sé e dos meus encontros com este pastor apaixonado pela evangelização", escreveu Francisco.

Segundo o Papa, dom Falcão era "solícito em colocar os dons recebidos do Senhor ao serviço do povo de Deus e dos seus irmãos bispos".

"Dou graças ao pai do céu pelo seu ministério episcopal, em que ele se prodigalizou com generosidade, conduzindo pelos caminhos do evangelho o povo que lhe fora confiado, com o mesmo zelo com que realizara os seus serviços precedentes", acrescentou Jorge Bergoglio.

De acordo com o Arquidiocese de Brasília, o cardeal morreu na noite de domingo (26), no Hospital Santa Lúcia, após nove dias internado devido à Covid-19. Seu estado havia piorado na madrugada de 24 de setembro, com complicações respiratórias e renais.

Nascido em 23 de outubro de 1925, em Ereré (CE), dom Falcão foi arcebispo de Teresina (PI) entre 1971 e 1984 e de Brasília entre 1984 e 2004, quando se aposentou. 

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Da Ansa

O arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, confirmou que foi diagnosticado com a Covid-19 na manhã desta segunda-feira (15). Com sintomas leves, o religioso suspendeu a participação nas celebrações da Quarta-feira de Cinzas (17).

Dom Fernando realizou o exame no Hospital Esperança, na Ilha do Leite, área Central do Recife, onde ficou internado desde o sábado (13). Já em quarentena domiciliar, ele pediu orações e confirmou que não vai celebrar a Missa de Cinzas, nem participar da abertura da Campanha da Fraternidade.

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O Arcebispo de Natal, no Rio Grande do Norte, Dom Jaime Vieira Rocha, causou polêmica após sua postura em uma entrevista durante uma festividade nesta segunda-feira (1º). O religioso, perguntou ao integrante da equipe de comunicação se a entrevista estava sendo usada para 'ridicularizar' ele, e por conta disso, nas redes sociais foi acusado de homofobia. Em nota, ele pediu desculpas. 

O vídeo que viralizou nas redes sociais mostra o Arcebispo se negando a conceder entrevista para Ricardo Sérgio e questionando se a entrevista buscava ridicularizar. Nas redes sociais a maioria das críticas foram direcionadas ao sacerdote. 

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"O que ele sofreu é lamentável e merece repúdio, mas você não pode afirmar que ele está cercado de rejeição", disse um internauta. Já outros afirmavam que não se tratava de homofobia e ele ficou incomodado com o "show". "É só respirar o padre, qual foi o problema? Subiu lá pra fazer show?", disse um defensor. 

Em nota, Dom Jaime se pronunciou sobre o ocorrido: "Desculpas se posso ter causado algum inconveniente aos irmãos dessa amada paróquia no âmbito das relações interpessoais, na noite desta segunda-feira, 01 de fevereiro, após a última novena da Festa de Nossa Senhora da Piedade".

Ele também direcionou algumas palavras ao rapaz envolvido na situação: "Ao agente Ricardo Sérgio e demais membros daquela equipe da Pascom, meu reconhecimento pelo importante trabalho que desempenham, bem como todas as equipes da Pastoral da Comunicação em nossas paróquias, especialmente, durante este período da pandemia, proporcionando que os fiéis possam participar das missas e demais celebrações, mesmo de forma virtual. Que Deus os recompense pelo zelo missionário e evangelizador, por meio da comunicação", finalizou.

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Nesse último domingo (3), o 'Fantástico' exibiu uma reportagem em que o arcebispo de Belém do Pará, Dom Alberto Taveira Corrêa, é acusado por quatro ex-seminaristas de abuso sexual.

O caso que está sendo investigado pelo Vaticano e também pela Polícia Civil, a pedido do Ministério Público de Belém, traz relatos de que o arcebispo teria usado o poder de seu cargo religioso para cometer os crimes. Apesar disso, Dom Alberto recebeu o apoio de diversas figuras religiosas, entre elas os padres Fábio de Melo e Marcelo Rossi. 

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“Dom Alberto já me amparou muitas vezes. Eu gostaria que as minhas orações e o meu carinho fizessem o mesmo por ele, neste momento”, disse o padre Fábio de Melo na reportagem. Já o padre Marcelo Rossi, comentou: “Nessa hora de combate, estamos juntos em oração”.

A reportagem é resultado de dois meses de trabalho de apuração dos jornalistas Fabiano Villela e James Alberti, e, após sua exibição, os religiosos que se posicionaram a favor do arcebispo foram criticados nas redes sociais, entrando para os assuntos mais comentados ainda nesta segunda-feira (4).

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Durante a missa de celebração do dia de Nossa Senhora Aparecida, na manhã desta segunda-feira (12), dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida, criticou o fim da Lava Jato, como declarado pelo Jair Bolsonaro na última semana. Para ele, falta diálogo e união para "salvar o futuro da humanidade".

Em entrevista coletiva, após a missa, dom Orlando fez um apelo para a continuidade do combate à corrupção: "Está claríssimo que a impunidade está voltando e nós deveríamos salvar a Lava Jato, porque ali estamos vencendo o dragão da corrupção, que não deve voltar".

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A citação ao "dragão" da corrupção já havia aparecido no sermão de dom Orlando, durante a celebração solene. "Há dragões, dragões bravos, que querem matar a vida, mas Maria vence com a força da palavra. E nós também iremos vencer esses dragões. E um que está voltando, muito feio, se chama impunidade, com isso a corrupção vai continuar e não teremos vida econômica suficiente", disse o arcebispo, durante a missa.

No ano passado, também na celebração de 12 de outubro em Aparecida, o arcebispo havia adotado um tom parecido. "Aquele dragão, que ainda continua, estão sendo facilitados agora os caminhos do dragão da corrupção, que tira o pão da nossa boca e aumenta as desigualdades sociais, que a mãe não pode ficar alegre com filhos desempregados, com filhos sofrendo uma violência injusta, com filhos e filhas não tendo nem como sobreviver cada dia, talvez até a cada minuto da vida. Dragão é o que não falta, mas a fé vence", disse o arcebispo há um ano.

O tom de crítica social de dom Orlando permaneceu em todo o discurso da homilia desta segunda-feira. Em determinado momento, fez uma metáfora com o vinho. "Nós hoje podemos dizer, dai-nos o vinho da vida familiar, dai-nos o vinho da esperança, dai-nos o vinho do emprego, dai-nos o vinho do diálogo. Com tantas diferenças, só o diálogo salvará o futuro da humanidade." E continuou: "Se a gente se revestir da palavra, apóstolo Paulo diz assim: na cintura vamos usar a veste da verdade, não de fake news, não de mentiras; a couraça é a nossa justiça, para ver menos desigualdades sociais", fechando o sermão da missa principal.

Ao definir fake news, o religioso disse: "o pai da mentira vocês sabem quem é. Não é Deus. O pai de mentira é o maligno".

Após a missa, questionado por jornalistas se a mensagem seria um recado ao presidente Bolsonaro e aos seus defensores, dom Orlando respondeu que a fala provém do próprio evangelho, que "nós precisamos nos desarmar de tudo, porque nós estamos muitas vezes com o espírito muito armado também. A gente quer desarmar para viver uma vida de paz, de fraternidade e não de ódio".

O arcebispo citou ainda que papa Francisco fala muito que os governos deveriam gastar mais em questões sociais e menos com armamentos. Além disso, a Igreja pediu também mais fidelidade do presidente quanto ao desmatamento na Amazônia. "É preciso urgentemente solucionar essas questões até para o bem da economia do Brasil, porque muitas pessoas estão deixando de investir aqui".

O arcebispo de Canterbury, Justin Welby, líder espiritual dos anglicanos, afirmou em um sínodo geral da Igreja da Inglaterra que a instituição foi "profundamente racista" e pediu desculpas às minorias discriminadas.

Os clérigos anglicanos adotaram na terça-feira (11) à noite uma moção por unanimidade para "pedir perdão pelo racismo consciente e inconsciente sofrido por inúmeros anglicanos negros, asiáticos e outras minorias étnicas em 1948 e nos anos seguintes, quando procuravam um lar espiritual".

"Prejudicamos a Igreja, prejudicamos a imagem de Deus e, acima de tudo, prejudicamos aqueles que vitimizamos, muitas vezes inconscientemente", disse Welby, declarando-se "envergonhado" e "arrependido".

Em junho de 1948, o transatlântico "Empire Windrush" levou quase 500 cidadãos da Commonwealth, principalmente do Caribe, para o Reino Unido, iniciando o que mais tarde ficou conhecido como "geração Windrush".

Ao longo dos anos, quase meio milhão de pessoas do Caribe chegaram ao país para ajudar os cidadãos britânicos a reconstruir o Reino Unido após a Segunda Guerra Mundial.

Durante o sínodo, o reverendo Andrew Moughtin-Mumby relatou como a família de uma de suas paroquianas, que em 1961 teve negado o acesso a uma igreja no sul de Londres "por causa da cor negra de sua pele", "sofreu um terrível e humilhante racismo que ainda afeta seu relacionamento com a instituição".

Denunciando um "escândalo", este reverendo pediu uma "mudança concreta".

O conselho dos arcebispos solicitou oficialmente que fosse realizada uma investigação para "avaliar o impacto dessa situação na Igreja da Inglaterra, em termos de perda de fiéis, fechamento de igrejas e perda de vocações".

Uma pessoa de fora da Igreja também será nomeada para "avaliar a situação atual de raça e etnia na Igreja", a fim de "aumentar a participação e representação de anglicanos negros, asiáticos e outras minorias étnicas", leigos e clérigos.

O arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, realiza uma reunião emergencial, nesta segunda-feira (18), para discutir alternativas para os moradores do Edifício Holiday. No último domingo (17), o arcebispo celebrou uma missa na capela Nossa Senhora das Graças, localizada na área externa do Holiday.

Foram convidados para a reunião representantes da sociedade civil, do poder público, autoridades locais, além de moradores do imóvel. O encontro ocorrerá na Cúria Metropolitana, no bairro das Graças, às 15h.

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Segundo a Arquidiocese, o arcebispo não se opõe à medida judicial de interdição e de desocupação do prédio e entende que ela foi necessária para preservar vidas. "No entanto, a convocação do arcebispo metropolitano para a reunião desta segunda-feira reflete a preocupação da Igreja Católica no tocante à garantia dos direitos dos moradores do Edifício Holiday", diz nota.

Constam na pauta da reunião as seguintes propostas: apoio às famílias de proprietários residentes que não disponham de meios para a locação de imóvel até que sejam sanados os problemas motivadores da ordem de desocupação; garantia de imóveis desocupados até a volta de seus proprietários; convocação de entidades e órgãos com expertise em projetos de engenharia, para sanar os riscos motivadores da ordem de desocupação; estudo de financiamento das obras necessárias.

Na missa do domingo, Saburido cobrou mobilização da sociedade. “Convidamos quem possa contribuir para a solução desta problemática enfrentada pelos moradores. Vi lá fora da capela o síndico do prédio chorando, aflito, por não ter para onde ir, com a sua família. É papel da igreja e da sociedade lutar contra a indiferença ao sofrimento humano", afirmou. A decisão judicial colocou prazo para desocupação do prédio até a próxima quarta-feira (20). Segundo o síndico do Holiday, Rufino Neto, cerca de 70% dos moradores já haviam deixado o prédio no domingo.

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Em uma emocionante missa de sétimo dia pelas vítimas de Brumadinho, o arcebispo de Belo Horizonte disse, na noite desta quinta-feira (31), que a tragédia é resultado da "idolatria do dinheiro", e exigiu uma investigação.

"O que vimos acontecer é fruto da idolatria do dinheiro. Precisamos de uma sociedade que gere trabalho, oportunidades. Que o lucro não passe por cima de pessoas", disse Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte.

Há sete dias, o rompimento de uma barragem que continha resíduos de mineração, propriedade da empresa Vale, causou um tsunami de lama que matou 110 pessoas e deixou mais de 230 desaparecidos, segundo o último balanço. A maioria das vítimas era empregada pela empresa.

Ao cair da noite, nesta quinta-feira, familiares e amigos se reuniram na Igreja Matriz de São Sebastião, em Brumadinho.

Aqueles que chegaram cedo foram recebidos com flores brancas e puderam ser acomodados dentro da paróquia. Os demais acompanharam a cerimônia através de um telão instalado do lado de fora.

Durante a missa, na qual foram lidos os nomes das vítimas já identificadas, o arcebispo recordou a tragédia de Mariana, que deixou 19 mortos e devastou ecossistemas inteiros.

"Precisamos de leis mais adequadas. Minas Gerais não pode mais ser a mesma. O Brasil precisa mudar", afirmou.

Em nota publicada no site da Arquidiocese de Olinda e Recife, o arcebispo dom Fernando Saburido se posicionou contrário ao decreto que flexibiliza a posse de armas de fogo assinado por Jair Bolsonaro na terça-feira (15). O religioso criticou também a promessa para a redução da maioridade penal para 16 anos.

Para o arcebispo, deveria haver empenho "para investimento na área da educação e cultura, sobretudo das nossas crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade". Para defender seu ponto de vista, Saburido cita um trecho do livro de Mateus presente na Bíblia: "Guarda a tua espada (a tua arma). Pois todos os que usam a espada, pela espada morrerão” (Mt 26,52).  Quem quer viver como filho ou filha de Deus, deve refletir o seu caráter de Amor incondicional. Conforme Jesus nos ensina, “bem-aventurados os que promovem a paz porque serão chamados filhos de Deus”.

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O líder da Arquidiocese de Olinda e Recife afirma que a disseminação de armas entre a população agravará a violência. "As empresas fabricantes de armas é que ganharão com essas medidas", assinala.

"A segurança pública não se resolverá apenas por medidas policiais e menos ainda por linguagens que incitam a violência e o ódio em meio às pessoas", ele complementa. Confira o posicionamento na íntegra:

“A Paz é fruto da justiça”

          Os meios de comunicação social vêm noticiando que o Presidente da República assinou decreto que facilita a posse de armas de fogo para a população civil brasileira e declara que esse é o primeiro passo no cumprimento de uma das principais promessas de campanha. Nesse campo, outras mudanças virão. Foi prometido também empenho para a redução da maioridade penal para 16 anos, quando deveria sim, haver empenho para investimento na área da educação e cultura, sobretudo das nossas crianças, adolescentes e jovens, em situação de vulnerabilidade. Qualquer nação que se preza sabe, perfeitamente, que somente um povo bem educado poderá evoluir individual e comunitariamente, sem esquecer a educação da fé. É o único caminho a trilhar para garantir um Brasil melhor, próspero e pacífico.

          Como cristãos, discípulos de Jesus e como pastor desse povo de Deus, já vítima de tantas violências cotidianas, em consciência, me sinto obrigado a me posicionar publicamente contra essas medidas. Quero lembrar às pessoas que se consideram cristãs a palavra de Jesus dirigida ao Apóstolo Pedro no Horto das Oliveiras: “Guarda a tua espada (a tua arma). Pois todos os que usam a espada, pela espada morrerão” (Mt 26,52).  Quem quer viver como filho ou filha de Deus, deve refletir o seu caráter de Amor incondicional. Conforme Jesus nos ensina, “bem-aventurados os que promovem a paz porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5,9).

          Atualmente, os meios para garantir maior lucro às indústrias de armas pessoais é a violência cotidiana. De fato, esta tem aumentado e sempre provoca insegurança e a revolta das pessoas. Disseminar armas entre os cidadãos, porém, não somente não diminuirá a violência, como, ao contrário, ainda mais a agravará, basta ver o exemplo de outros países. As empresas fabricantes de armas é que ganharão com essas medidas.

          Há dez anos (em 2009) a CNBB tomou como tema da Campanha da Fraternidade: A Fraternidade e Segurança Pública. E o lema era a palavra de Isaías 32, 17 que tomei como título dessa declaração: A paz é fruto da justiça. Isso significa que a segurança pública não se resolverá apenas por medidas policiais e menos ainda por linguagens que incitam a violência e o ódio em meio às pessoas. De acordo com a Bíblia, só o cuidado com a justiça social e uma educação para o respeito aos direitos de todos, podem nos conduzir ao Brasil que desejamos e com o qual sonhamos.

          Espero que todos os irmãos e irmãs que constituem as forças vivas da nossa arquidiocese, padres, religiosos, religiosas e leigos/as, saibam discernir o que é correto e justo e não deem um testemunho contrário ao espírito do Evangelho. Recordo a todos que os nossos exemplos de pastores devem ser Dom Hélder Câmara, servo de Deus que liderou no Brasil a Ação Justiça e Paz através da não violência e o bispo Dom Oscar Romero, agora canonizado, que deu a vida para acabar com a violência em El Salvador.

          Por seu modo de ser e de viver, revelemo-nos discípulos/as de Jesus. “Ele é a nossa paz. (…) Em sua carne, derrubou o muro de inimizade que separava os povos e quis assim formar um só homem novo, estabelecendo a paz” (Ef 2, 14–15).

          Recife, 17 de janeiro de 2019

Dom Antônio Fernando Saburido, OSB

Arcebispo de Olinda e Recife
    

Os detentos do Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife (RMR), participarão da Santa Missa de Natal nesta sexta-feira (21) às 15h no pátio interno do estabelecimento prisional. A missa será celebrada pelo Arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido.

O evento faz parte do programa de Natal da arquidiocese. A expectativa é que 300 detentos participem da celebração.

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Além dos detentos, a missa terá a presença do secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, e do Executivo de Ressocialização, Cícero Rodrigues. Até o último dia 10 de dezembro, o Cotel possuía uma população carcerária de 3194 detentos e apenas 940 vagas.

 

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, entregou na tarde desta terça-feira, 23, para o cardeal arcebispo do Rio, d. Orani Tempesta, documento com compromissos que já havia entregado em reunião com a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília.

Após a reunião com o cardeal, na sede da Arquidiocese do Rio, Haddad fez uma breve declaração à imprensa, explicando que no documento entregue a d. Orani foi acrescentado um compromisso em prol da regularização fundiária nas favelas. Originalmente, o documento entregue por Haddad à CNBB incluía cinco compromissos, em temas como democracia, meio ambiente e defesa da vida.

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Haddad não deu entrevista coletiva após o encontro com d. Orani. A declaração foi acompanhada por apoiadores do candidato. Ele recebeu de três alunos do Colégio Pedro II, tradicional escola federal do Rio, exemplares do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Em meio aos casos de abuso sexual contra menores cometidos por religiosos da Igreja Católica Chilena, a hierarquia católica do país publicou orientações voltadas aos sacerdotes, proibindo-os de dar "abraços muito apertados, palmadas nas nádegas, tocar a área dos genitais ou peito, fazer massagens, beijar na boca, deitar ou dormir com meninas, meninos ou adolescentes". A recomendação é assinada pelo arcebispo de Santiago, Ricardo Ezzati.

Segundo publicação do El Pais, o arcebispo responsável pelo documento é acusado de encobrir abusos sexuais cometidos pela Igreja Chilena. Em nenhum momento o manual de nove páginas, que foi retirado do site da igreja poucas horas depois por causa de controvérsias, fala diretamente de abuso sexual, mas de "sinais errados" ou "fatos dolorosos".

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Além das recomendações já citadas, o documento também indica que os sacerdotes não violem a privacidade "olhando ou tirando fotos quando meninos, meninas, ou pessoas vulneráveis estiverem nus, se vestindo ou tomando banho". O texto do documento aponta ainda que "qualquer material sexualmente explícito ou pornográfico é absolutamente inadmissível".

O arcebispo Ricardo Ezzati disse que retirou o texto de circulação para "corrigir certos conteúdos que foram traduzidos literalmente e que não são adequados ou que se prestaram a interpretações incorretas". O religioso pediu desculpas pelo caso e afirmou que publicará uma nova versão no menor prazo possível.

Investigação dos abusos

A Igreja Católica Chilena está no meio de uma tempestade desde a visita do papa argentino no início do ano e da multiplicação de inquéritos por casos dessas suspeitas de abuso sexual por parte de membros da Igreja contra menores e adultos desde os anos 1960. De acordo com um documento entregue pelo Ministério Público, 158 bispos, padres e laicos foram ou estão sendo investigados pelos abusos no Chile.

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O arcebispo Carlo Maria Vigano fez novas acusações contra o Papa, desta vez relacionadas ao seu encontro com uma opositora ferrenha ao casamento gay, em carta publicada por um site americano e revelada por um blog italiano.

Na carta, Vigano, ex-embaixador do Vaticano nos Estados Unidos, afirma que o Papa Francisco havia sido informado sobre a personalidade de Kim Davis, que se opõe há anos ao casamento gay, antes de se reunir com a mesma durante sua visita a Washington em 2015.

Kim Davis, secretária judicial do condado americano de Kentucky, recusou-se a assinar certidões de casamento de pessoas do mesmo sexo, apesar da pressão judicial, inclusive da Suprema Corte, e de ter sido presa por alguns dias.

Segundo Vigano, dois dos principais colaboradores do Papa - o secretário de Estado do Vaticano, Angelo Becciu, e o secretário das Relações com os Estados, Paul Gallagher - aprovaram o encontro entre o Papa e Kim Davis.

Vigano já havia acusado o Papa de ter encoberto por cinco anos o cardeal Theodore McCarrick, acusado de abusos sexuais. Segundo Vigano, ele advertiu Francisco no começo de seu pontificado, em 2013, sobre os supostos abusos sexuais contra menores cometidos pelo cardeal americano.

O encontro entre Francisco e Kim Davis aconteceu na nunciatura em Washington, e dezenas de pessoas foram convidadas.

"O Papa não sabia com detalhes da situação de Kim, e seu encontro com a mesma não deve ser visto como uma forma de apoio à sua posição em todas essas questões particulares e complexas", afirmava o comunicado publicado pelo Vaticano na ocasião, ante a polêmica midiática gerada pelo tema.

Vigano nega esta informação e afirma que informou Francisco sobre a possibilidade deste encontro com Kim. Segundo o arcebispo, Jorge Bergoglio o aprovou, com a condição de que também fosse autorizado pelo secretário de Estado, Pietro Parolin, seu principal colaborador.

A carta de Vigano foi publicada pelo site americano Lifesitenews.com (contrário ao aborto e defensor da família tradicional), tanto na versão original, em italiano, quanto na versão em inglês.

O escrito também foi divulgado hoje pelo jornalista italiano Marco Tosatti, autor de um dos blogs mais críticos do Papa. Tosatti reconheceu ter ajudado Vigano na redação de um primeiro texto contra o pontífice.

O Vaticano não comentou as novas acusações de Vigano.

ob/elp/eb/eg/lb

O arcebispo australiano Philip Wilson, de 67 anos, foi considerado culpado de encobrir crimes de pedofilia cometidos por um outro sacerdote católico. Wilson é o religioso de maior escalão da Igreja Católica a ser processado judicialmente em um caso sobre abusos sexuais e corre o risco de pegar uma pena de dois anos de prisão.

    Wilson foi julgado nesta terça-feira (22) por um tribunal de Newcastle, na Austrália. O arcebispo de Adelaide sempre negou todas a acusações. No mês passado, sob juramento, Wilson disse que, nunca, nenhum coroinha lhe relatou que havia sofrido abusos sexuais por parte do padre James Fletcher nos anos 1970.

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    Wilson, que também é vice-presidente da Confederação Episcopal Australiana, ficará em liberdade sob a condição de se apresentar ao tribunal no próximo dia 19 de junho, quando será lida sua sentença.

    O arcebispo foi acusado de ter mantido em segredo os crimes de pedofilia cometidos contra quatro crianças pelo sacerdote Fletcher, na década de 70, quando ambos serviam a mesma diocese.

    Fletcher morreu na prisão, em 2006, aos 65 anos, após ser condenado a oito anos de cárcere por abusos contra um coroinha de 13 anos, entre 1989 e 1991.
    Já Wilson, que foi diagnosticado com os primeiros sintomas do Mal de Alzheimer, disse não se lembrar de uma conversa de 1976 com uma das possíveis vítimas de Fletcher que teria relatado os abuso.

    A defesa do arcebispo tentou, por quatro vezes, arquivar o processo, alegando as condições de saúde do religioso como um fator adverso. A condenação foi dada há apenas três semanas após o envio a julgamento do cardeal George Pell, tesoureiro do Vaticano e número três no comendo clerical, que também será processado na Austrália por abusos sexuais.

A sentença de Wilson também tem sido vista no país como um precedente crucial para os outros processos sobre pedofilia derivados das investigações da Comissão Nacional de Inquérito sobre crimes sexuais cometidos por membros da Igreja Católica.

Da Ansa

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